Behaviorismo não é lá bom exemplo de "minha nossa, como isso é científico". É mais exemplo de ignorar evidências com base em teoria. Tem mais que "comportamento" por trás do comportamento.
O melhor exemplo do problema que me lembro foi quando pensaram ter encontrado no cérebro de ratos um "centro de prazer", porque, para poder ativar esse estímulo através dos aparatos experimentais, os ratos quase se matavam -- ou talvez até literalmente. Ficavam sem comer, ficavam sendo eletrocutados, desde que pudessem apertar o botão que provocasse o estímulo. Pela aparência comportamental, seria até razoável supor ser mesmo um "centro de prazer", ainda que esse rótulo já seja meio contraditório à intenção de "eliminar" sensações e emoções da abordagem.
Quando esse mesmo centro foi estudado/estimulado em humanos, o que eles reportaram não era sentirem prazer, mas que simplesmente sentiam "vontade", "queriam", "desejavam", mas não obtinham qualquer satisfação -- justamente o contrário, era algo que ativava um desejo de "busca" por essa satisfação, que nunca vinha desse estímulo, nem de ser cessado. As pessoas continuavam querendo intensamente "apertar o botão", protestando quando eram impedidas.
Acho que esse "pequeno" problema é ignorado pelos que defendem a inexistência de consciência fenomenal.