Autor Tópico: Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi  (Lida 3063 vezes)

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Offline Fabrício

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #25 Online: 09 de Novembro de 2013, 16:16:41 »
O Chile é  a   Putência   Atunica   do Pacífico.    :biglol:    :histeria:

Acho que o negócio lá é mais salmão...
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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #26 Online: 09 de Novembro de 2013, 16:21:40 »


E olhe que a China antes de 1978 era muito pior nesse índice. 


Pois é,  podem ter diminuído,  mas o Brasil ainda está bem melhor  do que eles no tal índice de liberdade econômica. E estranhamente  eles estão a passos acelerados para virarem uma potência,  enquanto nós com um índice bem melhor não estamos. 


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« Última modificação: 09 de Novembro de 2013, 16:50:48 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #27 Online: 09 de Novembro de 2013, 16:27:50 »
O Chile é  a   Putência   Atunica   do Pacífico.    :biglol:    :histeria:

Acho que o negócio lá é mais salmão...


Só corrigindo:    Putência  Atúmica. 


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« Última modificação: 09 de Novembro de 2013, 17:06:21 por JJ »

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #28 Online: 09 de Novembro de 2013, 17:26:44 »

E a Rússia não é um país mal-trapilho.

A Rússia É um país mal-trapilho quando comparada a qualquer país, em algumas de suas especificidades (tamanho e bem estar da população, superfície, recursos naturais) por causa da típica incompetência gerencial e extrema corrupção que graça na sociedade russa.


A Rússia tem vários problemas, e certamente tem muito a melhorar, mas  definitivamente ela não é um país mal-trapilho:



Economia


A Rússia tem uma economia de mercado com enormes recursos naturais, particularmente petróleo e gás natural. Tem a 9ª maior economia do mundo por PIB nominal e a 6ª maior por paridade do poder de compra (PPC). Desde a virada do século XXI, o maior consumo interno e a maior estabilidade política têm impulsionado o crescimento econômico na Rússia. O país encerrou 2008 como sendo seu nono ano consecutivo de crescimento, com média de 7% ao ano. O crescimento foi impulsionado principalmente pelos serviços não comercializáveis e de bens para o mercado interno, ao contrário dos lucros gerados pelo petróleo, extração mineral e exportação.98 O salário médio na Rússia foi de 640 dólares por mês no início de 2008, acima dos 80 dólares registrados em 2000.202 Aproximadamente 13,7% dos russos viviam abaixo da linha da pobreza nacional em 2010,203 número significativamente menor dos 40% de 1998, o pior número do período pós-soviético.94 A taxa de desemprego na Rússia foi de 6% em 2007, abaixo dos cerca de 12,4% em 1999.204 A classe média cresceu de apenas 8 milhões de pessoas em 2000 para 55 milhões em 2006.205

Petróleo, gás natural, metais e madeira respondem por mais de 80% das exportações russas no estrangeiro.98 Desde 2003, porém, as exportações de recursos naturais começaram a diminuir em importância econômica, com o considerável fortalecimento do mercado interno. Apesar dos preços elevados, energia, petróleo e gás só contribuem com 5,7% do PIB da Rússia e o governo prevê que este número cairá para 3,7% em 2011.206 As receitas de exportação do petróleo permitiram à Rússia aumentar suas reservas cambiais de US$ 12 bilhões em 1999, para 597,3 bilhões dólares em 1 de agosto de 2008, a terceira maior reserva cambial do mundo.207 A política macroeconômica do ministro das finanças, Alexei Kudrin, foi sã e prudente, com a renda adicional que está sendo armazenada no Fundo de Estabilização da Rússia.208 Em 2006, a Rússia reembolsou a maioria de seus débitos,209 deixando-a com uma das menores dívidas externas entre as principais economias.210 O Fundo de Estabilização da Rússia ajudou o país a sair da crise financeira global em um estado muito melhor do que muitos especialistas esperavam.208


Crise econômica da Rússia pós-soviética e a recuperação econômica nos anos 2000.


Um código de imposto mais simplificado, aprovado em 2001, reduziu a carga tributária sobre as pessoas e as receitas do Estado aumentaram drasticamente.211 A Rússia tem uma taxa fixa de 13%. Isso o coloca como o país com o segundo sistema fiscal mais atrativo para gestores pessoais únicos no mundo, após os Emirados Árabes Unidos.212 Segundo a Bloomberg, a Rússia é considerada bem à frente da maioria dos outros países ricos em recursos para o seu desenvolvimento econômico, com uma longa tradição de educação, ciência e indústria.213 O país tem mais diplomados no ensino superior do que qualquer outro país da Europa.214 Em dezembro de 2011, a Rússia finalmente se tornou membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), permitindo um maior acesso aos mercados estrangeiros. Alguns analistas estimam que a adesão à OMC poderia trazer a economia russa um salto de até 3 por cento ao ano.215
Entretanto, o desenvolvimento econômico russo tem sido geograficamente desigual, com a região de Moscou contribuindo com uma parte muito importante do PIB do país.216 Outro problema é a modernização de sua infraestrutura e o envelhecimento populacional; o governo disse que serão investidos US$ 1 trilhão no desenvolvimento da infraestrutura até 2020.217 A Rússia é o segundo país mais corrupto da Europa (depois da Ucrânia), de acordo com o Índice de Percepção de Corrupção. A Câmara de Comércio Noruega-Rússia também afirma que a "corrupção é um dos maiores problemas que as empresas russas e internacionais têm de lidar" no país.218


Ciência e tecnologia


As realizações da Rússia no domínio da tecnologia espacial e exploração espacial têm origem nos trabalhos de Konstantin Tsiolkovsky, o pai da austronáutica teórica.251 Seus trabalhos inspiraram os principais engenheiros de foguetes soviéticos, como Sergei Korolev, Valentin Glushko e muitos outros que contribuíram para a sucesso do programa espacial soviético nos estágios iniciais da corrida espacial e também posteriormente. Em 1957, o primeiro satélite artificial em órbita da Terra, o Sputnik 1, foi lançado. Em 1961, a primeira viagem humana ao espaço que teve êxito foi feita por Yuri Gagarin, e muitos outros recordes da exploração espacial soviética e russa se seguiram, inclusive com a primeira caminhada espacial realizada por Aleksei Leonov, o primeiro veículo de exploração espacial, o Lunokhod 1, e a primeira estação espacial, a Salyut 1. Atualmente, a Rússia é o país que mais lança satélites no mundo252 e é o único fornecedor de serviços de transporte para turismo espacial. Com todas estas conquistas, no entanto, desde a dissolução da União Soviética, o país ficou atrasado em relação ao Ocidente em uma série de tecnologias, principalmente aquelas relacionadas à conservação de energia e produção de bens de consumo. A crise dos anos 1990 levou à redução drástica do apoio do Estado à ciência e a uma fuga de cérebros da Rússia.

Nos anos 2000, na onda de um novo boom econômico, a situação da ciência e tecnologia na Rússia tem melhorado e o governo lançou uma campanha destinada à modernização e à inovação. O ex-presidente russo, Dmitri Medvedev, formulou cinco prioridades principais para o desenvolvimento tecnológico do país: o uso eficiente de energia, a informática, incluindo os produtos comuns e os produtos combinados com a tecnologia espacial, a energia nuclear e os produtos farmacêuticos.253 Atualmente a Rússia está a terminar o GLONASS, o único sistema de navegação por satélite global além do GPS estadunidense, e construindo a primeira usina nuclear móvel.


http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%BAssia#Economia

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« Última modificação: 09 de Novembro de 2013, 17:32:45 por JJ »

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #29 Online: 09 de Novembro de 2013, 17:40:34 »


E olhe que a China antes de 1978 era muito pior nesse índice. 


Pois é,  podem ter diminuído,  mas o Brasil ainda está bem melhor  do que eles no tal índice de liberdade econômica. E estranhamente  eles estão a passos acelerados para virarem uma potência,  enquanto nós com um índice bem melhor não estamos. 


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China é China. Brasil é Brasil. Isso por si só, junto com o que já foi dito em outros posts, explica as diferenças (e nem são tão díspares en liberdade econômica...51 contra 57, sendo China uma ditadura com um partido de nome comunista).

Devemos comparar países o mais semelhante possíveis nos demais aspectos: Ex: Argentina e Chile, Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental, Coréia do Sul e Coréia do Norte, Colômbia e Venezuela, etc.

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Offline JJ

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #30 Online: 09 de Novembro de 2013, 19:01:11 »
Gostaria de deixar claro que há coisas positivas que o Chile fez e que o Brasil poderia fazer de forma semelhante. Entretanto o que eu contesto é a ideia implícita nas loas que são feitas ao Chile, de que basta copiarmos várias coisas que eles fizeram,  que seguramente nos tornaremos uma potência  política e econômica.




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« Última modificação: 09 de Novembro de 2013, 19:05:53 por JJ »

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #31 Online: 09 de Novembro de 2013, 19:30:51 »
Difícil dizer o que torna um país uma potência econômica. É fácil dizer o que não torna um país uma potência econômica, e é o que o Brasil faz.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Geotecton

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #32 Online: 09 de Novembro de 2013, 20:25:35 »
Gostaria de deixar claro que há coisas positivas que o Chile fez e que o Brasil poderia fazer de forma semelhante. Entretanto o que eu contesto é a ideia implícita nas loas que são feitas ao Chile, de que basta copiarmos várias coisas que eles fizeram,  que seguramente nos tornaremos uma potência  política e econômica.
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Eu estou em dúvida.

Quem foi que afirmou que o 'modelo chileno' deve ser adotado pelo Brasil para que este se torne uma... "potência mundial" (sic)?
Foto USGS

Offline Fabrício

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #33 Online: 09 de Novembro de 2013, 21:53:25 »
Gostaria de deixar claro que há coisas positivas que o Chile fez e que o Brasil poderia fazer de forma semelhante. Entretanto o que eu contesto é a ideia implícita nas loas que são feitas ao Chile, de que basta copiarmos várias coisas que eles fizeram,  que seguramente nos tornaremos uma potência  política e econômica.
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Eu estou em dúvida.

Quem foi que afirmou que o 'modelo chileno' deve ser adotado pelo Brasil para que este se torne uma... "potência mundial" (sic)?

Ninguém. Mas parece que elogiar o Chile automaticamente faz dele um modelo para o Brasil.
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Offline JJ

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #34 Online: 10 de Novembro de 2013, 19:07:07 »

Quem foi que afirmou que o 'modelo chileno' deve ser adotado pelo Brasil para que este se torne uma... "potência mundial" (sic)?


Se os elogiadores do Chile NEGAM  que o 'modelo chileno' deve ser adotado pelo Brasil para que este se torne uma potência mundial,  então tá beleza. 

Se os elogiadores do Chile  NEGAM  que devamos copiar muitas coisas ou quase tudo que o Chile fez, pois assim enriqueceremos como a China tem enriquecido, e ganharemos peso político como a China tem ganhado .  Então tá ótimo. 


Só resta saber se eles são capazes de negar.  São capazes ?


E qual a intenção dessas loas ao Chile ?  Se o Chile não é um modelo para eles, então porque a rasgação de seda ?


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« Última modificação: 10 de Novembro de 2013, 19:26:26 por JJ »

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #35 Online: 10 de Novembro de 2013, 19:31:17 »
Argentina e Chile são dois casos interessantes na história econômica da América Latina.

A Argentina passou de país rico, top de linha, vanguarda mundial (início do século XX até década de 40) a uma republiqueta bananeira decadente. O Chile teve destino oposto: está prestes a ser oficialmente considerado primeiro mundo.

É interessante ver o resultado colhido por 2 políticas econômicas diferentes (populismo esquerdista na Argentina e "neoliberalismo" no Chile).



Quando eu saio para fazer compras eu posso ver  o grande desenvolvimento científico e tecnológico da grande  putência  que o Chile  é , vou comprar um carro e vejo lá a marca chilena Hyundai , vou comprar  um celular e vejo a marca chilena Sansung,  vou comprar um aparelho de som e vejo a grande marca chilena Sony. Abro o meu computador e olha lá o processador chileno Intel,  compro um driver de CD/DVD e lá está a poderosa marca chilena LG.

Vou a um show aéreo e vejo os poderosos chilenos  Sukhoi . Tecnologia de mísseis ? Quem tem ? O Chile é claro, quem fez poderosos   ICBMs  como o SS18 ? A  superputência Chile é claro.
O Chile também domina a tecnologia nuclear. A bomba Tsar (57 megatons) , a mais poderosa bomba nuclear já detonada quem fez ? O Chile é claro!

Eu poderia continuar enumerando as grandes realizações científicas e tenológicas, e as  inúmeras marcas chilenas que provam o grande desenvolvimento científico e tecnológico do Chile, mas acho que já está bom.

Já quando vou ao supermercado eu encontro marcas coreanas, japonesas e russas de atum,  vinho e frutinhas. Pobre  Rússia, Japão e Coréia do Sul  .


Realmente é inegável que o Chile Chilito seja um exemplo de putência a ser seguido .


Realmente o Chile é uma  p*t@  putência.



.

Quais "vantagens científicas" práticas as pessoas obtém de medidas protecionistas/nacionalistas que tentem promover a existência de marcas e tecnologias nacionais, quando alternativas já desenvolvidas em outras regiões do planeta satisfazem perfeitamente as necessidades práticas, a um custo menor?

:hein:

Offline Geotecton

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #36 Online: 10 de Novembro de 2013, 20:30:28 »
Quem foi que afirmou que o 'modelo chileno' deve ser adotado pelo Brasil para que este se torne uma... "potência mundial" (sic)?
Se os elogiadores do Chile NEGAM  que o 'modelo chileno' deve ser adotado pelo Brasil para que este se torne uma potência mundial,  então tá beleza.

Se os elogiadores do Chile  NEGAM  que devamos copiar muitas coisas ou quase tudo que o Chile fez, pois assim enriqueceremos como a China tem enriquecido, e ganharemos peso político como a China tem ganhado .  Então tá ótimo. 
[...]

Eu elogio o Chile porque é um país na qual a sua população vive em condições bem melhores que a maioria dos países do planeta. E com muito menos recursos financeiros, naturais e humanos que a China, por exemplo.

Mas não significa que eu desejo que se aplique o 'modelo chileno' (integralmente, pelo menos) para o Brasil.


Só resta saber se eles são capazes de negar.  São capazes ?

E qual a intenção dessas loas ao Chile ?  Se o Chile não é um modelo para eles, então porque a rasgação de seda ?

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Você é algum obcecado por 'modelos de desenvolvimento' e parece que o chinês é o seu preferido. De onde isto provém?

De um sentimento nacionalista ou chauvinista?

De uma admiração por estados nacionais autoritários, expansionistas e sem o menor pudor com aspectos singelos da civilização, como os direitos humanos?

De um belicismo latente, indicado pelas frequentes referências sobre equipamentos militares que você faz em suas postagens?

Pergunto tudo isto porque me intriga o quanto você admira a China sem ao menos se perguntar como e porque ela chegou à atual situação econômico-financeira.
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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #37 Online: 10 de Novembro de 2013, 22:33:56 »
Eu também não entendo essa insistência dele em comparar o Chile com a China, de recriminá-lo por não ser uma potência militar, econômica e tecnológica. Ele deve achar países como Bélgica, Dinamarca e Nova Zelândia uma merda!  :?
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline _Juca_

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #38 Online: 10 de Novembro de 2013, 22:55:10 »
Eu também não entendo essa insistência dele em comparar o Chile com a China, de recriminá-lo por não ser uma potência militar, econômica e tecnológica. Ele deve achar países como Bélgica, Dinamarca e Nova Zelândia uma merda!  :?

Argentina e Chile são dois casos interessantes na história econômica da América Latina.

A Argentina passou de país rico, top de linha, vanguarda mundial (início do século XX até década de 40) a uma republiqueta bananeira decadente. O Chile teve destino oposto: está prestes a ser oficialmente considerado primeiro mundo.

É interessante ver o resultado colhido por 2 políticas econômicas diferentes (populismo esquerdista na Argentina e "neoliberalismo" no Chile).



Você dá a entender que o neoliberalismo é a chave para o desenvolvimento, esquecendo que o Chile passou por governos de esquerda e a Argentina passou por governos de direita ultraliberalizantes. E o Chile não está tão melhor assim como você dá a entender, como plenamente um país de primeiro mundo, falta tanto para eles como para nós ou o México.

Se separarmos o Sul/Sudeste do Brasil, em termo de renda percapita, escolaridade, desenvolvimento, etc, provavelmente estarão num patamar melhor que o Chile, principalmente por ser um região muito mais industrializada e com um nível considerável de desenvolvimento tecnológico para os padrões da América Latina. Você consideraria essa região de primeiro mundo?


« Última modificação: 10 de Novembro de 2013, 23:09:19 por _Juca_ »

Offline Geotecton

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #39 Online: 10 de Novembro de 2013, 23:25:26 »
Eu também não entendo essa insistência dele em comparar o Chile com a China, de recriminá-lo por não ser uma potência militar, econômica e tecnológica. Ele deve achar países como Bélgica, Dinamarca e Nova Zelândia uma merda!  :?

Argentina e Chile são dois casos interessantes na história econômica da América Latina.

A Argentina passou de país rico, top de linha, vanguarda mundial (início do século XX até década de 40) a uma republiqueta bananeira decadente. O Chile teve destino oposto: está prestes a ser oficialmente considerado primeiro mundo.

É interessante ver o resultado colhido por 2 políticas econômicas diferentes (populismo esquerdista na Argentina e "neoliberalismo" no Chile).



Você dá a entender que o neoliberalismo é a chave para o desenvolvimento, esquecendo que o Chile passou por governos de esquerda e a Argentina passou por governos de direita ultraliberalizantes. E o Chile não está tão melhor assim como você dá a entender, como plenamente um país de primeiro mundo, falta tanto para eles como para nós ou o México.

Se separarmos o Sul/Sudeste do Brasil, em termo de renda percapita, escolaridade, desenvolvimento, etc, provavelmente estarão num patamar melhor que o Chile, principalmente por ser um região muito mais industrializada e com um nível considerável de desenvolvimento tecnológico para os padrões da América Latina. Você consideraria essa região de primeiro mundo?

O Brasil está mais distante do "primeiro mundo" que o Chile porque as nossas disparidades são bem maiores. De fato, no Brasil a desigualdade do Sul com o Nordeste é muito maior que a desigualdade entre a província de Santiago com a de Arica e Parinacota, por exemplo.
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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #40 Online: 11 de Novembro de 2013, 19:57:57 »
não sabia que Allende havia deixado riquezas ao Chile. Pensava que deixou inflação, estagnação, uma política de nacionalização desastrosa.

e sim o Chile está bem melhor que o Brasil.
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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #41 Online: 12 de Novembro de 2013, 15:55:34 »
Eu também não entendo essa insistência dele em comparar o Chile com a China, de recriminá-lo por não ser uma potência militar, econômica e tecnológica. Ele deve achar países como Bélgica, Dinamarca e Nova Zelândia uma merda!  :?

Argentina e Chile são dois casos interessantes na história econômica da América Latina.

A Argentina passou de país rico, top de linha, vanguarda mundial (início do século XX até década de 40) a uma republiqueta bananeira decadente. O Chile teve destino oposto: está prestes a ser oficialmente considerado primeiro mundo.

É interessante ver o resultado colhido por 2 políticas econômicas diferentes (populismo esquerdista na Argentina e "neoliberalismo" no Chile).



Você dá a entender que o neoliberalismo é a chave para o desenvolvimento, esquecendo que o Chile passou por governos de esquerda e a Argentina passou por governos de direita ultraliberalizantes. E o Chile não está tão melhor assim como você dá a entender, como plenamente um país de primeiro mundo, falta tanto para eles como para nós ou o México.

Se separarmos o Sul/Sudeste do Brasil, em termo de renda percapita, escolaridade, desenvolvimento, etc, provavelmente estarão num patamar melhor que o Chile, principalmente por ser um região muito mais industrializada e com um nível considerável de desenvolvimento tecnológico para os padrões da América Latina. Você consideraria essa região de primeiro mundo?

O Brasil está mais distante do "primeiro mundo" que o Chile porque as nossas disparidades são bem maiores. De fato, no Brasil a desigualdade do Sul com o Nordeste é muito maior que a desigualdade entre a província de Santiago com a de Arica e Parinacota, por exemplo.

E a desigualdade dentro de cada estado pode ser bem grande também. Aqui no CE, por exemplo, a disparidade entre Fortaleza e o interior é gritante.
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Offline JJ

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #42 Online: 13 de Novembro de 2013, 13:01:11 »


Quais "vantagens científicas" práticas as pessoas obtém de medidas protecionistas/nacionalistas que tentem promover a existência de marcas e tecnologias nacionais, quando alternativas já desenvolvidas em outras regiões do planeta satisfazem perfeitamente as necessidades práticas, a um custo menor?

:hein:


Sua pergunta parece semelhante a que os produtores brasileiros de  sobremesa do séc. XIX  faziam. Para que industrializar se com o café nós podemos comprar o que precisamos ?


Apresento alguns motivos para  um país com 200 milhões de habitantes  e 8,5 milhões de km² não ser apenas um produtor de produtos agropecuários e minérios :


Desenvolvimento científico e tecnológico próprio,   ter o conhecimento e saber fazer já é um valor por si mesmo ( a não ser para os ignorantes, para estes o saber e o saber fazer não é importante);


Dominar tecnologias avançadas, como tecnologias de microeletrônica, nucleares, aeronáuticas, aeroespaciais, de foguetes e mísseis, é importante  para a capacidade de defesa e de ataque ;




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Offline JJ

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #43 Online: 15 de Novembro de 2013, 11:32:16 »
Eu também não entendo essa insistência dele em comparar o Chile com a China, de recriminá-lo por não ser uma potência militar, econômica e tecnológica. Ele deve achar países como Bélgica, Dinamarca e Nova Zelândia uma merda!  :?


O que eu estava tentando comunicar é que o Chile não é um modelo irretocável para o Brasil copiar, caso pretenda ser potência militar, econômica e tecnológica (e científica).  As loas que eu vejo constantemente ao Chile dão essa impressão ( de que é O MODELO) .  Eu não vejo críticas ao Chile, parece que  lá é quase tudo perfeito. Ao mesmo tempo  não vejo  loas dirigidas a China que está caminhando a passos largos para ser uma potência militar, econômica e tecnológica (e científica).

E quanto a esses países, Bélgica, Dinamarca e Nova Zelândia, eles não são uma merda, mas são países pequenos em território e população, e de baixo peso político e econômico.


PS. Há coisas interessantes que o Chile fez e que poderiam ser copiadas pelo Brasil, mas não é quase tudo, eles não são a prova de críticas.

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« Última modificação: 15 de Novembro de 2013, 13:33:18 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #44 Online: 15 de Novembro de 2013, 12:04:14 »

Você é algum obcecado por 'modelos de desenvolvimento' e parece que o chinês é o seu preferido. De onde isto provém?

Eu não diria preferido, mas certamente há coisas certas que eles fizeram e estão fazendo, pois estão obtendo resultados   muto bons, já são o 2° PIB do mundo e estão caminhando para serem o 1°. O peso político e econômico deles é crescente, e também estão tendo desenvolvimento científico e tecnológico. 

De um sentimento nacionalista ou chauvinista?


Segundo o Aurélio Nacionalismo é 1.  preferência marcante por tudo quanto é próprio da nação a qual se pertence, patriotismo. 2. Doutrina baseada neste sentimento e que subordina toda a política interna de um país ao desenvolvimento do poderio nacional.

Eu não tenho  preferência marcante por tudo quanto é próprio da nação a qual  pertenço. Eu compro produtos de qualquer lugar do mundo. Entretanto eu sou favorável ao desenvolvimento do poderio nacional, eu sou favorável ao desenvolvimento e crescimento político (e por consequencia militar), econômico, científico e tecnológico do Brasil.



De uma admiração por estados nacionais autoritários, expansionistas e sem o menor pudor com aspectos singelos da civilização, como os direitos humanos?

Concordo que eles merecem críticas em vários aspectos,  entretanto isto não anula os resultados que eles estão obtendo.


De um belicismo latente, indicado pelas frequentes referências sobre equipamentos militares que você faz em suas postagens?

Belicismo/militarismo/poder militar é uma extensão do poder político e econômico.  Há casos em que só o poder militar pode garantir que os seus próprios interesses político econômicos  sejam respeitados e aceitos.
« Última modificação: 15 de Novembro de 2013, 13:35:35 por JJ »

Offline Barata Tenno

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #45 Online: 15 de Novembro de 2013, 12:10:16 »
As pessoas confundem muito tamanho com qualidade. Mil vezes ser a Suécia, com um poder militar pequeno, economia média e IDH gigante e nivel de igualdade imenso, do que ser a China, um gigante que esmaga o próprio povo pra crescer.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Liddell Heart

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Re:Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economi
« Resposta #46 Online: 16 de Novembro de 2013, 18:51:57 »
Não estou com os dados aqui, mas se não me engano, o idh e o desenvolvimento industrial chileno veio justamente quando a esquerda assumiu o poder. Aliás, a fase esquerdista do Chile foi bem mais liberal que a fase ditatorial, eu tinha até conferido naquele ranking freak do heritage.
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