Acho distinto doações privadas-"públicas"/escancaradas de campanha, e "legalização do suborno de fiscais".
Suborno de fiscais já presume um tipo de favorecimento que é quase que inevitavelmente ou muito mais provavelmente danoso à sociedade, enquanto que o apoio de campanhas por empresas e etc a um polígico não é necessariamente tão diferente do apoio da sociedade.
Um pouco como quando houve o referendo do desarmamento/qualquer que fosse o termo exato. As emissoras de TV estavam liberadas para "opinar," e a Globo fazia voluntariamente propaganda a favor, enquanto que a Band se colocava contra.
Não digo que não possa haver problemas, mas acho que apenas as coisas tenderiam a ser mais transparentes do que é com proibição, onde isso continua ocorrendo, apenas em formas mais veladas e toleradas como corrupção sem importância.
Pelo mesmo argumento se poderia ser contra até doações de pessoa física (ou mesmo contra eleições em si!), já que se pode argumentar que o povo, ou classes dele, também tem os seus interesses corporativos, num tipo de sindicalismo velado.
Mas sei lá.