E em ambos os casos a lei joga a liberdade de expressão pela janela.
Mas se a liberdade de expressão for absoluta, casos como de bullying não seriam punidos, pois seriam casos não-criminósos segundo a lei.
Também penso que injúria, difamação e calunia são atos que em muitos casos podem prejudicar a vida de uma pessoa (psicológica e social) de forma tão mais impactante do que até mesmo uma agressão física, principalmente se esta pessoa for uma pessoa pública, que depende de sua imagem para viver.
Logo, eu acredito que a liberdade de expressão não deve ser absoluta, como dizem, o direito de cada um vai até onde se inicia o do outro. Além do mais, é possível se expressar livremente, inclusive realizando críticas direcionadas a indivíduos ou grupos de indivíduos específicos, sem desrespeitá-los e/ou desonra-los com palavras ríspidas, principalmente se em meio a acusações não sustentadas por provas.
Abraços!
Claro que devem ser punidos, mas não por lei. E principalmente não o de pessoas públicas, elas não são donas de sua reputação, e portanto não cabe a elas um direito de tê-las preservadas a força. Isso abre brecha para proteção de bandidos. Se o cara rouba, é bandido, ponto, eu devo ter o direito de falar isso.
E como demonstrar que o indivíduo é um ladrão sem que ele tenha sido julgado e condenado por um processo legal?
vídeos, documentos e testemunhas que sirvam como evidências que o incriminam já não são provas suficientes para que uma acusação desta seja feita e seja considerada legítima?
Pois se somente depois de condenado pelo tribunal, o acusado pode ser acusado de ter cometido um crime, as denuncias do mensalão por exemplo, divulgadas pela imprensa jornalistica, e até mesmo as acusações feitas pelos integrantes da CPI durante o processo, antes do veredicto final, deveriam serem consideradas criminosas, e por tanto os culpados nunca teriam tido sua culpa proferida/declarada.
Neste ponto o Parcus pode ter razão, pois se as limitações da liberdade de expressão (censura) forem rígidas de mais, isto serviria apenas para proteger criminosos sobre o escudo da impunidade.
Além do mais, como insinuado pelo Parcus, a justiça é falível.
Não nego que evidências que pareçam dizer uma coisa também possam dizer outra, e a interpretação que se tira delas é por este motivo tão falível quanto a justiça em si.
É um assunto a se pensar, pois também não acho justo pessoas poderem acabar com a vida de outras com acusações injuriosas, difamatórias e caluniosas completamente infundadas, e muitas vezes com o objetivo claro de simplesmente destruir a reputação e avida da outra pessoa, e não existir nenhuma lei que impeça isso.
Abraços!