Tópico: Manobra legal do Governo esconde pior balança comercial desde 1998

[SnowRaptor]

Manobra legal do Governo esconde pior balança comercial desde 1998
InfoMoney

SÃO PAULO - O Brasil registrou em 2013 superávit comercial de US$ 2,561 bilhões, uma fortíssima queda frente ante o saldo positivo de US$ 19,4 bilhões em 2012, comunicou o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) nesta quinta-feira (2). Esse número seria ainda pior sem a "exportação" das plataformas de petróleo, que somaram US$ 7,7 bilhões no ano.

Com isso, a balança comercial brasileira registrou em 2013 o pior desempenho anual desde 2000, quando foi deficitária em US$ 731 milhões. Sem a manobra legal do governo, conhecido como Repetro, o déficit seria de US$ 5,17 bilhões - o pior resultado desde 1998, quando a balança foi de US$ 6,47 bilhões, com o País sofrendo uma enorme fuga de capitais por conta da crise asiática de 1997 e da Rússia em 1998.

O Repetro é a exportação de plataformas que nunca vão sair do Brasil e que serão utilizadas para o desenvolvimento da indústria off-shore nacional. Em grande parte, a Petrobras (PETR3; PETR4) exporta essas plataformas para sua subsidiária holandesa para se beneficiar do regime tributário de lá. O MDIC destacou que nem todas as plataformas exportadas foram nesse sistema, mas não quis destacar quantas foram, nem se isso reverte o déficit.

Além da maquiagem dos dados oficiais, o Repetro não apresenta nenhuma ilegalidade e nem tem grandes efeitos sobre a indústria de petróleo e gás nacional - é apenas uma forma de pagar menos impostos. Ele foi criado em 1999 para atrair investimentos estrangeiros e fomentar o desenvolvimento do setor de petróleo.

Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/petrobras/noticia/3130502/manobra-legal-governo-esconde-pior-balanca-comercial-desde-1998?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=nlmercados

[SnowRaptor]

Eu sempre considerei essa uma característica curiosa do nosso governo: forçar as cosias para "os números" darem o que eles querem que dê.

[Buckaroo Banzai]

Herança maldita.

[Gaúcho]

Eu sempre considerei essa uma característica curiosa do nosso governo: forçar as cosias para "os números" darem o que eles querem que dê.

É bem claro o motivo: funciona.

O povo brasileiro é formado, em sua grande maioria, por analfabetos funcionais desinformados. Maquiar números na cara dura é o suficiente para enganar um povo do nível educacional do brasileiro.

[Buckaroo Banzai]

Essas coisa de matemática aí... falam coisas difícil para ver se engana o povo, que acham que é idiota só porque não sabe tantas matemática de faculdade... elitismo puro... o povo pode não ser todo PHD em matemática, mas o povo não é INGÊNUO, e logo vê que é tudo tentativa de desviar atenção para o FATO de que nunca na história desse país o pobre foi tão de nova classe média... diferente de quando o governo servia só os ricos... VIVA LULA!!!!!1111 VIVA DILMA!!!!11111111

[Diegojaf]

O povo está de barriga cheia, isso é o que importa, oras. Um povo alimentado, é um povo feliz. E daí que 75% dos brasileiros não conseguem entender o sarcasmo do que eu escrevi? O povo está comendo mais frango!!

[Pregador]

O país está mal e o governo não quer admitir, ainda mais por ser ano eleitoral. Mas a maquiagem de dados sempre foi uma constante por aqui...

[Fernando Silva]

Balança real

MÍRIAM LEITÃO - O GLOBO - 03/01/14

O saldo comercial em 2013 não foi apenas o pior resultado em 13 anos. Foi mais. Excluindo-se a parte da estatística que, na verdade, não aconteceu, o país teve déficit comercial. Quando a AEB alertou, em junho, que poderia haver déficit comercial, pareceu estranho, mas só não fechou no negativo pelas exportações de plataformas de petróleo que nunca saíram do país.

Essa possibilidade de manobra contábil com as plataformas existe há bastante tempo, e o governo deixou claro que estava usando essa brecha. Apesar disso, é mais um número que não é bem o que está escrito, é mais uma confusão nas estatísticas. Aliás, duas: importações de petróleo e derivados feitas em 2012 entraram em 2013; e US$ 7,7 bilhões de plataformas de petróleo que nunca saíram do Brasil viraram exportação .

O déficit com os EUA foi recorde e nossa balança com os europeus ficou negativa. As exportações caíram mesmo com a alta do dólar, que supostamente ajuda os exportadores.

As exportações em 2013 caíram 1%, pela média diária, enquanto as importações subiram 6%. Isso aconteceu mesmo com a valorização de 15% do dólar frente o real, que encarece o preço dos importados e deixa mais competitivos os produtos exportados pelo Brasil. O saldo comercial caiu 87%, de US$ 19,3 bilhões, em 2012, para US$ 2,5 bi em 2013. Em 2011, havia sido US$ 30 bilhões. A corrente de comércio subiu 2,7%, puxada pelas importações, mas não superou o recorde de 2011.

O que pesou mesmo na conta da balança comercial foi a compra de petróleo e derivados. Houve US$ 40 bilhões de importação desses produtos, que incluem, além do petróleo bruto, gasolina, diesel e outros combustíveis. Quase US$ 5 bilhões desse total deveriam ter entrado nas estatísticas de 2012, mas foram empurrados para este ano porque o governo acreditava que as exportações aumentariam e o número ficaria diluído. Mas não foi isso que aconteceu. As exportações de petróleo despencaram 37%, de US$ 20 bilhões, em 2012, para US$ 13 bilhões, em 2013.
[...]
O déficit comercial do Brasil com os Estados Unidos foi o pior de todos os tempos: saltou de US$ 5,7 bilhões, em 2012, para US$ 11,4 bilhões, no ano passado. O superávit que tínhamos com os europeus virou déficit: saiu de US$ 1,3 bilhão positivo para US$ 3 bilhões negativos. Vender menos para americanos e europeus é um mau sinal porque mostra que o país está perdendo competitividade nos mercados mais cobiçados.

http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2014/01/03/balanca-real-519746.asp

[Diegojaf]

Este tópico tem o selo "Nenhum petista irá colocar o pé aqui!" de garantia.

[Derfel]

Mas o que compõe essas exportações e importações?

[Fabrício]

Mas o que compõe essas exportações e importações?

Ítens importados e exportados  ...

Por que a pergunta? Para saber se são, por exemplo, máquinas industriais, por exemplo?

Mesmo se forem (e eu não acho que seja), o déficit é um péssimo sinal. Ainda mais levando em consideração que o Brasil exporta muito produtos agrícolas, com pouco valor agregado.

[DDV]

O meu sinal vermelho começou a piscar quando eu vi aquela reportagem sobre as empresas chinesas desistindo de vir ao Brasil porque não se sentem bem vindas pelo governo. Será que o Brasil tomará um rumo "esquerdista latino-americano idiota" na economia???   

[_Juca_]

Mas o que compõe essas exportações e importações?

Ítens importados e exportados  ...

Por que a pergunta? Para saber se são, por exemplo, máquinas industriais, por exemplo?

Mesmo se forem (e eu não acho que seja), o déficit é um péssimo sinal. Ainda mais levando em consideração que o Brasil exporta muito produtos agrícolas, com pouco valor agregado.

Por exemplo, compras recordes de pessoas físicas no exterior. É importante saber os componentes para saber porque caminhamos para um déficit comercial. E também saber se foi a importação que subiu muito ou as exportações que caíram.

Pergunta sincera, essas plataformas não vão ser importadas de novo e não vão entrar na balança comercial de novo? Outra coisa, isso já acontece há muito tempo, porque só agora acusam de ser manobra, ainda mais do governo, já que é a BR a verdadeira beneficiária e causadora?

[Geotecton]

Mas o que compõe essas exportações e importações?

Ítens importados e exportados  ...

Por que a pergunta? Para saber se são, por exemplo, máquinas industriais, por exemplo?

Mesmo se forem (e eu não acho que seja), o déficit é um péssimo sinal. Ainda mais levando em consideração que o Brasil exporta muito produtos agrícolas, com pouco valor agregado.

Por exemplo, compras recordes de pessoas físicas no exterior. É importante saber os componentes para saber porque caminhamos para um déficit comercial. E também saber se foi a importação que subiu muito ou as exportações que caíram.

Concordo.

O fato de ter ocorrido um déficit não significa necessariamente uma incompetência governamental.

Pergunta sincera, essas plataformas não vão ser importadas de novo e não vão entrar na balança comercial de novo?

Sim. Mas isto ocorrerá neste exercício fiscal e não em 2013. Resumindo: A "manobra" foi o ato de fazer tal procedimento antes do ano de 2013 findar apenas para não permitir que ele se tornasse um ano deficitário.

Outra coisa, isso já acontece há muito tempo, porque só agora acusam de ser manobra, ainda mais do governo, já que é a BR a verdadeira beneficiária e causadora?

O Repetro foi criado em 1999 e começou a ser usado somente a partir de 2004. Pelo que eu li, apenas em 2013 este mecanismo tributário foi utilizado no final do exercício fiscal. Ou seja, coincidentemente (ou não) evitou o primeiro grande déficit na balança de pagamentos de um governo petista.

[Fabrício]

Mas o que compõe essas exportações e importações?

Ítens importados e exportados  ...

Por que a pergunta? Para saber se são, por exemplo, máquinas industriais, por exemplo?

Mesmo se forem (e eu não acho que seja), o déficit é um péssimo sinal. Ainda mais levando em consideração que o Brasil exporta muito produtos agrícolas, com pouco valor agregado.

Por exemplo, compras recordes de pessoas físicas no exterior. É importante saber os componentes para saber porque caminhamos para um déficit comercial. E também saber se foi a importação que subiu muito ou as exportações que caíram.

Pergunta sincera, essas plataformas não vão ser importadas de novo e não vão entrar na balança comercial de novo? Outra coisa, isso já acontece há muito tempo, porque só agora acusam de ser manobra, ainda mais do governo, já que é a BR a verdadeira beneficiária e causadora?

 

Concordo que é importante saber o que aconteceu, mas de qualquer forma é um péssimo sinal, a não ser que as importações fossem de bens que gerassem grandes benefícios econômicos futuros, o que acho difícil.

Provavelmente as compras de pessoas físicas no exterior em viagens e através da Internet devem ter aumentado bastante (eu mesmo dei minha cota de participação nesta parte do desequilíbrio da balança comercial  ). Bom seria se isto servisse para o Governo perceber como os preços no Brasil são absurdamente altos em relação a outros países e começasse a tomar medidas para que caíssem por aqui.

Mas conhecendo nosso governo, o que provavelmente acontecerá se ele for por esse lado será um aumento do IOF, Imposto de Importação e outras formas de tributação para dificultar as compras no exterior  ...

[Arcanjo Lúcifer]

Acho que as compras de pessoas físicas no exterior aumentaram simplesmente por ser mais barato comprar lá fora.

Qual era mesmo o tópico em que eu falava que a situação estava uma merda e retrucavam que estava tudo ótimo e a economia estava indo de vento em popa, eu dizia que o governo manipulava números e respondiam que deveriam acreditar em mim e não nos números fornecidos pelo governo?

 

[_Juca_]

Mas o que compõe essas exportações e importações?

Ítens importados e exportados  ...

Por que a pergunta? Para saber se são, por exemplo, máquinas industriais, por exemplo?

Mesmo se forem (e eu não acho que seja), o déficit é um péssimo sinal. Ainda mais levando em consideração que o Brasil exporta muito produtos agrícolas, com pouco valor agregado.

Por exemplo, compras recordes de pessoas físicas no exterior. É importante saber os componentes para saber porque caminhamos para um déficit comercial. E também saber se foi a importação que subiu muito ou as exportações que caíram.

Pergunta sincera, essas plataformas não vão ser importadas de novo e não vão entrar na balança comercial de novo? Outra coisa, isso já acontece há muito tempo, porque só agora acusam de ser manobra, ainda mais do governo, já que é a BR a verdadeira beneficiária e causadora?

 

Concordo que é importante saber o que aconteceu, mas de qualquer forma é um péssimo sinal, a não ser que as importações fossem de bens que gerassem grandes benefícios econômicos futuros, o que acho difícil.

Provavelmente as compras de pessoas físicas no exterior em viagens e através da Internet devem ter aumentado bastante (eu mesmo dei minha cota de participação nesta parte do desequilíbrio da balança comercial  ). Bom seria se isto servisse para o Governo perceber como os preços no Brasil são absurdamente altos em relação a outros países e começasse a tomar medidas para que caíssem por aqui.

Mas conhecendo nosso governo, o que provavelmente acontecerá se ele for por esse lado será um aumento do IOF, Imposto de Importação e outras formas de tributação para dificultar as compras no exterior  ...

Mas isso não e culpa da flutuação cambial? Acho que pouca coisa pode ser feita nesse sentido sem que o governo seja arbitrário, como taxar compras e impor barreiras, e o governo não sinaliza com isso, não numa escala que distorceria a economia. Enquanto os países ricos estiverem imprimindo mais moeda que a demanda, pouca coisa pode ser feita no curto prazo.

[Moro]

quando vai bem o Lula é gênio quando vai mal é a conjuntara e o câmbio. A Dilma não fez nada, o Lula não investiu em infra e pensou que a grana iria durar para sempre porque ele é um gênio.. fodeu.

[Moro]

Mas o que compõe essas exportações e importações?

Ítens importados e exportados  ...

Por que a pergunta? Para saber se são, por exemplo, máquinas industriais, por exemplo?

Mesmo se forem (e eu não acho que seja), o déficit é um péssimo sinal. Ainda mais levando em consideração que o Brasil exporta muito produtos agrícolas, com pouco valor agregado.

Por exemplo, compras recordes de pessoas físicas no exterior. É importante saber os componentes para saber porque caminhamos para um déficit comercial. E também saber se foi a importação que subiu muito ou as exportações que caíram.

Pergunta sincera, essas plataformas não vão ser importadas de novo e não vão entrar na balança comercial de novo? Outra coisa, isso já acontece há muito tempo, porque só agora acusam de ser manobra, ainda mais do governo, já que é a BR a verdadeira beneficiária e causadora?

Isso foi acusado ha muito tempo. Só relembrado aqui.

O brasileiro vai comprar la fora enquanto o custo dessa merda for o triplo de lá, ainda que com o dolar valorizado. A culpa das compras em excesso no exterior também é culpa do governo (desse e dos anteriores)

[West]

Com a internet o brasileiro tá começando a cair na real sobre o quanto somos assaltados (preços abusivos, somos os campeões nesse quesito - alimentação, vestuário, eletrônicos, telecomunicações, carros... e o playstation mais caro do mundo).

Ah, em inglês existe um termo técnico pra isso que o governo vem fazendo ano após ano (não somente agora com as plataformas, pesquisem sobre o que ele fez ano passado que gerou críticas duras dos economistas no Brasil e no exterior) na contabilidade social - fiscal gimmick.

[Osler]

http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=571

Dados do primeiro semestre e dos outros anos (consolidado)

[Fabrício]

Mas isso não e culpa da flutuação cambial? Acho que pouca coisa pode ser feita nesse sentido sem que o governo seja arbitrário, como taxar compras e impor barreiras, e o governo não sinaliza com isso, não numa escala que distorceria a economia. Enquanto os países ricos estiverem imprimindo mais moeda que a demanda, pouca coisa pode ser feita no curto prazo.

Não acho que seja culpa da flutuação cambial. O que torna a compra do exterior pela Internet interessante para o brasileiro é a diferença absurda de preço de produtos americanos e chineses em relação aos brasileiros, chegando ao ponto em alguns caso de mesmo pagando frete e ainda imposto de 60% sobre produto e frete ainda compensar a compra.

Com a vantagem de que em muitos casos o produto passa sem ser taxado.

[West]

Na verdade a flutuação cambial se deu pra cima, ou seja, se teve alguma influência no volume de importações, essa foi negativa. Mas mesmo assim, com dólar alto, I.I estratosférico e frete caro ainda é mais barato comprar lá fora.

[West]

Se não fosse proibido importar carro usado, as montadoras nacionais estariam fodidas.
Dá pra importar dos E.Us "camaro" por preço de "corolla" e "corolla" por preço de "gol carroça", mesmo pagando imposto e frete. Sem falar que um Corolla nacional nem se compara em termos de acabamento e qualidade dos materiais, como ocorre nos produtos em geral (e em se tratando de carros esse diferencia é ainda maior), com o americano e europeu.

[Fernando Silva]

Se não dá para atingir a meta, você reduz a meta, transfere gastos para o ano seguinte etc.

Meta sob medida

O governo mudou a meta, concedeu a si mesmo vários abatimentos no número que teria que cumprir e, mesmo assim, só chegou ao objetivo porque houve receitas extraordinárias. O ministro Guido Mantega disse que queria “acalmar os nervosinhos”. Melhor seria esclarecer o distinto público, de forma exata, sem as formas atípicas de tratar as estatísticas.

Nos últimos quatro dias do ano, o governo pagou R$ 4 bilhões de investimento. Isso é o dobro do que havia feito nos outros 27 dias do mês.

— Na minha opinião, o motivo de emitir as ordens bancárias do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira) no apagar das luzes é porque eles só seriam sacados em 2014. É mais uma estratégia. Contabilidade postergada é irmã da contabilidade criativa — afirma Gil Castello Branco, do Contas Abertas.

O governo assumiu o compromisso de pagar, mas não pagou, R$ 165 bilhões, o que, somado ao que não fora pago anteriormente, produziu um “restos a pagar”, segundo Gil, de R$ 240 bilhões.

— Com o volume crescente de restos a pagar, esse expediente virou um verdadeiro orçamento paralelo. Em 2002, foram R$ 20 bilhões — diz Gil.

Essa é a forma tortuosa com que o governo vai chegando aos indicadores. Os números não valem exatamente o que está escrito. No início de 2013, a meta do governo era economizar R$ 155 bilhões. Basta conferir na ata do Copom de janeiro. Juntos, os três níveis de governo tinham que fazer essa economia. Isso dava 3,1% do PIB. Desse total, R$ 108 bilhões eram a parte do governo central e R$ 47 bi eram responsabilidade de estados e municípios.

Depois, o governo estabeleceu uma nova meta, menor, ao abater R$ 35 bilhões de gastos com o PAC e desonerações de impostos. No fim, a meta que seria R$ 108 bilhões para o governo central virou apenas R$ 73 bi.

http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2014/01/04/meta-sob-medida-519846.asp