...Interessante o tema e, especialmente, o título do tópico... ...só agora noto... Mas, é só um detalhe a parte...
"Visitas de disruptivo". Que diabos seria isso?!!!
Nem devo querer saber qualquer resposta. A palavra 'disruptivo' já me soa ridícula o bastante sozinha.
Bom! Exatamente como o Cientista disse ("para variar", o Cientista só acerta), para quem só vê até os cabos, não parece haver nada "disruptivo"; é quem acha que é preciso inventar 'outra telefonia' que revogasse, por exemplo, o nome do Bell da jogada, para ser algo... "disruptivo".
Para quem crê demais que (in)gerência ('in' porque os adeptos dessa como o topo controlador do mundo e dos resultados nele a intrometem onde não tem atuação) administrativa é o centro processual dos acontecimentos, fica inacessível a clara visão de que sem ter o que administrar, não há o que administrar. Em sistemas de telefonia, há gestões realmente técnicas (expandir linhas e gerenciar seus usos é bem mais que esticar cabos por aí) que, só como exemplo, não podiam ser realizadas com a excelência/custo de agora, há meros 10/20 anos. Mas isso é o de menos, realmente; até os procedimentos de cabeamento, por trás do que se vê do trabalho dos cabistas nas ruas, é uma outra realidade. Toda a tecnologia de produção de componentes e circuitos, de desenvolvimento auxiliado de projetos, são de volume grande e custo pequeno, como não antes. E isso ainda é nada; há toda uma sinergia de muitas tecnologias que se confluem e propiciam mais desenvolvimento para uns setores que outros. As diversas logísticas, que, sendo, basicamente, de soluções não-polinomiais, demandam obrigatório tempo para aprimoramento. Tudo isso, em si, já pode ser ainda mais 'disruptivo' que "algo totalmente novo" surgir. Entrar em detalhes técnicos disso tudo é extensivo demais, não sendo mais que tentativa de ostentação por parte de quem nada conhece usar palavras tecnicalóides, apostando no desconhecimento dos outros; nada que possa ser dito em menos de milhares de páginas e (REALMENTE) entendido em tempos dedicáveis a fora de internet.
Os apedeutas comunistas do Estado interventor, e isso é irônico, especialmente no contexto aqui, têm a mesma fé na divindade da gestão (administrativa), embora não saibam nem fazê-la, acreditando, inclusive, que tecnologia se desenvolve por essa gestão. São só crenças, nada mais. O Cientista lamenta. E também lamenta, mas o fato é que as iniciativas privadas só teriam como atender o volume que atendem em sistemas territoriais do tamanho do Brasil, com os novos desenvolvimentos, ou os custos seriam igualmente proibitivos para o poder aquisitivo dessa gente.
Ademais, é engraçado fazerem diferença entre telefonia fixa e móvel nesse aspecto, em face do fato de que todo o desenvolvimento que levou, daqueles primeiros em que as linhas e ligações custavam pequenas fortunas, inclusive com cobrança até para receber chamadas, até as parafernálias 'bonísticas' atuais (que consoam com o que... acho que foi o Joelmir Beting que ouvi dizer, "no Brasil, quando o preço aumenta é inflação; quando diminui, é promoção"), também não são transparentes ao usuário comum. Eles só veem as antenas por aí e os aparelhos em suas mãos. Nem as ondas...