Seria escravidão institucional. Apenas se tiraria a posse dos escravos de uma pessoa, e passaria à fábrica em si. Uma hidra, que cresce uma nova cabeça cada vez que uma é decapitada, como senhor de escravos, em vez de pessoas, que poderiam ser responsabilizadas de forma mais prática, não protegidas pela abstração, pela pulverização de responsabilidades em um sistema complexo. Esse senhor de escravos fica ainda protegido por sua própria existência ser questionada como uma reificação, enquanto que a escravidão prática, real, produzida pelo sistema, permanece inquestionada; é julgada como não podendo existir "por definição", apesar de igualmente tirar o acesso da pessoa à totalidade do que ela mesma produz.
Parece ser necessário escolher entre a escravidão natural, a estatal/institucional, ou a privada/oligárquica.