Tópico: Governo Dilma investe mais no PiG do que no Bolsa Família

[Buckaroo Banzai]

[...] Quando o ansioso blogueiro fala em Globo, fala na Rede Globo de TV, Globo Participações, Globosat Programadora, Radio Globo São Paulo, Infoglobo (jornal O Globo), jornal Valor (de que a Globo é sócia), Globo Comunicação (internet), e Editora Globo (revista Época).

Tudo somado, o Governo trabalhista da Presidenta Dilma “aplica” no centro do PiG, ou seja, no marco zero do Golpe, R$ 55 milhões por ano.

O Bolsa Família, com o Brasil Carinhoso e o Brasil sem Miséria – tudo somado dá R$ 20 bilhões por ano, ou seja, 0,4% do PIB.

Viva o Brasil !

A TV lidera o recebimento (sic) de publicidade federal, diz a Folha, com uma verba anual de R$ 115 milhões.

A Globo toda somada fica com a metade de toda a verba de publicidade em tevê.

E a Globo é 2/3 de toda a publicidade gasta em outras mídia – rádios, jornais, internet e revistas.

[...]

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2012/09/13/governo-investe-420-mil-bolsas-familias-na-globo/

[Geotecton]

Este Paulo Henrique Amorim é mesmo uma 'gracinha'. Trabalhou para, recebeu de e obedeceu a Globo por anos à fio, sem nunca, em momento algum, criticar seriamente as atitudes governamentais. Agora posa de "honesto" e "intelectual", quando não passa de mais um pseudojornalista que somente vendeu o 'passe' para o "time adversário".

[Fabrício]

Este Paulo Henrique Amorim é mesmo uma 'gracinha'. Trabalhou para, recebeu de e obedeceu a Globo por anos à fio, sem nunca, em momento algum, criticar seriamente as atitudes governamentais. Agora posa de "honesto" e "intelectual", quando não passa de mais um pseudojornalista que somente vendeu o 'passe' para o "time adversário".

Ele está reclamando porque o dinheiro que vai para o Pig não vai para ele... é tipo um mimimi "caramba, eu puxo tanto o saco e só recebo uma fração disso..."

[Diegojaf]

Da Caixa ele anda recebendo muito bem, obrigado.

[_Juca_]

Eu acho bem engraçado a lógica dele, porque se alguém quer fazer propaganda e levar sua "mensagem" para a massa, a Globo é o canal que faz isso melhor e mais rápido, bem menos que no passado é verdade. Portanto, mesmo que a Globo, a Folha, A Veja e o Estadão sejam politicamente contrários ao governo ( mas somente a Veja é radical) ainda são os canais de mídia que mais promovem o governo via propaganda estatal. Um pouco paradoxal. 

[Barata Tenno]

O problema é que ele vê o gasto como repasse de verba para promoção de um veículo e não como o pagamento por um serviço.

[Geotecton]

O problema é que ele vê o gasto como repasse de verba para promoção de um veículo e não como o pagamento por um serviço.

O "problema" é que ele é um hipócrita.

[Pasteur]

O problema é que ele vê o gasto como repasse de verba para promoção de um veículo e não como o pagamento por um serviço.

O "problema" é que ele é um hipócrita.

Ele deve ganhar uma boa grana com o seu site e seus fiéis seguidores.

[Buckaroo Banzai]

O problema é que ele vê o gasto como repasse de verba para promoção de um veículo e não como o pagamento por um serviço.

Vi uma vez noticiarem (não o PHA) como "mensalão da [editora]" num caso de compra de revistas educativas sem concorrência pelo estado ou prefeitura de SP. Acho que era a revista "recreio".

Mas de longe a comparação mais estapafúrdia que já vi foi a do caso da Land Rover de presente pós-licitação, com o Fitipaldi ou outro corredor ter dado um fusca/outro carro de presente para o Galvão Bueno. E não foi ironia não. Isso foi colocado como exemplo de negligência seletiva da oposição.

Eu acho bem engraçado a lógica dele, porque se alguém quer fazer propaganda e levar sua "mensagem" para a massa, a Globo é o canal que faz isso melhor e mais rápido, bem menos que no passado é verdade. Portanto, mesmo que a Globo, a Folha, A Veja e o Estadão sejam politicamente contrários ao governo ( mas somente a Veja é radical) ainda são os canais de mídia que mais promovem o governo via propaganda estatal. Um pouco paradoxal. 

Eu já acho que faz sentido não gastar tudo isso em publicidade, apesar de não poder se ver isso como mero "repasse". Embora talvez em termos práticos acabe tendo esse efeito, quase, já que talvez seja o investimento com menor retorno prático possível para a população.

[_Juca_]

Em termos de valores anunciados o governo federal perde para as 30 maiores empresas em 2011.

Entre as empresas estatais a Caixa é o maior anunciante, seguida da BR e do BB. Não vi nenhum disparate nesses números.

[Geotecton]

Em termos de valores anunciados o governo federal perde para as 30 maiores empresas em 2011.

Entre as empresas estatais a Caixa é o maior anunciante, seguida da BR e do BB. Não vi nenhum disparate nesses números.

Disparate é o gasto de dinheiro, por entes públicos, com propagandas e que poderia ser canalizado para despesas realmente úteis.

[Osler]

Em termos de valores anunciados o governo federal perde para as 30 maiores empresas em 2011.

Entre as empresas estatais a Caixa é o maior anunciante, seguida da BR e do BB. Não vi nenhum disparate nesses números.

Disparate é o gasto de dinheiro, por entes públicos, com propagandas e que poderia ser canalizado para despesas realmente úteis.

Você não acha propaganda útil?

[Fabrício]

Em termos de valores anunciados o governo federal perde para as 30 maiores empresas em 2011.

Entre as empresas estatais a Caixa é o maior anunciante, seguida da BR e do BB. Não vi nenhum disparate nesses números.

Disparate é o gasto de dinheiro, por entes públicos, com propagandas e que poderia ser canalizado para despesas realmente úteis.

Você não acha propaganda útil?

Eu acho propaganda governamental um absurdo, uma verba milionária para o governo divulgar que está fazendo sua obrigação. Para mim é uma aberração.

Além do que nada mais é do que propaganda partidária disfarçada (ou nem tanto).

Para mim propaganda governamental, salvo em  casos estritos de utilidade pública deveria ser ilegal.

[Skorpios]

Concordo com o Fabrício.

[Geotecton]

Em termos de valores anunciados o governo federal perde para as 30 maiores empresas em 2011.

Entre as empresas estatais a Caixa é o maior anunciante, seguida da BR e do BB. Não vi nenhum disparate nesses números.

Disparate é o gasto de dinheiro, por entes públicos, com propagandas e que poderia ser canalizado para despesas realmente úteis.

Você não acha propaganda útil?

Se for governamental, a resposta é "não", com exceção daquelas de utilidade pública.

[Buckaroo Banzai]

Acho que as de utilidade pública deveriam passar na "Voz do Brasil", ou algo análogo.

Mas com algum mecanismo forte de fiscalização apartidária para não haver propaganda.



Acho curiosa essa coisa de uma certa condenação do mercado/empresas ser acompanhada de uma defesa do governo pelo mesmo tipo de coisa que é criticada quando praticada por empresas, quando este deveria diferir da iniciativa privada especialmente nesse aspecto.

Não falo de ninguém daqui ou do fórum, é só uma impressão geral de esquerdistas brasileiros.

[Barata Tenno]

Como assim não pode haver propaganda governamental? Como a população vai saber o que esta sendo feito Brasil a fora? Mágica? Telepatia? Como avaliar um governo se a população não sabe o que esta sendo feito?

[Gaúcho]

Até porque a legislação já regula a propaganda governamental de tal forma que não possa conter nenhuma alusão a nenhum partido político.

[Buckaroo Banzai]

Há distinção entre "propaganda" e "informação", "divulgação de informação"?

Acredito que no mínimo não se teria tanto aspectos/estética de marketing no último caso.



Sem falar que há o horário eleitoral gratuito para "anunciar" os feitos que as pessoas não conhecerem pessoalmente.

E acho que é argumentável que para a sociedade é quase invariavelmente mais importante que o governo invista realizando outras coisas além de divulgação daquilo que fez, ou de coisas que irá fazer.

[Barata Tenno]

Há distinção entre "propaganda" e "informação", "divulgação de informação"?

Acredito que no mínimo não se teria tanto aspectos/estética de marketing no último caso.

Porque propaganda governamental te que ser feia e chata, é isso?

[Buckaroo Banzai]

Se puder informar tão bem quanto e isso significar (e tipicamente significará) menores gastos públicos, sim.

Não precisa ser super legal, animada e colorida. Para essas poderiam criar um sistema de doações voluntárias. Os fãs das propagandas divertidas fazem doações, e então o governo contrata os marketeiros mais chiquérrimos criando as peças mais geniais para ganhar prêmio em Cannes.

[Fabrício]

Como assim não pode haver propaganda governamental? Como a população vai saber o que esta sendo feito Brasil a fora? Mágica? Telepatia? Como avaliar um governo se a população não sabe o que esta sendo feito?

A população pode avaliar pelas notícias na mídia "normal" (jornais, revistas, etc,) sem necessidade do alarde exagerado (e muitas vezes mentiroso) feito pelas diversas esferas de governo. Pode também avaliar como a infraestrutura de sua cidade/estado/país melhorou ou piorou o seu dia a dia.

Ou então o governo poderia divulgar através de canais oficiais, como sugeriu o Buckaroo.

O que eu acho um tremendo absurdo é o volume estratosférico de recursos gasto pelos governos nas 3 esferas com publicidade. Se considerarmos ainda a propaganda das estatais, o céu é o limite. Issto em um país onde faltam recursos para saúde, educação, segurança, etc.. Além de ser um setor (verbas publicitárias) onde a corrupção mais prolifera.

Queria saber se em outros países a coisa também é assim... Será que existem gastos enormes de publicidade com o slogan de "Japão, um país de todos"? Ou então "Prefeitura de Londres, trabalhando por você"?

Alguém tem alguma informação de como se trabalha isso em países civilizados?

[Fabrício]

Achei essa notícia que tem a ver com o assunto (e essa PEC tem meu apoio)  :

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/congresso/o-fim-da-propaganda-governamental-sera-que-passa/

[Barata Tenno]

Como assim não pode haver propaganda governamental? Como a população vai saber o que esta sendo feito Brasil a fora? Mágica? Telepatia? Como avaliar um governo se a população não sabe o que esta sendo feito?

A população pode avaliar pelas notícias na mídia "normal" (jornais, revistas, etc,) sem necessidade do alarde exagerado (e muitas vezes mentiroso) feito pelas diversas esferas de governo. Pode também avaliar como a infraestrutura de sua cidade/estado/país melhorou ou piorou o seu dia a dia.

Ou então o governo poderia divulgar através de canais oficiais, como sugeriu o Buckaroo.

O que eu acho um tremendo absurdo é o volume estratosférico de recursos gasto pelos governos nas 3 esferas com publicidade. Se considerarmos ainda a propaganda das estatais, o céu é o limite. Issto em um país onde faltam recursos para saúde, educação, segurança, etc.. Além de ser um setor (verbas publicitárias) onde a corrupção mais prolifera.

Queria saber se em outros países a coisa também é assim... Será que existem gastos enormes de publicidade com o slogan de "Japão, um país de todos"? Ou então "Prefeitura de Londres, trabalhando por você"?

Alguém tem alguma informação de como se trabalha isso em países civilizados?

Sério, quantas notícias passam nos jornais de São Paulo sobre obras federais no norte e nordeste? Se nã for uma obra no seu bairro ou cidade então o governo não fez nada?
E qual a audiencia de canais oficiais? O alcance é o mesmo de um intervalo do Jornal Nacional?E volume estratosférico comparado com o que? Outros países de dimensões semelhantes gastam menos para informar o povo?

E sim, Japão tem propaganda governamental nos veículos de maior audiencia. Não sei o valor pra dizer se é maior ou menor, voce sabe ou procurou saber antes de criticar?

[Buckaroo Banzai]

Se o que importa é a audiência, então basta imprimir um livro com as descrições de todas as realizações e distribuir em todas as residências. Na hora da entrega os entregadores perguntam se por acaso há só analfabetos no domicílio, nesses casos eles agendam uma apresentação, ou anotam telefones para uma exposição via telefone. Ou a exposição poderia ser incialmente via telefone, e as pessoas poderiam pedir a entrega pelo correio do livro descritivo. Acho que hoje telefone deve ser mais popular do que TV.

Acho que possivelmente se conseguiria um retorno maior por investimento até mesmo se tendo algo meio como "testemunhas de Jeová" do governo indo de casa em casa fazendo visitas expositivas das obras, o que representaria um custo bem maior do que apenas livros, ou livros e telefonemas. O que talvez pudesse ser reduzido se as pessoas fazendo essa visita fossem dispensados do serviço militar obrigatório por razões não-médicas. Parece que até já existe algo assim, não? Um tipo de "serviço não-militar"? Acho que foi idéia do Ciro Gomes quando era candidato a presidência mas eventualmente foi incorporado mesmo, ou estou enganado?