Autor Tópico: Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi  (Lida 3062 vezes)

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Rhyan

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Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economia

Ministério da Economia quer mais sintonia com 'modelo de acumulação com inclusão social' em escolas superiores.

De Buenos Aires para a BBC Brasil - O ministro da Economia da Argentina, Amado Boudou, e seu vice, Roberto Feletti, defendem que as faculdades federais de economia do país modifiquem a atual grade escolar para dar "mais espaço" para as teorias do alemão Karl Marx, do inglês John Keynes e do argentino Raul Prebisch (fundador da Cepal), segundo confirmou à BBC Brasil o subsecretário de Coordenação Econômica do Ministério da Economia, Alejandro Robba.

"As faculdades argentinas hoje apresentam grades mais ortodoxas e nós apoiamos que elas sejam mais heterodoxas", disse.

"Além de Karl Marx, de Keynes e de Prebisch, o ministro apoia a maior presença de textos do professor (brasileiro) Franklin Serrano e do (polaco Michal) Kalecki, entre outros", disse.

Neoliberalismo

O Ministério da Economia quer reduzir a presença de textos de economistas identificados com a década de 90 e associados, como afirmam, ao "neoliberalismo".

O ministro tem dito que "os planos de estudos de Ciências Econômicas fazem parte de um domínio neoliberal e é preciso modificá-los".

De acordo com o jornal de economia El Cronista, de Buenos Aires, com uma grade "heterodoxa", as autoridades esperam que as faculdades estejam em sintonia com o "modelo de acumulação com inclusão social", lançado pelo ex-presidente Nestor Kirchner (2003-2007), antecessor de sua viúva, a atual presidente.

O jornal afirma que economistas identificados com os anos 90, como os americanos Milton Friedman e Paul Samuelson, ou afinados com as receitas do FMI (Fundo Monetário Internacional) seriam "eliminados" da grade escolar, como teria indicado o ministro numa recente palestra na Universidade de La Plata, na província de Buenos Aires.

Marx e Keynes

Alejandro Robba disse que hoje Marx e Keynes são "autores marginais" na grade escolar "e isso não está certo".

Para ele, é preciso "dar maior espaço" para estes economistas que, na sua opinião, estão associados a "economia de desenvolvimento, consumo interno e maior papel do estado na condução da economia do país".

Na sua visão, menos teóricos ligados ao mercado financeiro, por exemplo, e mais vinculados a "economia interna".

Segundo Robba, a ideia de modificar a grade escolar foi apresentada inicialmente por um grupo autodenominado La Gran Makro, que reúne economistas e estudantes de economia que apoiam o perfil econômico do governo da presidente Cristina Kirchner.

"Eles defendem o maior espaço para as ideias heterodoxas nas faculdades de economia e o ministro Boudou e o vice Feletti apoiam a iniciativa", disse.

Boudou é o candidato a vice na chapa eleitoral da presidente Cristina, que disputa a reeleição no pleito do dia 23 de outubro próximo. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,governo-argentino-quer-mais-marx-e-menos-neoliberalismo-em-faculdades-de-economia,88165,0.htm

Offline Geotecton

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #1 Online: 28 de Agosto de 2013, 21:55:45 »
Pobre Argentina.

Governada por uma ignorante orientada (controlada) por ideólogos ressentidos.

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Offline DDV

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #2 Online: 28 de Agosto de 2013, 23:23:47 »
Argentina e Chile são dois casos interessantes na história econômica da América Latina.

A Argentina passou de país rico, top de linha, vanguarda mundial (início do século XX até década de 40) a uma republiqueta bananeira decadente. O Chile teve destino oposto: está prestes a ser oficialmente considerado primeiro mundo.

É interessante ver o resultado colhido por 2 políticas econômicas diferentes (populismo esquerdista na Argentina e "neoliberalismo" no Chile).

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Rhyan

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #3 Online: 28 de Agosto de 2013, 23:39:56 »
Um ótimo resumo da história econômica da Argentina: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1634

Offline JJ

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #4 Online: 09 de Novembro de 2013, 08:21:34 »
Argentina e Chile são dois casos interessantes na história econômica da América Latina.

A Argentina passou de país rico, top de linha, vanguarda mundial (início do século XX até década de 40) a uma republiqueta bananeira decadente. O Chile teve destino oposto: está prestes a ser oficialmente considerado primeiro mundo.

É interessante ver o resultado colhido por 2 políticas econômicas diferentes (populismo esquerdista na Argentina e "neoliberalismo" no Chile).



Quando eu saio para fazer compras eu posso ver  o grande desenvolvimento científico e tecnológico da grande  putência  que o Chile  é , vou comprar um carro e vejo lá a marca chilena Hyundai , vou comprar  um celular e vejo a marca chilena Sansung,  vou comprar um aparelho de som e vejo a grande marca chilena Sony. Abro o meu computador e olha lá o processador chileno Intel,  compro um driver de CD/DVD e lá está a poderosa marca chilena LG.

Vou a um show aéreo e vejo os poderosos chilenos  Sukhoi . Tecnologia de mísseis ? Quem tem ? O Chile é claro, quem fez poderosos   ICBMs  como o SS18 ? A  superputência Chile é claro.
O Chile também domina a tecnologia nuclear. A bomba Tsar (57 megatons) , a mais poderosa bomba nuclear já detonada quem fez ? O Chile é claro!

Eu poderia continuar enumerando as grandes realizações científicas e tenológicas, e as  inúmeras marcas chilenas que provam o grande desenvolvimento científico e tecnológico do Chile, mas acho que já está bom.

Já quando vou ao supermercado eu encontro marcas coreanas, japonesas e russas de atum,  vinho e frutinhas. Pobre  Rússia, Japão e Coréia do Sul  .


Realmente é inegável que o Chile Chilito seja um exemplo de putência a ser seguido .


Realmente o Chile é uma  p*t@  putência.



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« Última modificação: 09 de Novembro de 2013, 08:31:34 por JJ »

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #5 Online: 09 de Novembro de 2013, 08:35:46 »
Argentina e Chile são dois casos interessantes na história econômica da América Latina.

A Argentina passou de país rico, top de linha, vanguarda mundial (início do século XX até década de 40) a uma republiqueta bananeira decadente. O Chile teve destino oposto: está prestes a ser oficialmente considerado primeiro mundo.

É interessante ver o resultado colhido por 2 políticas econômicas diferentes (populismo esquerdista na Argentina e "neoliberalismo" no Chile).



Quando eu saio para fazer compras eu posso ver a o grande desenvolvimento científico e tecnológico da grande putência que o Chile  é , vou comprar um carro e vejo lá a marca chilena Hyundai , vou comprar  um celular e vejo a marca chilena Sansung,  vou comprar um aparelho de som e vejo a grande marca chilena Sony. Abro o meu computador e olha lá o processador chileno Intel,  compro um driver de CD/DVD e lá está a poderosa marca chilena LG.

Vou a um show aéreo e vejo os poderosos chilenos  Sukhoi . Tecnologia de mísseis ? Quem tem ? O Chile é claro, quem fez  ICBMs como o SS18 ? A  superputência Chile é claro.
O Chile também domina a tecnologia nuclear. A bomba Tsar (57 megatons) , a mais poderosa bomba nuclear já detonada quem fez ? O Chile é claro!

Eu poderia continuar enumerando as grandes realizações científicas e tenológicas, e as  inúmeras marcas chilenas que provam o grande desenvolvimento científico e tecnológico do Chile, mas acho que já está bom.

Já quando vou ao supermercado eu encontro marcas coreanas, japonesas e russas de atum,  vinho e frutinhas. Pobre  Rússia, Japão e Coréia do Sul  .


Realmente é inegável que o Chile Chilito seja um exemplo de putência a ser seguido .


Realmente o Chile é uma  p*t@  putência.

Quanto ressentimento contra o pobre do Chile  :hihi:... fui lá em setembro, muito bom para se visitar. Se bem que a Argentina também é.

Mas JJ, o DDV não falou em momento algum que o Chile é uma "potência", só disse que está alcançando um nível de desenvolvimento comparável a países do primeiro mundo.

Seus exemplos são meio estranhos, também não vejo nenhum carro, computador, processador, avião, etc. (pelo menos mais conhecidos no Brasil, como os que você citou), do Canadá, da Suiça, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Austrália, Nova Zelândia, etc. Sinceramente não vejo relação direta entre dominar todas estas tecnologias e ser um país de primeiro mundo.
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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #6 Online: 09 de Novembro de 2013, 08:48:39 »
Argentina e Chile são dois casos interessantes na história econômica da América Latina.

A Argentina passou de país rico, top de linha, vanguarda mundial (início do século XX até década de 40) a uma republiqueta bananeira decadente. O Chile teve destino oposto: está prestes a ser oficialmente considerado primeiro mundo.

É interessante ver o resultado colhido por 2 políticas econômicas diferentes (populismo esquerdista na Argentina e "neoliberalismo" no Chile).



Quando eu saio para fazer compras eu posso ver a o grande desenvolvimento científico e tecnológico da grande putência que o Chile  é , vou comprar um carro e vejo lá a marca chilena Hyundai , vou comprar  um celular e vejo a marca chilena Sansung,  vou comprar um aparelho de som e vejo a grande marca chilena Sony. Abro o meu computador e olha lá o processador chileno Intel,  compro um driver de CD/DVD e lá está a poderosa marca chilena LG.

Vou a um show aéreo e vejo os poderosos chilenos  Sukhoi . Tecnologia de mísseis ? Quem tem ? O Chile é claro, quem fez  ICBMs como o SS18 ? A  superputência Chile é claro.
O Chile também domina a tecnologia nuclear. A bomba Tsar (57 megatons) , a mais poderosa bomba nuclear já detonada quem fez ? O Chile é claro!

Eu poderia continuar enumerando as grandes realizações científicas e tenológicas, e as  inúmeras marcas chilenas que provam o grande desenvolvimento científico e tecnológico do Chile, mas acho que já está bom.

Já quando vou ao supermercado eu encontro marcas coreanas, japonesas e russas de atum,  vinho e frutinhas. Pobre  Rússia, Japão e Coréia do Sul  .


Realmente é inegável que o Chile Chilito seja um exemplo de putência a ser seguido .


Realmente o Chile é uma  p*t@  putência.



.

A sua postagem não tem nenhuma relação com o que foi escrito pelo forista DDV porque nenhum dos itens que você listou é determinante para qualificar um país como "primeiro mundo", expressão que geralmente indica um elevado nível de desenvolvimento social e de garantias à liberdade individual.

A Noruega e a Dinamarca são dois casos conspícuos de países que não tem grandes marcas industriais e são mais desenvolvidos que a Coréia do Sul. E quanto à Rússia, que é sem dúvida uma potência militar, não passa de um país mal-trapilho com uma grande indústria de armas remanescente da ex-URSS.



P.S.


As armas nucleares soviéticas eram extremamente poderosas, em termos de poder explosivo, justamente porque os seus vetores eram extremamente defasados tecnologicamente em relação aos do EUA. Um míssil como o SS18, cuja tecnologia MIRV era ultrapassada, tinha um CEP pelo menos três vezes maior que o de um Minuteman III.
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Offline _Juca_

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #7 Online: 09 de Novembro de 2013, 09:18:08 »
eu não vi grandes diferença entre o Chile e a Argentina não, pra mim estão no mesmo patamar os dois, e isso há décadas, o mesmo do Brasil do sudeste pra baixo, acho que algumas vezes até pior que o Brasil. Países que eu acho que estão muito mal e não saem muito disso são Paraguai e Bolívia, do resto não conheço.
« Última modificação: 09 de Novembro de 2013, 11:06:08 por _Juca_ »

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #8 Online: 09 de Novembro de 2013, 09:28:07 »
Argentina e Chile são dois casos interessantes na história econômica da América Latina.

A Argentina passou de país rico, top de linha, vanguarda mundial (início do século XX até década de 40) a uma republiqueta bananeira decadente. O Chile teve destino oposto: está prestes a ser oficialmente considerado primeiro mundo.

É interessante ver o resultado colhido por 2 políticas econômicas diferentes (populismo esquerdista na Argentina e "neoliberalismo" no Chile).



Quando eu saio para fazer compras eu posso ver a o grande desenvolvimento científico e tecnológico da grande putência que o Chile  é , vou comprar um carro e vejo lá a marca chilena Hyundai , vou comprar  um celular e vejo a marca chilena Sansung,  vou comprar um aparelho de som e vejo a grande marca chilena Sony. Abro o meu computador e olha lá o processador chileno Intel,  compro um driver de CD/DVD e lá está a poderosa marca chilena LG.

Vou a um show aéreo e vejo os poderosos chilenos  Sukhoi . Tecnologia de mísseis ? Quem tem ? O Chile é claro, quem fez  ICBMs como o SS18 ? A  superputência Chile é claro.
O Chile também domina a tecnologia nuclear. A bomba Tsar (57 megatons) , a mais poderosa bomba nuclear já detonada quem fez ? O Chile é claro!

Eu poderia continuar enumerando as grandes realizações científicas e tenológicas, e as  inúmeras marcas chilenas que provam o grande desenvolvimento científico e tecnológico do Chile, mas acho que já está bom.

Já quando vou ao supermercado eu encontro marcas coreanas, japonesas e russas de atum,  vinho e frutinhas. Pobre  Rússia, Japão e Coréia do Sul  .


Realmente é inegável que o Chile Chilito seja um exemplo de putência a ser seguido .


Realmente o Chile é uma  p*t@  putência.



.

A sua postagem não tem nenhuma relação com o que foi escrito pelo forista DDV porque nenhum dos itens que você listou é determinante para qualificar um país como "primeiro mundo", expressão que geralmente indica um elevado nível de desenvolvimento social e de garantias à liberdade individual.

A Noruega e a Dinamarca são dois casos conspícuos de países que não tem grandes marcas industriais e são mais desenvolvidos que a Coréia do Sul. E quanto à Rússia, que é sem dúvida uma potência militar, não passa de um país mal-trapilho com uma grande indústria de armas remanescente da ex-URSS.




Os itens que eu listei são  determinantes  para eu considerar um país como desenvolvido cientificamente e tecnologicamente. Coisa que a putência do Chile não é.


E a Rússia não é um país mal-trapilho. A Rússia tem seus problemas, mas  é muito mais poderosa e tem mais desenvolvimento científico, e peso político e econômico do que  a maioria dos países do mundo ( na Ásia só a China e Japão  tem desenvolvimento científico, peso político e econômico que a ultrapassa, na África nenhum chega perto, no Oriente Médio também não, na América do Sul só o Brasil chega perto).


Outro que não citei é a China, que não seguiu a política  liberalóide  do Chilito  (muito pelo contrário no índice de liberdade econômica A China fica muito atrás até do Brasil) e no entanto já é o segundo mais rico do mundo, e está cada vez mais poderosa e desenvolvendo-se cientificamente, economicamente e militarmente a passos largos. A China sim é uma potência cada vez maior e de crescente peso político e econômico . Enquanto o Chile não passa de uma putência de atum e vinho.



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« Última modificação: 09 de Novembro de 2013, 09:45:53 por JJ »

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #9 Online: 09 de Novembro de 2013, 09:30:17 »
Citação de: JJ
Os itens que eu listei são  determinantes  para eu considerar um país como desenvolvido cientificamente e tecnologicamente. Coisa que a putência do Chile não é.


E a Rússia não é um país mal-trapilho. A Rússia tem seus problemas, mas  é muito mais poderosa do que  a maioria dos países do mundo.


Outro que não citei é a China, que não seguiu a política  liberalóide  do Chilito  (muito pelo contrário no índice de liberdade econômica A China fica muito atrás até do Brasil) e no entanto já é o segundo mais rico do mundo, e está cada vez mais poderosa e desenvolvendo-se cientificamente, economicamente e militarmente a passos largos. A China sim é uma potência cada vez maior e de crescente peso político e econômico . Enquanto o Chile não passa de uma putência de atum e vinho.

É óbvio que o Chile não é uma potência. Mas, em média, atualmente é melhor ser chileno do que ser chinês.
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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #10 Online: 09 de Novembro de 2013, 09:40:55 »
<a href="http://www.youtube.com/v/2yL7t0j_4tQ" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/2yL7t0j_4tQ</a>

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #11 Online: 09 de Novembro de 2013, 09:41:04 »
Citação de: JJ
Os itens que eu listei são  determinantes  para eu considerar um país como desenvolvido cientificamente e tecnologicamente. Coisa que a putência do Chile não é.


E a Rússia não é um país mal-trapilho. A Rússia tem seus problemas, mas  é muito mais poderosa do que  a maioria dos países do mundo.


Outro que não citei é a China, que não seguiu a política  liberalóide  do Chilito  (muito pelo contrário no índice de liberdade econômica A China fica muito atrás até do Brasil) e no entanto já é o segundo mais rico do mundo, e está cada vez mais poderosa e desenvolvendo-se cientificamente, economicamente e militarmente a passos largos. A China sim é uma potência cada vez maior e de crescente peso político e econômico . Enquanto o Chile não passa de uma putência de atum e vinho.

É óbvio que o Chile não é uma potência. Mas, em média, atualmente é melhor ser chileno do que ser chinês.


O Chile pode até ter algumas coisas interessantes como exemplo possível de seguir, mas nem de longe é o melhor exemplo a ser seguido caso o Brasil queira se tornar um potência real , com grande desenvolvimento científico, político e econômico, que estejam de acordo com o tamanho de seu território e população.



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« Última modificação: 09 de Novembro de 2013, 09:53:51 por JJ »

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #12 Online: 09 de Novembro de 2013, 09:52:39 »
Argentina e Chile são dois casos interessantes na história econômica da América Latina.

A Argentina passou de país rico, top de linha, vanguarda mundial (início do século XX até década de 40) a uma republiqueta bananeira decadente. O Chile teve destino oposto: está prestes a ser oficialmente considerado primeiro mundo.

É interessante ver o resultado colhido por 2 políticas econômicas diferentes (populismo esquerdista na Argentina e "neoliberalismo" no Chile).



Quando eu saio para fazer compras eu posso ver a o grande desenvolvimento científico e tecnológico da grande putência que o Chile  é , vou comprar um carro e vejo lá a marca chilena Hyundai , vou comprar  um celular e vejo a marca chilena Sansung,  vou comprar um aparelho de som e vejo a grande marca chilena Sony. Abro o meu computador e olha lá o processador chileno Intel,  compro um driver de CD/DVD e lá está a poderosa marca chilena LG.

Vou a um show aéreo e vejo os poderosos chilenos  Sukhoi . Tecnologia de mísseis ? Quem tem ? O Chile é claro, quem fez  ICBMs como o SS18 ? A  superputência Chile é claro.
O Chile também domina a tecnologia nuclear. A bomba Tsar (57 megatons) , a mais poderosa bomba nuclear já detonada quem fez ? O Chile é claro!

Eu poderia continuar enumerando as grandes realizações científicas e tenológicas, e as  inúmeras marcas chilenas que provam o grande desenvolvimento científico e tecnológico do Chile, mas acho que já está bom.

Já quando vou ao supermercado eu encontro marcas coreanas, japonesas e russas de atum,  vinho e frutinhas. Pobre  Rússia, Japão e Coréia do Sul  .


Realmente é inegável que o Chile Chilito seja um exemplo de putência a ser seguido .


Realmente o Chile é uma  p*t@  putência.

Quanto ressentimento contra o pobre do Chile  :hihi:... fui lá em setembro, muito bom para se visitar. Se bem que a Argentina também é.

Mas JJ, o DDV não falou em momento algum que o Chile é uma "potência", só disse que está alcançando um nível de desenvolvimento comparável a países do primeiro mundo.

Seus exemplos são meio estranhos, também não vejo nenhum carro, computador, processador, avião, etc. (pelo menos mais conhecidos no Brasil, como os que você citou), do Canadá, da Suiça, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Austrália, Nova Zelândia, etc. Sinceramente não vejo relação direta entre dominar todas estas tecnologias e ser um país de primeiro mundo.



Quando citam o Chile Chilito Atum Vinho  há a mensagem implícita de que ele é O MODELO a ser seguido pelo Brasil para se obter grande desenvolvimento científico, político e econômico, e se transformar numa potência científica, econômica e política.



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Offline Fabrício

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #13 Online: 09 de Novembro de 2013, 09:54:52 »
Citação de: JJ
Os itens que eu listei são  determinantes  para eu considerar um país como desenvolvido cientificamente e tecnologicamente. Coisa que a putência do Chile não é.


E a Rússia não é um país mal-trapilho. A Rússia tem seus problemas, mas  é muito mais poderosa do que  a maioria dos países do mundo.


Outro que não citei é a China, que não seguiu a política  liberalóide  do Chilito  (muito pelo contrário no índice de liberdade econômica A China fica muito atrás até do Brasil) e no entanto já é o segundo mais rico do mundo, e está cada vez mais poderosa e desenvolvendo-se cientificamente, economicamente e militarmente a passos largos. A China sim é uma potência cada vez maior e de crescente peso político e econômico . Enquanto o Chile não passa de uma putência de atum e vinho.

É óbvio que o Chile não é uma potência. Mas, em média, atualmente é melhor ser chileno do que ser chinês.


O Chile pode até ter algumas coisas interessantes como exemplo possível de seguir, mas nem de longe é o melhor exemplo a ser seguido caso o Brasil queira se tornar um potência real e de acordo com o tamanho de seu território e população.

Você dá a impressão de que acha que o Brasil deveria ser uma potência econômica e militar, é isso? Pra quê?

O Brasil não precisa "seguir o Chile", mas poderia ter como exemplo países como o Canadá e a Austrália, que tem dimensões continentais, e são de primeiro mundo, com boa qualidade de vida para a população.

China e Rússia podem ser potências econômicas (caso da China) ou militares (caso da Rússia), mas a maioria da população vive na merda. Qual é a vantagem de ser uma "potência" para a grande maioria dos chineses ou russos?
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Offline Fabrício

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #14 Online: 09 de Novembro de 2013, 09:56:12 »
Citação de: JJ
Quando citam o Chile Chilito Atum Vinho  há a mensagem implícita de que ele é O MODELO a ser seguido pelo Brasil para se obter grande desenvolvimento científico, político e econômico, e se transformar numa potência científica, econômica e política.

Bom, ninguém disse isso, está só na sua cabeça. 
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Offline JJ

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #15 Online: 09 de Novembro de 2013, 09:59:01 »
Citação de: JJ
Quando citam o Chile Chilito Atum Vinho  há a mensagem implícita de que ele é O MODELO a ser seguido pelo Brasil para se obter grande desenvolvimento científico, político e econômico, e se transformar numa potência científica, econômica e política.

Bom, ninguém disse isso, está só na sua cabeça. 




Se concordam que não é , então tudo bem.


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Offline JJ

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #16 Online: 09 de Novembro de 2013, 10:06:00 »


Você dá a impressão de que acha que o Brasil deveria ser uma potência econômica e militar, é isso? Pra quê?



Por que quem tem mais poder econômico e militar (e desenvolvimento científico)   pode obter mais vantagens e ganhos,  e  pode fazer valer  mais frequentemente a sua   vontade .


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« Última modificação: 09 de Novembro de 2013, 10:08:57 por JJ »

Offline Geotecton

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #17 Online: 09 de Novembro de 2013, 11:02:16 »
Argentina e Chile são dois casos interessantes na história econômica da América Latina.

A Argentina passou de país rico, top de linha, vanguarda mundial (início do século XX até década de 40) a uma republiqueta bananeira decadente. O Chile teve destino oposto: está prestes a ser oficialmente considerado primeiro mundo.

É interessante ver o resultado colhido por 2 políticas econômicas diferentes (populismo esquerdista na Argentina e "neoliberalismo" no Chile).
Quando eu saio para fazer compras eu posso ver a o grande desenvolvimento científico e tecnológico da grande putência que o Chile  é , vou comprar um carro e vejo lá a marca chilena Hyundai , vou comprar  um celular e vejo a marca chilena Sansung,  vou comprar um aparelho de som e vejo a grande marca chilena Sony. Abro o meu computador e olha lá o processador chileno Intel,  compro um driver de CD/DVD e lá está a poderosa marca chilena LG.

Vou a um show aéreo e vejo os poderosos chilenos  Sukhoi . Tecnologia de mísseis ? Quem tem ? O Chile é claro, quem fez  ICBMs como o SS18 ? A  superputência Chile é claro.
O Chile também domina a tecnologia nuclear. A bomba Tsar (57 megatons) , a mais poderosa bomba nuclear já detonada quem fez ? O Chile é claro!

Eu poderia continuar enumerando as grandes realizações científicas e tenológicas, e as  inúmeras marcas chilenas que provam o grande desenvolvimento científico e tecnológico do Chile, mas acho que já está bom.

Já quando vou ao supermercado eu encontro marcas coreanas, japonesas e russas de atum,  vinho e frutinhas. Pobre  Rússia, Japão e Coréia do Sul  .


Realmente é inegável que o Chile Chilito seja um exemplo de putência a ser seguido .


Realmente o Chile é uma  p*t@  putência.

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A sua postagem não tem nenhuma relação com o que foi escrito pelo forista DDV porque nenhum dos itens que você listou é determinante para qualificar um país como "primeiro mundo", expressão que geralmente indica um elevado nível de desenvolvimento social e de garantias à liberdade individual.

A Noruega e a Dinamarca são dois casos conspícuos de países que não tem grandes marcas industriais e são mais desenvolvidos que a Coréia do Sul. E quanto à Rússia, que é sem dúvida uma potência militar, não passa de um país mal-trapilho com uma grande indústria de armas remanescente da ex-URSS.
Os itens que eu listei são  determinantes  para eu considerar um país como desenvolvido cientificamente e tecnologicamente. Coisa que a putência do Chile não é.

Então você errou no enfoque. A postagem original do tópico conduz para uma discussão sobre modelos econômicos e não sobre desenvolvimento tecnológico.

E sem dúvida que o Chile não é uma 'putência'. E ele não pretende se-lo porque seria desperdiçar tempo e dinheiro em algo que não lhe traria vantagens. Pelo contrário.


E a Rússia não é um país mal-trapilho.

A Rússia É um país mal-trapilho quando comparada a qualquer país, em algumas de suas especificidades (tamanho e bem estar da população, superfície, recursos naturais) por causa da típica incompetência gerencial e extrema corrupção que graça na sociedade russa.


A Rússia tem seus problemas, mas  é muito mais poderosa e tem mais desenvolvimento científico, e peso político e econômico do que  a maioria dos países do mundo ( na Ásia só a China e Japão  tem desenvolvimento científico, peso político e econômico que a ultrapassa, na África nenhum chega perto, no Oriente Médio também não, na América do Sul só o Brasil chega perto).

Desenvolvimento científico não significa necessariamente melhor qualidade de vida para a população de um país. E, sem dúvida alguma, a Rússia é um caso conspícuo.


Outro que não citei é a China, que não seguiu a política  liberalóide  do Chilito  (muito pelo contrário no índice de liberdade econômica A China fica muito atrás até do Brasil) e no entanto já é o segundo mais rico do mundo, e está cada vez mais poderosa e desenvolvendo-se cientificamente, economicamente e militarmente a passos largos. A China sim é uma potência cada vez maior e de crescente peso político e econômico . Enquanto o Chile não passa de uma putência de atum e vinho.

Novamente você ignora (ou desconhece) que as condições que diferenciam a China do Chile.

Tamanho da população, superfície e abundância de recursos naturais favorecem infinitamente mais os chineses. Os únicos bens naturais que o Chile tem em maior volume são o cobre e, talvez, o guano.

E o expansionismo imperialista (atá o início dos anos 70) e econômico (a partir dos anos 70) são tipicamente chineses e nunca fizeram parte dos planos chilenos.

Comparar os dois países vis-a-vis é uma temeridade.


P.S.

A população chilena tem, na média, uma qualidade de vida muito melhor que a chinesa ou a russa.
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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #18 Online: 09 de Novembro de 2013, 11:04:48 »
Citação de: JJ
Quando citam o Chile Chilito Atum Vinho  há a mensagem implícita de que ele é O MODELO a ser seguido pelo Brasil para se obter grande desenvolvimento científico, político e econômico, e se transformar numa potência científica, econômica e política.

Bom, ninguém disse isso, está só na sua cabeça. 

Se concordam que não é , então tudo bem.

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Certamente que eu não concordo.

Mas nem o modelo russo e muito menos o chinês são bons porque baseiam-se em autoritarismo, escravidão funcional, alienação, devastação ambiental e militarismo extremado.
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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #19 Online: 09 de Novembro de 2013, 11:42:35 »
A lugar natural da China é ser a maior potência econômica e militar do planeta. Desde a Antiguidade até o século XVI, a China foi a unidade política mais rica, poderosa e tecnologicamente avançada do globo terrestre. Do século XVI para cá, fatores políticos e culturais* fizeram a China perder essa posição, mas agora que ela começou a assimilar a "receita" dos países ocidentais (a partir de 1978), ela gradualmente está voltando à sua posição natural, que é o topo.


*Eu citarei 2 fatores que fizeram a China ficar para trás, embora não sejam os únicos: 1- Fechamento completo para o mundo, com desmantelamento de sua esquadra, no final do século XV.  2- Comunismo no século XX.   A China só retomou sua rota ascendente com Deng Xiaoping em 1978.


 
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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #20 Online: 09 de Novembro de 2013, 12:07:27 »
A lugar natural da China é ser a maior potência econômica e militar do planeta. Desde a Antiguidade até o século XVI, a China foi a unidade política mais rica, poderosa e tecnologicamente avançada do globo terrestre. Do século XVI para cá, fatores políticos e culturais* fizeram a China perder essa posição, mas agora que ela começou a assimilar a "receita" dos países ocidentais (a partir de 1978), ela gradualmente está voltando à sua posição natural, que é o topo.




Interessante, e outra coisa interessante de lembrar é a posição da China no  índice de liberdade econômica :

CLASSIFICAÇÃO MUNDIAL POR LIBERDADE ECONÔMICA


99 Brasil 57,9


138 China 51,2


Não tenho visto liberais lembrarem desse detalhe.


 8-)



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« Última modificação: 09 de Novembro de 2013, 12:15:56 por JJ »

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #21 Online: 09 de Novembro de 2013, 12:22:01 »
A lugar natural da China é ser a maior potência econômica e militar do planeta. Desde a Antiguidade até o século XVI, a China foi a unidade política mais rica, poderosa e tecnologicamente avançada do globo terrestre. Do século XVI para cá, fatores políticos e culturais* fizeram a China perder essa posição, mas agora que ela começou a assimilar a "receita" dos países ocidentais (a partir de 1978), ela gradualmente está voltando à sua posição natural, que é o topo.
Interessante, e outra coisa interessante de lembrar é a posição da China no  índice de liberdade econômica :


CLASSIFICAÇÃO MUNDIAL POR LIBERDADE ECONÔMICA

99 Brasil 57,9

138 China 51,2

Não tenho visto liberais lembrarem desse detalhe.



 8-)

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O crescimento chinês está ocorrendo por causa da abertura econômica para as empresas estrangeiras, pela alocação de uma quantidade enorme de recursos financeiros, materiais e humanos (ignorando todos os impactos negativos, principalmente ambientais) e pela completa manipulação da economia e de seus índices (como câmbio e taxa de inflação).

Nenhum país minimamente democrático conseguiria fazer isto.

E são estes alguns dos fatores que levarão a China para um 'beco sem saída'.


A lugar natural da China é ser a maior potência econômica e militar do planeta. Desde a Antiguidade até o século XVI, a China foi a unidade política mais rica, poderosa e tecnologicamente avançada do globo terrestre. Do século XVI para cá, fatores políticos e culturais* fizeram a China perder essa posição, mas agora que ela começou a assimilar a "receita" dos países ocidentais (a partir de 1978), ela gradualmente está voltando à sua posição natural, que é o topo.


*Eu citarei 2 fatores que fizeram a China ficar para trás, embora não sejam os únicos: 1- Fechamento completo para o mundo, com desmantelamento de sua esquadra, no final do século XV.  2- Comunismo no século XX.   A China só retomou sua rota ascendente com Deng Xiaoping em 1978.

Na minha opinião as contradições internas levarão a China quase ao mesmo desfecho da ex-URSS. A grande diferença é que o país não será desmembrado.
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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #22 Online: 09 de Novembro de 2013, 13:26:04 »
Pelo absurdo que é o tamanho, a quantidade de recursos naturais e principalmente a população, a China só não será uma superpotência econômica se fizer muito esforço em contrário.

Se tornar desenvolvida, por outro lado, é uma outra história.
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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #23 Online: 09 de Novembro de 2013, 13:27:13 »
A lugar natural da China é ser a maior potência econômica e militar do planeta. Desde a Antiguidade até o século XVI, a China foi a unidade política mais rica, poderosa e tecnologicamente avançada do globo terrestre. Do século XVI para cá, fatores políticos e culturais* fizeram a China perder essa posição, mas agora que ela começou a assimilar a "receita" dos países ocidentais (a partir de 1978), ela gradualmente está voltando à sua posição natural, que é o topo.




Interessante, e outra coisa interessante de lembrar é a posição da China no  índice de liberdade econômica :

CLASSIFICAÇÃO MUNDIAL POR LIBERDADE ECONÔMICA


99 Brasil 57,9


138 China 51,2


Não tenho visto liberais lembrarem desse detalhe.


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E olhe que a China antes de 1978 era muito pior nesse índice. 
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Offline JJ

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #24 Online: 09 de Novembro de 2013, 16:15:23 »
O Chile é  a   Putência   Atúmica   do Pacífico.    :biglol:    :histeria:




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« Última modificação: 09 de Novembro de 2013, 17:06:41 por JJ »

 

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