Autor Tópico: O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual  (Lida 4240 vezes)

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Offline Bolsonaro neles

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O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Online: 03 de Novembro de 2013, 09:50:45 »
Este filme nos mostra muitas coisas interessantes. Baseado em fatos reais, parece-me que seu principal objetivo é evidenciar que o argumento agnóstico é viável em um tribunal. O que ocorre é que a promotoria alegava que a vítima tinha apilepsia e psicose, já a defesa alegava que o Padre fez o que parecia ser certo segundo sua crença e tanto a alegação de que a possessão demoníaca existe quanto a alegação médica de que era epilepsia e psicose não passavam de alegações no campo das impressões. Não houve exames comprobatórios de epilepsia e não era possível provar que a “paciente” era psicótica porque o que havia era um diagnóstico clínico. Aliás, se não me engano, muitas doenças mentais têm apenas diagnóstico clínico. Não é possível detectá-las em exames.

Outra coisa interessante foi a alegação (absurda, a meu ver, para um tribunal) de uma doutora em possessões, oriunda de uma renomada universidade americana, que dizia que o medicação recomendada pelo médico atrapalhou o ritual do exorcismo, que a teria libertado.

Daí puxo meu gancho. Para a ortodoxia cristã reformada, não existe nenhuma possibilidade de influência material no crido mundo espiritual a não ser por palavras. O mundo espiritual seria imaterial. Não é uma energia, não é detectável por aparelhos ou movido por objetos. Essa é a alegação da doutrina espírita ou mesmo da católica. Objetos sagrados, águas fluidificadas, crucifixos, estátuas etc. teriam o poder de influenciar os espíritos, sendo barreiras ou impelidores de ações.

Em oposição, para a ortodoxia cristã reformada sempre haverá o contraditório. Nunca haverá provas cabais. A fé é a prova. A fé é necessária. O mundo espiritual não é detectável a não ser pela fé.

Offline Gigaview

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #1 Online: 03 de Novembro de 2013, 11:28:29 »
O "mundo espiritual", como suposta realidade, não pode ser detectável pela fé. O pensamento místico/religioso inventa os mundos espirituais estruturados, ou não, que as pessoas adotam com fé. A fé não é necessária, é apenas um ato de vontade, de escolha de acreditar cegamente, sem questionamentos.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #2 Online: 03 de Novembro de 2013, 13:29:42 »
As pessoas podem até ter questionamentos, mas sentimentos/instintos, e até ilusões propriamente ditas, são vistos como "evidência", "respostas", como "certeza no coração". As elaborações teológicas são só formas de tentar defender essa "conclusão", não de realmente investigar.

Offline Cientista

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #3 Online: 03 de Novembro de 2013, 14:02:34 »
Este filme nos mostra muitas coisas interessantes. Baseado em fatos reais, parece-me que seu principal objetivo é evidenciar que o argumento agnóstico é viável em um tribunal. O que ocorre é que a promotoria alegava que a vítima tinha apilepsia e psicose, já a defesa alegava que o Padre fez o que parecia ser certo segundo sua crença e tanto a alegação de que a possessão demoníaca existe quanto a alegação médica de que era epilepsia e psicose não passavam de alegações no campo das impressões. Não houve exames comprobatórios de epilepsia e não era possível provar que a “paciente” era psicótica porque o que havia era um diagnóstico clínico. Aliás, se não me engano, muitas doenças mentais têm apenas diagnóstico clínico. Não é possível detectá-las em exames.
Qual a novidade nisso?

Eu já disse por aí que ciência não norteia audiências judiciais. Nem um posto de segundo plano ocupa, ficando como algo próximo a adornação dispensável, embora as aparências enganem a muitos. A mim, as aparências não enganam porque sou pensador científico e vejo, claramente, que se ciência fundamentasse decisões em julgamentos, o instituto de defesa (plena, "direito do réu") seria substituído pelo 'direito à investigação (científica, claro) plena'. O que não pudesse ser definido cientificamente não poderia ser definido de forma alguma, senão por crenças, e não haveria possibilidade de processo, muito menos de sentença. O funcionamento mental a imperar ali é o filosófico, portanto religioso.

Qual a novidade?


Outra coisa interessante foi a alegação (absurda, a meu ver, para um tribunal) de uma doutora em possessões, oriunda de uma renomada universidade americana, que dizia que o medicação recomendada pelo médico atrapalhou o ritual do exorcismo, que a teria libertado.
Isso é de menos diante de coisas que se pode presenciar em tribunais.


Daí puxo meu gancho. Para a ortodoxia cristã reformada, não existe nenhuma possibilidade de influência material no crido mundo espiritual a não ser por palavras.
Aqui está o motivo de eu abordar isso. Como eu posso dizer?...  Brinquemos com as 'palavras'...: existem 'exames clínicos/só clínicos/mais-que-clínicos/menos-que/monoclínicos(hahaha)/não clínicos/...' para provar que palavras não são uma "influência material" já que as mesmas são produzidas por movimentos buco-línguo-naso-pulmono-diafragmático-aéreo-seilámaisoque depois do processamento nervoso, por processos físico-químicos durante e por nada antes? Palavras são influências físicas.

Porque isso aqui me remeteu prontamente a...

Eu estava dando uma lida ontem naquele seu tópico da "equação da vida" e tudo o que se encontra lá é tão concentrado puro de absurdo que me é difícil ajudar a anular os efeitos. Até recurso ao 'demônio' (aqui fica engraçado) de Laplace foi interposto, algo totalmente descabido, realizável só por quem não alcança o conceito além de uma wEAkpedia da vida -- pouca gente entendeu a idea de Laplace, mas ela era clara até para ele mesmo à época, o que fica evidente pela maneira como a descreveu; o problema são sempre as interpretações religiosas... No que tange àqui, pode-se apontar só o pequenino detalhe inicial de que você propõe uma "equação" com "variáveis" sem qualquer quantificabilidade. "Comportamento" não pode ser matematicamente definido em palavra ultrassimbólica; tem que ser definido por movimentos geometricamente enquadrados. Você pode escrever a equação da ponta do dedo de alguém, que pode ter uma evolução incluindo domínios bem distantes do alguém, sobrando o que não seria mais "comportamento" para definir a movimentação da ponta do dedo... No final, na equação, não deverá sobrar uma parte do corpo em conjunto no mesmo senão numa pequenão região espaço-temporal. É assim que seria, para suas pretensões.

Mas isso é ao mesmo tempo tão óbvio e minuciosamente complicado de se abordar que, se alguém não vê clara e antecipadamente po si mesmo, inibe a tentativa de quem vê de tentar mostrar.


O mundo espiritual seria imaterial. Não é uma energia, não é detectável por aparelhos ou movido por objetos.
Ora, parece que aqui...  continua sem novidade...


Essa é a alegação da doutrina espírita ou mesmo da católica. Objetos sagrados, águas fluidificadas, crucifixos, estátuas etc. teriam o poder de influenciar os espíritos, sendo barreiras ou impelidores de ações.
E o que mais os crentes podem alegar?


Em oposição, para a ortodoxia cristã reformada sempre haverá o contraditório. Nunca haverá provas cabais. A fé é a prova. A fé é necessária. O mundo espiritual não é detectável a não ser pela fé.
Se "a fé é a prova", como pode "sempre haver o contraditório"? Não estou conseguindo ver o sentido.
« Última modificação: 03 de Novembro de 2013, 14:06:43 por Cientista »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #4 Online: 03 de Novembro de 2013, 15:08:45 »
Eu sempre me interessei no poder das palavras, nos fenômenos sobrenaturais. Seria realmente o aspecto acústico que é responsável por abrir portais entre dimensões? Ou, seria apenas a idéia contida nas palavras, e como seus correlatos neurais são fisicamente chaves que abrem a porta para outras dimensões? Ou ainda, uma combinação de ambos?

Nos filmes, a coisa sempre começa a dar mal quando algum idiota lê em voz alta um encanamento de um livro macabro. Mas talvez seja apenas para efeito cinematográfico. Talvez ter apenas lido mentalmente ainda fosse desencadear a mesma coisa. Mas há que se levar em conta que o leitor em muitos casos está completamente ignorante do significado da palavra, o que representa um problema para a hipótese de uma chave neuroquântica (não o refuta completamente, mas apenas em haver aspectos semânticos, ou semânticos do ponto de vista humano, que realmente coincidem em criar a chave). Por outro lado, não me recordo de ter visto ainda qualquer filme onde apenas uma gravação da fala, ou fala sintética, tenha aberto um portal interdimensional.

Offline Bolsonaro neles

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #5 Online: 03 de Novembro de 2013, 18:25:11 »
O "mundo espiritual", como suposta realidade, não pode ser detectável pela fé. O pensamento místico/religioso inventa os mundos espirituais estruturados, ou não, que as pessoas adotam com fé. A fé não é necessária, é apenas um ato de vontade, de escolha de acreditar cegamente, sem questionamentos.
Mas é isso que estou a dizer. A fé não pede provas. Ela é a prova. Não consegue ver? Crer é crer sem ver e sem questionar. É fé.
« Última modificação: 03 de Novembro de 2013, 18:31:49 por famado »

Offline Bolsonaro neles

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #6 Online: 03 de Novembro de 2013, 18:25:53 »
As pessoas podem até ter questionamentos, mas sentimentos/instintos, e até ilusões propriamente ditas, são vistos como "evidência", "respostas", como "certeza no coração". As elaborações teológicas são só formas de tentar defender essa "conclusão", não de realmente investigar.
A fé não investiga, não questiona. Fé é crer sem ver.

Offline Bolsonaro neles

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #7 Online: 03 de Novembro de 2013, 18:31:19 »
Este filme nos mostra muitas coisas interessantes. Baseado em fatos reais, parece-me que seu principal objetivo é evidenciar que o argumento agnóstico é viável em um tribunal. O que ocorre é que a promotoria alegava que a vítima tinha apilepsia e psicose, já a defesa alegava que o Padre fez o que parecia ser certo segundo sua crença e tanto a alegação de que a possessão demoníaca existe quanto a alegação médica de que era epilepsia e psicose não passavam de alegações no campo das impressões. Não houve exames comprobatórios de epilepsia e não era possível provar que a “paciente” era psicótica porque o que havia era um diagnóstico clínico. Aliás, se não me engano, muitas doenças mentais têm apenas diagnóstico clínico. Não é possível detectá-las em exames.
Qual a novidade nisso?

Eu já disse por aí que ciência não norteia audiências judiciais. Nem um posto de segundo plano ocupa, ficando como algo próximo a adornação dispensável, embora as aparências enganem a muitos. A mim, as aparências não enganam porque sou pensador científico e vejo, claramente, que se ciência fundamentasse decisões em julgamentos, o instituto de defesa (plena, "direito do réu") seria substituído pelo 'direito à investigação (científica, claro) plena'. O que não pudesse ser definido cientificamente não poderia ser definido de forma alguma, senão por crenças, e não haveria possibilidade de processo, muito menos de sentença. O funcionamento mental a imperar ali é o filosófico, portanto religioso.

Qual a novidade?


Outra coisa interessante foi a alegação (absurda, a meu ver, para um tribunal) de uma doutora em possessões, oriunda de uma renomada universidade americana, que dizia que o medicação recomendada pelo médico atrapalhou o ritual do exorcismo, que a teria libertado.
Isso é de menos diante de coisas que se pode presenciar em tribunais.


Daí puxo meu gancho. Para a ortodoxia cristã reformada, não existe nenhuma possibilidade de influência material no crido mundo espiritual a não ser por palavras.
Aqui está o motivo de eu abordar isso. Como eu posso dizer?...  Brinquemos com as 'palavras'...: existem 'exames clínicos/só clínicos/mais-que-clínicos/menos-que/monoclínicos(hahaha)/não clínicos/...' para provar que palavras não são uma "influência material" já que as mesmas são produzidas por movimentos buco-línguo-naso-pulmono-diafragmático-aéreo-seilámaisoque depois do processamento nervoso, por processos físico-químicos durante e por nada antes? Palavras são influências físicas.

Porque isso aqui me remeteu prontamente a...

Eu estava dando uma lida ontem naquele seu tópico da "equação da vida" e tudo o que se encontra lá é tão concentrado puro de absurdo que me é difícil ajudar a anular os efeitos. Até recurso ao 'demônio' (aqui fica engraçado) de Laplace foi interposto, algo totalmente descabido, realizável só por quem não alcança o conceito além de uma wEAkpedia da vida -- pouca gente entendeu a idea de Laplace, mas ela era clara até para ele mesmo à época, o que fica evidente pela maneira como a descreveu; o problema são sempre as interpretações religiosas... No que tange àqui, pode-se apontar só o pequenino detalhe inicial de que você propõe uma "equação" com "variáveis" sem qualquer quantificabilidade. "Comportamento" não pode ser matematicamente definido em palavra ultrassimbólica; tem que ser definido por movimentos geometricamente enquadrados. Você pode escrever a equação da ponta do dedo de alguém, que pode ter uma evolução incluindo domínios bem distantes do alguém, sobrando o que não seria mais "comportamento" para definir a movimentação da ponta do dedo... No final, na equação, não deverá sobrar uma parte do corpo em conjunto no mesmo senão numa pequenão região espaço-temporal. É assim que seria, para suas pretensões.

Mas isso é ao mesmo tempo tão óbvio e minuciosamente complicado de se abordar que, se alguém não vê clara e antecipadamente po si mesmo, inibe a tentativa de quem vê de tentar mostrar.


O mundo espiritual seria imaterial. Não é uma energia, não é detectável por aparelhos ou movido por objetos.
Ora, parece que aqui...  continua sem novidade...


Essa é a alegação da doutrina espírita ou mesmo da católica. Objetos sagrados, águas fluidificadas, crucifixos, estátuas etc. teriam o poder de influenciar os espíritos, sendo barreiras ou impelidores de ações.
E o que mais os crentes podem alegar?
Vc faz um malabarismo difícil de entender, mas sinto-me honrado de ter atraído sua atenção em dois tópicos meus.
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Em oposição, para a ortodoxia cristã reformada sempre haverá o contraditório. Nunca haverá provas cabais. A fé é a prova. A fé é necessária. O mundo espiritual não é detectável a não ser pela fé.
Se "a fé é a prova", como pode "sempre haver o contraditório"? Não estou conseguindo ver o sentido.
Eu quis dizer que para os que não têm fé sempre haverá a possibilidade de explicações racionais para os supostos fenômenos sobrenaturais. Para os crentes, a fé é o suficiente, sem provas.

Offline Bolsonaro neles

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #8 Online: 03 de Novembro de 2013, 18:34:27 »
Eu sempre me interessei no poder das palavras, nos fenômenos sobrenaturais. Seria realmente o aspecto acústico que é responsável por abrir portais entre dimensões? Ou, seria apenas a idéia contida nas palavras, e como seus correlatos neurais são fisicamente chaves que abrem a porta para outras dimensões? Ou ainda, uma combinação de ambos?
Não o aspecto acústico, mas o que se diz. "Eu te ordeno..." A ordem é a motivadora.
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Nos filmes, a coisa sempre começa a dar mal quando algum idiota lê em voz alta um encanamento de um livro macabro. Mas talvez seja apenas para efeito cinematográfico. Talvez ter apenas lido mentalmente ainda fosse desencadear a mesma coisa. Mas há que se levar em conta que o leitor em muitos casos está completamente ignorante do significado da palavra, o que representa um problema para a hipótese de uma chave neuroquântica (não o refuta completamente, mas apenas em haver aspectos semânticos, ou semânticos do ponto de vista humano, que realmente coincidem em criar a chave). Por outro lado, não me recordo de ter visto ainda qualquer filme onde apenas uma gravação da fala, ou fala sintética, tenha aberto um portal interdimensional.
Uma leitura de um mantra não é senão um feitiço. Ler uma passagem do livro sagrado não é senão um feitiço. Não é isso o que  crê a ortodoxia reformada, mas na autoridade das palavras.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #9 Online: 03 de Novembro de 2013, 18:40:15 »
As pessoas podem até ter questionamentos, mas sentimentos/instintos, e até ilusões propriamente ditas, são vistos como "evidência", "respostas", como "certeza no coração". As elaborações teológicas são só formas de tentar defender essa "conclusão", não de realmente investigar.
A fé não investiga, não questiona. Fé é crer sem ver.

Sim, não quis sugerir outra coisa. Apenas que as pessoas não têm todas uma "fé cega" como poderia sugerir a colocação do Gigaview, mas se perguntam tanto sobre o que "Deus realmente quer", quanto sobre se existe mesmo. Se vêem coisas bonitas, acham que existe mesmo. Se vêem tragédias, podem até questionar*, mas conseguem manter a crença tentando enxergar um lado positivo ou imaginar que tem uma razão de ser que eles não conseguem perceber. Geralmente o que for mais confortável ou de outra forma "emocionalmente convincente," mesmo que seja perturbador, não reconfortante. Daí geralmente as pessoas hoje em dia acham que Deus não quer mais (ou nunca quis, e dane-se) apedrejamentos e todas aquelas coisas do velho testamento.



* Não que seja totalmente lógico concluir que deus não existisse por isso, ele poderia ser desde indiferente, a mau. "Deus, se existisse, seria mau, logo deus não existe" incorre no mesmo tipo de erro.

Offline Cientista

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #10 Online: 03 de Novembro de 2013, 19:34:14 »
Este filme nos mostra muitas coisas interessantes. Baseado em fatos reais, parece-me que seu principal objetivo é evidenciar que o argumento agnóstico é viável em um tribunal. O que ocorre é que a promotoria alegava que a vítima tinha apilepsia e psicose, já a defesa alegava que o Padre fez o que parecia ser certo segundo sua crença e tanto a alegação de que a possessão demoníaca existe quanto a alegação médica de que era epilepsia e psicose não passavam de alegações no campo das impressões. Não houve exames comprobatórios de epilepsia e não era possível provar que a “paciente” era psicótica porque o que havia era um diagnóstico clínico. Aliás, se não me engano, muitas doenças mentais têm apenas diagnóstico clínico. Não é possível detectá-las em exames.
Qual a novidade nisso?

Eu já disse por aí que ciência não norteia audiências judiciais. Nem um posto de segundo plano ocupa, ficando como algo próximo a adornação dispensável, embora as aparências enganem a muitos. A mim, as aparências não enganam porque sou pensador científico e vejo, claramente, que se ciência fundamentasse decisões em julgamentos, o instituto de defesa (plena, "direito do réu") seria substituído pelo 'direito à investigação (científica, claro) plena'. O que não pudesse ser definido cientificamente não poderia ser definido de forma alguma, senão por crenças, e não haveria possibilidade de processo, muito menos de sentença. O funcionamento mental a imperar ali é o filosófico, portanto religioso.

Qual a novidade?


Outra coisa interessante foi a alegação (absurda, a meu ver, para um tribunal) de uma doutora em possessões, oriunda de uma renomada universidade americana, que dizia que o medicação recomendada pelo médico atrapalhou o ritual do exorcismo, que a teria libertado.
Isso é de menos diante de coisas que se pode presenciar em tribunais.


Daí puxo meu gancho. Para a ortodoxia cristã reformada, não existe nenhuma possibilidade de influência material no crido mundo espiritual a não ser por palavras.
Aqui está o motivo de eu abordar isso. Como eu posso dizer?...  Brinquemos com as 'palavras'...: existem 'exames clínicos/só clínicos/mais-que-clínicos/menos-que/monoclínicos(hahaha)/não clínicos/...' para provar que palavras não são uma "influência material" já que as mesmas são produzidas por movimentos buco-línguo-naso-pulmono-diafragmático-aéreo-seilámaisoque depois do processamento nervoso, por processos físico-químicos durante e por nada antes? Palavras são influências físicas.

Porque isso aqui me remeteu prontamente a...

Eu estava dando uma lida ontem naquele seu tópico da "equação da vida" e tudo o que se encontra lá é tão concentrado puro de absurdo que me é difícil ajudar a anular os efeitos. Até recurso ao 'demônio' (aqui fica engraçado) de Laplace foi interposto, algo totalmente descabido, realizável só por quem não alcança o conceito além de uma wEAkpedia da vida -- pouca gente entendeu a idea de Laplace, mas ela era clara até para ele mesmo à época, o que fica evidente pela maneira como a descreveu; o problema são sempre as interpretações religiosas... No que tange àqui, pode-se apontar só o pequenino detalhe inicial de que você propõe uma "equação" com "variáveis" sem qualquer quantificabilidade. "Comportamento" não pode ser matematicamente definido em palavra ultrassimbólica; tem que ser definido por movimentos geometricamente enquadrados. Você pode escrever a equação da ponta do dedo de alguém, que pode ter uma evolução incluindo domínios bem distantes do alguém, sobrando o que não seria mais "comportamento" para definir a movimentação da ponta do dedo... No final, na equação, não deverá sobrar uma parte do corpo em conjunto no mesmo senão numa pequenão região espaço-temporal. É assim que seria, para suas pretensões.

Mas isso é ao mesmo tempo tão óbvio e minuciosamente complicado de se abordar que, se alguém não vê clara e antecipadamente po si mesmo, inibe a tentativa de quem vê de tentar mostrar.


O mundo espiritual seria imaterial. Não é uma energia, não é detectável por aparelhos ou movido por objetos.
Ora, parece que aqui...  continua sem novidade...


Essa é a alegação da doutrina espírita ou mesmo da católica. Objetos sagrados, águas fluidificadas, crucifixos, estátuas etc. teriam o poder de influenciar os espíritos, sendo barreiras ou impelidores de ações.
E o que mais os crentes podem alegar?
Vc faz um malabarismo difícil de entender, mas sinto-me honrado de ter atraído sua atenção em dois tópicos meus.
Esse é seu argumento? Se é...

Iiiih, caramba...   se você acha que issozinho aí é malabarismo, que dirá (diria...) do que penso (pensei, pensava...) colocar no tópico da "equação" em teu socorro?

Para eu não ter que rir...

Não é malabarismo não, famado. É só que a coisa é muito mais complicada do que toda a complicação que você indica pensar que a coisa tem. É ela mesma que é difícil de entender e eu apenas coloquei-a, ainda que só uma pontinha, diante de você. Lá, tudo o que os outros fizeram foi compartilhar de sua...  frustração. Aí todos fingem que estão dizendo algo a respeito e todos concordam com...  coisa alguma.

...E, sim, é uma enooorrrme honra para você e para qualquer um qualquer atenção dispensada por mim. Você bem sabe, é claro...


Em oposição, para a ortodoxia cristã reformada sempre haverá o contraditório. Nunca haverá provas cabais. A fé é a prova. A fé é necessária. O mundo espiritual não é detectável a não ser pela fé.
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Se "a fé é a prova", como pode "sempre haver o contraditório"? Não estou conseguindo ver o sentido.
Eu quis dizer que para os que não têm fé sempre haverá a possibilidade de explicações racionais para os supostos fenômenos sobrenaturais. Para os crentes, a fé é o suficiente, sem provas.
Bem se vê que você desconhece o que é a perspectiva de um sem fé... Para quem não tem fé, famado, para sua informação fria, ao menos, não há "possibilidades de explicações racionais" porque  não ocorre a nós nada que esteja além do objetivamente detectável e mensurável. Não inventamos nada além; a explicação é a própria coisa.




Eu sempre me interessei no poder das palavras, nos fenômenos sobrenaturais. Seria realmente o aspecto acústico que é responsável por abrir portais entre dimensões? Ou, seria apenas a idéia contida nas palavras, e como seus correlatos neurais são fisicamente chaves que abrem a porta para outras dimensões? Ou ainda, uma combinação de ambos?
Não o aspecto acústico, mas o que se diz. "Eu te ordeno..." A ordem é a motivadora.
O que se diz *está* no aspecto acústico. É a exata articulação dele.

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Nos filmes, a coisa sempre começa a dar mal quando algum idiota lê em voz alta um encanamento de um livro macabro. Mas talvez seja apenas para efeito cinematográfico. Talvez ter apenas lido mentalmente ainda fosse desencadear a mesma coisa. Mas há que se levar em conta que o leitor em muitos casos está completamente ignorante do significado da palavra, o que representa um problema para a hipótese de uma chave neuroquântica (não o refuta completamente, mas apenas em haver aspectos semânticos, ou semânticos do ponto de vista humano, que realmente coincidem em criar a chave). Por outro lado, não me recordo de ter visto ainda qualquer filme onde apenas uma gravação da fala, ou fala sintética, tenha aberto um portal interdimensional.
Uma leitura de um mantra não é senão um feitiço. Ler uma passagem do livro sagrado não é senão um feitiço. Não é isso o que  crê a ortodoxia reformada, mas na autoridade das palavras.
Uma leitura de mantra não é senão um evento físico. Ler a passagem do livro sagrado não é senão um evento físico. Você está postulando arbitrariamente sem base mais que "clínica" uma transcendência que nenhuma investigação científica promove a(`) existência.
« Última modificação: 03 de Novembro de 2013, 19:50:23 por Cientista »

Offline Vento Sul

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #11 Online: 03 de Novembro de 2013, 19:50:47 »
Tribunais... eles ainda fazem os cidadãos jurarem com a mão sobre a  Bíblia? Ah sim... se a sessão começa assim...
.
.
Resumindo: Ou acreditamos em mágica ou não!
 
 
 
 .

Offline Gigaview

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #12 Online: 03 de Novembro de 2013, 21:19:18 »
Eu sempre me interessei no poder das palavras, nos fenômenos sobrenaturais. Seria realmente o aspecto acústico que é responsável por abrir portais entre dimensões? Ou, seria apenas a idéia contida nas palavras, e como seus correlatos neurais são fisicamente chaves que abrem a porta para outras dimensões? Ou ainda, uma combinação de ambos?

Nos filmes, a coisa sempre começa a dar mal quando algum idiota lê em voz alta um encanamento de um livro macabro. Mas talvez seja apenas para efeito cinematográfico. Talvez ter apenas lido mentalmente ainda fosse desencadear a mesma coisa. Mas há que se levar em conta que o leitor em muitos casos está completamente ignorante do significado da palavra, o que representa um problema para a hipótese de uma chave neuroquântica (não o refuta completamente, mas apenas em haver aspectos semânticos, ou semânticos do ponto de vista humano, que realmente coincidem em criar a chave). Por outro lado, não me recordo de ter visto ainda qualquer filme onde apenas uma gravação da fala, ou fala sintética, tenha aberto um portal interdimensional.

Nas minhas andanças ocultistas no passado nunca ouvi essa estória de "abrir portal dimensional". Acho que isso é um conceito místico-quântico-relativista recente popularizado pelos filmes de terror. Muitas vezes, no entanto, aparece um "portal" ou "umbral" como metáfora para uma passagem que precisa ser vencida, principalmente nas iniciações e upgrade de níveis (graus) de conhecimento na maioria das ordens esotéricas.

Pelo que sei, a palavra tem um poder sim sí e o poder da mensagem. O poder em sí é vibracional e normalmente aparece na forma de sons vocálicos ou mantras. Muitas seitas utilizam e protegem certos mantras e combinações de mantras supostamente mágicos, inclusive com poder de cura, como no Chi-Kung/taoísmo esotérico, por exemplo. A Cabala associa sons vocálicos com o alfabeto hebraíco, nomes de anjos, etc. O famoso mantra tibetano 'om mani pad me hum' é uma combinação de mantras que dão significado a uma frase. Nesse caso o mantra é especialmente entoado por seus devotos e é comumente esculpido em rochas e escrito em papéis que são inseridos em rodas de oração ("mani korlo" em tibetano) para potencializar seu efeito. http://pt.wikipedia.org/wiki/Om_mani_padme_hum

As palavras articuladas em mensagens servem para invocar espíritos, anjos, elementais, orixás, forças da natureza, etc. Podem ser usadas na forma de orações, cânticos e em rituais, etc em latim, grego, hebráico, língua nativa ou qualquer outra dependendo das exigências da seita em consideração. Aquilo que é invocado atende ao chamado de acordo com o ritual exigido vindo de um mundo espiritual pararelo, simultâneo, porém invisível ao nosso mundo. "Eles" já estão por aí. Os espíritas dizem que os médiuns têm cristais na glândula pineal que são visíveis à esses seres que se sentem atraídos por uma luz que emana da cabeça daquelas que possuem o dom de conversar com eles.

« Última modificação: 03 de Novembro de 2013, 21:25:27 por Gigaview »
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Offline Bolsonaro neles

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #14 Online: 04 de Novembro de 2013, 09:35:10 »
Citação de: cientista maluco
...E, sim, é uma enooorrrme honra para você e para qualquer um qualquer atenção dispensada por mim. Você bem sabe, é claro...
Uah uah uah uah uah... Vc não tem jeito... Deve ser bogus de alguém aqui.
Citação de: cientista
O que se diz *está* no aspecto acústico. É a exata articulação dele.
O que estou tentando explicar, mas não sei se quer entender é que o que importaria para a ortodoxia é a autoridade, a sinceridade e não o fenômeno físico em si.
Tipo assim, uma súplica "Oh meu deus, me ajude nisso ou naquilo..." seria algo que moveria o mundo espiritual. Ou algo do tipo "espírito imundo, eu te ordeno que saia desse corpo que não te pertence..." Entende? É o sentido do que se diz e não o mantra em si ou o som da voz.

Entenda ainda que não estou defendendo se está certo ou errado, mas mostrando o que a doutrina diz. Não quero provar nada, apenas explicar e usei o filme como gancho.
« Última modificação: 04 de Novembro de 2013, 16:30:02 por famado »

Offline Pagão

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #15 Online: 04 de Novembro de 2013, 09:52:22 »
A fé não investiga, não questiona. Fé é crer sem ver.

Se é assim, então a fé é crer em quê? Aparentemente é somente tomar por boa a palavra doutro que investigou, questionou e viu..., porque sempre é conveniente que alguém tenha visto algo. :umm:
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline Bolsonaro neles

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #16 Online: 04 de Novembro de 2013, 11:46:19 »
A fé não investiga, não questiona. Fé é crer sem ver.

Se é assim, então a fé é crer em quê? Aparentemente é somente tomar por boa a palavra doutro que investigou, questionou e viu..., porque sempre é conveniente que alguém tenha visto algo. :umm:
Ter fé ou não é uma opção pessoal. Crer em um milagre é crer apenas em um relato sem uma investigação mais profunda. No máximo investiga-se se faz algum sentido prático, mas não muito além. A fé é o fundamento da ortodoxia cristã reformada. Sua soteriologia está baseada nela e sobre ela Lutero fez a reforma. Sole fide.

Offline Gigaview

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #17 Online: 04 de Novembro de 2013, 14:20:07 »
Então os mudos se ferram mesmo?

Ou vale linguagem de sinais?

Existem os símbolos, os talismãs e demais ferramentas e acima de tudo a fé. Uma pessoa de fé é capaz de invocar uma legião de demônios apenas com um arroto. A fé tem um papel especial até por parte do ser invocado que "precisa" acreditar que a invocaçào foi dirigida a ele mesmo. Imagine o tumulto no astral superior se um mago cearense ou tailandês com sotoques carregados resolvem invocar Baphomet em hebraíco.

Veja:
« Última modificação: 04 de Novembro de 2013, 14:32:59 por Gigaview »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #18 Online: 04 de Novembro de 2013, 15:16:04 »
 
Citar
Por outro lado, não me recordo de ter visto ainda qualquer filme onde apenas uma gravação da fala, ou fala sintética, tenha aberto um portal interdimensional.

"The Evil Dead", UM CLÁSSICO!
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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #19 Online: 04 de Novembro de 2013, 15:29:20 »
Apenas para lembrar famado, na DE não existe esse lance de objetos sagrados, palavras mágicas ou qualquer correlação com algo "especial" que abra "dimensões(?)". Temos sim, uma crença na existência de um "TODO" consciente mas, sem mente. E por enquanto conhecemos apenas um modo de entrar em fase com esta consciência e, o que não é nada fácil! Sabe como? AMOR INCONDICIONAL. É foda camarada, eu já estou desistindo, amar é para os fortes, não para covardes, como é o meu caso. 
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #20 Online: 04 de Novembro de 2013, 15:32:07 »
Objetos mágicos são coisas como as placas de Oija ou os aparelhos de detectar fantasmas, ou para se comunicar com eles. E "algo especial" é também similarmente hipotetizado como sendo diferenças na glândula pineal, "terceiro olho", dos médiuns.

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #21 Online: 04 de Novembro de 2013, 15:59:27 »
Objetos mágicos são coisas como as placas de Oija ou os aparelhos de detectar fantasmas, ou para se comunicar com eles. E "algo especial" é também similarmente hipotetizado como sendo diferenças na glândula pineal, "terceiro olho", dos médiuns.

Não sei nada desta glândula, alias, sei que a parada serve para sintetizar melatonina entre outras coisas, porém, certeza tenho que não é "especial" no que diz respeito a mediunidade. Na crença espírita, todos são médiuns e isto independe se a tal glândula é mais ou menos cristalizada. Há um papo no meio espírita que alega que o grau de mediunidade esta relacionada a cristalização deste troço mas, carece de estudos científicos, logo, pura especulação. Se não houvesse tanta babaquice envolvendo o velho CX, poderiam ter aberto o cérebro do mesmo para estudos nesta área. Seguindo a lógica desta ideia, a glândula do falecido deveria ter um quilo de cristais  :P   
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #22 Online: 04 de Novembro de 2013, 16:17:23 »
"Primeiro a ciência pôde estudar o cérebro de Einstein; agora, poderá pela primeira vez estudar o cérebro de Chico Xavier".

Eu queria só ver o que viria disso! :biglol:


Se bem que é meio fictício, acho que há algumas vertentes ou correntes de pensamento que acham que o cérebro meio que não serve para nada, que é só uma "antena", ou ao menos era o que dizia o Videomaker. Possivelmente a chave da mediunidade avançada está em diferenças etereomorfológicas no perispírito.

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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #23 Online: 04 de Novembro de 2013, 16:34:02 »
CARACA! O CÉREBRO NÃO SERVE PRA NADA!? Quem é imbecil pra falar uma merda dessa?? Desde emoções e sentimentos a inúmeros outros estados comportamentais tem como causa o cérebro e sua interação com substâncias sintetizadas pelo mesmo! Um espírito, caso existisse, não seria afetado por substâncias como álcool ou qualquer outra droga. Ele não tem os aparelhos físicos para efetuar a interação. Tanto é que na literatura espírita, um espírito que "sente" desejo por alguma droga, necessita do corpo físico de um encarnado para efetuar a "simbiose".
O lance de alguém possuir uma mediunidade maior, concluo, esta mais ligado a lições que o sujeito tem pela frente, algo que é programado antes do nascimento. Seria muita loucura se todos desenvolvessem a mesma no mesmo grau, causaria um travamento nos servidores do lado de lá   :hihi:
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Re:O Exorcismo de Emily Rose e o mundo espiritual
« Resposta #24 Online: 04 de Novembro de 2013, 18:02:11 »
O Correio esqueceu de dizer que água fluidificada nāo tem nada de mágico mas cura até mau olhado.
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