Comecei isso ontem e tinha que terminar... ...para que...?
A ter de escolher uma das duas opções para definir um ateu, não necessariamente você (que até pode não se considerar ateu) e sem "fundamentalismo e*s*timológico", qual a opção mais correta? Qual a que tem mais a ver com aquilo que um ateu é?
É "mais ateu" quem aceita realidades ou fenómenos sobrenaturais sem aceitar um ou mais deuses sobrenaturais ou é "mais ateu" quem aceita e usa conceitos de um ou mais deuses sem conotação sobrenatural e é exclusivamente fisicalista? No Ateísmo, o que é central é Deus ou é o Sobrenatural? Qual é a sua forma de colocar esta questão?
" "fundamentalismo e|S(?!)|timológico" "[sic sic](duplo mesmo)??? Seria isso uma variedade, forma apresentativa alternativa daquela falácia que chamam por aí de... espantalho? Isso que você chama de fundamentalismo é isto que reconheceria, eu, chamar de *rigor linguístico*. A semantização variada e frouxa é o problema basilar do filosofismo desviante. A-teu é A-teu, é sem deus, é o que é. Se quer nomear outro conceito, encontre nome adequado, e("s"??? ato falho? resultante de muita 'e*s*tima' -- prefira 'etima', no caso, estima pela etim..ologia -- pela liberdade de não ser livre -- não, não é paradoxo; é como aquela "liberdade" que um dra(o)gado vicioso crê que tem justamente porque não tem liberdade nenhuma além daquela para acreditar que tem)timologicamente falando (e escrevendo também, claro).
Não tem "escolha" ("a ter de escolher") nenhuma nisso, tal "liberdade" não existe.
Quais seriam os tais "deuses (conceituais usuais/usáveis) sem conotação sobrenatural"? Claro é que és lusitano, também, porém não és O lusitano, és? ...És?
Se você diferencia, categoricamente (em categoria mesmo), " "D"eus" (qualquer, mas, quando se escreve com letra maiúscula trata-se de um -- seu -- particular, com nome próprio auferido/*sequestrado* do próprio signo linguístico do conceito semântico que deveria ser genérico, além do que, mesmo o seu d("D")eus, qualquer, tem nome próprio -- de substantivo abstrato -- para ser escrito com inicial maiúscula) de sobrenatural, então és crente -- não podes enxergar a identificação clara. Não são categorias diferentes -- deuses são casos particulares de sobrenatural.
Olá Pagão
Eu descordo do Domiciniano, a própria palavra é bem clara ''Ateu'', não deus, ou seja, Ateu é toda e qualquer pessoa que afirma não existirem divindades.
Afirmar não é o que importa. Importa(ria, caso fosse questão plausível) se deuses existem ou não (frise-se bem: não importa "se podem ou não existir", isso não tem importância alguma; importa--ria-- SE EXISTISSEM). (A pa-la-vra) ateu tem importância em seu significado direto, sem nenhuma conexão com... *crenças*(! ...faça o favor... ter que crer até no significado da/de uma palavra: "qual significado tem essa palavra para você?", "o que você... seeente que seja, por exemplo... ateu!?", "de qual jeitinho particular-redutoresco você gosta mais de acreditar e entender o que essa palavra signifiiicaa?"; isso é o resultado de filosofia).
Tanto é que algumas poucas religiões, em um sentido mais amplo, são consideradas ateias como o budismo, apesar de ser inegável que a maioria dos ateus também são não acreditam em qualquer tipo de misticismos ou fatos sobrenaturais.
Toda religião conceitua algum tipo de deus, ainda que tal se confunda com o próprio religioso. E todo deus é antropomórfico! A morfologia não é, nem necessariamente, anatômica, nem mesmo psicológica, mas com o suposto "potencial criador/guiador" em maior escala.
Não acreditar em deuses ou deus, seja la o que for, é a unica coisa que une os ateus, não é possível falar nenhuma outra generalização, embora existam predominâncias.
Nada "une" ateus. Se um ou mais deuses existissem, talvez pudessem uni-los...
Adriano
A ser como dizes, então não fazem sentido os tópicos e postagens neste fórum criticando o panteísmo e os panteístas como se devessem assumir-se como ateus...
Panteístas são ateus como tudo mais no universo. São apenas crentes em, entre tantas outras coisas além de deuses, que são mais rebuscadamente crentes que outros. Mas o deus que invencionam é exatamente igual a todo e qualquer outro: só invencionice arquetípico-euista-extrapolatória e nada mais.
a própria palavra é clara "Tudo é Deus"
É uma palavra sem correspondência com a realidade. A única clareza que pode ter é o não dizer nada.
, apenas existe o divino... Se o que importa é o significado da palavra...
O que importa é o significado da realidade. A palavra deve aferir-se a isto. A realidade mostra que não existe "o divino", nada divino, tudo divino, qualquer coisa divino/a...
Julgo que quando se diz "ateu" é um "não Deus" tal implica um definição desse "Deus" e não apenas a negação da palavra "Deus",
Exatamente (não é concordando com você, este exatamente), a palavra ateu, já na sua composição, demanda obrigatoriamente a palavra teu (que, por mim, pode continuar sendo só teu -- e não precisa ser *T*eu... -- mesmo... e de quem mais quiser adotar a "bonitinha"...); o conceito de deus é prévio ao de não-deus/sem deus... e surge da extrapolação fugidia do "eu" ilusório filosófico. Daí, pouco importa "qual deus", visto isso ser problema de quem o invenciona e não de quem o reconhece inexistente. Uma observação é que se é "somente uma palavra", "genérica", que teria que ter objeto definido, por que a maiúscula?
E... não! Não implica uma definição de deus. Isso só tem sentido para o crente, que sempre acredita, além de no tal deus, que o tal deus preferido dele é mesmo diferente de qualquer outro. O superman só é diferente do hulk para quem cria essas bobagens e para quem se sujeita a descrevê-las. Para alguém como eu, é tudo nada além de besteirol supereróico. Eu seria asupereróico e não precisaria especificar se isso se aplica ao superman, homem-aranha ou batman.
seja lá o que for que essa palavra queira dizer para quem a pronuncia....
Essa frouxidão é o problema, tanto da inter como da intracomunicação.
Se assim não fosse, então o ateu era apenas aquele que não gosta da palavra e não mais do que isso...
Sendo, eu, permissivo..., não poderia, ao menos, ser alguém que não é crente? Não poderia ser alguém que, como descrente, para, realmente, não acreditar em deus(/es), opera sob/sobre algo mais, como não acreditar no sobrenatural (o que INCLUI deuses, TODO-E-QUALQUER)? Minimizando, não poderia ser alguém que, simplesmente, não crê? Alguém que nunca confunde crença com desconhecimento?
Pagão
Quando escrevi o tópico acima,
Quem "escreveu"(iniciou, de fato) o tópico foi o Pagão.
não deixei mt claro,
De fato... Você ficará mais atento, na média do seu tempo, com variações amplas devido a esgotamentos físicos e mentais, por certo, e melhorará, mas se esforce sempre para se concentrar ao máximo porque os melhores resultados são os poucos advindos de muito esforço, não o contrário.
mas me referi ao significado ''correto'' de deus
Correto ou exato? Aqui, há diferença.
, ou seja, uma ou mais divindades que criaram o universo e a humanidade, onipresentes, oniscientes e onipotentes.Repare que coloquei o correto entre aspas justamento pq nao ha uma definição correta de deus,
Em seguimento...
mas essa é a mais tradicional e mais utilizada.
Não que seja necessariamente isso. Mas eu prefiro considerar essa a melhor reductio ad absurdum.
Se vc for considerar o panteísmo, dai sim concordo que a palavra ateu não tem significado.
Continua tendo, pois panteísmo, já em sua composição, demanda a primariedade de teísmo, que demanda theos, que demanda "eu", que demanda corrompimento linguístico arbitrariamente interpretável. Ateu estaria no lado do (que seria um, na visão deformada que o pensador mágico tem da realidade) contraponto, lado oposto de um mesmo decreto (ir)realisticamente infundado.
Mas falei tudo isso pq existem muitos ateus que obviamente nao acreditam em nenhuma divindade pore acreditam em vários fenômenos sobrenaturais,
Podem até não cultuar algum deus, ritualisticamente. Daí a não acreditar vai diferença topologicamente estanqueadora. O grande problema do crente não é acreditar ou não no que quer seja, mas acreditar na possibilidade do que quer que seja, possibilidade para a qual ele não tem fundamento algum para dar consideração, além da crença de que "faz sentido".
por isso dei aquela definição de ateus, que na minha opinião, serve para a maioria dos casos.
A única definição de ateu que deve servir é aquela que remete ao que a palavra significa originalmente. Isso não é democracia para "valer na maioria dos casos", deve ser entendida por todos igualmente sempre, ou nada significa.
Ateísmo é o que o nome diz, sem deus,
Isso seria ateu. Ateísmo é a doutrinariedade criada falsamente sobre a palavra ateu, para a condição de um tipo específico de crente.
ficar criando mais requisitos dentro disso é criar um escocês pra usar depois.
Isso dependerá de como cada família escocesa vê seus filhos.
Ateísmo é o que o nome diz, sem deus, ficar criando mais requisitos dentro disso é criar um escocês pra usar depois.
Há alguns meses li a "História do Ateísmo" de Georges Minois, de 741 páginas.
A obra foi publicada com o apoio do Ministério Francês da Cultura e da Comunicação, em 1998, pela Arthéme Fayard. Tenho a tradução portuguesa de 2004.
Escreve o autor: "Este livro fala da história dos descrentes,
Pensei que o título dissesse "história do ateísmo"...
reagrupando sob esse vócabulo
Viva a liberdade...
todos os que não reconhecem a existência de um deus pessoal
Esse "pessoal" seria de "(deus--es) com personalidade humana" ou de "(deus--es) particular(es) para atender meus interesses pessoais"?
que intervenha na sua vida:
Destaquei essa parte aqui do comentário acima pois, se conseguir atentar com a devida atenção, verás que não altera nada.
ateus, panteístas, cépticos, agnósticos, mas também deístas, sendo infinitas as diferenças entre todas estas categorias.
É mesmo!? Nunca consigo ver qualquer diferença além dos nomes*...
*No caso da palavra ateu, com seu sentido ressemantizado ou dessemantizado para (>) "quem não crê"; no caso de 'céptico', com seu uso por/para quem não é.
Todos eles constituem, sem dúvida, a maioria da humanidade.
!!!!!!!!!!!!!!!!! ??????????????? !?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!
...E não é que é mesmo?...
É de facto a história dos homens que apenas acreditam na existência dos homens."
Então, não estou incluído nessa... Que triste...
O autor escreve isto, mas isso não o impede de designar a sua vasta obra como ""História do Ateísmo".
Claro que não...
Para ele o que importa no Ateísmo é a descrença relativamente ao Deus pessoal dos Teísmos...
Claro que sim...
Aliás, por norma, os devotos desse tipo de Deus consideram os descrentes como ateus sem mais...
...O que?
Ateus como os crentes e tudo mais?
Isso tá parecendo loucura. Não incentiva a ler...
Este livro influenciou o meu inquérito (enquéte)
Não me parece um bom livro...