A parte da animação eu também não tinha entendido pelo fato de meu inglês ser fraco.
Outra que não entendi, é o que aquela cena dos acidentes naquela praça de alimentação tinha a ver com o tema. Não cheguei a pegar a explicação dela.
Johnny, vi ontem a noite, talvez esteja esquecendo de algo, mas é mais ou menos isso: Darren Brown foi encontrar uma moça que havia se candidatado para participar de um novo programa seu. Ele o explica a ela; por algumas semanas, pessoas que ela conhece e pessoas que ela não conhece (atores contratados pela produção) farão interferências em sua vida. O incidente do copo de água era um exemplo de como poderiam ser essas intervenções, de como seria fácil provocar pequenos incidentes no quotidiano da participante; ele a avisa que o rapaz sentado no banco irá derramar seu copo de água e a sequência de acontecimentos supostamente aleatórios (na realidade, coreografados) faz com que isso ocorra. Ele explica que as câmeras que registrarão tudo estarão muito bem escondidas e que ela não deve se preocupar em achá-las e dá a ela uma câmera para registrar suas impressões, em uma espécie de diário em vídeo.
Entretanto, nada será feito pela produção do programa. Não serão usados atores, nem câmeras ocultas, nada. Trata-se na verdade de um experimento, no qual só o registro da própria participante será usado. Nada de anormal acontece, mas apenas pelo fato de saber das possíveis interferências, ela começa a ver a realidade de outra forma, supondo intervenções planejadas em eventos aleatórios e espontâneos.
Esse experimento está relacionado ao fato anteriormente explicado (no momento das fotos de rostos formados por objetos, sombras, luzes ou texturas); o desejo do cérebro de encontrar padrões em coisas aleatórias, em dar significado ao que não possui, o que seria, de acordo com Darren (e eu concordo), um dos prováveis fatores mais importantes para a crença no sobrenatural.