Nesse tipo de Agip-trop, além do problema de reivindicar coisas que os própria cúpula dos que estavam reivindicando pensavam ser impossível no capitalismo (às vezes eram mesmo mas nesse caso não só no capitalismo mas em qualquer industrialismo com essa aquela renda per capita, mas que às vezes era possível), mas não era só por isso, que era inconveniente, mas também porque consideravam (e alguns agip-trops ainda são assim) ao mesmo tempo que toda boa vontade da parte das pessoas às quais eles estavam reivindicando, todo ato bom que eles faziam como uma falsidade "pior do que se agissem bem" mas ao mesmo tempo exigiam que eles fizessem esse algo bom, quer dizer queriam ter ao mesmo tempo a glória de conseguir uma coisa sendo medito a "machão" ou a "machona" e ao mesmo tempo se beneficiar de uma ajuda.
Mas não há isso, ou é paternalismo ou é interessem bem entendido dos em melhor situação. E às vezes a parte de paternalismo é realmente bastante alta nisso, mas se isso não levou à falência dos ricos e dos médios empresários e médios comerciantes, e até aumentou seus lucros ao melhorar o mercado consumidor, é interesse bem entendido, o que não impede o paternalismo junto, pelo menos se se entender como tal uma coisa boa que o rico ou de classe média alta fica feliz em fazer e que no começo ele não tinha certeza se não ia prejudicar seus lucros, e a maioria das "conquistas sociais" foram desse tipo.
Então não dá para querer a quadratura do círculo, e querer ter orgulho ao mesmo tempo de ser medido a machão ou machona e ter "conquistado as coisas à força" falar mal das boas intenções dos de classe media alta e alta, porque não foi "à força" que eles conseguiram as coisas, mas sim com uma grande proporção de boa vontade da parte da classe media alta e alta e além disso, dado que não foram a falência, acabou sendo interesse bem entendido (se bem que isso não tira mesmo a boa vontade pois a classe alta, só usa 1% do seu dinheiro para uso pessoal, e a classe média alta da parte de médios e pequeno-médios empresários e comerciantes da classe média alta só usa para uso pessoal a mesmo dinheiro que o salário de um engenheiro com 10 anos de experiencia ou que um administrador assalariado com 10 anos de experiencia em empresas média usam.
Na verdade, a única instancia em que há mesmo luta de classes (ou estamentos) para valer é a de médios e altos comerciantes e empresários contra a aristocracia, tanto a tomada de poder pela burguesia nos séculos XVII, XVIII e inicio do XIX quanto a antiga cidadania conseguida pelos plebeus (na verdade médios e altos comerciantes e empresários) ante os patrícios na Roma antiga, foram lutas e vitorias de médios e altos comerciantes e empresários e nunca de classe baixa mesmo.
A classe baixa e a classe média baixa só pode ser sujeito de interesses bem entendido e/ou paternalismo da classe média alta e alta, no máximo com alguns psicodramas no meio.
Por isso é não deu certo o Haití nem os países comunistas, mas não por culpa dos administradores de empresa nem dos engenheiros mas sim por culpa dos de das áreas de humanidades puras das executivas (politburô) e quase executivas (comitê central) dos partidos comunistas (e às vezes de certos partidos de esquerdona não-comunista como no regime de Nasser no Egito), na maioria dos casos, pessoas das áreas de humanidades puras.
E agora os resíduos da esquerdona continuam com as mesmas maluquices no modo de lidar com os grupos de pressão da moda de hoje, e nesse caso me parece que isso também não vai dar certo, como já não deu muito certo, no caso do pensamente estilo Fanon, Panteras negras e Malcoln x nos movimentos negros, coisa que só levou a uma criminalidade hedionda violenta que foi mais cainista entre os negros e mulatos perceptíveis do que contra os brancos, embora com eles sendo os maiores algozes dos brancos nos países em que há uma boa proporção de negros e mulatos, eles também são os maiores algozes de si mesmos, e o aumento de criminalidade vindo desse aumento de anomia vindo em parte dessa retórica criminalizadora (e em parte vinda dum aumento do quase abolicionismo penal) prejudicou mais a eles mesmos do que aos brancos. Já no caso das cotas para negros (e para mulatos?) por exemplo, há duas hipóteses, ou isso leva a uma divisão entre negros e mulatos escuros e médios de um lado, e mulatos claros ainda perceptíveis e brancos com antepassados negros recentes e que antes disso queriam se identificar como "negros" de outro, ou as cotas ficam totalmente neutralizadas por uma auto-declaração real (e a hipótese de exames de DNA daria na mesma coisa, pois os com resíduos negros e indígenas na população brasileira, somando as duas coisas dá pelo menos 70% da população brasileira e talvez 80%).
E tenho a impressão que as leis e a histeria "anti-homobófica" também não vão dar bons resultados, aumento a divisão entre os 40% da população que é bissexual e os 10% homossexual e aumentando os crimes contra os homossexuais puros.