Nisso sim é sério e certo que há diferenças endócrinas entre o homem e a mulher, não como aquela vez em que eu falei mas de um modo metafórico sobre pessoas de ideologias extremistas.
Mas no caso de homens e mulheres (deixando de lado os muito minoritários casos de hermafrodistas) é verdade que eles têm diferenças em certos hormônios, as mulheres com mais ocitocina e dopamina hormônios que reagindo com o cérebro são ligados ao carinho, a empatia, e os homens mais testosterona e adrenalina, hormônios que reagindo com o cérebro ligados a agressividade, assertividade e defesa bem assertiva, e em todos os mamíferos é assim, então não é só questão de alguma coisa desenvolvida através da cultura, através da educação.
Para confirmar isso, é só ver qualquer livro ou artigo sobre endocrinologia, neurologia e etologia.
Quer dizer a versão mais extremista de "ideologia de gênero" é uma coisa que não tem nada a ver, que é totalmente irreal.
Uma versão mais moderada ainda pode ter alguma coisa a ver, mas a versão mais extremista não tem nada a ver, nada a ver mesmo.
E a etologia mostra que nos grandes antropoides e mesmo na maioria dos mamíferos, os machos fazem mais atividades produtivas, como a caça ou a coleta, a fêmea até faz um pouco, mas menos que o macho, pois tem que gastar tempo cuidando dos filhos.
No caso dos humanos às vezes é o irmão da mãe, o tio paterno da nova geração que faz esse papel, mas sempre há um homem fazendo esse papel. Já nos casos de vários pais e mães sociais chamados pelo mesmo nome e tendo todos os filhos de todos em comum, são só em grupos locais muito pequenos, de só no máximo uns 200 membros que acontece isso. Os de 400 membros para mais já tem alguns subdivisões a mais.
É preciso distinguir o feminismo sério da "ideologia de gênero" do falso feminismo "machorro" e "mari-macho". O feminismo sério reconhece as diferenças entre os homens e as mulheres e considera isso como diferenças em que para se conseguir a igualdade é preciso dar uma ajuda a mais para a mulher,meio estilo só para comparar, a ajuda que se dá a paralíticos, é claro que não é só isso, pois a maior fraqueza física da mulher e os hormônios diferentes da mulher tem relação com uma função social e etológica, a maternidade e cuidar dos filhos e dos idosos e doentes enquanto que um paralitico não tem esse tipo de função, mas é uma coisa que pode ser usada como comparação metafórica, inclusive para incentivar a empatia dos homens, afinal qualquer homem pode ficar paralitico.