O que é mais efetivo? Milhões de empregos diretos e indiretos foram gerados em empresas de consultoria, tecnologia, etc.
Me faz pensar que um homem como Gates em específico e que gerar empregos em geral pode ser muito mais eficiente que filantropia, mesmo que de bilionários.
E que pelo mesmo motivo, o governo em geral destrói riqueza.
Entendo que são processos completamente distintos.
Nenhum empresário digno desta alcunha deveria empregar alguém por caridade, visto que é contraproducente na medida que pode trazer problemas decorrentes da inexperiência ou até mesmo de competência da pessoa empregada. Além disto é ridícula a ideia de que um empresário tenha que contratar (ou manter em sua empresa) alguma pessoa por causa de uma suposta "dívida moral ou social".
Não. Um empresário não tem que realizar "caridade" compulsória. Ele tem que buscar o lucro e deve faze-lo dentro de certas normas que podem (e devem) ser revistas continuamente para que elas nem sufoquem a própria possibilidade de realizar empreendimentos e nem permitam atitudes empresarias irresponsáveis que fiquem sem algum tipo de reação dos demais membros da sociedade.
Caridade é uma atitude de ajuda voluntária e de foro íntimo.
Porque pessoas tem que ter responsabilidade social e ética com a pobreza e as empresas não?
Exemplifique: O que é que a sua empresa assumiu em termos de "responsabilidade social e ética"?
Quem perguntou fui eu. Porque pessoas tem por obrigação ter preocupações sociais e as empresas somente tem que visar o lucro?
Quem é que escreveu ou afirmou que as pessoas físicas
tem que ter estas preocupações? Ninguém.
Eu afirmei (e reafirmo) que a caridade é um ato voluntário. Se a pessoa física ou os representantes de uma pessoa jurídica querem fazer caridade, que façam. Mas isto não deve ser compulsório. As pessoas jurídicas com fins lucrativos devem priorizar o lucro porque é a própria finalidade de sua existência, qual seja, prover resultado financeiro para os donos do empreendimento. Por fim, as empresas são pesadamente tributadas pelo Estado justamente para que este faça o provimento mínimo para as camadas mais necessitadas da população, conforme o atual 'contrato social' vigente.
Agora eu pergunto novamente: Exemplifique como é que a sua empresa está fazendo para cumprir ao que você chama de "responsabilidade social e ética"?
Não se espera de uma empresa ações objetivas contra a miséria e a pobreza mas se cobra maciçamente das pessoas que tenham essa posição?
Eu não cobro nenhuma posição de qualquer pessoa sobre o ato de praticar ajuda humanitária. Quem o faz geralmente está acostumado a impor a sua vontade (incluindo a de classe) sobre os demais. Sem contar com alguns hipócritas que ocupam uma posição em que os seus ganhos e os seus empregos estão garantidos por lei.
Pra mim parece dois pesos, duas medidas,
Geralmente dois 'pesos' apresentam duas 'medidas'.
e talvez seja um dos principais componentes das crises econômicas cíclicas do capitalismo, a ausência de responsabilidade social das empresas perante a sociedade,
Finalmente aflorou o pensamento esquerdista, no qual os empresários são os vilões.
Não basta para eles ter que empregarem pessoas sob rígidas normas trabalhistas; operarem sob uma carga tributária elevadíssimo e iníqua e atuarem sob leis ambientais e comerciais cada vez mais restritivas. Agora eles serão obrigados a se comportarem 'sebastianamente' mas, é claro, sempre sob o risco de falirem. E quando isto acontece (e isto ocorre para milhares de empresas todos os anos), aqueles que sempre brandiram pelas obrigações cada vez maiores das empresas, apenas responderão "ahhh, paciência, porque a atividade empresarial pressupõe o risco".
o "tanto faz" se nossas ações geram pobres ou ricos, ou os dois ao mesmo tempo, ou se nossas ações trazem ganhos a nós, mas não a sociedade, já que o que importa é apenas o lucro.
Isto não seria fato geral nem se as empresas e todos os demais entes econômicos operassem em um ambiente totalmente destituído de regras e leis.