Autor Tópico: Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?  (Lida 3077 vezes)

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Offline _Juca_

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #25 Online: 04 de Fevereiro de 2014, 14:47:41 »


Quem é que escreveu ou afirmou que as pessoas físicas tem que ter estas preocupações? Ninguém.

Ninguém, foi uma suposição errada minha para com a sua parte. Então você acha que não devemos assumir nenhuma responsabilidade social com a pobreza e outras mazelas? É isso?

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Eu afirmei (e reafirmo) que a caridade é um ato voluntário. Se a pessoa física ou os representantes de uma pessoa jurídica querem fazer caridade, que façam. Mas isto não deve ser compulsório. As pessoas jurídicas com fins lucrativos devem priorizar o lucro porque é a própria finalidade de sua existência, qual seja, prover resultado financeiro para os donos do empreendimento. Por fim, as empresas são pesadamente tributadas pelo Estado justamente para que este faça o provimento mínimo para as camadas mais necessitadas da população, conforme o atual 'contrato social' vigente.

Mas a caridade é a ação que menos importa nesse caso. O que importa são as ações da empresa/pessoa perante aquilo que atinge a sociedade. Como empregos, remunerações, ações ambientais, sociais e políticas e principalmente a parte financeira que deve ser dirigida para um futuro social mais amplo e não apenas visando somente o próprio ganho. O lucro é parte importante e vital para a empresa, mas deve ser apenas uma parte de suas preocupações.

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Agora eu pergunto novamente: Exemplifique como é que a sua empresa está fazendo para cumprir ao que você chama de "responsabilidade social e ética"?

As ações sociais de minha empresa são majoritariamente de cunho filantrópico, pouco ou nada se faz nessas outras partes, como na maioria.


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Eu não cobro nenhuma posição de qualquer pessoa sobre o ato de praticar ajuda humanitária. Quem o faz geralmente está acostumado a impor a sua vontade (incluindo a de classe) sobre os demais. Sem contar com alguns hipócritas que ocupam uma posição em que os seus ganhos e os seus empregos estão garantidos por lei.

Nas escolas, nas mídias e nas conversas estão implícitas as cobranças sociais individuais que cada um temos que assumir para ajudar o próximo e a coletividade, separar o lixo, fazer doações de dinheiro e tempo para ajudar outros, gastar menos água e energia, etc. Você mesmo aqui já fez "cobranças" de cunho parecido como quando questionou a sociedade de consumo, é uma cobrança social. E eu apoio e acho justo que além dos ganhos individuais pessoais e de empresas, todos estejam sujeitos a contrapartidas sociais amplas. A própria produtividade agradeceria.

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Geralmente dois 'pesos' apresentam duas 'medidas'.

Sim, um peso, duas medidas.



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Finalmente aflorou o pensamento esquerdista, no qual os empresários são os vilões.

Talvez seja mais obra de seu próprio preconceito, já que nunca disse que empresários são os vilões.

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Não basta para eles ter que empregarem pessoas sob rígidas normas trabalhistas; operarem sob uma carga tributária elevadíssimo e iníqua e atuarem sob leis ambientais e comerciais cada vez mais restritivas. Agora eles serão obrigados a se comportarem 'sebastianamente' mas, é claro, sempre sob o risco de falirem. E quando isto acontece (e isto ocorre para milhares de empresas todos os anos), aqueles que sempre brandiram pelas obrigações cada vez maiores das empresas, apenas responderão "ahhh, paciência, porque a atividade empresarial pressupõe o risco".

É próprio se fazer de vítima nesse caso. Eu sou empresário, eu sei que as normas trabalhistas são arcaicas, a carga tributária uma putaria, mas todos vivemos sob lucros satisfatórios e riscos. Não é porque você tem riscos ( e todos tem nessa vida, principalmente os empregados) que você e sua empresa devem estar isentos das contrapartidas sociais.

 


Citar
Isto não seria fato geral nem se as empresas e todos os demais entes econômicos operassem em um ambiente totalmente destituído de regras e leis.

Geral não, porque existem empresas e indivíduos conscientes de seu papel social, mas é a regra para muita gente. Principalmente para o pessoal de Wall Street.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #26 Online: 04 de Fevereiro de 2014, 19:24:56 »
Se você faz o seu serviço bem feito e paga seus impostos, já está ajudando a diminuir a miséria. Dar esmola é apenas algo a mais.
Isso não é caridade, a menos que se contrate apenas por contratar.
O que eu quis dizer é que quem faz o seu trabalho bem feito e paga seus impostos já está contribuindo para diminuir a miséria dos outros, ainda que esteja mais preocupado consigo mesmo. E, portanto, não deveria ficar se roendo de culpa por não ajudar aos outros.

Não se preocupe. Acho que não é algo que aflige à maioria das pessoas, mesmo daquelas em condições de ajudar muito mais do que fazem apenas por interesse próprio.

Offline Fernando Silva

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #27 Online: 05 de Fevereiro de 2014, 08:17:28 »
Mas pagar imposto não faz as pessoas ou empresas isentas daquilo que acontece em sua sociedade. Tipo," pago meu imposto, então a culpa é toda do governo", como se as ações das individuais e coletivas de cada um ou das empresas não possam contribuir para aumentar a pobreza (ou a riqueza).
Quem trabalha honestamente e, ainda por cima, gera emprego, já está ajudando.
Quanto ao resto, o governo pediu meu voto se propondo a resolver e me toma uma fortuna todo mês para cobrir as despesas.

Offline Fernando Silva

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #28 Online: 05 de Fevereiro de 2014, 08:21:47 »
O que eu quis dizer é que quem faz o seu trabalho bem feito e paga seus impostos já está contribuindo para diminuir a miséria dos outros, ainda que esteja mais preocupado consigo mesmo. E, portanto, não deveria ficar se roendo de culpa por não ajudar aos outros.
Não se preocupe. Acho que não é algo que aflige à maioria das pessoas, mesmo daquelas em condições de ajudar muito mais do que fazem apenas por interesse próprio.
Por mais que eu faça, vai ter gente querendo me deixar com sentimento de culpa por não fazer o bastante.
A miséria já estava aqui quando eu nasci e vai continuar aqui quando eu me for. Ajudo até um limite que acho razoável e que não me prejudique e danem-se os críticos, principalmente aqueles que acham que, ao criticar, já fizeram sua parte.

Offline JJ

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #29 Online: 05 de Fevereiro de 2014, 13:02:33 »
Mas pagar imposto não faz as pessoas ou empresas isentas daquilo que acontece em sua sociedade. Tipo," pago meu imposto, então a culpa é toda do governo", como se as ações das individuais e coletivas de cada um ou das empresas não possam contribuir para aumentar a pobreza (ou a riqueza).


A ideia de isentar está ligada a ideia de obrigação.  Mas  não  existe essa obrigação para todas as pessoas (além das legais) como você está tentando colocar, pois vejamos:

-Do ponto de vista legal as obrigações são as que já são impostas pela lei  (e que já são muitas);

-Do ponto de vista moral  e/ou ético  a existência ou não dessa "obrigação" dependerá do sistema ético e/ou moral  que cada pessoa escolher (e existem vários), e esta escolha é livre (mas alguns tentam impor),  cada pessoa escolhe o sistema ético  e moral que bem entender (não existe nenhuma obrigação de escolher alguma moral ou sistema ético específico). 


E aí a definição de isentar:

i·sen·tar - Conjugar
verbo transitivo
1. Tornar isento; eximir, dispensar (de coisa obrigatória).
2. [Figurado]  Tornar imune ou livre.
verbo pronominal

"isentar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/isentar [consultado em 05-02-2014].

http://www.priberam.pt/dlpo/isentar



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« Última modificação: 05 de Fevereiro de 2014, 13:12:58 por JJ »

Offline Moro

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #30 Online: 05 de Fevereiro de 2014, 13:40:45 »
Ajudo quando me sinto bem. A maior ajuda que esse país poderia dar aos pobres é parar de roubar e tirar a administração das mãos de funcionários públicos. O resto é consequência.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Offline AlienígenA

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #31 Online: 05 de Fevereiro de 2014, 17:54:34 »
O que é mais efetivo? Milhões de empregos diretos e indiretos foram gerados em empresas de consultoria, tecnologia, etc.

Me faz pensar que um homem como Gates em específico e que gerar empregos em geral pode ser muito mais eficiente que filantropia,  mesmo que de bilionários.

E que pelo mesmo motivo, o governo em geral destrói riqueza.

Ambos são efetivos. Criar empregos gera mais riqueza, mas não necessariamente combate a miséria. Ambas as coisas podem coexistir tanto local quanto globalmente. A filantropia geralmente atua fora do raio de alcance da geração de empregos.

Offline Moro

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #32 Online: 05 de Fevereiro de 2014, 18:59:05 »
sim concordo. Mas a filantropia teria que ser uma primeira onda,  a segunda deveria ser geração de empregos. O bolsa família é errado por isso.
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Offline AlienígenA

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #33 Online: 06 de Fevereiro de 2014, 18:36:18 »
sim concordo. Mas a filantropia teria que ser uma primeira onda,  a segunda deveria ser geração de empregos. O bolsa família é errado por isso.

Concordo. O bolsa família é errado porque não foi pensado como um plano de emergência, mas como um plano eleitoreiro.

Offline Barata Tenno

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #34 Online: 06 de Fevereiro de 2014, 18:40:45 »
sim concordo. Mas a filantropia teria que ser uma primeira onda,  a segunda deveria ser geração de empregos. O bolsa família é errado por isso.

O bolsa família gera empregos indiretos, ja que aumenta o consumo, colocando no mercado consumidor pessoas que antes não tinham possibilidades. Keynesianismo 101
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #35 Online: 06 de Fevereiro de 2014, 19:48:13 »
Ou até tinham (se não me engano, a maioria têm/tinha alguma renda), mas consumiam simplesmente menos, já que a renda é curta.

O dono da mercearia não deve reclamar.

Offline Geotecton

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #36 Online: 06 de Fevereiro de 2014, 20:15:43 »
Ou até tinham (se não me engano, a maioria têm/tinha alguma renda), mas consumiam simplesmente menos, já que a renda é curta.

O dono da mercearia não deve reclamar.

Só reclama quem tem que pagar a conta sem ter nenhum retorno.
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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #37 Online: 06 de Fevereiro de 2014, 23:53:58 »
Ou até tinham (se não me engano, a maioria têm/tinha alguma renda), mas consumiam simplesmente menos, já que a renda é curta.

O dono da mercearia não deve reclamar.

Só reclama quem tem que pagar a conta sem ter nenhum retorno.
Claro que você tem retorno, caro Geotecton contribuinte!  Você irá para o céu pela boa ação praticada :P
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Resumindo: Ou acreditamos em mágica ou não!
 
 
 
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Offline Barata Tenno

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #38 Online: 07 de Fevereiro de 2014, 00:59:42 »
Ou até tinham (se não me engano, a maioria têm/tinha alguma renda), mas consumiam simplesmente menos, já que a renda é curta.

O dono da mercearia não deve reclamar.

Só reclama quem tem que pagar a conta sem ter nenhum retorno.

Não é porque voce não esta tendo retorno que a nação como um todo não esta tendo. Isso é viver em sociedade, quem pode paga por quem não pode.
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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #39 Online: 07 de Fevereiro de 2014, 01:18:41 »
Ou até tinham (se não me engano, a maioria têm/tinha alguma renda), mas consumiam simplesmente menos, já que a renda é curta.

O dono da mercearia não deve reclamar.
Só reclama quem tem que pagar a conta sem ter nenhum retorno.
Não é porque voce não esta tendo retorno que a nação como um todo não esta tendo. Isso é viver em sociedade, quem pode paga por quem não pode.

Isto não é viver em sociedade. É compulsoriedade sem qualquer discussão.
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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #40 Online: 07 de Fevereiro de 2014, 01:21:51 »
Ou até tinham (se não me engano, a maioria têm/tinha alguma renda), mas consumiam simplesmente menos, já que a renda é curta.

O dono da mercearia não deve reclamar.
Só reclama quem tem que pagar a conta sem ter nenhum retorno.
Não é porque voce não esta tendo retorno que a nação como um todo não esta tendo. Isso é viver em sociedade, quem pode paga por quem não pode.

Isto não é viver em sociedade. É compulsoriedade sem qualquer discussão.

Qual sociedade não tem imposto?
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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #41 Online: 07 de Fevereiro de 2014, 01:57:53 »
Ou até tinham (se não me engano, a maioria têm/tinha alguma renda), mas consumiam simplesmente menos, já que a renda é curta.

O dono da mercearia não deve reclamar.
Só reclama quem tem que pagar a conta sem ter nenhum retorno.
Não é porque voce não esta tendo retorno que a nação como um todo não esta tendo. Isso é viver em sociedade, quem pode paga por quem não pode.
Isto não é viver em sociedade. É compulsoriedade sem qualquer discussão.
Qual sociedade não tem imposto?

Vou tentar ser didático e esclarecedor.

Eu não sou contra o imposto per se. O que eu defendo é que o percentual final a ser cobrado, quem deve contribuir e no que ele será aplicado devem ser objetos de discussão e avaliação contínua da sociedade, não deixando mais ao Estado (leia-se funcionários públicos e políticos) o controle total das decisões.
« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2014, 02:00:42 por Geotecton »
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Offline Barata Tenno

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #42 Online: 07 de Fevereiro de 2014, 02:10:06 »
Ou até tinham (se não me engano, a maioria têm/tinha alguma renda), mas consumiam simplesmente menos, já que a renda é curta.

O dono da mercearia não deve reclamar.
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Não é porque voce não esta tendo retorno que a nação como um todo não esta tendo. Isso é viver em sociedade, quem pode paga por quem não pode.
Isto não é viver em sociedade. É compulsoriedade sem qualquer discussão.
Qual sociedade não tem imposto?

Vou tentar ser didático e esclarecedor.

Eu não sou contra o imposto per se. O que eu defendo é que o percentual final a ser cobrado, quem deve contribuir e no que ele será aplicado devem ser objetos de discussão e avaliação contínua da sociedade, não deixando mais ao Estado (leia-se funcionários públicos e políticos) o controle total das decisões.

O bolsa familia foi avaliado e é apoiado pela grande maioria da população, segundo pesquisas 73,2%. .
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Offline Fernando Silva

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #43 Online: 07 de Fevereiro de 2014, 08:40:19 »
Ambos são efetivos. Criar empregos gera mais riqueza, mas não necessariamente combate a miséria. Ambas as coisas podem coexistir tanto local quanto globalmente. A filantropia geralmente atua fora do raio de alcance da geração de empregos.
O problema é que certa gente ignora os empregos gerados, que tiraram gente da miséria, e só olha a miséria que restou, como se nada tivesse sido feito. E acusam o "capitalismo" de gerar essa miséria.

Offline JJ

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #44 Online: 07 de Fevereiro de 2014, 09:14:38 »
sim concordo. Mas a filantropia teria que ser uma primeira onda,  a segunda deveria ser geração de empregos. O bolsa família é errado por isso.

O bolsa família gera empregos indiretos, ja que aumenta o consumo, colocando no mercado consumidor pessoas que antes não tinham possibilidades. Keynesianismo 101


Certamente, entretanto exigir algumas horas de trabalho (por exemplo numa obra pública)  seria  melhor para o país do que simplesmente dar o dinheiro.


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Offline Derfel

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #45 Online: 07 de Fevereiro de 2014, 16:36:07 »
sim concordo. Mas a filantropia teria que ser uma primeira onda,  a segunda deveria ser geração de empregos. O bolsa família é errado por isso.

O bolsa família gera empregos indiretos, ja que aumenta o consumo, colocando no mercado consumidor pessoas que antes não tinham possibilidades. Keynesianismo 101


Certamente, entretanto exigir algumas horas de trabalho (por exemplo numa obra pública)  seria  melhor para o país do que simplesmente dar o dinheiro.


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Como era feito no nordeste com as frentes de trabalho contra a seca... deu muito certo... E quem trabalharia? Por quanto? Durante quantas horas? Quais benefícios teriam? Um belo aumento do funcionalismo público, não?

Offline Fabrício

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #46 Online: 07 de Fevereiro de 2014, 17:52:01 »
sim concordo. Mas a filantropia teria que ser uma primeira onda,  a segunda deveria ser geração de empregos. O bolsa família é errado por isso.

O bolsa família gera empregos indiretos, ja que aumenta o consumo, colocando no mercado consumidor pessoas que antes não tinham possibilidades. Keynesianismo 101


Certamente, entretanto exigir algumas horas de trabalho (por exemplo numa obra pública)  seria  melhor para o país do que simplesmente dar o dinheiro.


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Como era feito no nordeste com as frentes de trabalho contra a seca... deu muito certo... E quem trabalharia? Por quanto? Durante quantas horas? Quais benefícios teriam? Um belo aumento do funcionalismo público, não?

E vale lembrar que o bolsa família se não me engano é de R$ 70,00, não dá para exigir lá muitas horas de trabalho por este valor. Talvez um dia, pelo que vejo por aí de trabalhadores rurais. Acho que o governo acabaria gastando mais em logística para botar esse povo todo para trabalhar do que apenas distribuindo o dinheiro como é hoje.
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Offline Vento Sul

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #47 Online: 07 de Fevereiro de 2014, 19:25:51 »
Ambos são efetivos. Criar empregos gera mais riqueza, mas não necessariamente combate a miséria. Ambas as coisas podem coexistir tanto local quanto globalmente. A filantropia geralmente atua fora do raio de alcance da geração de empregos.
O problema é que certa gente ignora os empregos gerados, que tiraram gente da miséria, e só olha a miséria que restou, como se nada tivesse sido feito. E acusam o "capitalismo" de gerar essa miséria.
E quem teria gerado essa miséria? Ah sei, empresários socialistas, em antros socialistas disfarçados... lorota braba. Tudo de bom ou de ruim que acontece, temos que lembrar que estamos em um sistema capitalista, então se há miséria, e achemos este fato uma falha, a falha é do sistema. Assim também seria em qualquer outro tipo de sistema. 

Não sei como é fiscalizado, ou se é, mas quem recebe bolsa família tem suas contra-partidas, como ter os filhos matriculados nas escolas, parece pouca coisa, mas ...
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Gates gerou mais riqueza ao mundo com seus softwares do que com sua filantropia?
« Resposta #48 Online: 07 de Fevereiro de 2014, 19:41:16 »
Acho que é algo entre R$ 70 e 200, variando dependendo do tamanho da família, ou alguma(s) outra(s) coisa(s).


Ou até tinham (se não me engano, a maioria têm/tinha alguma renda), mas consumiam simplesmente menos, já que a renda é curta.

O dono da mercearia não deve reclamar.

Só reclama quem tem que pagar a conta sem ter nenhum retorno.

Ou melhor, sem perceber retorno, pois pode ser mais abstrato, diluído nos efeitos na sociedade, e de longo prazo. Como haver ensino público, para quem não tenha filhos, ou possa pagar por uma escola particular.






Ambos são efetivos. Criar empregos gera mais riqueza, mas não necessariamente combate a miséria. Ambas as coisas podem coexistir tanto local quanto globalmente. A filantropia geralmente atua fora do raio de alcance da geração de empregos.
O problema é que certa gente ignora os empregos gerados, que tiraram gente da miséria, e só olha a miséria que restou, como se nada tivesse sido feito. E acusam o "capitalismo" de gerar essa miséria.
E quem teria gerado essa miséria? Ah sei, empresários socialistas, em antros socialistas disfarçados... lorota braba.

Tudo de bom ou de ruim que acontece, temos que lembrar que estamos em um sistema capitalista, então se há miséria, e achemos este fato uma falha, a falha é do sistema. Assim também seria em qualquer outro tipo de sistema. 

O "sistema" pode ser "capitalista", mas é também protecionista, sindicalista, oligarquista, nepotista, populista, etc, etc. Mais provavelmente vai encontrar as origens dos problemas/falhas no sistema nesses outros "ismos", do que algo inerente às pessoas poderem fazer trocas de produtos e serviços. Comumente em restrições a isso, como por exemplo as que fazem do Brasil um dos países onde é mais difícil abrir um negócio.

 

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