Vamos imaginar uma situação em que um gestor (que já geriu algo que teve que entregar resultados, perante concorrência, etc..) chegasse em uma empresa e visse o seguinte cenário:
Compradores corruptos ganham propina sobre tudo, seus clientes odeiam o serviço e a empresa é alvo de denuncias diariamente. Os profissionais batem ponto e deixam o público esperando, indo atender em outras empresas para aumentar seu salário.
Raciocínio do gestor: Punir os envolvidos, estabelecer controles, métricas e me certificar de que não haverá mais esses abusos. Depois que o sistema está ajustado (ou não destruido) verifica que tipo de investimentos precisa a mais.
"Raciocínio" do "Gestor" Público. Sei que roubam, não tenho nada a ver com isso. E médicos são assim mesmo, batem cartão e vão embora. Já que não tenho que responder por eficiência, vou pedir mais dinheiro para trazer mais médicos e controla-los da mesma maneira que faço hoje, isto é, sem controle algum. É claro que não vai funcionar, mas como não sei fazer outra coisa, ao menos fiz algo. FIM.
E aí vai o Brasil embora.