Tópico: Quais livros mudaram sua visão de mundo?

[Dr. Manhattan]

E porque. Essas são as perguntas. Veja que não estou perguntando quais são os melhores livros que você conheceu, mas os que mais lhe influenciaram. Por exemplo, um dos meus livros favoritos é Grande Sertão: Veredas, mas não creio que ele tenha mudado minha visão do mundo.
No meu caso, são tantos que fica difícil fazer uma lista, mas aqui vai uma parcial:

Livros:

Abatedouro 5, Kurt Vonnegut,
Mudou minha concepção do tempo. Ajudou a ver as ações dos aliados na Segunda Guerra de forma mais cínica.

Goedel, Escher, Bach, an eternal golden braid, Douglas Hofstadter.
Mudou minha concepção de mente e da relação entre arte e ciência.

Starmaker, Olaf Stapledon.
Equivalente à última parte de 2001, uma odisséia no espaço na forma de um romance. Um liquidificador mental.

O Nome da Rosa, Umberto Eco.
Esse me ensinou que a Idade Média foi Muito Mais do que simplesmente cavaleiros e castelos. Equivalente a uma viagem no tempo.

A Fire Upon the Deep, Vernor Vinge.
Um romance de ficção científica cheio de aventura e explosões, mas também com algumas ideias incríveis sobre a Singularidade e inteligência, que me fez mudar minhas ideias sobre a consciência e a morte (talvez não fosse a intenção do autor, mas foi o que aconteceu )

Permutation City, Quarantine, Diaspora e na verdade quase tudo de Greg Egan.
Ideias a granel, mas a leitura dos seus livros exige uma certa base, como um certo conhecimento de Mecânica Quântica e matemática avançada, mas ele é capaz de desmontar seu cérebro e montar de novo de forma mais eficiente.

Histórias, Heródoto de Helicarnasso.
O original. Não aceite imitações. Esse nos faz lembrar que vivemos em uma pequena fatia de um grande pedaço de tempo. Enquanto eu lia, tinha que fazer umas pausas de vez em quando para limpar a mente de tanta guerra e morte. Mas a História é isso aí, com toda sua glória e sangue.

1822, Laurentino Gomes,
Best seller, mas merecido. Esse livro me fez olhar a história do Brasil com outros olhos. Aprendi que Pedro I foi uma figura fascinante e contraditória, e que José Bonifácio e família foram muito mais interessantes e admiráveis do que se ensina por aí. Não li os outros ainda, mas espero corrigir isso em breve.

Por enquanto é só. Conforme for lembrando, acrescento mais.

[FZapp]

Fahrenheit 451, de Ray Bradbury. Li aos 14 anos e mudou a visão de mundo , se é que tinha uma.
Todos os homens são mortais, de Simone de Beauvoir. Me trouxe o gosto pela historia e me levou a outras leituras.
O fim da infância, Arthur Clarke. Um livro inesperado para ciência-ficção
Downward to the earth, Robert Silverberg. Além de muito bem escrito tem um final que eu não esperava, pelo menos não nos meus 15 anos.

E finalmente:  A Laranja Mecânica. Esse sim foi um booom no meu côco.

Outros livros muito bons vieram depois e Não me mudaram tanto quanto estes.

[Rocky Joe]

Com o passar do tempo, cada vez gosto mais do Kurt Vonnegut. Ainda não li "Abatadouro 5". Havia importado há uns meses*, mas nunca chegou e eu acabei cancelando. Droga, agora eu quero ler mais ainda!

* Como o inglês dele é simples, ler no original não é doloroso. E para quem não o conhece, escrever de forma simples não implica falta de personalidade, o que o Vonnegut tem de sobra. Simplicidade - não composto. O Vonnegut é direto.

Goedel, Escher, Bach, an eternal golden braid, Douglas Hofstadter.
Mudou minha concepção de mente e da relação entre arte e ciência.

Um dia leio...

Starmaker, Olaf Stapledon.
Equivalente à última parte de 2001, uma odisséia no espaço na forma de um romance. Um liquidificador mental.

Gah, não sei se eu ia gostar disso. Apesar de eu gostar de obras que podem ser descritas como "liquidificador mental" como os livros do Pynchon. Mas 2001 é tão sério e tão ambiocioso em resolver O Sentido Da Vida, que me deixa desinteressado. Esse livro é assim também?

(Estou falando do filme, nunca li o livro.)

Permutation City, Quarantine, Diaspora e na verdade quase tudo de Greg Egan.
Ideias a granel, mas a leitura dos seus livros exige uma certa base, como um certo conhecimento de Mecânica Quântica e matemática avançada, mas ele é capaz de desmontar seu cérebro e montar de novo de forma mais eficiente.

Bah, eu tenho que ler isso!

[FZapp]

Com o passar do tempo, cada vez gosto mais do Kurt Vonnegut.

Eu reconheço que tentei ler Kurt Vonnegut, inclusive tenho Hocus Pocus, mas não consigo. Não vejo onde quer chegar e não consigo... mas tentarei novamente com este que Dr Manhattan citou :O)

[FZapp]

Starmaker foi um livro que também adorei, inclusive um dos livros que lembro o que estava ouvindo na época (Music for Films de Brian Eno). Sinceramente não vejo semelhança com 2001 tirando o assunto central. A forma de escrever, a forma de `chegar lá` é completamente diferente, recomendo que você leia esse.

[Metatron]

Posso me intrometer?

Aos oito anos de idade li "Eram os Deuses Astronautas?" De Erich von Däniken. Vem daí a minha paixão pela Teoria dos Deuses Astronautas.

Aos dez anos li algumas obras de Julio Verne, tais como A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, A Ilha Misteriosa, Vinte Mil Léguas Submarinas. Vem daí a minha paixão pela Ciência.

Aos doze anos li Arthur Clark e sua Odisséia no Espaço. Li também Isaac Asimov e as suas Leis da Robótica (Eu, Robô). Vem daí a minha paixão pela Ficção Científica!

Aos quinze anos, atravessando violenta crise depressiva, li O Livro dos Espíritos e O Evangelho Segundo o Espiritismo, que me serviram como tábua de salvação para que eu não me afogasse nas águas do suicídio. Vem daí a minha paixão pelo Espiritismo.

Aos dezenove li um pequeno livro chamado O Fim dos Tempos, de Omar Cardoso, que me deixou muito impressionado, sobre as coisas que ainda estão por vir e que para mim fazem bastante sentido.

Muitos livros espíritas depois, conheci através de um irmão mais velho o fabuloso Conde de Rochester, psicografado pela médium mecânica russa Wera Krijanowskaia, falecida pouco depois da Revolução Russa.

E mais recentemente li A Viagem de uma Alma, de Peter Richelieu, que me ajudou muito a me tornar vegetariano. Li Jesus Viveu na Índia,  e finalmente li Operação Cavalo de Tróia, de J.J.Benítez, o que me deu uma melhor visão do Mestre da Galiléia.

Estes e alguns outros foram os que me orientaram e fizeram a minha cabeça.

[Rocky Joe]

Eu tenho dificuldade em lembrar os livros que moldaram meu pensamento no geral. Até porque aprendi erraticamente, li partes de livros e não os terminei, muita gente que gosto (Weber e Freud, por exemplo) só conheço através de conversas com outras pessoas, etc. Mas vai uma menção ao "História da Filosofia" do Will Durant, que abriu minhas portas ao mundo da filosofia, por mais que eu só tenha entrado, tomado um café e saído logo depois.

Tenho mais facilidade para lembrar dos livros que moldaram meu temperamento, no entanto. Vou citar os que lembro, já que, sei lá, "temperamento" pode estar incluído em "visão de mundo":

A História Sem Fim, Momo e o Senhor do Tempo. Michael Ende. Aprendi alguma ingenuidade e compaixão aqui que nunca esqueci.

Poesia completa, T.S. Eliot. Educação sentimental. Quero dizer, com Eliot aprendi o que eu sentiria se eu não fosse eu. Acho.

Tonio Kroeger, Thomas Mann. Me inculcou uma desconfiança com artistas e "intelectualidades". Também uma fantasia do "homem comum", junto com O velho e o mar, Hemingway. E samba, provavelmente.

Retratos de Fidelman, Bernard Mallamud. Esse é um livro menor, nada de "grande livro". Um livro de humor negro, sobre como algumas pessoas por mais que tentem algo por décadas, mesmo que estejam dispostos a passar por qualquer situação (como virar gigolô ou falsário) para atingir um propósito, mesmo com tudo isso, algumas pessoas não vão alcançar o que querem - nem em termos profissionais, em artísticos, e muito menos amorosos. Elas não tem talento, não tem carisma. Mas tá tudo bem, porque às vezes velhinho você consegue admitir tudo para si mesmo, e quem sabe finalmente aprende a aproveitar os prazeres da vida - como o pênis grosso de um soprador de vidros, e o subseqüente amor.

Estou falando do livro. Eu não sou gay, juro. Não que haja algo de errado com isso.

As Palavras, Sartre. Existencialismo e uma volta as fantasias de infância e aventuras de menino. Hoje em dia eu talvez não goste mais desse livro.

Minha querida Sputnik, Haruki Murakami. Na superfície uma história sobre a possibilidade de comunicação humana, e como isso é o suficiente para a vida merecer ser vivida. É inspirado num filme do Antonioni, A Aventura. Além disso, muita coisa sobre solidão.

[Gigaview]

Aos dezenove li um pequeno livro chamado O Fim dos Tempos, de Omar Cardoso, que me deixou muito impressionado, sobre as coisas que ainda estão por vir e que para mim fazem bastante sentido.

Omar Cardoso...o maior astrólogo de todos os tempos, da Rádio Bandeirantes e com participação eventual brilhante nos Debates Populares do Programa Haroldo de Andrade da Rádio Globo do RJ nos anos 60/70, foi mestre de Zora Yonara, que também sabe tudo de simpatias. Foi com o Omar que aprendi a não confiar muito nas mulheres de capricórnio nas noites de lua cheia.

[Südenbauer]

Assim falou Zaratustra, do Nietzsche. Acho que é impossível lê-lo passivamente. Me afetou de uma forma muito positiva me dando forças para fazer diversas coisas diferentes fora da rotina e colocar mais valor nessas atividades. Li com uns 17 anos.
 
O Hobbit e O Senhor dos Anéis, do Tolkien. Li quando tinha 12, 13 anos. Me fez procurar mais beleza no mundo e admirar as coisas simples e naturias da vida. É o tipo de mensagem que os filmes não conseguem passar, apesar de serem adaptações muito boas.

A Invenção das Tradições, do Hobsbawm e T. O. Ranger. Esse eu lia na fase adulta, a  partir daí sempre tive uma visão mais flexível e cética quanto a cultura e tradições.

Inteligência Emocional, Daniel Goldman. Li quando tinha uns 14 ou 15, era um nerdão sem nenhuma skill social. Começou aí uma grande mudança na minha vida.

O Mundo Assombrado pelos Demônios, de Carls Sagan. Li com uns 15 anos, me fez sedimentar bem a cosmovisão e ceticismo que possuo até hoje.

As livros de Scherlock Holmes além de me iniciarem no hábito de ler, também me instigaram bastante na busca pelo conhecimento quando adolescente.

(como se percebe, eu não li muita coisa impactante depois da adolescência)

[Südenbauer]

O Nome da Rosa, Umberto Eco.
Esse me ensinou que a Idade Média foi Muito Mais do que simplesmente cavaleiros e castelos. Equivalente a uma viagem no tempo.

Baita definição.

[Südenbauer]

Acho que os livros do Tolstoy em geral também fizeram com que eu me tornasse um cara mais cavalheiro nas minhas relações com as pessoas. Os personagens dele tem esse tipo de carisma gentleman do século XIX de saber o que falar em cada ocasião. Isso porque eu li a obra completa numa botada.

Mas é meio leviano assumir isso.

[Diegojaf]

Acho que os livros do Tolstoy em geral também fizeram com que eu me tornasse um cara mais cavalheiro nas minhas relações com as pessoas. Os personagens dele tem esse tipo de carisma gentleman do século XIX de saber o que falar em cada ocasião. Isso porque eu li a obra completa numa botada.

Mas é meio leviano assumir isso.

Depois de terminar de ler a série Senhor dos Anéis/Silmarillion/Contos Inacabados, eu passei a narrar tudo o que acontecia em minha volta em um tom "Tolkieniano"...

Quando tinha uns 12, 13 anos, minha mãe comprou os livros da Larousse Cultural e após aquilo, todos os dias eu passava horas lendo todos, e como algumas vezes um assunto fazia referência a outros, quando minha mãe chegava do trabalho eu estava no meio de um amontoado de livros. Eu era uma fonte inesgotável de cultura "inútil" e saber um pouco sobre tudo mudou completamente a forma com que eu enxergava as coisas.

Saudades deles.

[Digão]

Eu tenho a Larousse, mas o que você fez com ela eu faço hoje em dia com a Wikipedia (quem nunca?).

[Südenbauer]

Eu tinha em CD a Enciclopédia Encarta. Além de aprender bastante, fazia todos meus trabalhos da escola por ela.

[Dr. Manhattan]

(Google falhou em encontrar a imagem correta)

Meu pai tinha uma coleção de livros em capa dura dos anos 60, chamada Matemática sem Problemas. Não eram livros-texto de matemática, mas faziam um apanhado geral do assunto, de forma simples. Quando era pivete devorei a todos e foi neles que aprendi noções de geometria analítica, notação binária e topologia. Recentemente, meus pais mudaram de apartamento e eu me apossei desses livros (yay!). Menos um dos volumes, que se perdeu .  Mas posso dizer com segurança que eles me fizeram apreciar realmente a Matemática.

[Diegojaf]

É... a matemática me fez quem eu sou hoje. Tentaram fazer eu amar ela me dando o livro do Malba Tahan logo que comecei na 5ª série, acho... com uns dias eu disse: Que se foda essa merda, vou fazer direito...

O resto é história...

[Metatron]

"Enciclopédia Conhecer" e "Lendas e Histórias do Brasil" também ajudaram a moldar o meu pensamento. Meu velho comprou-os quando eu era ainda uma criança.

Obrigado, meu Velho, por me formar com cultura e a me ensinar o gosto pela leitura!

[Dr. Manhattan]

Heh... Lembrei agora que quando adolescente comecei a ler um dos muitos livros espíritas do meu avô. Exilados de Capela. Ri tanto dos absurdos desse livro que fui imunizado permanentemente contra o espiritismo. Valeu, vô.

[FZapp]

Uma confissão: o primeiro livro que comprei com a minha mesada foi "Eram os deuses astronautas?" de Däniken.

A minha sorte foi ter como pai um apaixonado pela (verdadeira) astronomia que me mostrou o outro lado e derrubou uma por uma as teses do livro.

O meu pai é uma das pessoas que assistiu ao vivo (de madrugada) o pouso na lua e fica brabo quando questionam se foi verdade.

Dai veio Carl Sagan e detonou de vez ...

[Gaúcho]

É... a matemática me fez quem eu sou hoje. Tentaram fazer eu amar ela me dando o livro do Malba Tahan logo que comecei na 5ª série, acho... com uns dias eu disse: Que se foda essa merda, vou fazer direito...

O resto é história...

Matemática perdeu toda a credibilidade quando inventaram de colocar letras no meio das contas.

[AlienígenA]

O fim da infância, Arthur Clarke. Um livro inesperado para ciência-ficção
Downward to the earth, Robert Silverberg. Além de muito bem escrito tem um final que eu não esperava, pelo menos não nos meus 15 anos.

Eu também devia ter meus 15 anos quando li. E decidi reler a partir da sua citação. Lembrei que a igualdade racial descrita ali, na época, pouco mais de duas décadas atrás, pareceu tão distante, utópica, quanto a da "idade do ouro". Foi bom perceber por essa comparação o grau das mudanças. Era impensável na época um Obama.

[Buckaroo Banzai]

É... a matemática me fez quem eu sou hoje. Tentaram fazer eu amar ela me dando o livro do Malba Tahan logo que comecei na 5ª série, acho... com uns dias eu disse: Que se foda essa merda, vou fazer direito...

O resto é história...

Matemática perdeu toda a credibilidade quando inventaram de colocar letras no meio das contas.

É uma tremenda de uma hipocrisia, diferentes pesos e medidas. As provas lá com as contas para fazer, cheias de letras, e, segundo a teoria deles mesmos, você poderia igualmente responder cada uma delas ela com qualquer letra que não tivesse sido usada na questão. Não importa se a questão usa letras ou não. E estaria certo, eles não tem como refutar que estaria, mas vão considerar "errado" numa prova.

[FZapp]

O fim da infância, Arthur Clarke. Um livro inesperado para ciência-ficção
Downward to the earth, Robert Silverberg. Além de muito bem escrito tem um final que eu não esperava, pelo menos não nos meus 15 anos.

Eu também devia ter meus 15 anos quando li. E decidi reler a partir da sua citação. Lembrei que a igualdade racial descrita ali, na época, pouco mais de duas décadas atrás, pareceu tão distante, utópica, quanto a da "idade do ouro". Foi bom perceber por essa comparação o grau das mudanças. Era impensável na época um Obama.

Li que a inspiração foi a guerra do Vietnam, o Silverberg sempre foi apaixonado pela cultura oriental e na cabeça dele não fechava esse tipo de encontro errado entre oriente e ocidente.

Além disso há um capítulo que lembro vagamente, de um amigo do protagonista Gundersen, que era `relaxado`, vivendo na sua casa no meio da floresta, até ser lentamente devorado por um tipo de gosma que vai tomando o cara...

[Rocky Joe]

Eu não tenho saudade de enciclopédias porque me lembro do longo tempo copiando o que estava escrito lá para o trabalho da escola. Tipo, meia hora! Imagina!

Curioso que hoje em dia eu gosto de "copiar". Tenho costume de reescrever quase tudo que estudo... Desenvolver uma memória muscular na mão?...

Pensei que 1984 seria citado.

É... a matemática me fez quem eu sou hoje. Tentaram fazer eu amar ela me dando o livro do Malba Tahan logo que comecei na 5ª série, acho... com uns dias eu disse: Que se foda essa merda, vou fazer direito...

O resto é história...

Matemática perdeu toda a credibilidade quando inventaram de colocar letras no meio das contas.

É uma tremenda de uma hipocrisia, diferentes pesos e medidas. As provas lá com as contas para fazer, cheias de letras, e, segundo a teoria deles mesmos, você poderia igualmente responder cada uma delas ela com qualquer letra que não tivesse sido usada na questão. Não importa se a questão usa letras ou não. E estaria certo, eles não tem como refutar que estaria, mas vão considerar "errado" numa prova.

[Rocky Joe]

Não sei se conta como "livro", mas quando era adolescente ler o que encontrei do Robert Ingersoll na internet me ajudou a consolidar minha posição como ateu e me interessar por discussões afins, e bolinha vai bolinha vem, sem R. Ingersoll eu não postaria aqui.

No mais; Dostoiévski; Nietzsche (Assim Falou Zaratustra foi muito complicado, me dei melhor com os ensaios); A república por certo.