Mas se ao morrer, você rejeitar tal destino, acreditando que ainda está a viver, isso não seria uma dúvida cética, e sim uma certeza dogmática, pois a dúvida não envolve o ato de rejeitar uma ideia, mas sim, não admitir certezas. Logo, você não seria um espirito cético, e sim, um espirito dogmático.
Aí é que tá, meu plano perfeito não consiste em acreditar que continuo vivo, mas em duvidar que eu tenha morrido. Algo do tipo: "como não é possível atingir um grau absoluto de certeza, não posso ter certeza absoluta de que estou morto, portanto posso estar vivo" junto com "não posso provar de forma absolutamente irrefutável que estou vivo, logo pode ser que eu esteja morto" e "duvido que esteja morto, mas também duvido que esteja vivo. Então, na dúvida, vou ficando por aqui mesmo". Quem sabe, pode ser que funcione...

Agora, se nada disso funcionar, vou fazer uma reclamação formal contra o Gigaview, que me influenciou a ter essa ideia quando revelou o segredo dos espíritos céticos desincorporados que frequentam esse fórum!
