Autor Tópico: Vamos derrubar o estado [+Planejamento]  (Lida 2134 vezes)

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Offline Leotelles

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Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Online: 23 de Maio de 2013, 16:35:24 »
Certa vez jogando conversa para o vento com um professor sobre seccionamento de estados brasileiros, mencionei uma frase de um grande amigo "Vamos aproveitar a copa do mundo, vamos aproveitar que todas as nações estejam com os olhos em nós e vamos explodir essa porra toda.", nada menos nada mais, me chamou para nos reunirmos qualquer dia e jogar mais conversa pro alto sobre essa possibilidade. Claramente tudo passava de brincadeira, afinal, quem seria louco a ponto de fazer isso?


Sempre defendi uma revolução de ideias e não armada, embora sempre defendesse uma revolução seja de qualquer modo. Com o passar do tempo e com olhos vigentes sobre a tal intitulada "massa", me deparo com uma realidade de pensamentos obscura, fascista e totalitária. Realmente, a nossa massa é emburrecida e inútil. Sim, inútil. Deparo-me no facebook com diferentes povos: analfabetos funcionais que não conseguem interpretar notícias e realizam comentários desprovidos de nexo, revolucionários de internet que não repassam seus discursos proféticos além da tela do computador e promovedores de violência, que querem matar a todos e a todo mundo. É claro que existem outras centenas de grupos por aí, mas estes três denotam o que penso.


Mas, com o passar do tempo acho que a única solução de fato seria alguém tomar o poder, e neste caso, o grupo mais seleto seria a massa pensante, no caso nós. Fico me perguntando como seria tomar o país do governo, quais as reais chances que um grupo armado de pelo menos 200 pessoas teriam se invadissem o congresso, as emissoras de TV e começar a matar todo mundo, fazer uma limpa mesmo. Seria bem cômico ver a Xuxa correndo e pegando fogo.


E aqui ficam as dúvidas:


(1)   Um grupo revolucionário (-Che Guevara) poderia dominar o país desbancando a mídia e o governo?
(2)   Quais seriam as primeiras pessoas do país a ter “seus nomes riscados”?
(3)   Quais seriam as primeiras empresas que contribuem negativamente a sociedade e ao país para destruir?
(4)   Quais seriam os primeiros passos para a restauração de um novo governo?
(5)    Algum país se interviria no caso?

« Última modificação: 23 de Maio de 2013, 16:41:34 por Leotelles »

Offline _tiago

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #1 Online: 23 de Maio de 2013, 16:51:22 »
[1]Mas, com o passar do tempo acho que a única solução de fato seria alguém tomar o poder, e neste caso, [2]o grupo mais seleto seria a massa pensante, no caso nós. [3] Fico me perguntando como seria tomar o país do governo, quais as reais chances que um grupo armado de pelo menos 200 pessoas teriam se invadissem o congresso, as emissoras de TV e começar a matar todo mundo, fazer uma limpa mesmo. Seria bem cômico ver a Xuxa correndo e pegando fogo.


E aqui ficam as dúvidas:


(1)   Um grupo revolucionário (-Che Guevara) poderia dominar o país desbancando a mídia e o governo?
(2)   Quais seriam as primeiras pessoas do país a ter “seus nomes riscados”?
(3)   Quais seriam as primeiras empresas que contribuem negativamente a sociedade e ao país para destruir?
(4)   Quais seriam os primeiros passos para a restauração de um novo governo?
(5)    Algum país se interviria no caso?



[1]Tomar o poder com qual intuito? Melhorar a sociedade? [2]E por que seríamos nós o grupo mais seleto? [3] Eu discordo completamente de ideias que defendem a tomada de poder nesses termos de chacinar o congresso, queimar a imprensa e estuprar a Xuxa. Mas acho que 200 pessoas não fazem nem cócegas, seria no máximo um ato terrorista. O maior grupamento do exército, salvo engano, está em Brasília. De 5 a 10 mil homens. Tipo, não dá.

Offline Fabrício

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #2 Online: 23 de Maio de 2013, 16:53:50 »
Por que esse ódio todo contra a Xuxa?  :o

É a rainha dos baixinhos!!!
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Offline Gigaview

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #3 Online: 23 de Maio de 2013, 16:58:29 »
Sou a favor de um golpe liderado por alienígenas alinhados com as políticas da Federação Intergalática mas antes, deveriam infiltrar agentes especiais com DNA misto humano-extraterrestre para compor a lista negra de personalidades que poderiam ser nocivas ao novo sistema e que depois de julgados por um tribunal espacial, seriam enviados a colônias remotas nos confins da galáxia ou vaporizados sumariamente com feixes de plasma.

Sírius é aqui!!!
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Fabrício

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #4 Online: 23 de Maio de 2013, 17:01:34 »
Sou a favor de um golpe liderado por alienígenas alinhados com as políticas da Federação Intergalática mas antes, deveriam infiltrar agentes especiais com DNA misto humano-extraterrestre para compor a lista negra de personalidades que poderiam ser nocivas ao novo sistema e que depois de julgados por um tribunal espacial, seriam enviados a colônias remotas nos confins da galáxia ou vaporizados sumariamente com feixes de plasma.

Sírius é aqui!!!

Bom plano!
"Deus prefere os ateus"

Offline Gigaview

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #5 Online: 23 de Maio de 2013, 17:01:54 »
Por favor, não envolvam a Xuxa nisso. Adoro a Xuxa.
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Offline Johnny Cash

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #6 Online: 23 de Maio de 2013, 17:03:45 »
Sou a favor de um golpe liderado por alienígenas alinhados com as políticas da Federação Intergalática mas antes, deveriam infiltrar agentes especiais com DNA misto humano-extraterrestre para compor a lista negra de personalidades que poderiam ser nocivas ao novo sistema e que depois de julgados por um tribunal espacial, seriam enviados a colônias remotas nos confins da galáxia ou vaporizados sumariamente com feixes de plasma.

Sírius é aqui!!!

O puro extermínio é desperdício de força de trabalho e de recurso (para se exterminar).

Trabalho forçado é mais interessante para o novo império.

Offline Santista

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #7 Online: 23 de Maio de 2013, 17:03:56 »
EU TOPO! Mas, não vale fazer outro depois...
Uma parte de mim pesa, pondera...
Outra parte delira.

Se é proibido espinafrar, nenhum elogio é válido.

O baguio é luoco!

Offline Gigaview

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #8 Online: 23 de Maio de 2013, 17:07:32 »
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(1)   Um grupo revolucionário (-Che Guevara) poderia dominar o país desbancando a mídia e o governo?

Vamos pensar grande camaradas. Precisamos uma solução para o planeta.

O grupo poderia ser chamado de Grupo Bilú. Che Guevara já era.
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Offline Leotelles

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #9 Online: 23 de Maio de 2013, 17:17:48 »
Sou a favor de um golpe liderado por alienígenas alinhados com as políticas da Federação Intergalática mas antes, deveriam infiltrar agentes especiais com DNA misto humano-extraterrestre para compor a lista negra de personalidades que poderiam ser nocivas ao novo sistema e que depois de julgados por um tribunal espacial, seriam enviados a colônias remotas nos confins da galáxia ou vaporizados sumariamente com feixes de plasma.

Sírius é aqui!!!

Você não tem ideia de como eu ri com "Sirius é aqui" HAHAHAHAHAHA

[1]Mas, com o passar do tempo acho que a única solução de fato seria alguém tomar o poder, e neste caso, [2]o grupo mais seleto seria a massa pensante, no caso nós. [3] Fico me perguntando como seria tomar o país do governo, quais as reais chances que um grupo armado de pelo menos 200 pessoas teriam se invadissem o congresso, as emissoras de TV e começar a matar todo mundo, fazer uma limpa mesmo. Seria bem cômico ver a Xuxa correndo e pegando fogo.


E aqui ficam as dúvidas:


(1)   Um grupo revolucionário (-Che Guevara) poderia dominar o país desbancando a mídia e o governo?
(2)   Quais seriam as primeiras pessoas do país a ter “seus nomes riscados”?
(3)   Quais seriam as primeiras empresas que contribuem negativamente a sociedade e ao país para destruir?
(4)   Quais seriam os primeiros passos para a restauração de um novo governo?
(5)    Algum país se interviria no caso?



[1]Tomar o poder com qual intuito? Melhorar a sociedade? [2]E por que seríamos nós o grupo mais seleto? [3] Eu discordo completamente de ideias que defendem a tomada de poder nesses termos de chacinar o congresso, queimar a imprensa e estuprar a Xuxa. Mas acho que 200 pessoas não fazem nem cócegas, seria no máximo um ato terrorista. O maior grupamento do exército, salvo engano, está em Brasília. De 5 a 10 mil homens. Tipo, não dá.

[1] Melhorar a sociedade, suponho.
[2] Defina um melhor grupo para tal.
[3] Sim, dei 200 como exemplo porque não tenho a mínima noção, mas poderíamos ser do tipo esparta e chutar o sarney pra vala. O maior grupamento do exercito se encontra lá? Duvido que não nos ajudariam.

 Também partilho da ideia de uma revolução em paz, mas, creio que isto não seja possível.

« Última modificação: 23 de Maio de 2013, 17:19:58 por Leotelles »

Offline Gigaview

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #10 Online: 23 de Maio de 2013, 17:37:55 »
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Você não tem ideia de como eu ri com "Sirius é aqui" HAHAHAHAHAHA

Sim, os habitantes de Sírius podem ser bem engraçados com aquela aparência de anões ajudantes de palco de programa do Ratinho, mas não ria. As políticas anti-preconceito do código estelar são bem rígidas e você certamente estaria no paredão de plasma. Outra alternativa seria Antares, mas ouvi dizer que as coisas andam complicadas por lá. Citei Sírius devido ao seu envolvimento com a origem da nossa civilização, o que poderia dar um toque paternal à nossa revolução.
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Offline _tiago

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #11 Online: 23 de Maio de 2013, 17:49:40 »
Revolução pra melhorar a sociedade... Onde eu já vi esse filme?

Offline Barata Tenno

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #12 Online: 23 de Maio de 2013, 17:52:46 »
Melhorar a sociedade......  Onde eu já ouvi isso? Um grupo se achando superior a outro e querendo tomar o controle?
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #13 Online: 23 de Maio de 2013, 17:54:48 »
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Fico me perguntando como seria tomar o país do governo, quais as reais chances que um grupo armado de pelo menos 200 pessoas teriam se invadissem o congresso, as emissoras de TV e começar a matar todo mundo, fazer uma limpa mesmo. Seria bem cômico ver a Xuxa correndo e pegando fogo.

Se 200 pessoas invadirem o Congresso e queimarem tudo com o pessoal lá dentro já está bom.

Offline _tiago

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #14 Online: 23 de Maio de 2013, 17:58:30 »
[1] Melhorar a sociedade, suponho.
[2] Defina um melhor grupo para tal.
[3] Sim, dei 200 como exemplo porque não tenho a mínima noção, mas poderíamos ser do tipo esparta e chutar o sarney pra vala. O maior grupamento do exercito se encontra lá? Duvido que não nos ajudariam.

Não existe isso de revolução pra melhorar alguma coisa. Isso não funciona e a história é prolixa em exemplos que representam o fracasso dessa iniciativa. Quer melhorar um país, comece por melhorar suas instituições, invista em educação, preste atenção no seu voto.

Offline Leotelles

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #15 Online: 23 de Maio de 2013, 18:01:43 »
[1] Melhorar a sociedade, suponho.
[2] Defina um melhor grupo para tal.
[3] Sim, dei 200 como exemplo porque não tenho a mínima noção, mas poderíamos ser do tipo esparta e chutar o sarney pra vala. O maior grupamento do exercito se encontra lá? Duvido que não nos ajudariam.

Não existe isso de revolução pra melhorar alguma coisa. Isso não funciona e a história é prolixa em exemplos que representam o fracasso dessa iniciativa. Quer melhorar um país, comece por melhorar suas instituições, invista em educação, preste atenção no seu voto.

 Essas seriam as metas do meu governo, votem em mim.

Offline Price

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #16 Online: 23 de Maio de 2013, 18:04:40 »
Leia Lênin e Trotsky. Pronto.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline _tiago

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #17 Online: 23 de Maio de 2013, 18:05:15 »
O problema é que querer ou mesmo derrubar isto cria instabilidade. Vai, por exemplo, que surge um outro grupo com questionamentos parecidos com os seus e resolva por te derrubar do poder.

Offline _tiago

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #18 Online: 23 de Maio de 2013, 18:05:43 »
Leia Lênin e Trotsky. Pronto.
Nem precisa. Uma estada aqui no CC resolve o problema. :P

Offline Price

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #19 Online: 23 de Maio de 2013, 18:18:53 »
Leia Lênin e Trotsky. Pronto.
Nem precisa. Uma estada aqui no CC resolve o problema. :P

O CC está cheio de pelegos.  :sei:
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.


Offline Price

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #21 Online: 23 de Maio de 2013, 19:26:44 »
Os referidos escreveram acerca da radicalização do movimento, planejamento e execucação da revolução e reforma da ordem pública dentre outros. O "Plano" não chega nem perto.

Isto por enquanto, pois estamos elaborando uma teoria socialista onde o ordenamento social vem puramente da putaria do proletariado. Vem aí o "socialismo científico bacanal ninguém é de ninguém e todo mundo nu". Quebrará paradigmas.
« Última modificação: 23 de Maio de 2013, 19:29:58 por Price »
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Moro

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #22 Online: 23 de Maio de 2013, 20:07:32 »
Bom e velho Popper sobre a engenharia social gradual versus engenharia social utópica, em A sociedade aberta e seus inimigos, passado pelo DDV




Inherent in Plato's programme there is a certain approach towards politics which is, I believe, most dangerous. Its analysis is of great practical importance from the point of view of rational social engineering. The Platonic approach I have in mind can be called Utopian engineering, as opposed to that kind of social engineering which alone I consider as rational, and which may be described by the name of piecemeal engineering. The Utopian
approach is the more dangerous as it may seem to be the obvious alternative to a radical historicism which implies that we cannot alter the course of history ; at the same time, it appears to be a necessary complement to a less radical historicism, like that of Plato, which permits human interference.

The Utopian approach may be described as follows. Any rational action must have a certain aim. It is rational in the same degree as it pursues its aim consciously and consistently, and as it determines its means according to this end. To choose the end is therefore the first thing we have to do if we wish to act rationally ; and we must be careful to determine our real or ultimate ends, from which we must distinguish clearly those intermediate or partial ends which actually are only means, or steps on the way, to the ultimate end. If we neglect this           distinction, then we must also neglect to ask whether these partial ends are likely to promote the ultimate end, and accordingly, we must fail to act rationally. These principles, if applied to the realm of political activity, demand that we must determine our ultimate political aim, or the Ideal State, before taking any practical action. Only when this ultimate aim is determined, in rough outlines at least, only when we are in the possession of something like a blueprint of the society at which we aim, only then can we begin to consider the best ways and means of its realization, and to draw up a plan for practical action. These are the necessary preliminaries of any practical political move that can be called rational, and especially of social engineering. This is, in brief, the methodological approach which I call Utopian engineering.

 It is convincing and attractive. In fact, it is just the kind of methodological approach to attract all those who are either unaffected by historicist prejudices or reacting against them. This makes it only the more dangerous, and its criticism the more imperative. Before proceeding to criticize Utopian engineering in detail, I wish to outline another approach to social engineering, namely, that of piecemeal engineering. It is the approach which I think to be methodologically sound. The politician who adopts this method may or may not have a blueprint of society before his mind, he may or may not hope that mankind will one day realize an ideal state, and achieve happiness and perfection on earth. But he will be aware that perfection, if at all attainable, is far distant, and that every generation of men, and therefore also the living, have a claim; perhaps not so much a claim to be made happy, for there are no institutional means of making a man happy, but a claim not to be made unhappy, where it can be avoided. They have a claim to be given all possible help, if they suffer. The piecemeal engineer will, accordingly, adopt the method of searching for, and fighting against, the greatest and most urgent evils of society, rather than searching for, and fighting for, its greatest ultimate good. This difference is far from being merely verbal. In fact, it is most important. It is the difference between a reasonable method of improving the lot of man, and a method which, if really tried, may easily lead to an intolerable increase in human suffering. It is the difference between a method which can be applied at any moment, and a method whose advocacy may easily become a means of continually postponing action until a later date, when conditions are more favourable. And it is also the difference between the only method of improving matters which has so far been really success- ful, at any time, and in any place (Russia included, as will be seen) and a method which, wherever it has been tried, has led only to the use of violence in place of reason, and if not to its own abandonment, at any rate to that of its original blueprint. In favour of his method, the piecemeal engineer can claim that a systematic fight against suffering and injustice and war is more likely to be supported by the approval and agreement of a great number of people than the fight for the establishment of some ideal. The existence of social evils, that is to say, of social conditions under which many men were suffering, can be comparatively well established. Those who suffer can judge for themselves, and the others can hardly deny that they would not like to change places. It is infinitely more difficult to reason about an ideal society.

Social life is so complicated that few men, or none at all, could judge a blueprint for social engineering on the grand scale ; whether it be practicable ; whether it would result in a real improvement ; what kind of suffering it may involve ; and what may be the means for its realization. As opposed to this, blueprints for piecemeal engineering are comparatively simple. They are blueprints for single institutions, for health and unemployed insurance, for instance, or arbitration courts, or anti-depression budgeting or educational reform. If they go wrong, the damage is not very great, and a re-adjustment not very difficult. They are less risky, and for this very reason less controversial. But if it is easier to reach a reasonable agreement about existing evils and the means of combating them than it is about an ideal good and the means of its realization, then there is also more hope that by using the piecemeal method we may get over the very greatest practical difficulty of all reasonable political reform, namely, the use of reason, instead of passion and violence, in executing the programme. There will be a possibility of reaching a reasonable compromise and therefore of
achieving the improvement by democratic methods. (Compromise * is an ugly word, but it is important for us to learn its proper use. Institutions are inevitably the result of a compromise with circumstances, interests, etc., though as persons we should resist influences of this kind.)

As opposed to that, the Utopian attempt to realize an ideal state, using a blueprint of society as a whole, is one which demands a strong centralized rule of a few, and which therefore is likely to lead to a dictatorship 4 . This I consider a criticism of the Utopian approach, having shown, in the chapter on the Principle of Leadership, that an authoritarian rule is a most objectionable form of government. Some points not touched upon in that chapter furnish us with even more direct arguments against the Utopian approach. One of the difficulties faced by a benevolent dictator is to find whether the effects of his measures agree with his good intentions. The difficulty arises out of the fact that authoritarianism must discourage criticism ; accordingly, the benevolent dictator will not easily hear of complaints regarding the measures he has taken. But without some such check, he
can hardly find whether his measures achieve the desired benevolent aim. The situation must become even worse for the Utopian engineer. The reconstruction of society is a big undertaking which must cause considerable inconvenience to many, and for a considerable span of time. Accordingly, the Utopian engineer will have to be deaf to many complaints ; in fact, it will be part of his business to suppress unreasonable objections.
But with it, he must invariably suppress reasonable criticism also. Another difficulty of Utopian engineering is connected with the problem of the dictator's successor. In chapter 7 I have mentioned certain aspects of this problem. Utopian engineering raises a difficulty analogous to but even more serious than that which faces the benevolent tyrant who tries to find an equally benevolent successor. The very sweep of such a Utopian
undertaking makes it improbable that it will realize its ends during the lifetime of one social engineer, or group of engineers. And if the successors do not pursue the same ideal, then all the sufferings of the people for the sake of the ideal may be in vain.


A generalization of this argument leads to a further criticism of the Utopian approach. This approach, it is clear, can be of practical value only if we assume that the original blueprint, perhaps with certain adjustments, remains the basis of the work until it is completed. But that will take some time. It will be a time of revolutions, both political and spiritual. It is therefore to be expected that ideas and ideals will change. What had appeared the ideal state to the people who made the original blueprint, may not appear so to their successors. If that is
granted, then the whole approach breaks down. The method of first establishing an ultimate political aim and then beginning to move towards it is futile if we admit that the aim may be considerably changed during the process of its realization. It may at any moment turn out that the steps so far taken actually lead away from the realization of the new aim. And if we change our direction according to the new aim, then we expose ourselves
to the same risk again. In spite of all the sacrifices made, we may never get anywhere at all. Those who prefer one step towards a distant ideal to the realization of a piecemeal compromise should always remember that if the ideal is very distant, it becomes difficult to say whether the step taken was towards or away from it. This is especially so if the course should proceed by zigzag steps, or, in Hegel's jargon, ' dialectically ', or if it is
not clearly planned at all. (This bears upon the old and somewhat childish question of how far the end can justify the means. Apart from claiming that no end could ever justify all means, I think that a fairly concrete and realizable end may justify temporary measures as a more distant ideal never could.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Santista

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Re:Vamos derrubar o estado [+Planejamento]
« Resposta #23 Online: 23 de Maio de 2013, 21:09:11 »
A Genealogia da Moral. Nietzsche.
Esse é o livro!
Uma parte de mim pesa, pondera...
Outra parte delira.

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