Autor Tópico: Hitler não era ateu, a história prova.  (Lida 4932 vezes)

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Offline Jovem Cético

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Hitler não era ateu, a história prova.
« Online: 15 de Outubro de 2013, 08:01:55 »
                                               


Vou deixar links de um texto, que mostra provas de que Hitler não era ateu.

 Muitos crentes acreditam que Hitler era ateu e usam esse argumento para justificar que o ateísmo leva a ações imorais e cruéis, mas em minha opinião, a crença ou descrença em deus não muda o caráter das pessoas.

Links do texto:

http://ceticismo.net/religiao/grandes-mentiras-religiosas/hitler-era-ateu/

http://ceticismo.net/religiao/grandes-mentiras-religiosas/hitler-era-ateu/2/

http://ceticismo.net/religiao/grandes-mentiras-religiosas/hitler-era-ateu/3/


Afirmativas extraordinárias, exigem provas extraordinárias. Carl Sagan

Offline Leotelles

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #1 Online: 15 de Outubro de 2013, 12:33:48 »
 Cara, segundo algumas fontes que já vi ele estava longe de ser ateu e até bem longe de ser um crente comum. Ele era alucinado com religião e principalmente misticismo, segundo um documentário que vi ele já havia transpassado a linha do fanatismo.

 Usava astrologia para localizar submarinos, fazia busca por itens lendários como o Santo Graal e acreditava piamente que os alemães descendiam da raça de deuses. Bom, não se se tudo é verdade, mas em se contar pelos avanços científicos em quase todas as áreas, acho que Hitler tentou de tudo um pouco.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #2 Online: 15 de Outubro de 2013, 18:12:51 »
Houve nazistas ateus de alto escalão, além de Stalin, Lenin, Mao, McVeight.


Com a ascenção do islã, vão aparecer mais e mais atentados terroristas/suicidas de ateus também. Há pouco tempo teve o Anders Brevik na Noruega, e agora mais um, dessa vez parte de grupo organizado:

http://www.washingtonpost.com/blogs/worldviews/wp/2013/02/01/turkey-bombing-what-is-the-dhkpc-terrorist-group/

[....] Turkish media identified the bomber as Ecevit Şanli, allegedly a 30-year-old member of the outlawed Revolutionary People’s Liberation Party/Front (DHKP/C).

http://en.wikipedia.org/wiki/Revolutionary_People's_Liberation_Party%E2%80%93Front

Offline KamOn

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #3 Online: 15 de Outubro de 2013, 21:01:21 »
Cara, segundo algumas fontes que já vi ele estava longe de ser ateu e até bem longe de ser um crente comum. Ele era alucinado com religião e principalmente misticismo, segundo um documentário que vi ele já havia transpassado a linha do fanatismo.

 Usava astrologia para localizar submarinos, fazia busca por itens lendários como o Santo Graal e acreditava piamente que os alemães descendiam da raça de deuses. Bom, não se se tudo é verdade, mas em se contar pelos avanços científicos em quase todas as áreas, acho que Hitler tentou de tudo um pouco.

é , ele tentava justificar a teoria da superioridade ariana procurando registros em lugares diferentes , tipo o Nepal e outros lugares....acho que a galera classifica como ateu quem não crê nas três religiões principais + espiritismo.

Como o Hitler se encaixava nisso e pelo culto que os nazistas faziam a sua pessoa , ficou essa ''marca''.
Thereisnotry

Offline Gigaview

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Offline Feliperj

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #5 Online: 15 de Outubro de 2013, 23:49:25 »
                                               


Vou deixar links de um texto, que mostra provas de que Hitler não era ateu.

 Muitos crentes acreditam que Hitler era ateu e usam esse argumento para justificar que o ateísmo leva a ações imorais e cruéis, mas em minha opinião, a crença ou descrença em deus não muda o caráter das pessoas.

Links do texto:

http://ceticismo.net/religiao/grandes-mentiras-religiosas/hitler-era-ateu/

http://ceticismo.net/religiao/grandes-mentiras-religiosas/hitler-era-ateu/2/

http://ceticismo.net/religiao/grandes-mentiras-religiosas/hitler-era-ateu/3/

Exsite suspeita de que Hitler e muitos dos seus eram ocultistas.

Eu concordo com vc, mas existe uma vertente do ateismo militante (comunismo, socialismo) que é sim, uma ideologia assassina, da mesma forma que existe o radicalismo religioso, que também é uma ideologia assassina, só que com muito menos "poder de fogo".

Abs
Felipe

Offline Leotelles

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #6 Online: 16 de Outubro de 2013, 07:15:17 »

Eu concordo com vc, mas existe uma vertente do ateismo militante (comunismo, socialismo) que é sim, uma ideologia assassina, d


 "Sou comunista, como criancinhas no café da manhã."


  Não é bem assim, né cara.

Offline Feynman

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #7 Online: 16 de Outubro de 2013, 09:32:29 »
Houve nazistas ateus de alto escalão, além de Stalin, Lenin, Mao, McVeight.


Com a ascenção do islã, vão aparecer mais e mais atentados terroristas/suicidas de ateus também. Há pouco tempo teve o Anders Brevik na Noruega, e agora mais um, dessa vez parte de grupo organizado:

http://www.washingtonpost.com/blogs/worldviews/wp/2013/02/01/turkey-bombing-what-is-the-dhkpc-terrorist-group/

[....] Turkish media identified the bomber as Ecevit Şanli, allegedly a 30-year-old member of the outlawed Revolutionary People’s Liberation Party/Front (DHKP/C).

http://en.wikipedia.org/wiki/Revolutionary_People's_Liberation_Party%E2%80%93Front


Daí o que acontece? O cara, se ateu, é um psicopata sem religião, e é o que acontece com pessoas sem religião: são todos psicopatas. E, se crente, é porque é só um psicopata, e a religião não tem nada a ver com isso.   |(
"Poetas dizem que a Ciência tira toda a beleza das estrelas - meros globos de átomos de gases. Eu também posso ver estrelas em uma noite limpa e sentí-las. Mas eu vejo mais ou menos que eles?" - Richard Feynman

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #8 Online: 16 de Outubro de 2013, 17:40:08 »
Exceto se forem muçulmanos. Islamismo e ateísmo são ideologias que pregam o genocídio. A primeira por instruções no Corão, e a promessa de 72 virgens no paraíso, e a segunda, por instruções em "sobre a origem das espécies", e a promessa de repassar os melhores genes para as futuras gerações.

Offline Feliperj

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #9 Online: 16 de Outubro de 2013, 18:11:50 »

Eu concordo com vc, mas existe uma vertente do ateismo militante (comunismo, socialismo) que é sim, uma ideologia assassina, d


 "Sou comunista, como criancinhas no café da manhã."


  Não é bem assim, né cara.

Não, não é bem assim. É pior : sou ateu, defendo um estado ateu, ditatorial e que elimine e torture todos os que insistam nas suas crenças religiosas ou que não concordem com os meus ideais.

Exemplos : URSS, China, Coreia do Norte, Cuba, etc. Ou seja, todos os que implementaram essa ideologia ( o que chamei de ateismo politico militante - comunismo e socialismo)  foram diretamente responsáveis pelo maior genocídeo que se tem registro na história da humanidade. Por isso coloco em "pé de igualdade' (apesar de ter causado muito mais danos, em termos de perda de vidas) com o radicalismo religioso.

Abs
Felipe

Offline Feliperj

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #10 Online: 16 de Outubro de 2013, 18:13:37 »
Houve nazistas ateus de alto escalão, além de Stalin, Lenin, Mao, McVeight.


Com a ascenção do islã, vão aparecer mais e mais atentados terroristas/suicidas de ateus também. Há pouco tempo teve o Anders Brevik na Noruega, e agora mais um, dessa vez parte de grupo organizado:

http://www.washingtonpost.com/blogs/worldviews/wp/2013/02/01/turkey-bombing-what-is-the-dhkpc-terrorist-group/

[....] Turkish media identified the bomber as Ecevit Şanli, allegedly a 30-year-old member of the outlawed Revolutionary People’s Liberation Party/Front (DHKP/C).

http://en.wikipedia.org/wiki/Revolutionary_People's_Liberation_Party%E2%80%93Front


Daí o que acontece? O cara, se ateu, é um psicopata sem religião, e é o que acontece com pessoas sem religião: são todos psicopatas. E, se crente, é porque é só um psicopata, e a religião não tem nada a ver com isso.   |(

Na minha opinião todos são psicopatas, que usam ideologias para manifestar essa psicopatia.

Abs
Felipe

Offline Barata Tenno

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #11 Online: 16 de Outubro de 2013, 18:19:16 »
Se pode-se colocar na conta do ateismo a mortes feitas pelos comunistas, podemos colocar na conta da religião todas as mortes por governos não-laicos. Tipo todas as mortes de reinos e impérios cristãos da história?
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #12 Online: 16 de Outubro de 2013, 18:32:57 »

Eu concordo com vc, mas existe uma vertente do ateismo militante (comunismo, socialismo) que é sim, uma ideologia assassina, d


 "Sou comunista, como criancinhas no café da manhã."


  Não é bem assim, né cara.

Não, não é bem assim. É pior : sou ateu, defendo um estado ateu, ditatorial e que elimine e torture todos os que insistam nas suas crenças religiosas ou que não concordem com os meus ideais.

Exemplos : URSS, China, Coreia do Norte, Cuba, etc. Ou seja, todos os que implementaram essa ideologia ( o que chamei de ateismo politico militante - comunismo e socialismo)  foram diretamente responsáveis pelo maior genocídeo que se tem registro na história da humanidade. Por isso coloco em "pé de igualdade' (apesar de ter causado muito mais danos, em termos de perda de vidas) com o radicalismo religioso.

Abs
Felipe

Acho que há algum tempo postaram um tópico com detalhes sobre como os comunistas não foram tão anti-religião assim, e/ou não desse jeito. Acho que era do Blues Brother ou do Liddel Heart.

Offline Pasteur

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #13 Online: 16 de Outubro de 2013, 19:47:16 »
O povo tem mania de achar que a crença ou não crença em divindades pode ser causa de genocídios, assassinatos...  :facada:

Offline Barata Tenno

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #14 Online: 16 de Outubro de 2013, 20:37:05 »
O povo tem mania de achar que a crença ou não crença em divindades pode ser causa de genocídios, assassinatos...  :facada:

E nunca é? Nunca, nunca?
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Offline Pasteur

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #15 Online: 16 de Outubro de 2013, 20:46:25 »
O povo tem mania de achar que a crença ou não crença em divindades pode ser causa de genocídios, assassinatos...  :facada:

E nunca é? Nunca, nunca?

Atribuo ao racismo e ao ódio a origem de genocídios e não a simples crença ou não crença em deuses.

Offline Barata Tenno

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #16 Online: 16 de Outubro de 2013, 20:55:05 »
O povo tem mania de achar que a crença ou não crença em divindades pode ser causa de genocídios, assassinatos...  :facada:

E nunca é? Nunca, nunca?

Atribuo ao racismo e ao ódio a origem de genocídios e não a simples crença ou não crença em deuses.

E o qual o catalizador do ódio? Como ele surgiu? Será que nunca foi uma rixa religiosa?
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Offline Pasteur

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #17 Online: 16 de Outubro de 2013, 21:11:35 »
Pode ter sido uma desculpa para guerras, mas não o motivo determinante.

Offline Barata Tenno

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #18 Online: 16 de Outubro de 2013, 22:48:31 »
Pode ter sido uma desculpa para guerras, mas não o motivo determinante.

Talvez não para os líderes, mas para muitos soldados/guerrilheiros/terroristas/guerreiros, foi o motivo principal.
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Offline Pasteur

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #19 Online: 16 de Outubro de 2013, 23:10:42 »
Pode ter sido uma desculpa para guerras, mas não o motivo determinante.

Talvez não para os líderes, mas para muitos soldados/guerrilheiros/terroristas/guerreiros, foi o motivo principal.

Concordo.

Offline Moro

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #20 Online: 16 de Outubro de 2013, 23:44:08 »
Se pode-se colocar na conta do ateismo a mortes feitas pelos comunistas, podemos colocar na conta da religião todas as mortes por governos não-laicos. Tipo todas as mortes de reinos e impérios cristãos da história?

este é um bom ponto não sei como não foi explorado por nossos debatedores maiores
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Pasteur

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #21 Online: 16 de Outubro de 2013, 23:59:43 »
Relembre os 10 maiores genocídios da história mundial

Somadas, essas atrocidades levaram ao extermínio de 29,5 milhões de pessoas


Crânios de parte dos 1 milhão de tutsis mortos durante genocídio em Ruanda

A palavra genocídio começou a ser usada com frequência depois do massacre de judeus na II Guerra Mundial. Mais de meio século depois, porém, sua definição continua a provocar discussões. Leis e correntes de estudiosos levam em conta, por exemplo, perseguições religiosas. Mas, segundo a própria origem da palavra, cometer genocídio significa tentar erradicar, por meio da violência, um grupo que possui os mesmos genes. Desse modo, genocídio é o assassinato de pessoas baseado na sua herança genética, ou seja, suas características étnicas - importa menos, portanto, religião, classe social, nível educacional ou a crença política das vítimas. Além disso, uma característica dos genocídios é que os opressores não se satisfazem em matar apenas seus oponentes ativos, eles caçam e eliminam todos os homens, mulheres, crianças e bebês do grupo étnico transformado em alvo.


Povos indígenas - 15 milhões de mortos


Estima-se que 15 milhões de índios tenham morrido nas mãos dos conquistadores europeus após o descobrimento da América, em 1492. De norte a sul do continente americano, centenas de tribos - como a dos apalachees (EUA), dos araucanos (Argentina) e dos caetés (Brasil) - simplesmente desapareceram. Em quase todos os casos, as mortes começaram com a transmissão pelos brancos de doenças contra as quais os índios não tinham imunidade. A disputa pela terra, porém, em pouco tempo colocou colonizadores e nativos definitivamente em lados opostos, o que resultou em conflitos armados nos quais, na maioria dos casos, os europeus exterminaram civilizações inteiras.


Holocausto - 5,5 milhões de mortos


Em geral, a palavra genocídio remete automaticamente ao Holocausto dos judeus durante a II Guerra Mundial. Foi para descrever o massacre conduzido pelo regime nazista de Adolf Hitler que o termo foi amplamente utilizado pela primeira vez. Durante a perseguição nazista, dois terços dos judeus que viviam na Europa foram mortos, principalmente em campos de concentração, como resultado do antissemitismo e da ideologia segundo a qual os judeus eram biologicamente inferiores e representavam uma ameaça aos arianos da Alemanha nazista.


Ucranianos - 4,2 milhões de mortos


Entre 1932 e 1933, o regime comunista da União Soviética, comandado pelo ditador Joseph Stalin, promoveu uma reestruturação na agricultura, criando fazendas coletivas pouco eficientes e modificando os ciclos produtivos. As medidas tiveram consequências trágicas na Ucrânia, onde milhões de pessoas morreram de fome. Conhecido como Holodomor, o massacre foi considerado não intencional por Stalin, mas os ucranianos afirmam que resultou de um ato deliberado do ditador. Cada vez mais, países consideram a fome ucraniana um crime contra a humanidade -  para 24 nações, entre elas Brasil, Estados Unidos, Espanha e Itália, o Holodomor foi um genocídio. 


Bengalis - 1,5 milhão de mortos

Durante a guerra de independência de Bangladesh (na época Paquistão Oriental), o Exército do Paquistão Ocidental (atual Paquistão) cometeu, com apoio de políticos locais e milícias religiosas, o assassinato indiscriminado de civis e combatentes das forças rebeldes do leste. A guerra durou de março a dezembro de 1971 e só terminou com o apoio decisivo da Índia à oposição bengali, que conquistou a independência do Paquistão ao custo de 1,5 milhão de vidas. Até hoje, ainda são descobertas valas comuns com vítimas do massacre e, só no ano passado, os responsáveis pelo genocídio começaram a ser julgados pela Justiça de Bangladesh.


Armênios - 972.000 mortos

Os turcos não admitem que cometeram o genocídio dos armênios durante a I Guerra Mundial, quando comandavam o Império Otomano e se aliaram à Alemanha e ao Império Austro-Húngaro para combater Grã-Bretanha, França, Rússia e Estados Unidos. Na versão deles, os armênios, que eram cristãos, morreram em conflitos com os curdos ou foram vítimas normais da guerra. Contudo, países e organizações internacionais – caso do Parlamento europeu – reconhecem o episódio como genocídio cometido pelos turcos, que haviam decidido eliminar todas as minorias étnicas e religiosas do seu território.


Tutsis - 937.000 mortos


Em abril de 1994, em Ruanda, o governo extremista controlado pela etnia hutu orquestrou um dos episódios mais sangrentos da história africana ao massacrar centenas de milhares de pessoas da minoria tutsi. O genocídio foi ordenado depois de um atentado contra o avião do presidente hutu Juvenal Habyarimana. Os tutsis foram considerados culpados pelo ataque e milícias hutus invadiram casas, pilharam bens, estupraram mulheres e mataram até bebês. O massacre durou quase cem dias e foi interrompido depois que os tutsis conseguiram controlar a capital Kigali e as principais cidades ruandesas. Até agora, o Tribunal Penal Internacional criado pelo Conselho de Segurança da ONU para julgar o caso condenou 29 pessoas. Outras 11 ainda aguardam o veredicto.


Ciganos - 500.000 mortos

Cerca de meio milhão de ciganos, segundo uma média de cálculos existentes, foram mortos pela Alemanha durante a II Guerra Mundial. Os nazistas os consideravam criminosos congênitos e uma raça subumana, o que os levou a exterminá-los sistematicamente entre 1940 e 1945, em todo o território europeu dominado por Adolf Hitler. A maioria das mortes ocorreu após os ciganos terem sido deportados para campos de concentração como o de Auschwitz, no sul da Polônia. Só em 1979, a Alemanha Ocidental reconheceu que a perseguição a eles tinha motivação racial e autorizou o pagamento de indenizações aos sobreviventes.


Tibetanos - 350.000 mortos

Desde que a China reconquistou o Tibete, em 1950, o governo chinês tem tentado apagar todos os traços da cultura e da identidade dos tibetanos, o que levou o país a cometer um genocídio gradual - que se estendeu por décadas. O massacre começou ainda no governo do partido Kuomintang, retirado do poder pelos comunistas. O novo regime, por sua vez, prosseguiu com a perseguição, simbolizada até hoje pelo exílio do Dalai Lama, líder político e espiritual do Tibete que deixou o país em 1959, após a Revolução Comunista, e se mudou para a Índia. À medida em que os tibetanos eram mortos, o governo comunista povoava suas cidades com imigrantes chineses.


Sérvios - 300.000 mortos

Depois de invadir e conquistar a antiga Iugoslávia durante a II Guerra Mundial, a Alemanha nazista anexou partes do país, entregou outras aos aliados Itália e Bulgária e dividiu o que restou em protetorados. Criou ainda um estado croata fantoche, onde o poder foi entregue à organização facista Ustase, controlada pelos alemães. Além de colaborar com os nazistas na eliminação de judeus e ciganos, o governo da Croácia decidiu massacrar também os sérvios, seus inimigos históricos. O resultado foi um genocídio que deixou cerca de 300.000 mortos.


Assírios - 275.000 mortos

O genocídio assírio, também conhecido como Sayfo ("Espada"), ocorreu em meio à I Guerra Mundial, em circunstâncias semelhantes às do massacre dos armênios pelo Império Otomano. Sob influência da Alemanha, os turcos decidiram eliminar todos os grupos étnicos minoritários do seu território e iniciaram uma série de ataques a povoados assírios, do interior da Turquia às províncias otomanas no Oriente Médio. O genocídio se intensificou durante a deportação dos assírios para campos de prisioneiros e continuou mesmo depois do fim da I Guerra, só sendo interrompido entre 1922 e 1923, com a dissolução do Império Otomano.

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/relembre-os-10-maiores-genocidios-da-historia-mundial

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #22 Online: 17 de Outubro de 2013, 06:45:31 »
Se pode-se colocar na conta do ateismo a mortes feitas pelos comunistas, podemos colocar na conta da religião todas as mortes por governos não-laicos. Tipo todas as mortes de reinos e impérios cristãos da história?

Mas os reinos e impérios que mataram pessoas em nome de Deus, fizeram isso por motivações próprias, pois, Jesus não mandou matar ninguém.

[ crente off]
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Offline Jovem Cético

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #23 Online: 17 de Outubro de 2013, 07:10:08 »

Eu concordo com vc, mas existe uma vertente do ateismo militante (comunismo, socialismo) que é sim, uma ideologia assassina, d


 "Sou comunista, como criancinhas no café da manhã."


  Não é bem assim, né cara.

Não, não é bem assim. É pior : sou ateu, defendo um estado ateu, ditatorial e que elimine e torture todos os que insistam nas suas crenças religiosas ou que não concordem com os meus ideais.

Exemplos : URSS, China, Coreia do Norte, Cuba, etc. Ou seja, todos os que implementaram essa ideologia ( o que chamei de ateismo politico militante - comunismo e socialismo)  foram diretamente responsáveis pelo maior genocídeo que se tem registro na história da humanidade. Por isso coloco em "pé de igualdade' (apesar de ter causado muito mais danos, em termos de perda de vidas) com o radicalismo religioso.

Abs
Felipe

Acho que há algum tempo postaram um tópico com detalhes sobre como os comunistas não foram tão anti-religião assim, e/ou não desse jeito. Acho que era do Blues Brother ou do Liddel Heart.

Encontrei estes artigos na Wikipedia, o em inglês está mais completo:
http://en.wikipedia.org/wiki/Religion_in_the_Soviet_Union

http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o_na_Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica
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Offline Feliperj

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Re:Hitler não era ateu, a história prova.
« Resposta #24 Online: 17 de Outubro de 2013, 10:52:11 »
Relembre os 10 maiores genocídios da história mundial

Somadas, essas atrocidades levaram ao extermínio de 29,5 milhões de pessoas


Crânios de parte dos 1 milhão de tutsis mortos durante genocídio em Ruanda

A palavra genocídio começou a ser usada com frequência depois do massacre de judeus na II Guerra Mundial. Mais de meio século depois, porém, sua definição continua a provocar discussões. Leis e correntes de estudiosos levam em conta, por exemplo, perseguições religiosas. Mas, segundo a própria origem da palavra, cometer genocídio significa tentar erradicar, por meio da violência, um grupo que possui os mesmos genes. Desse modo, genocídio é o assassinato de pessoas baseado na sua herança genética, ou seja, suas características étnicas - importa menos, portanto, religião, classe social, nível educacional ou a crença política das vítimas. Além disso, uma característica dos genocídios é que os opressores não se satisfazem em matar apenas seus oponentes ativos, eles caçam e eliminam todos os homens, mulheres, crianças e bebês do grupo étnico transformado em alvo.


Povos indígenas - 15 milhões de mortos


Estima-se que 15 milhões de índios tenham morrido nas mãos dos conquistadores europeus após o descobrimento da América, em 1492. De norte a sul do continente americano, centenas de tribos - como a dos apalachees (EUA), dos araucanos (Argentina) e dos caetés (Brasil) - simplesmente desapareceram. Em quase todos os casos, as mortes começaram com a transmissão pelos brancos de doenças contra as quais os índios não tinham imunidade. A disputa pela terra, porém, em pouco tempo colocou colonizadores e nativos definitivamente em lados opostos, o que resultou em conflitos armados nos quais, na maioria dos casos, os europeus exterminaram civilizações inteiras.


Holocausto - 5,5 milhões de mortos


Em geral, a palavra genocídio remete automaticamente ao Holocausto dos judeus durante a II Guerra Mundial. Foi para descrever o massacre conduzido pelo regime nazista de Adolf Hitler que o termo foi amplamente utilizado pela primeira vez. Durante a perseguição nazista, dois terços dos judeus que viviam na Europa foram mortos, principalmente em campos de concentração, como resultado do antissemitismo e da ideologia segundo a qual os judeus eram biologicamente inferiores e representavam uma ameaça aos arianos da Alemanha nazista.


Ucranianos - 4,2 milhões de mortos


Entre 1932 e 1933, o regime comunista da União Soviética, comandado pelo ditador Joseph Stalin, promoveu uma reestruturação na agricultura, criando fazendas coletivas pouco eficientes e modificando os ciclos produtivos. As medidas tiveram consequências trágicas na Ucrânia, onde milhões de pessoas morreram de fome. Conhecido como Holodomor, o massacre foi considerado não intencional por Stalin, mas os ucranianos afirmam que resultou de um ato deliberado do ditador. Cada vez mais, países consideram a fome ucraniana um crime contra a humanidade -  para 24 nações, entre elas Brasil, Estados Unidos, Espanha e Itália, o Holodomor foi um genocídio. 


Bengalis - 1,5 milhão de mortos

Durante a guerra de independência de Bangladesh (na época Paquistão Oriental), o Exército do Paquistão Ocidental (atual Paquistão) cometeu, com apoio de políticos locais e milícias religiosas, o assassinato indiscriminado de civis e combatentes das forças rebeldes do leste. A guerra durou de março a dezembro de 1971 e só terminou com o apoio decisivo da Índia à oposição bengali, que conquistou a independência do Paquistão ao custo de 1,5 milhão de vidas. Até hoje, ainda são descobertas valas comuns com vítimas do massacre e, só no ano passado, os responsáveis pelo genocídio começaram a ser julgados pela Justiça de Bangladesh.


Armênios - 972.000 mortos

Os turcos não admitem que cometeram o genocídio dos armênios durante a I Guerra Mundial, quando comandavam o Império Otomano e se aliaram à Alemanha e ao Império Austro-Húngaro para combater Grã-Bretanha, França, Rússia e Estados Unidos. Na versão deles, os armênios, que eram cristãos, morreram em conflitos com os curdos ou foram vítimas normais da guerra. Contudo, países e organizações internacionais – caso do Parlamento europeu – reconhecem o episódio como genocídio cometido pelos turcos, que haviam decidido eliminar todas as minorias étnicas e religiosas do seu território.


Tutsis - 937.000 mortos


Em abril de 1994, em Ruanda, o governo extremista controlado pela etnia hutu orquestrou um dos episódios mais sangrentos da história africana ao massacrar centenas de milhares de pessoas da minoria tutsi. O genocídio foi ordenado depois de um atentado contra o avião do presidente hutu Juvenal Habyarimana. Os tutsis foram considerados culpados pelo ataque e milícias hutus invadiram casas, pilharam bens, estupraram mulheres e mataram até bebês. O massacre durou quase cem dias e foi interrompido depois que os tutsis conseguiram controlar a capital Kigali e as principais cidades ruandesas. Até agora, o Tribunal Penal Internacional criado pelo Conselho de Segurança da ONU para julgar o caso condenou 29 pessoas. Outras 11 ainda aguardam o veredicto.


Ciganos - 500.000 mortos

Cerca de meio milhão de ciganos, segundo uma média de cálculos existentes, foram mortos pela Alemanha durante a II Guerra Mundial. Os nazistas os consideravam criminosos congênitos e uma raça subumana, o que os levou a exterminá-los sistematicamente entre 1940 e 1945, em todo o território europeu dominado por Adolf Hitler. A maioria das mortes ocorreu após os ciganos terem sido deportados para campos de concentração como o de Auschwitz, no sul da Polônia. Só em 1979, a Alemanha Ocidental reconheceu que a perseguição a eles tinha motivação racial e autorizou o pagamento de indenizações aos sobreviventes.


Tibetanos - 350.000 mortos

Desde que a China reconquistou o Tibete, em 1950, o governo chinês tem tentado apagar todos os traços da cultura e da identidade dos tibetanos, o que levou o país a cometer um genocídio gradual - que se estendeu por décadas. O massacre começou ainda no governo do partido Kuomintang, retirado do poder pelos comunistas. O novo regime, por sua vez, prosseguiu com a perseguição, simbolizada até hoje pelo exílio do Dalai Lama, líder político e espiritual do Tibete que deixou o país em 1959, após a Revolução Comunista, e se mudou para a Índia. À medida em que os tibetanos eram mortos, o governo comunista povoava suas cidades com imigrantes chineses.


Sérvios - 300.000 mortos

Depois de invadir e conquistar a antiga Iugoslávia durante a II Guerra Mundial, a Alemanha nazista anexou partes do país, entregou outras aos aliados Itália e Bulgária e dividiu o que restou em protetorados. Criou ainda um estado croata fantoche, onde o poder foi entregue à organização facista Ustase, controlada pelos alemães. Além de colaborar com os nazistas na eliminação de judeus e ciganos, o governo da Croácia decidiu massacrar também os sérvios, seus inimigos históricos. O resultado foi um genocídio que deixou cerca de 300.000 mortos.


Assírios - 275.000 mortos

O genocídio assírio, também conhecido como Sayfo ("Espada"), ocorreu em meio à I Guerra Mundial, em circunstâncias semelhantes às do massacre dos armênios pelo Império Otomano. Sob influência da Alemanha, os turcos decidiram eliminar todos os grupos étnicos minoritários do seu território e iniciaram uma série de ataques a povoados assírios, do interior da Turquia às províncias otomanas no Oriente Médio. O genocídio se intensificou durante a deportação dos assírios para campos de prisioneiros e continuou mesmo depois do fim da I Guerra, só sendo interrompido entre 1922 e 1923, com a dissolução do Império Otomano.

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/relembre-os-10-maiores-genocidios-da-historia-mundial

E Stalin, Mao, Fidel ?

 

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