Ateu, ele normalmente blasfema contra deus ou deuses (tira sarro de deus)?
Descrentes podem eventualmente fazer isso. Não se trata exatamente de uma 'profissão'.
E agnóstico, uma pessoa agnóstica pode ser para sempre assim, sem escolher em que se transformar, se é ateu ou teista?
Nunca vi um agnóstico que deixasse de ser, nem declaradamente ao menos (coisa que não é evidência mesmo de nada que se possa aceitar como suficiente). Já vi autodeclarados ex-ateístas, ex-teístas... Nunca ex-agnósticos. Se vir/conhecer algum, peço o obséquio de que me aponte, ainda que só por curiosidade.
A razão é muito simples: é a posição crente que proporciona a maior sensação de arrogante conforto, ou arrogância confortável.
Os grandes ateus e teista argumentadores, passaram por fase de agnosticismo?
Coisa com coisa nenhuma isso aí, mas...
Vide acima.
Entretanto, é necessário esclarecer que "agnósticos argumentadores" é o que mais há. Aqui você pode encontrar vários (que, pelo menos, declaram-se assim).
O que um agnóstico faz enquanto é um?
Bom... isso aqui... não tem como não render um pouquinho.
Crê, profunda e piamente, que chegou à melhor possível relação de compromisso entre a crença dele e o que considera a crença alheia, ou seja, crê como qualquer crente, no ponto mais inexpugnavelmente fulcral da crença -- que há alguma possibilidade do suposto objeto da crença **de-le** ser real.
Não se trata de algo que seja passível de comparabilidades como a famigerada com o saci, pois trata-se de atributos: o que é o saci? Um garoto negro de uma perna só? Nada de extraordinário há nisso. Some e aparece virando fumaça? Efeitos especiais de cinema ou de arte/técnica mágica podem imagear isso. Some magicamente da forma descrita, sem efeitos especiais? Então, que diferença fundamental de atributo há entre isso e qualquer mágica? Por que exemplificar com o saci? Nada significa isso.
Usa-se, também, muito frequentemente, argumentos probabilísticos totalmente prováveis, como os famigerados de objetos ordinários orbitando planetas ou em qualquer lugar prontamente inacessível. Os objetos podem existir (existem e os conhecemos). Que comparabilidade há nisso? Há alguma "dúvida equivalentemente possível" entre quaisquer dessas coisas e um projetado deus criador de/do universo? Um agnóstico é só o crente que crê que há comparabilidade entre essas coisas. O faz, conscientemente ou não (não importa), para aproximar seu objeto mágico acalentadamente crido para a possibilidade de realidade, quando nenhuma há. Não há, absolutamente, nenhuma possibilidade de qualquer deus existir.
Ele pesquisa?
Não, deixa isso para os outros, porque sabe que não há o que pesquisar (e nisso está o cerne de sua arrogância desmedida). Não é um falseador, como, contraditoriamente, costuma "respaldar-se".
Fica sem conhecer?
É, basicamente, a posição adotada, não é?
Reflete ou o que?
É agnóstico, o crente dos crentes, não espelho...