Tópico: O que pode realmente acabar com o Mundo?

[Bolsonaro neles]

Eu já criei aqui alguns tópicos expressando minha opinião de que o mundo é melhor, que acredito que a tendência é melhorar ainda mais e que o homem colonizará o universo (pelo menos aquele ao seu alcance). Há quem tenha discordado e alegado que o homem destruirá o planeta e a si mesmo porque não cuida do meio ambiente. Tem a questão do aquecimento global e tal e coisa. Daí, resolvi criar este tópico aqui que fala sobre o que acredito que possam vir a atrapalhar o mundo em seu destinho inexorável de ser tornar cada vez melhor.

Há duas coisas que eu realmente acho que podem acabar com o mundo ou então torná-lo muito pior do que é hoje. Uma é o fundamentalismo islâmico (e não vai aqui nenhuma crítica ao islamismo moderado como opção religiosa) e a outra é o cultivo da pobreza e da desinformação por parte dos governos de esquerda e centro esquerda tão freqüentes hoje.

Com o fundamentalismo islâmico não há diálogo. Não é possível convencer os prosélitos de que eles não gozarão a eternidade em um céu de delícias se explodirem os infiéis junto consigo. Eles estão resolutos e não sossegarão enquanto não se matarem levando muitos ocidentais. Pior ainda serão aqueles que conseguirem acesso a armamento nuclear. Seria a glória para uma mente doentia e fundamentalista islâmica explodir cidades, países, continentes e quem sabe o planeta com uma ogiva atômica tipo Hiroshima ou mesmo uma bomba H. Eles imaginam que Allah os receberia como dignos de assento ao lado de Maomé o profeta maior.

Eu estava assistindo na CNN um sírio laico dizendo que os guerrilheiros da Al Qaeda acham que o fim dos tempos e o estabelecimento do paraíso acontecerá a partir desta guera civil na Síria. Já hoje, vi o pessoal da Irmandade Muçulmana dizendo que o Egito é a porta para o juízo final. Não são muito diferentes dos pentecostais fundamentalistas mas são potencializados pelo complexo de kamikaze. Aí é que está a diferença e o grande perigo.

Já em relação aos governos de esquerda, o problema atual é mais sutil e difícil de detectar, mas não menos grave. Vemos hoje uma América do Sul quase que totalmente nas mãos de partidos/governantes de esquerda ou centro-esquerda. Exceção são Colômbia e Paraguai. Nosso continente sofre com o cultivo da pobreza subsidiada por bolsas famílias, cheques cidadãos e todo tipo de vale miséria que cria no eleitor uma dependência covarde. Faz aparecer no desinfeliz o medo de perder aquele dinheirinho que permite comprar um arrozinho com feijão muquirana se o menino continuar frequentando a escola básica sofrível. Daí, ele fielmente vota com o governo e pior, a mente do desinformado faze-o concluir que é melhor ter mais filhos para que o subsídio da fome se amplie.

O populismo sul-americano  tem grande potencial de se ampliar à América Central, à África e ao sul da Ásia e provavelmente se estabelecerá como uma ótima alternativa para as ditaduras africanas tão desgastadas pelos anos de exploração aos povos daquele continente. Imagine um mundo de miseráveis desinformados e dependentes de auxílio estatal em forma de vale refeição. Se não é o fim da humanidade, é a estagnação eterna.

A esquerda há de acabar com a dignidade humana.

 

[Dr. Manhattan]

Discordo, famado. O pior que o fundamentalismo islâmico pode fazer é criar instabilidades regionais, como na região do Golfo Pérsico, por exemplo. Vale lembrar que um dos países comandados por fanáticos islâmicos é nada menos que a Arábia Saudita, que é amigona dos EUA e dos europeus. A grande maioria dos muçulmanos não está nem aí para política e existe uma grande juventude reprimida nesses países que tem forte simpatia pelo Ocidente.

Sobre os governos esquerdistas/populistas: da mesma forma, esses governos conseguem no máximo criar problemas regionais. Os líderes populistas parecem na verdade mais aptos a destruir seus próprios países do que complicar a vida dos vizinhos, vide a Venezuela e a Argentina.

Agora, o que pode realmente acabar com o Mundo? Existem algumas possibilidades:

1) Uma guerra em grande escala, à la Primeira Guerra Mundial. Isto é, um conflito que poderia ser local, mas que acaba se tornando desproporcional e arrastando vários países. Um exemplo de algo que poderia se tornar um exemplo disso está acontecendo *agora*: a China recentemente decidiu reivindicar uma certa área de oceano como sua. Isso tem irritado os Japoneses, Taiwaneses e Americanos. Um dia desses um navio de guerra americano quase colidiu com o porta-aviões chinês. Isso provavelmente vai ser resolvido em breve, mas num cenário de maior tensão, isso poderia desembocar em uma guerra de grandes proporções. O risco maior para o mundo estaria (penso eu) em duas consequências de tal guerra: uma série crise econômica mundial, que colocaria a de 2008 no chinelo, e uma séria crise ambiental, dependendo do tipo de armamento usado.

2) Uma pandemia. Alguma doença nova, ou antiga, que se espalhe rapidamente e cause muitas mortes. Isso se torna mais provável à medida em que mais pessoas viajam de avião e também à medida em que surgem novas bactérias resistentes a antibióticos.

3) Algum desastre natural global. Queda de grande meteoro ou cometa, aquecimento global acelerado, ou algo do tipo.

Fora isso, estou sem imaginação.

 

[Bolsonaro neles]

Discordo, famado. O pior que o fundamentalismo islâmico pode fazer é criar instabilidades regionais, como na região do Golfo Pérsico, por exemplo. Vale lembrar que um dos países comandados por fanáticos islâmicos é nada menos que a Arábia Saudita, que é amigona dos EUA e dos europeus. A grande maioria dos muçulmanos não está nem aí para política e existe uma grande juventude reprimida nesses países que tem forte simpatia pelo Ocidente.

Agora imagine o Irã de Ahmadinejad, o Iraque de Saddan Hussein ou a Líbia de Kadafi com armamento nuclear. Pior, o Afeganistão do Talibã. Tá vai, o problema nem são tanto os governos, mas as AL Qaedas, Hezbollahs, Hamases, Talibãs e Irmandades Muçulmanas da vida.

Sobre os governos esquerdistas/populistas: da mesma forma, esses governos conseguem no máximo criar problemas regionais. Os líderes populistas parecem na verdade mais aptos a destruir seus próprios países do que complicar a vida dos vizinhos, vide a Venezuela e a Argentina.

Mas foi isso que eu quis dizer.

Agora, o que pode realmente acabar com o Mundo? Existem algumas possibilidades:

1) Uma guerra em grande escala, à la Primeira Guerra Mundial. Isto é, um conflito que poderia ser local, mas que acaba se tornando desproporcional e arrastando vários países. Um exemplo de algo que poderia se tornar um exemplo disso está acontecendo *agora*: a China recentemente decidiu reivindicar uma certa área de oceano como sua. Isso tem irritado os Japoneses, Taiwaneses e Americanos. Um dia desses um navio de guerra americano quase colidiu com o porta-aviões chinês. Isso provavelmente vai ser resolvido em breve, mas num cenário de maior tensão, isso poderia desembocar em uma guerra de grandes proporções. O risco maior para o mundo estaria (penso eu) em duas consequências de tal guerra: uma série crise econômica mundial, que colocaria a de 2008 no chinelo, e uma séria crise ambiental, dependendo do tipo de armamento usado.

De fato, mas acho que o interesse americano no mercado consumidor chinês é tão grande que a tolerância ao abuso geográfico está com o limite nas alturas.

2) Uma pandemia. Alguma doença nova, ou antiga, que se espalhe rapidamente e cause muitas mortes. Isso se torna mais provável à medida em que mais pessoas viajam de avião e também à medida em que surgem novas bactérias resistentes a antibióticos.

Não consigo imaginal o que ou qual das que já existem.

3) Algum desastre natural global. Queda de grande meteoro ou cometa, aquecimento global acelerado, ou algo do tipo.

O Discovery mostrou um documentário sobre isso dizendo que há tecnologia para detecção e destruição/desvio de corpos de grandes proporções. O problema são os que estão aquém do tamanho detectável, tal como o que recentemente caiu na Russia.

[Geotecton]

[...]
O Discovery mostrou um documentário sobre isso dizendo que há tecnologia para detecção e destruição/desvio de corpos de grandes proporções. O problema são os que estão aquém do tamanho detectável, tal como o que recentemente caiu na Russia.

Tecnologia de detecção, sim, há. Mas de destruição de um grande corpo celeste, não, não há.

[Dr. Manhattan]

[...]
O Discovery mostrou um documentário sobre isso dizendo que há tecnologia para detecção e destruição/desvio de corpos de grandes proporções. O problema são os que estão aquém do tamanho detectável, tal como o que recentemente caiu na Russia.

Tecnologia de detecção, sim, há. Mas de destruição de um grande corpo celeste, não, não há.

Sem falar que asteroides e cometas são bastante diferentes, no que diz respeito a órbitas. Por mais que tenhamos catalogado todos os asteroides no sistema solar, cometas podem vir sem aviso das profundezas do espaço para nos atingir*.


*[mode=pedante] Na verdade, das profundezas da nuvem de Oort [mode off]

[DDV]

1) Uma guerra em grande escala, à la Primeira Guerra Mundial. Isto é, um conflito que poderia ser local, mas que acaba se tornando desproporcional e arrastando vários países. Um exemplo de algo que poderia se tornar um exemplo disso está acontecendo *agora*: a China recentemente decidiu reivindicar uma certa área de oceano como sua. Isso tem irritado os Japoneses, Taiwaneses e Americanos. Um dia desses um navio de guerra americano quase colidiu com o porta-aviões chinês. Isso provavelmente vai ser resolvido em breve, mas num cenário de maior tensão, isso poderia desembocar em uma guerra de grandes proporções. O risco maior para o mundo estaria (penso eu) em duas consequências de tal guerra: uma série crise econômica mundial, que colocaria a de 2008 no chinelo, e uma séria crise ambiental, dependendo do tipo de armamento usado.

Essa é de longe a menor das possibilidades. Guerra, ainda mais uma guerra contra uma potência, é uma coisa que NINGUÉM quer e todos fariam o possível e o impossível para evitá-la. Apenas potências governadas por ditadores com forte ideologia belicista entrariam em guerra contra outras potências sem maiores cuidados.

[Dr. Manhattan]

Estou ciente disso. Citei essa possibilidade apenas como algo bastante hipotético. Um caso mais provável, mas em menor escala, seria uma guerra nuclear entre Índia e Paquistão. Nesse caso, existem estudos que dizem que o impacto ambiental global seria considerável - sem contar o número absurdo de mortos.

[JJ]

3) Algum desastre natural global. Queda de grande meteoro ou cometa, aquecimento global acelerado, ou algo do tipo.

 O Discovery mostrou um documentário sobre isso dizendo que há tecnologia para detecção e destruição/desvio de corpos de grandes proporções. O problema são os que estão aquém do tamanho detectável, tal como o que recentemente caiu na Russia.

Atualmente não existe nenhum sistema de vigilância realmente eficaz contra meteoros/cometas, tampouco já existe existe tecnologia efetiva/funcional para destruir ou desviar um meteoro ou cometa que por acaso fosse detectado. O que existe são propostas de  fazer alguns sistemas que poderiam melhorar a vigilância e sistemas que poderiam desviar ou destruir estas ameaças.

Se por acaso fosse detectado um meteoro ou cometa grande que estivesse em trajetória de impacto nos próximos 6 meses (ou até um pouco mais, 12 meses ? 18 meses? ) não teríamos como fazer nada. Não haveria tempo hábil para fazer um grande foguete e outros equipamentos necessários para missão.



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[JJ]

Respondendo a pergunta do tópico:

Uma coisa que é certeza que acabará com a Terra ( com a vida na Terra)  será a transformação do Sol numa gigante vermelha, e isto deve acontecer dentro de 1 bilhão de anos. Para um humano é muito tempo, mas em termos geológicos até que não.



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[JJ]

Tem também a possibilidade do Big Rip.       Que espero que não ocorra. Pois neste caso não seria só o fim da vida na Terra e sim o fim da vida no Universo.


Big Rip (em português: Grande Ruptura) é uma teoria, apresentada inicialmente em 20031 , que diz que se a velocidade de expansão do universo atingir uma velocidade acima do nível crítico, isto causará o deslocamento de todos os tipos de matéria, e então as galáxias se isolariam, e depois de alguns bilhões de anos os próprios átomos se desintegrariam.

A chave desta hipótese é a quantidade de energia escura no Universo. Se o Universo contém suficiente energia escura, poderia terminar tendendo a uma desagregação de toda a matéria.

O valor chave é w, a razão (quociente) entre a pressão da energia escura e sua densidade energética, variável fundamental nas equações de estado do universo e seu comportamento no futuro.2 Para w < -1, o Universo acabaria por se desagregar.3 Primeiro, as galáxias se separariam entre si, logo a gravidade seria demasiado fraca para manter integrada cada galáxia. Aproximadamente três meses antes do "fim", os sistemas solares perderiam sua coesão gravitacional. Nos últimos minutos, se dissipariam estrelas e planetas, os átomos e mesmo os bárions (formados pelos quarks) não compensariam com suas interações internas a expansão do universo e seriam destruídos uma fração de segundo antes do "fim do tempo".

Diferentemente do Big Crunch, na qual tudo se condensa em um só ponto, no Big Rip o Universo se converterá em partículas subatômicas mínimas dispersas que permaneceriam para sempre separadas, sem coesão gravitacional nem energia alguma.

Os autores desta hipótese, entre eles Robert Caldwell do Dartmouth College, calculam que o fim do Universo, tal como conhecemos, ocorreria em aproximadamente 3,5 × 1010 anos (35 bilhões de anos) depois do Big Bang, ou dentro de 2,0 × 1010 anos (20 bilhões de anos).4


http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Rip


Big Rip: confira uma das mais assustadoras teorias sobre o fim do mundo


Como isso pode acontecer?

Grande parte dos especialistas acredita que a quantidade de matéria no universo fará com que a expansão dele desacelere – ou que o cosmos se contraia novamente a um só ponto, o que causaria o suposto novo Big Bang. Mas, se existir energia escura (forma hipotética de energia distribuída pelo espaço) o suficiente no universo, ele poderia continuar expandindo eternamente, ocasionando o Big Rip. O que seria bastante provável, já que os cientistas acreditam que a energia escura compõe cerca de 70% do universo.

De acordo com a teoria, a taxa de expansão do universo deve aumentar com o tempo. É como um carro descendo uma ladeira em alta velocidade, sem qualquer freio. Ou seja: em algum ponto no futuro, a expansão causaria a separação das galáxias e, junto com elas, planetas e até mesmo os átomos, individualmente. Essa separação deixaria o universo completamente desestruturado.

resto no link:

http://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/36224-big-rip-confira-uma-das-mais-assustadoras-teorias-sobre-o-fim-do-mundo.htm
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[JJ]

Tem também a morte térmica do Universo.  Mas pelo menos neste caso demorará muito mais tempo do que um possível e terrível Big Rip.




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[Buckaroo Banzai]

Dessas coisas de escala cósmica ainda tem as supernovas.

[Dr. Manhattan]

Tem também a morte térmica do Universo.  Mas pelo menos neste caso demorará muito mais tempo do que um possível e terrível Big Rip.

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Na verdade, recentemente aprendi que o fato de o Universo estar se expandindo por si só impede a morte térmica, pelo menos da forma como se imaginou no século XIX. Isso tem a ver com o fato de que radiação e matéria esfriam com taxas diferentes devido à expansão, o que garante que sempre estejam fora do do equilíbrio.

Outra coisa: a vida na Terra vai desaparecer na maior parte muito antes de o Sol virar uma gigante vermelha. Isso porque antes disso, daqui a uns módicos 1 bilhão de anos, aproximadamente, a atividade solar vai ficar muito instável, segundo os modelos. O Sol passará por fazes de grande aumento de brilho, o que acabará com os oceanos e deixará nosso planeta mais parecido com Marte atual.

[Bolsonaro neles]

A questão do tópico é mais centrada no planeta terra e em um período de tempo curto. Algumas dezenas ou no máximo duas centenas de anos.

[Bolsonaro neles]

3) Algum desastre natural global. Queda de grande meteoro ou cometa, aquecimento global acelerado, ou algo do tipo.

 O Discovery mostrou um documentário sobre isso dizendo que há tecnologia para detecção e destruição/desvio de corpos de grandes proporções. O problema são os que estão aquém do tamanho detectável, tal como o que recentemente caiu na Russia.

Atualmente não existe nenhum sistema de vigilância realmente eficaz contra meteoros/cometas, tampouco já existe existe tecnologia efetiva/funcional para destruir ou desviar um meteoro ou cometa que por acaso fosse detectado. O que existe são propostas de  fazer alguns sistemas que poderiam melhorar a vigilância e sistemas que poderiam desviar ou destruir estas ameaças.

Se por acaso fosse detectado um meteoro ou cometa grande que estivesse em trajetória de impacto nos próximos 6 meses (ou até um pouco mais, 12 meses ? 18 meses? ) não teríamos como fazer nada. Não haveria tempo hábil para fazer um grande foguete e outros equipamentos necessários para missão.



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O documentário falava de tratores de gravidade como sendo a melhor opção de livramento.

[JJ]

A questão do tópico é mais centrada no planeta terra e em um período de tempo curto. Algumas dezenas ou no máximo duas centenas de anos.

Em períodos curtos como esses as possibilidades de  catástrofes gigantescas que realmente destruam  o mundo (no sentido de destruir a vida na Terra) quase totalmente (ou totalmente) diminuem bastante. neste caso o  mais provável são catástrofes que causem um grande número de mortes mas que não levem a extinção a espécie humana, assim eu apontaria como maior perigo:

1) Um pandemia global de vírus como alguma variedade perigosa  da gripe, uma variedade que tivesse letalidade de 10% e que transmitisse  facilmente entre as pessoas, poderia causar umas ~700 milhões de mortes, o que seria uma catástrofe humana gigantesca  ( mas não seria o fim da civilização atual);

2)Outro perigo que não acho desprezível é o de uma guerra nuclear em larga escala (embora não saiba dizer quais as chances de ocorrência nos próximos 50 ou 100 anos), tal guerra provocaria mais de 700 milhões de mortos e certamente modificaria profundamente a civilização atual;


3)O impacto de um meteoro/asteróide/cometa considero menos provável do que (1)  embora também não possamos ter certeza nenhuma , pois as estimativas de freqüencia  de tais impactos são muito imprecisas (variam até 100x) ,  poderia ocorrer no mês que vem  (se um meteoro viesse  no sentido Sol - Terra ele só seria visível quando estivesse muito próximo da Terra , não teríamos nenhum aviso prévio que desse tempo para fazer alguma proteção eficaz,  e assim nada se poderia fazer para evitar a catástrofe );


Das três possibilidades a que considero mais provável é a de uma pandemia de gripe.


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[JJ]

Uma erupção do Supervulcão de Yellowstone, também provocaria uma catástrofe global com estimados 1 bilhão de mortos, mas também neste caso ninguém sabe ao certo quando ocorrerá,  poderia ser daqui a um 1 ano ou daqui a 20.000 anos (ou mais).  As últimas três erupções ocorreram num intervalo aproximado de 630.000 anos, e já se passaram 630.000 anos desde a última, mas ainda sim essa periodicidade nas erupções não é algo 100% estabelecido.


O  Geotecton talvez possa comentar  algo mais sobre isso.


Segue um texto da wikipédia:

A Caldeira de Yellowstone é uma caldeira vulcânica situada no Parque Nacional de Yellowstone nos Estados Unidos, por vezes designada como Supervulcão de Yellowstone.
Yellowstone é considerado um supervulcão, pois uma possível erupção sua poderia durar semanas provocando efeitos globais, que persistiriam por meses ou até por anos. Sua cratera tem 90 quilômetros de extensão, e sua caldeira é 40 vezes maior do que a do Monte Santa Helena, sendo que boa parte de seu magma é eruptivo.

O vulcão e sua caldeira situam-se no Parque Nacional de Yellowstone, que ocupa grande parte da região noroeste no Wyoming, além de pequenas partes dos estados de Idaho e Montana, nos Estados Unidos da América. Uma erupção de tal magnitude teria efeitos catastróficos em todo o planeta. Seus efeitos durariam décadas para se normalizar e trariam mudanças bruscas na Terra, desde a morte de milhões de pessoas à extinção em massa de plantas e animais.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Caldeira_de_Yellowstone


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[JJ]

Tem também a morte térmica do Universo.  Mas pelo menos neste caso demorará muito mais tempo do que um possível e terrível Big Rip.

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Na verdade, recentemente aprendi que o fato de o Universo estar se expandindo por si só impede a morte térmica, pelo menos da forma como se imaginou no século XIX. Isso tem a ver com o fato de que radiação e matéria esfriam com taxas diferentes devido à expansão, o que garante que sempre estejam fora do do equilíbrio.

Outra coisa: a vida na Terra vai desaparecer na maior parte muito antes de o Sol virar uma gigante vermelha. Isso porque antes disso, daqui a uns módicos 1 bilhão de anos, aproximadamente, a atividade solar vai ficar muito instável, segundo os modelos. O Sol passará por fazes de grande aumento de brilho, o que acabará com os oceanos e deixará nosso planeta mais parecido com Marte atual.

Grato pela correção e complementação da informação.   



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[Geotecton]

Uma erupção do Supervulcão de Yellowstone, também provocaria uma catástrofe global com estimados 1 bilhão de mortos, mas também neste caso ninguém sabe ao certo quando ocorrerá,  poderia ser daqui a um 1 ano ou daqui a 20.000 anos (ou mais).  As últimas três erupções ocorreram num intervalo aproximado de 630.000 anos, e já se passaram 630.000 anos desde a última, mas ainda sim essa periodicidade nas erupções não é algo 100% estabelecido.

O  Geotecton talvez possa comentar  algo mais sobre isso.

Segue um texto da wikipédia:

A Caldeira de Yellowstone é uma caldeira vulcânica situada no Parque Nacional de Yellowstone nos Estados Unidos, por vezes designada como Supervulcão de Yellowstone.
Yellowstone é considerado um supervulcão, pois uma possível erupção sua poderia durar semanas provocando efeitos globais, que persistiriam por meses ou até por anos. Sua cratera tem 90 quilômetros de extensão, e sua caldeira é 40 vezes maior do que a do Monte Santa Helena, sendo que boa parte de seu magma é eruptivo.

O vulcão e sua caldeira situam-se no Parque Nacional de Yellowstone, que ocupa grande parte da região noroeste no Wyoming, além de pequenas partes dos estados de Idaho e Montana, nos Estados Unidos da América. Uma erupção de tal magnitude teria efeitos catastróficos em todo o planeta. Seus efeitos durariam décadas para se normalizar e trariam mudanças bruscas na Terra, desde a morte de milhões de pessoas à extinção em massa de plantas e animais.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Caldeira_de_Yellowstone

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Eis um material que eu postei em 30/05/2010 sobre Yellowstone:

[...]
Tenho alguma reserva quanto às estimativas temporais da próxima explosão do Yellowstone. Os dados indicam que aquela região já sofreu diversas atividades explosivas, sendo a primeira identificada há 18 Ma. AP (antes do presente). Nos últimos 2,1 Ma. a região teve três supererupções, com idades de 2,1 Ma. AP; 1,3 Ma. AP. e a última a 640 Ka. AP. Acho que haverá pelo menos mais um evento nos próximos 100 Ka. Mas é apenas a minha estimativa.

De qualquer modo ninguém precisa ficar preocupado pois não há nenhum sinal de atividade perigosa por parte da supercaldeira de Yellowstone. No entanto, se voces ouvirem alguma notícia sobre "deformação na superfície da caldeira apurada pelos GPS" podem se preparar para correr ou se esconder.


http://volcanoes.usgs.gov/yvo/

http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/Home/geologia-12/yellowstone/evoluo-tectnica-de-yellowstone

[Cientista]

Minhas pretensões vaticinadoras não são tão grandes assim. Eu ainda gostaria só de saber o que, principalmente como, poderia criar o mundo...

Se eu não tenho "poder de barganha" (tem gente aqui que acredita que há meios tecnológicos de livrar a Terra de choques de objetos siderais!) com o destino, devo pensar que me preocupar com "o que pode acabar com o mundo" pode até acabar contribuindo para isso. Devo despender meu tempo no que posso fazer em minha ilusão para o mundo melhorar, sem que isso signifique exatamente "para que ele não acabe".

[_Juca_]

Estou ciente disso. Citei essa possibilidade apenas como algo bastante hipotético. Um caso mais provável, mas em menor escala, seria uma guerra nuclear entre Índia e Paquistão. Nesse caso, existem estudos que dizem que o impacto ambiental global seria considerável - sem contar o número absurdo de mortos.

Eu acho que as bombas nucleares são a maior garantia que uma guerra não vai destruir o planeta, ou boa parte dele. Veja bem, são a maior garantia, nunca vão ser uma garantia absoluta.

[JJ]

O documentário falava de tratores de gravidade como sendo a melhor opção de livramento.

É apenas uma ideia, não é algo que já está pronto ou que poderia ser feito num curto prazo  (~12 meses ? ) .


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[Bolsonaro neles]

O documentário falava tb que um míssil nuclear poderia destruir um grande corpo celesta que se encaminhasse à Terra.

[JJ]

O documentário falava tb que um míssil nuclear poderia destruir um grande corpo celesta que se encaminhasse à Terra.

Que eu saiba os mísseis  atuais (em operação)  não tem condições de escapar da atração gravitacional de Terra ( é necessário atingir uma velocidade de escape de 11 Km/s, e pelo que eu saiba eles não atingem isso, eles só atingem velocidade suficiente para entrar em órbita, a qual é bem mais baixa ~7 km/s).  E com relação a  foguetes do tipo que foram utilizados para lançar missões para Marte, estes atingem os 11 Km/s necessários , só que a capacidade de carga deles é insuficiente para tais missões de destruição (ou desvio).


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[mz]

O documentário falava tb que um míssil nuclear poderia destruir um grande corpo celesta que se encaminhasse à Terra.

Que eu saiba os mísseis  atuais (em operação)  não tem condições de escapar da atração gravitacional de Terra ( é necessário atingir uma velocidade de escape de 11 Km/s, e pelo que eu saiba eles não atingem isso, eles só atingem velocidade suficiente para entrar em órbita, a qual é bem mais baixa ~7 km/s).  E com relação a  foguetes do tipo que foram utilizados para lançar missões para Marte, estes atingem os 11 Km/s necessários , só que a capacidade de carga deles é insuficiente para tais missões de destruição (ou desvio).


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Além disto, simplesmente explodir um corpo celeste não ajuda muito pois os fragmentos continuariam praticamente na mesma rota original do corpo. Seria necessário além de explodir garantir que todos os fragmentos resultantes não sigam a rota de colisão com a terra.