A análise é bem real, mas mesmo que o Brasil fosse 100% amigável com os EUA, seria espionado do mesmo jeito.
Isto é verdade. Mas o foco investigado seria outro, ou pelo menos o Brasil poderia reclamar sem passar vergonha.
Sem falar em notícias como estas que vez ou outra circulam pelo noticiário brasileiro: LINK
É isso, o governo dos EUA e o Serra tem tanta credibilidade para "falarem" dos atos dos outros e ou justificarem seus atos que até me assustam de tanta sinceridade.

Tu quoque.
A (suposta falta de) credibilidade do Serra ou do EUA não altere o cerna da reportagem.
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Não fiz menção de valor quanto a reportagem, cuidado ao apontar seu dedo contra as falácias alheias.
Você fez menção a que então?
Ao Serra e aos EUA, não tem muita moral pra ficar se explicando ou ficar acusando alguém nesses casos.
Você discorda do que foi exposto no texto? Em quais pontos? Por quê?
Diferenças ideológicas e ou diplomáticas praticamente todos os países tem uns em relação ao outros, inclusive os EUA em relação à Europa Ocidental, seus maiores aliados. Mas o Brasil e seu governo passam longe de serem inimigos ou conspirarem contra os EUA, mas muito longe mesmo para que qualquer tipo de espionagem seja feita. Aliás, todas as divergências parecem serem ditas às claras, não é preciso um esquema de espionagem para saber a posição do Brasil e seus governantes quanto à praticamente qualquer questão. Os próprios EUA avaliam o Brasil como aliado estratégico e não como inimigo. As convergências e interesses mútuos são muito maiores que as divergências que são pequenas e poucas, basta analisar o quanto as empresas americanas estão presente em território nacional e o quanto o Brasil é importante economicamente para a maioria delas ou então o quanto o Brasil tem em bônus do tesouro americano, que ajuda a financiar o déficit deles. Isso é coisa de grande aliado, não de inimigo que precise ser monitorado.
Pra mim, a espionagem deles tem muito mais haver com interesses econômicos do que com espionagem política e ou de guerra. Existe muita coisa no Brasil que interessa às grandes empresas deles, do pré sal, passando por um dos maiores mercados do mundo para praticamente qualquer produto, até a indústria bélica com o programa FX da FAB.