Autor Tópico: Crise na Europa e Brasil  (Lida 1951 vezes)

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Offline 4 Ton Mantis

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Crise na Europa e Brasil
« Online: 25 de Dezembro de 2012, 19:41:17 »
Há algumas semanas o Fantástico veiculou uma reportagem a respeito da crise econômica na Espanha.Muitos protestos,alto índice de desemprego(25% ou mais,se não me engano)...como meu conhecimento de economia é um tanto deficiente,pergunto aos que sabem mais do assunto:Essa situação que se vê na Espanha(e em mais alguns países europeus)pode vir a acontecer no Brasil algum dia ?
« Última modificação: 25 de Dezembro de 2012, 19:43:24 por 4 Ton Mantis »
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Offline Derfel

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #1 Online: 25 de Dezembro de 2012, 23:47:45 »
Algum dia, sim. Quem sabe? :) Em um futuro próximo, imagino que não.

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #2 Online: 25 de Dezembro de 2012, 23:47:55 »
Pode acontecer em qualquer país, mas no Brasil os cenários demonstram períodos de pequeno crescimento econômico, estagnação, ou recessão leve, nada na magnitude da Europa, nada a nível de depressão ou crise macro sistêmica.

O governo atual não tem uma política econômica invulnerável, na verdade, muitas das práticas atuais podem levar a crises, porém o sistema é razoávelmente ajustado, de modo que os prejuízos/reduções de lucros ocorrem dentro do país, então nossa volatilidade não é tão aparente nem tão relevante.
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Offline Geotecton

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #3 Online: 25 de Dezembro de 2012, 23:52:13 »
Pode acontecer em qualquer país, mas no Brasil os cenários demonstram períodos de pequeno crescimento econômico, estagnação, ou recessão leve, nada na magnitude da Europa, nada a nível de depressão ou crise macro sistêmica.

O governo atual não tem uma política econômica invulnerável, na verdade, muitas das práticas atuais podem levar a crises, porém o sistema é razoávelmente ajustado, de modo que os prejuízos/reduções de lucros ocorrem dentro do país, então nossa volatilidade não é tão aparente nem tão relevante.

Depende.

Se a dívida interna continuar a subir forte (seja pela contratação crescente de custos fixos, seja pelo aumento da emissão de títulos) e ocorrer uma forte desacelaração da economia chinesa, o que levaria a uma queda nas commodities, o Brasil pode entrar em recessão.

Uma grande vantagem que o Brasil possui é um sistema bancário que foi saneado e muito fortalecido rante a administração federal de 1995 a 2002.
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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #4 Online: 26 de Dezembro de 2012, 00:46:01 »
Pode acontecer em qualquer país, mas no Brasil os cenários demonstram períodos de pequeno crescimento econômico, estagnação, ou recessão leve, nada na magnitude da Europa, nada a nível de depressão ou crise macro sistêmica.

O governo atual não tem uma política econômica invulnerável, na verdade, muitas das práticas atuais podem levar a crises, porém o sistema é razoávelmente ajustado, de modo que os prejuízos/reduções de lucros ocorrem dentro do país, então nossa volatilidade não é tão aparente nem tão relevante.

Depende.

Se a dívida interna continuar a subir forte (seja pela contratação crescente de custos fixos, seja pelo aumento da emissão de títulos) e ocorrer uma forte desacelaração da economia chinesa, o que levaria a uma queda nas commodities, o Brasil pode entrar em recessão.

Uma grande vantagem que o Brasil possui é um sistema bancário que foi saneado e muito fortalecido rante a administração federal de 1995 a 2002.

Isso entra na lista dos cenários especulativos, é possível, mas não se especula sobre quando visa-se fazer projeções econômicas.
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Offline JohnnyRivers

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #5 Online: 26 de Dezembro de 2012, 11:33:13 »
Impressão minha, ou os principais emergentes estão se mostrando mais resistentes as crises? (China, Índia e Brasil)
"Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

"What do we need? Where do we go when we get where we don't know?
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- Skid Row

Offline Geotecton

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #6 Online: 26 de Dezembro de 2012, 19:15:07 »
Impressão minha, ou os principais emergentes estão se mostrando mais resistentes as crises? (China, Índia e Brasil)

Se a China entrar em recessão, os outros dois 'vão de embrulho'.
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Offline Geotecton

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #7 Online: 26 de Dezembro de 2012, 19:16:11 »
Pode acontecer em qualquer país, mas no Brasil os cenários demonstram períodos de pequeno crescimento econômico, estagnação, ou recessão leve, nada na magnitude da Europa, nada a nível de depressão ou crise macro sistêmica.

O governo atual não tem uma política econômica invulnerável, na verdade, muitas das práticas atuais podem levar a crises, porém o sistema é razoávelmente ajustado, de modo que os prejuízos/reduções de lucros ocorrem dentro do país, então nossa volatilidade não é tão aparente nem tão relevante.
Depende.

Se a dívida interna continuar a subir forte (seja pela contratação crescente de custos fixos, seja pelo aumento da emissão de títulos) e ocorrer uma forte desacelaração da economia chinesa, o que levaria a uma queda nas commodities, o Brasil pode entrar em recessão.

Uma grande vantagem que o Brasil possui é um sistema bancário que foi saneado e muito fortalecido rante a administração federal de 1995 a 2002.
Isso entra na lista dos cenários especulativos, é possível, mas não se especula sobre quando visa-se fazer projeções econômicas.

E este é um dos motivos pelos quais países vão à bancarrota.
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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #8 Online: 26 de Dezembro de 2012, 20:30:45 »
Pode acontecer em qualquer país, mas no Brasil os cenários demonstram períodos de pequeno crescimento econômico, estagnação, ou recessão leve, nada na magnitude da Europa, nada a nível de depressão ou crise macro sistêmica.

O governo atual não tem uma política econômica invulnerável, na verdade, muitas das práticas atuais podem levar a crises, porém o sistema é razoávelmente ajustado, de modo que os prejuízos/reduções de lucros ocorrem dentro do país, então nossa volatilidade não é tão aparente nem tão relevante.
Depende.

Se a dívida interna continuar a subir forte (seja pela contratação crescente de custos fixos, seja pelo aumento da emissão de títulos) e ocorrer uma forte desacelaração da economia chinesa, o que levaria a uma queda nas commodities, o Brasil pode entrar em recessão.

Uma grande vantagem que o Brasil possui é um sistema bancário que foi saneado e muito fortalecido rante a administração federal de 1995 a 2002.
Isso entra na lista dos cenários especulativos, é possível, mas não se especula sobre quando visa-se fazer projeções econômicas.

E este é um dos motivos pelos quais países vão à bancarrota.

Não, não é. As projeções econômicas são feitas cuidadosamente considerando variáveis bem específicas nos mais diversos tipos de mercado. Esse cenário que você citou entra para os especulativos pois possibilidade ainda é remota, junto com ele estão as crises nas matrizes energéticas, guerras, catástrofes, mudanças climáticas, embargos e sanções.
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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #9 Online: 26 de Dezembro de 2012, 23:33:44 »
Pode acontecer em qualquer país, mas no Brasil os cenários demonstram períodos de pequeno crescimento econômico, estagnação, ou recessão leve, nada na magnitude da Europa, nada a nível de depressão ou crise macro sistêmica.

O governo atual não tem uma política econômica invulnerável, na verdade, muitas das práticas atuais podem levar a crises, porém o sistema é razoávelmente ajustado, de modo que os prejuízos/reduções de lucros ocorrem dentro do país, então nossa volatilidade não é tão aparente nem tão relevante.
Depende.

Se a dívida interna continuar a subir forte (seja pela contratação crescente de custos fixos, seja pelo aumento da emissão de títulos) e ocorrer uma forte desacelaração da economia chinesa, o que levaria a uma queda nas commodities, o Brasil pode entrar em recessão.

Uma grande vantagem que o Brasil possui é um sistema bancário que foi saneado e muito fortalecido rante a administração federal de 1995 a 2002.
Isso entra na lista dos cenários especulativos, é possível, mas não se especula sobre quando visa-se fazer projeções econômicas.

E este é um dos motivos pelos quais países vão à bancarrota.

Não, não é. As projeções econômicas são feitas cuidadosamente considerando variáveis bem específicas nos mais diversos tipos de mercado. Esse cenário que você citou entra para os especulativos pois possibilidade ainda é remota, junto com ele estão as crises nas matrizes energéticas, guerras, catástrofes, mudanças climáticas, embargos e sanções.

Qualquer país com boa gestão analisa e se prepara para uma série de cenários de crise com diferentes graus de probabilidade de acontecimento. Problemas macroeconômicos causados por uma desacelaração da economia mundial são muito mais fáceis de ocorrer do que os devido às mudanças climáticas, que são ainda objeto de discussão inclusive no plano acadêmico.
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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #10 Online: 27 de Dezembro de 2012, 08:13:30 »
Pode acontecer em qualquer país, mas no Brasil os cenários demonstram períodos de pequeno crescimento econômico, estagnação, ou recessão leve, nada na magnitude da Europa, nada a nível de depressão ou crise macro sistêmica.

O governo atual não tem uma política econômica invulnerável, na verdade, muitas das práticas atuais podem levar a crises, porém o sistema é razoávelmente ajustado, de modo que os prejuízos/reduções de lucros ocorrem dentro do país, então nossa volatilidade não é tão aparente nem tão relevante.
Depende.

Se a dívida interna continuar a subir forte (seja pela contratação crescente de custos fixos, seja pelo aumento da emissão de títulos) e ocorrer uma forte desacelaração da economia chinesa, o que levaria a uma queda nas commodities, o Brasil pode entrar em recessão.

Uma grande vantagem que o Brasil possui é um sistema bancário que foi saneado e muito fortalecido rante a administração federal de 1995 a 2002.
Isso entra na lista dos cenários especulativos, é possível, mas não se especula sobre quando visa-se fazer projeções econômicas.

E este é um dos motivos pelos quais países vão à bancarrota.

Não, não é. As projeções econômicas são feitas cuidadosamente considerando variáveis bem específicas nos mais diversos tipos de mercado. Esse cenário que você citou entra para os especulativos pois possibilidade ainda é remota, junto com ele estão as crises nas matrizes energéticas, guerras, catástrofes, mudanças climáticas, embargos e sanções.

Qualquer país com boa gestão analisa e se prepara para uma série de cenários de crise com diferentes graus de probabilidade de acontecimento. Problemas macroeconômicos causados por uma desacelaração da economia mundial são muito mais fáceis de ocorrer do que os devido às mudanças climáticas, que são ainda objeto de discussão inclusive no plano acadêmico.

Continuam sendo mais especulativas do que factuais.
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Offline Geotecton

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #11 Online: 27 de Dezembro de 2012, 08:38:08 »
Isso entra na lista dos cenários especulativos, é possível, mas não se especula sobre quando visa-se fazer projeções econômicas.

Continuam sendo mais especulativas do que factuais.

Todas as projeções são especulativas. Por isto mesmo que são chamadas de... projeções.
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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #12 Online: 27 de Dezembro de 2012, 16:28:14 »
Isso entra na lista dos cenários especulativos, é possível, mas não se especula sobre quando visa-se fazer projeções econômicas.

Continuam sendo mais especulativas do que factuais.

Todas as projeções são especulativas. Por isto mesmo que são chamadas de... projeções.

As atuais projeções econômicas e análises setoriais são satisfatórias por causa de sua pequena quantidade de "achismos", pois têm uma  pequena margem de erro. Nenhuma projeção econômica pode considerar um macroevento deste porte em sua projeção, já que não há indícios suficientes que ele possa ocorrer.
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Offline Gigaview

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #13 Online: 27 de Dezembro de 2012, 17:14:32 »
Citar
Depois da revista britânica The Economist  sugerir a demissão do ministro da Fazenda Guido Mantega e irritar a presidente Dilma Rousseff, uma outra publicação britânica decidiu ousar, dessa vez usando o humor para lembrar que o Brasil perdeu para o Reino Unido o posto de sexta maior economia do mundo. O jornal Financial Times publicou no blog  'beyondbrics', especializado em mercados emergentes, um conto de Natal no qual a presidente brasileira é uma rena chamada Roussolph e Mantega é um Elfo chamado Guido.

O conto começa com o Papai Noel avisando a todos que a equipe do trenó será a mesma do ano passado, com exceção do representante da América Latina. "Será Peña Nieto (presidente do México), que assume o lugar de Roussolph."

Ao ouvir a troca, Roussolph, indignada, pergunta para Papai Noel: "Você não pode me largar. E o meu maravilhoso nariz vermelho brilhante?". Papai Noel argumenta que esse mesmo nariz vermelho é o problema, pois crianças não confiam em socialistas. Roussolph questiona, então, a presença do líder chinês Xi Jinping, que é comunista. "Mas ele diz todas as coisas certas", retruca o bom velhinho, salientando ainda que o líder chinês "acena e sorri".

Roussolph volta a argumentar. "Mas lembre-se dos meus chifres. Eles são os sextos maiores do mundo", diz, ao ser interrompida por David Camerolph - referência ao primeiro-ministro inglês Cameron. "Não são mais. É terrivelmente triste, mas esse posto é nosso", responde Camerolph.

Nesse momento, entra Guido, o Elfo. "Ótima notícia. No próximo ano, os seus chifres vão crescer um metro", anuncia o ajudante de Roussolph. "Mas como você sabe?", questiona a chefe. "Eu fiz um cálculo completo. Tenho a previsão de todos os outros elfos e multipliquei por dois", afirma. Resignada, Roussolph diz que Guido é mais persistente que um investidor em títulos argentinos e pergunta: "Por que não demito você?". Guido rebate: "Por que a The Economist disse para você fazer isso?".

Triste com a situação, Roussolph levanta a questão: "Onde deu tudo errado, o que aconteceu com o brilhante B dos mercados emergentes, rico em recursos, amado pelos investidores e que finalmente está superando a corrupção?"

Papai Noel interrompe e pergunta: "Você quer dizer a Bir...?".

Roussolph se irrita: "Não. Não quero dizer a Birmânia. E a Birmânia vai sediar a Copa do Mundo?". Ao ouvir a afirmação, Guido diz: "A Copa do Mundo! Eu sabia que tinha algo para o qual eu deveria estar me preparando. Quantos estádios eram mesmo?"

O conto termina com uma conversa entre Roussolph e Magic Draghi - uma referência a Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu -, na qual Draghi diz que pode usar seus poderes mágicos para fazer Russolph voltar ao tempo em que todos amavam seu nariz vermelho, usando apenas a liquidez. "Você vai voltar para época em que representava o futuro! Para a época em que seu nariz vermelho foi mais brilhante! De volta para a década de 70!", diz Draghi.

Nesta quinta-feira (27/12), a presidente Dilma Rousseff disse, durante café da manhã com jornalistas, que "não tem a menor hipótese" de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixar o governo "a não ser que ele queira".

Questionada sobre o motivo de tantas críticas em relação a Mantega, Dilma respondeu: "Não podemos querer que gostem da gente". E aproveitou para brincar, dizendo que muita gente gosta dela. "Eu sou popular com o povo."

A presidente voltou a assegurar que o Brasil vai crescer mais em 2013 sem, contudo, mencionar o índice estimado para o ano que vem. "Espero que seja o maior possível", declarou, defendendo uma expansão sustentável e contínuo. "Precisamos tomar medidas para que isso continue acontecendo."

Fonte G1
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #14 Online: 27 de Dezembro de 2012, 17:50:58 »
Seu exemplo é dos piores possíveis.

Citar
Goodhart's law, although it can be expressed in many ways, states that once a social or economic indicator or other surrogate measure is made a target for the purpose of conducting social or economic policy, then it will lose the information content that would qualify it to play that role. The law was named for its developer, Charles Goodhart, a former advisor to the Bank of England and Emeritus Professor at the London School of Economics.[citation needed]

The law was first stated in a 1975 paper by Goodhart and gained popularity in the context of the attempt by the United Kingdom government of Margaret Thatcher to conduct monetary policy on the basis of targets for broad and narrow money, but the idea is considerably older. Closely related ideas are known under different names, e.g. Campbell's Law (1976), and the Lucas critique (1976). The law is implicit in the economic idea of rational expectations. While it originated in the context of market responses the law has profound implications for the selection of high-level targets in organisations.

http://en.wikipedia.org/wiki/Goodhart's_law

Veja as projeções de crescimento econômico da McGraw, Moodys, ou Fitch e as de mercado da JPMorgan, MStanley, Sachs ou ainda da nanica UBS AG se quiser alguma credibilidade.
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Offline _Juca_

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #15 Online: 27 de Dezembro de 2012, 20:10:52 »
Impressão minha, ou os principais emergentes estão se mostrando mais resistentes as crises? (China, Índia e Brasil)

Se a China entrar em recessão, os outros dois 'vão de embrulho'.

Se a China um dia entrar em recessão isso vai querer dizer que o mundo vai estar numa depressão. Não quero nem pensar num cenário destes.

Dilma me livre !!!

Offline Geotecton

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #16 Online: 27 de Dezembro de 2012, 20:16:33 »
Seu exemplo é dos piores possíveis.

Citar
Goodhart's law, although it can be expressed in many ways, states that once a social or economic indicator or other surrogate measure is made a target for the purpose of conducting social or economic policy, then it will lose the information content that would qualify it to play that role. The law was named for its developer, Charles Goodhart, a former advisor to the Bank of England and Emeritus Professor at the London School of Economics.[citation needed]

The law was first stated in a 1975 paper by Goodhart and gained popularity in the context of the attempt by the United Kingdom government of Margaret Thatcher to conduct monetary policy on the basis of targets for broad and narrow money, but the idea is considerably older. Closely related ideas are known under different names, e.g. Campbell's Law (1976), and the Lucas critique (1976). The law is implicit in the economic idea of rational expectations. While it originated in the context of market responses the law has profound implications for the selection of high-level targets in organisations.

http://en.wikipedia.org/wiki/Goodhart's_law

Veja as projeções de crescimento econômico da McGraw, Moodys, ou Fitch e as de mercado da JPMorgan, MStanley, Sachs ou ainda da nanica UBS AG se quiser alguma credibilidade.

Algumas destas previram que 2008 seria um ano tranquilo e de crescimento.
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Offline Pasteur

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #17 Online: 27 de Dezembro de 2012, 20:19:57 »
Seu exemplo é dos piores possíveis.

Citar
Goodhart's law, although it can be expressed in many ways, states that once a social or economic indicator or other surrogate measure is made a target for the purpose of conducting social or economic policy, then it will lose the information content that would qualify it to play that role. The law was named for its developer, Charles Goodhart, a former advisor to the Bank of England and Emeritus Professor at the London School of Economics.[citation needed]

The law was first stated in a 1975 paper by Goodhart and gained popularity in the context of the attempt by the United Kingdom government of Margaret Thatcher to conduct monetary policy on the basis of targets for broad and narrow money, but the idea is considerably older. Closely related ideas are known under different names, e.g. Campbell's Law (1976), and the Lucas critique (1976). The law is implicit in the economic idea of rational expectations. While it originated in the context of market responses the law has profound implications for the selection of high-level targets in organisations.

http://en.wikipedia.org/wiki/Goodhart's_law

Veja as projeções de crescimento econômico da McGraw, Moodys, ou Fitch e as de mercado da JPMorgan, MStanley, Sachs ou ainda da nanica UBS AG se quiser alguma credibilidade.

Algumas destas previram que 2008 seria um ano tranquilo e de crescimento.

O segredo é prever muito. Faça muitas previsões que algumas você acaba acertando!  :ok:

Offline _Juca_

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #18 Online: 27 de Dezembro de 2012, 20:22:27 »
Seu exemplo é dos piores possíveis.

Citar
Goodhart's law, although it can be expressed in many ways, states that once a social or economic indicator or other surrogate measure is made a target for the purpose of conducting social or economic policy, then it will lose the information content that would qualify it to play that role. The law was named for its developer, Charles Goodhart, a former advisor to the Bank of England and Emeritus Professor at the London School of Economics.[citation needed]

The law was first stated in a 1975 paper by Goodhart and gained popularity in the context of the attempt by the United Kingdom government of Margaret Thatcher to conduct monetary policy on the basis of targets for broad and narrow money, but the idea is considerably older. Closely related ideas are known under different names, e.g. Campbell's Law (1976), and the Lucas critique (1976). The law is implicit in the economic idea of rational expectations. While it originated in the context of market responses the law has profound implications for the selection of high-level targets in organisations.

http://en.wikipedia.org/wiki/Goodhart's_law

Veja as projeções de crescimento econômico da McGraw, Moodys, ou Fitch e as de mercado da JPMorgan, MStanley, Sachs ou ainda da nanica UBS AG se quiser alguma credibilidade.

Algumas destas previram que 2008 seria um ano tranquilo e de crescimento.

e perguntem o que ele achavam da Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda e qual o grau de risco que eles davam a esses países antes desse ano fatídico.

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #19 Online: 27 de Dezembro de 2012, 21:23:17 »
Seu exemplo é dos piores possíveis.

Citar
Goodhart's law, although it can be expressed in many ways, states that once a social or economic indicator or other surrogate measure is made a target for the purpose of conducting social or economic policy, then it will lose the information content that would qualify it to play that role. The law was named for its developer, Charles Goodhart, a former advisor to the Bank of England and Emeritus Professor at the London School of Economics.[citation needed]

The law was first stated in a 1975 paper by Goodhart and gained popularity in the context of the attempt by the United Kingdom government of Margaret Thatcher to conduct monetary policy on the basis of targets for broad and narrow money, but the idea is considerably older. Closely related ideas are known under different names, e.g. Campbell's Law (1976), and the Lucas critique (1976). The law is implicit in the economic idea of rational expectations. While it originated in the context of market responses the law has profound implications for the selection of high-level targets in organisations.

http://en.wikipedia.org/wiki/Goodhart's_law

Veja as projeções de crescimento econômico da McGraw, Moodys, ou Fitch e as de mercado da JPMorgan, MStanley, Sachs ou ainda da nanica UBS AG se quiser alguma credibilidade.

Algumas destas previram que 2008 seria um ano tranquilo e de crescimento.

Quais, especificamente?
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Offline Geotecton

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #20 Online: 28 de Dezembro de 2012, 02:07:46 »
A Moodys e a Fitch.
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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #21 Online: 28 de Dezembro de 2012, 02:44:33 »
Sem problemas, nenhuma destas produzem dados para governos (embora possam servir para consulta), fornecem para o setor privado que faz data crossing com outras fontes de forecasting. As empresas que previram a crise adotaram metodologias fora de padrão, não sei como ocorreu pois não conheço a realidade dos bis na época.

Sim, foram poucos que previram a crise em 2008, não há metodologia definida para detectar/quantificar fatores que consiga demonstrar quando a crise pode ocorrer, então a possiblidade de crise também entra no especulativo.
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Offline _Juca_

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #22 Online: 28 de Dezembro de 2012, 08:55:18 »
Esse cara mete um atestado de incompetência nessas instituições criminosas, que davam ao Lemon Brothers o mais alto grau de confiança antes da crise.

<a href="https://www.youtube.com/v/8lpSnECTKW8" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/8lpSnECTKW8</a>

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #23 Online: 28 de Dezembro de 2012, 10:48:36 »
Esse cara mete um atestado de incompetência nessas instituições criminosas, que davam ao Lemon Brothers o mais alto grau de confiança antes da crise.
[...]

'Criminosas' é uma "palavra forte" ainda mais que quase toda a crise foi causada por governos de Estados Nacionais e não pelas empresas.
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Offline _Juca_

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Re:Crise na Europa e Brasil
« Resposta #24 Online: 28 de Dezembro de 2012, 11:35:41 »
Esse cara mete um atestado de incompetência nessas instituições criminosas, que davam ao Lemon Brothers o mais alto grau de confiança antes da crise.
[...]

'Criminosas' é uma "palavra forte" ainda mais que quase toda a crise foi causada por governos de Estados Nacionais e não pelas empresas.

 :what:

Governos tem grande culpa sim, mas subprime e derivativos não lhe dizem nada? Houve crimes financeiros gravíssimos nos EUA das maiores empresas financeiras e corporações, grandes bancos, grandes seguradoras e grandes agências avaliadoras de risco. Todos escamotearam os dados para baixo de contabilidades muito pouco transparentes. O pior é que os donos e grandes responsáveis continuaram ganhando suas fortunas por lá, enquanto o governo pagou ( endividou ainda mais) toda a conta.

 

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