Uma das coisas que mais me irrita
é a cara de pau de algumas pessoas em alegar que muitos países europeus possuem alíquotas de imposto de renda superiores às do Brasil.

Não consigo nem encontrar os adjetivos corretos para o sem noção que traça esse paralelo. É de uma imbecilidade de doer!
Eu, sem nenhum problema, concordaria em deixar, fácil fácil, 45% até 50% de minha renda para o Estado se eu tivesse saúde, educação, segurança, mobilidade urbana, seguridade compatível, eficiência estatal, e tudo o mais que o Estado venha a se arvorar como fornecedor. Afinal de contas, se eu for colocar na ponta do lápis, eu gasto muito mais que esses 50% pagando uma escola de qualidade para meus filhos, plano de saúde para a família, previdência privada para um futuro condizente com minha realidade atual, etc., etc., etc.
Eu, quando me engajei na esquerda, tinha o sonho infantil e ufanista de uma sociedade igualitária. Após todos esses anos de PT (em quem sempre votei, desde que fiz meu título de eleitor) e após conhecer um pouco melhor (e olha que só um pouco melhor) o modelo petista de socialismo (Cuba, Venezuela, China, etc.) hoje sou terminantemente contrário à essa
ditadura do proletariado, a essa política de pilhagem à custa do suor de quem realmente trabalha. Deve existir uma alternativa sem sacrificar nem aquele que produz nem aquele que necessita.
Hoje, a cada novo aprendizado, venho me alinhando com a postura liberal, onde o Estado é gestor do mínimo que a ele compete e fiscalizador de tudo o mais. Se o Estado não tem como dar conta de uma (várias) áreas, que largue o osso e deixe quem tem competência para fazê-lo!
Infelizmente não vejo ninguém com a capacidade e a coragem de assumir o Brasil e agir dessa forma. Sendo assim, acho que veremos mais quatro anos de bancarrota a partir de 2015.
Saudações.