Autor Tópico: Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos  (Lida 1739 vezes)

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Offline Rafael Barretão

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Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Online: 18 de Janeiro de 2014, 17:09:25 »
Seguindo uma linha mais à la Alain de Botton, considero viável a criação de um movimento religioso (é muito barato, basta um bom estatuto) da Humanidade.

Sim, um movimento religioso que aceitasse o sobrenatural como ficção ou utopia a ser alcançada ou distopia a ser evitada, com todos os benefícios fiscais e morais que uma associação religiosa recebe de nosso Estado constitucional.

Seria uma tentativa de religião universal como a proposta por este livro aqui.

Uma religião que comemorasse um calendário cheio de eventos cósmicos como fases lunares, solstícios, equinócios, eclipses, passagens de cometas, etc, o que ajudaria a ampliar a visão da humanidade para seu propósito cósmico.

Uma religião que também tivesse lugar para as diversas alegorias e mitologias que constituíram o pensamento mágico da humanidade, como parte da cultura e como metáforas poéticas de tempos anteriores ao método científico.

Uma religião que se apoiasse na neurociência e nas descobertas científicas da psicologia para auxiliar as pessoas a viverem melhor com outras pessoas.

Com uma ideia palpável e presencial de karma, de inferno, de purgatório e de paraíso como sendo aqui e agora, neste mundo e nesta vida, relacionando a propagação de bons atos como influentes para que a vida atual de todos seja melhor e para que um mundo melhor seja possível para as próximas gerações, e também um orgulho para nossos ancestrais. Conforme nossos próprios comportamentos nossas vidas podem ser um inferno ou um paraíso! :anjo:

Haverá também o culto aos ancestrais, aos familiares e amigos mortos, e também às grandes almas que contribuíram para o bem da humanidade e cujos pensamentos ainda hoje podemos conhecer por meio de suas obras, merecendo esses também serem lembrados no calendário religioso.

Sei que a igreja positivista foi uma tentativa de fazer isso, mas a considero uma tentativa muito malfeita, muito século XIX.
« Última modificação: 18 de Janeiro de 2014, 18:32:45 por Rafael Barretão »
"Nossos corpos existem, nossos 'eu mesmos' não, somos meras ficções orgânicas."

"O sábio maior ouve sobre o Sentido, sente-se obrigado a segui-lo;
O sábio em formação ouve sobre o Sentido, enche-se de dúvidas;
Os leigos ouvem sobre o Sentido, e caem na gargalhada,
Se não riem o suficiente, não trata-se do Sentido verdadeiro."
Tao Te King, capítulo 41

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Offline Gigaview

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Re:Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Resposta #1 Online: 18 de Janeiro de 2014, 18:23:05 »
Já existe uma proposta similar a essa: http://www.churchofreality.org/wisdom/welcome_home/
« Última modificação: 18 de Janeiro de 2014, 18:31:13 por Gigaview »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Derfel

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Re:Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Resposta #2 Online: 18 de Janeiro de 2014, 18:39:54 »
Não existe também uma igreja humanística, ou algo assim? E uma fundada por Auguste Comte?

Offline Rafael Barretão

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Re:Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Resposta #3 Online: 18 de Janeiro de 2014, 18:53:13 »
Não existe também uma igreja humanística, ou algo assim? E uma fundada por Auguste Comte?
A do Comte é a positivista que eu citei no final do post. Essa humanística eu não conheço ainda, alguém tem algum link?

Já existe uma proposta similar a essa: http://www.churchofreality.org/wisdom/welcome_home/
Obrigado pela referência, Gigaview, mas a minha ideia é de uma igreja não individualista, que preze pelo bem coletivo, por uma Civilização Humana mais racional.

Inclusive talvez fosse o caso de fundar um movimento religoso cujo propósito fosse buscar a racionalidade conforme proposta por Nietzsche.
« Última modificação: 18 de Janeiro de 2014, 19:26:41 por Rafael Barretão »
"Nossos corpos existem, nossos 'eu mesmos' não, somos meras ficções orgânicas."

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Offline Moro

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Re:Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Resposta #4 Online: 18 de Janeiro de 2014, 23:36:32 »
igreja popperiana do séc xxi
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Offline Rafael Barretão

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Re:Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Resposta #5 Online: 18 de Janeiro de 2014, 23:52:40 »
igreja popperiana do séc xxi

O nome é legal, só que meio datado. Periga ficar obsoleto.  :hihi:
"Nossos corpos existem, nossos 'eu mesmos' não, somos meras ficções orgânicas."

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Offline Geotecton

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Re:Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Resposta #6 Online: 19 de Janeiro de 2014, 09:37:46 »
E qual seria o objetivo de uma "igreja humanista"?
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Offline Rafael Barretão

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Re:Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Resposta #7 Online: 19 de Janeiro de 2014, 13:10:39 »
E qual seria o objetivo de uma "igreja humanista"?

No Brasil haverá o benefício da isenção tributária que pode ser extendido a cada novo local de culto, se possível o máximo de casas de famílias adeptas do movimento religioso, um artifício legal reconhecido para limitar uma carga tributária injusta e que não restitui efeitos reais à população. Se as igrejas pentecostais podem, por que nós céticos não podemos?

Quanto aos objetivos, como a salvação ou a libertação do ciclo de reencarnações são objetivos metafísicos sobrenaturais, não serão perseguidos nem recomendados, e serão comentados apenas como curiosidades culturais.
Já a felicidade (o prazer de viver consigo mesmo e em comunidade), a prosperidade (pois tratar-se-á de uma religião de abundância e autossuficiência, e não de escassez e privações como as dos "povos do deserto") e o saber (seguindo e acrescentando as melhores indicações deixadas por nossos ancestrais e antepassados) serão os principais objetivos.

O objetivo institucional do movimento religioso será o de recuperar o antigo poder religioso de liderança original que possuíam figuras próximas como as dos pajés como sábios e conselheiros respeitados por suas tribos, pelas pequenas comunidades autossustentáveis, poder esse que foi usurpado pelos "estelionatários da fé no além". E recuperar também o antigo poder guerreiro de liderança original que possuíam figuras como as dos caciques como provedores e guardiões respeitados por suas comunidades, poder esse que foi usurpado e concentrado na mão de polícias judiciárias e forças armadas. Pois para combater a corrupção, já que o poder absoluto (concentrado) corrompe, vamos desconcentrá-lo, atomizá-lo por todos os cidadãos, numa poliarquia ou oniarquia na qual todos terão os mesmos poderes políticos executivos, legislativos e judiciários. Neste sentido a Constituição brasileira chega a permitir somente o auxílio popular aos órgãos centrais de fiscalização, as propostas de leis de iniciativa popular e a mediação de conflitos por árbitros credenciados, respectivamente, porém será o início da revolução vindoura. :crazy:
:brasil:
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Offline Cientista

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Re:Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Resposta #8 Online: 19 de Janeiro de 2014, 13:37:06 »
Problema 1: "Técnicas religiosas" e religião são uma só e a mesma coisa. Retire as "técnicas religiosas" da "religião" (" ", ainda desentendida como algo independente, separado) e nada sobra.

Problema 2: O sistema estatal-jurídico contempla a liberdade de culto, na figura da CREN-ÇA, não descrença, o que associa-se ao:

Problema 3: Essa ideia transforma descrença em crença (não transforma, claro, mas dá mais dessa munição sem pólvora e projétil que, entretanto, crentes vivem a tentar usar contra descrentes).

...Problema 4:
igreja popperiana do séc xxi

O nome é legal, só que meio datado. Periga ficar obsoleto.  :hihi:
Entendi que seria a proposta de uma NO-VA religião, não adesão mais ampla ainda a uma que já existe...

Offline Rafael Barretão

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Re:Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Resposta #9 Online: 19 de Janeiro de 2014, 13:44:57 »
Problema 1: "Técnicas religiosas" e religião são uma só e a mesma coisa. Retire as "técnicas religiosas" da "religião" (" ", ainda desentendida como algo independente, separado) e nada sobra.

Vivem dizendo que ciência não é religião porque não traz subsídios morais às decisões das pessoas, então por que não oferecer essa orientação moral como as religiões, só que fundamentada na filosofia que é muito melhor?

Problema 2: O sistema estatal-jurídico contempla a liberdade de culto, na figura da CREN-ÇA, não descrença, o que associa-se ao:

Problema 3: Essa ideia transforma descrença em crença (não transforma, claro, mas dá mais dessa munição sem pólvora e projétil que, entretanto, crentes vivem a tentar usar contra descrentes).

Nossa crença seria "no futuro da humanidade" ou algo do tipo.

Entendi que seria a proposta de uma NO-VA religião, não adesão mais ampla ainda a uma que já existe...

Exatamente, e não só UMA nova religião (prefiro dizer movimento religioso), mas quantas dissidências forem necessárias, como acontece hoje com as denominações das igrejas neopentecostais.
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Re:Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Resposta #10 Online: 19 de Janeiro de 2014, 14:07:35 »
Problema 1: "Técnicas religiosas" e religião são uma só e a mesma coisa. Retire as "técnicas religiosas" da "religião" (" ", ainda desentendida como algo independente, separado) e nada sobra.

Vivem dizendo que ciência não é religião porque não traz subsídios morais às decisões das pessoas, então por que não oferecer essa orientação moral como as religiões, só que fundamentada na filosofia que é muito melhor?
O problema é você provar qual filosofia (depois de provar que existe filosofia diferente de filosofia) é melhor. Religião é filosofia, nada mais. Ciência é ciência exatamente por não ser filosofia e por não indicar caminhos. As sociedades têm que se organizar em grupo, coletivamente; devem chegar a equilíbrios dinâmicos, nada mais.


Problema 2: O sistema estatal-jurídico contempla a liberdade de culto, na figura da CREN-ÇA, não descrença, o que associa-se ao:

Problema 3: Essa ideia transforma descrença em crença (não transforma, claro, mas dá mais dessa munição sem pólvora e projétil que, entretanto, crentes vivem a tentar usar contra descrentes).

Nossa crença seria "no futuro da humanidade" ou algo do tipo.
E que importa qual seja a crença?


Entendi que seria a proposta de uma NO-VA religião, não adesão mais ampla ainda a uma que já existe...

Exatamente, e não só UMA nova religião (prefiro dizer movimento religioso), mas quantas dissidências forem necessárias, como acontece hoje com as denominações das igrejas neopentecostais.
Estou começando a ficar seriamente preocupado com isso...     hahahahahahahahahahaha...

Boa sorte!

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Re:Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Resposta #11 Online: 19 de Janeiro de 2014, 14:18:01 »
Problema 2: O sistema estatal-jurídico contempla a liberdade de culto, na figura da CREN-ÇA, não descrença, o que associa-se ao:

Problema 3: Essa ideia transforma descrença em crença (não transforma, claro, mas dá mais dessa munição sem pólvora e projétil que, entretanto, crentes vivem a tentar usar contra descrentes).
Nossa crença seria "no futuro da humanidade" ou algo do tipo.
E que importa qual seja a crença?

Importa como subsídio estatal-jurídico para justificar a liberdade de culto, em resposta ao problema 2.

Problema 1: "Técnicas religiosas" e religião são uma só e a mesma coisa. Retire as "técnicas religiosas" da "religião" (" ", ainda desentendida como algo independente, separado) e nada sobra.
Vivem dizendo que ciência não é religião porque não traz subsídios morais às decisões das pessoas, então por que não oferecer essa orientação moral como as religiões, só que fundamentada na filosofia que é muito melhor?
O problema é você provar qual filosofia (depois de provar que existe filosofia diferente de filosofia) é melhor. Religião é filosofia, nada mais. Ciência é ciência exatamente por não ser filosofia e por não indicar caminhos. As sociedades têm que se organizar em grupo, coletivamente; devem chegar a equilíbrios dinâmicos, nada mais.
Entendi que seria a proposta de uma NO-VA religião, não adesão mais ampla ainda a uma que já existe...
Exatamente, e não só UMA nova religião (prefiro dizer movimento religioso), mas quantas dissidências forem necessárias, como acontece hoje com as denominações das igrejas neopentecostais.
Estou começando a ficar seriamente preocupado com isso...     hahahahahahahahahahaha...

Boa sorte!

Justamente por não haver uma única filosofia melhor que as outras é que não deve ser um única igreja ou linha ou denominação, entendeu?
"Nossos corpos existem, nossos 'eu mesmos' não, somos meras ficções orgânicas."

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« Resposta #12 Online: 20 de Janeiro de 2014, 00:05:57 »
Problema 2: O sistema estatal-jurídico contempla a liberdade de culto, na figura da CREN-ÇA, não descrença, o que associa-se ao:

Problema 3: Essa ideia transforma descrença em crença (não transforma, claro, mas dá mais dessa munição sem pólvora e projétil que, entretanto, crentes vivem a tentar usar contra descrentes).
Nossa crença seria "no futuro da humanidade" ou algo do tipo.
E que importa qual seja a crença?
Importa como subsídio estatal-jurídico para justificar a liberdade de culto, em resposta ao problema 2.
"Subsídio"? Deixemos a parte linguístico-gramatical de lado...  O que importa é que...  não, não é em resposta, mas em *CON-FOR-MI-DA-DE* com o problema dois. E aí vai a circularidade...



Problema 1: "Técnicas religiosas" e religião são uma só e a mesma coisa. Retire as "técnicas religiosas" da "religião" (" ", ainda desentendida como algo independente, separado) e nada sobra.
Vivem dizendo que ciência não é religião porque não traz subsídios morais às decisões das pessoas, então por que não oferecer essa orientação moral como as religiões, só que fundamentada na filosofia que é muito melhor?
O problema é você provar qual filosofia (depois de provar que existe filosofia diferente de filosofia) é melhor. Religião é filosofia, nada mais. Ciência é ciência exatamente por não ser filosofia e por não indicar caminhos. As sociedades têm que se organizar em grupo, coletivamente; devem chegar a equilíbrios dinâmicos, nada mais.
Entendi que seria a proposta de uma NO-VA religião, não adesão mais ampla ainda a uma que já existe...
Exatamente, e não só UMA nova religião (prefiro dizer movimento religioso), mas quantas dissidências forem necessárias, como acontece hoje com as denominações das igrejas neopentecostais.
Estou começando a ficar seriamente preocupado com isso...     hahahahahahahahahahaha...

Boa sorte!

Justamente por não haver uma única filosofia melhor que as outras é que não deve ser um única igreja ou linha ou denominação, entendeu?
Entendi, entendi o seu (des)"entendimento" desde o início. Vejamos se você entende o meu entendimento. Justamente por não haver filosofia melhor que outra, pouco importa em que você acredita ou o que professa, é só mais uma religião de crentes com os mesmos resultados de absolutamente qualquer outra. Você vai, talvez, conseguir criar em cima disso uma história como aquilo que se desenrola no filme Efeito Borboleta, se tiver bastante criatividade.  ...Entendeu?

Offline Rafael Barretão

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Re:Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Resposta #13 Online: 10 de Fevereiro de 2014, 10:09:10 »
Encontrei o que estava procurando! Melhor que a Church of Reality, existe o Yoísmo, um grupo de religiões de código-fonte aberto (open-source religions).
"Nossos corpos existem, nossos 'eu mesmos' não, somos meras ficções orgânicas."

"O sábio maior ouve sobre o Sentido, sente-se obrigado a segui-lo;
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Offline Sergiomgbr

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Re:Apropriação de Técnicas Religiosas pelos Céticos
« Resposta #14 Online: 10 de Janeiro de 2019, 14:44:54 »
O que acontece é que essa nova religião é só a protoreligião que se compartimentou no que são hoje todas as religiões que existem.
Até onde eu sei eu não sei.

 

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