Tópico: Sobre o vírus Ebola:

[Sergiomgbr]

Já podemos dançar a musiquinha do Ebola?

Ebola
Ebola esse seu corpo de mola
Ebola, vai, mãe
Pega na cintura e desembola, viu
Ebola
............
............

Ficou bacana!!!

Valeu, mas só pra constar, foi uma paródia da música "Rebola" do "É o Tchan".

http://letras.mus.br/e-o-tchan/98527/

[Pregador]

Suspeitíssimo caso de ebola no Paraná, em Cascavel. Agora só falta a Ásia confirmar um caso para que o ebola tenha chegado a todos os continentes, exceto o polo sul. O sujeito é refugiado e veio da Guiné faz uns 20 dias. A pergunta é, como que podem receber refugiados destes países numa época dessas?

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/10/1530290-pessoas-nao-podem-deixar-hospital-onde-suspeito-com-ebola-foi-atendido.shtml

[Osler]

Os hospitais privados do RIo já estão implementando protocolos tipo "fast track" para paciente vindos desses países de alto risco, mas acho uma medida paliativa.  Não tenho idéia como é o controle epidemiológico na chegada dessas pessoas

[Buckaroo Banzai]

A pergunta é, como que podem receber refugiados destes países numa época dessas?

Qual é a alternativa? Seria ao menos legal?

[4 Ton Mantis]

http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,numero-de-casos-vai-explodir-e-dinheiro-necessario-para-conter-ebola-sera-20-vezes-maior,1574824


Número de casos vai explodir e dinheiro necessário para conter ebola será 20 vezes maior

Nabarro alertou à Assembleia Geral da ONU que deve haver mobilização em massa todos os países e entidades para tornar a doença sob controle

Os casos de ebola provavelmente devem dobrar a cada três ou quatro semanas, gerando um custo 20 vezes maior do que era no começo de outubro para controlar o rápido avanço do vírus mortal, afirmou nesta sexta-feira, 10, o coordenador da missão de reação ao Ebola da Organização das Nações Unidas (ONU), David Nabarro.
Nabarro alertou à Assembleia Geral da ONU que sem mobilização em massa de todos os países, organizações doadoras e grupos não-governamentais para apoiar os países afetados na África ocidental, "será impossível tornar a doença sob controle rapidamente, e que o mundo terá de viver com o vírus da Ebola para sempre". Nabarro afirmou que em seus 35 anos como médico de saúde pública, lidando com muitos surtos de doenças e algumas pandemias, ele nunca encontrou um desafio como o Ebola, já que o surto tem migrado de áreas rurais para as cidades e está "afetando toda uma região e...causando impacto em todo o mundo".
Inimigo "invisível". O piloto e Capitão Chris Legere colocou tropas no Afeganistão e voou para a Líbia para evacuar o pessoal da embaixada dos Estados Unidos, mas agora enfrenta um inimigo silencioso e invisível: Ebola. Legere faz parte de uma missão norte-americana de até 4 mil soldados que ajudarão a conter o surto da febre hemorrágica que o presidente Obama chamou de "ameaça à segurança global". A doença, que não tem cura, já matou perto de 3.900 pessoas na África Ocidental, mais da metade na Libéria, nação formada por escravos americanos libertos. A doença também chegou aos EUA e à Espanha.
Legere afirmou que trabalhar em uma zona "quente" do Ebola é diferente de tudo que já havia feito antes, mas que as tropas já tinham sido bem instruídas a respeito dos perigos do vírus, que é transmitido por fluídos corporais e já matou mais da metade das pessoas que infectou. "Nós tentamos não pensar sobre isso. Pensamos mais sobre o bem que podemos oferecer para essas pessoas", disse o piloto.

[Lion]

“Ébola” na rede: gol de Darwin!

No dia 19 de Setembro, postei no meu Facebook uma foto do Ebola com o comentário: “Apesar de ter parado no canto inferior da página 432 dos jornais, O EBOLA SEGUE FIRME E FORTE INFECTANDO QUATRO PESSOAS POR HORA (dessas, duas vão morrer)!!! Mas sabe como é, é lááá na África miserável…”.
Precisou que ele chegasse à Espanha, aos EUA e agora talvez até ao Brasil para voltar às primeiras páginas dos jornais. E cá está ele, pegando carona em infectados incautos, que ainda não sabem do hospedeiro perverso que carregam até começarem a ter febre, dores no corpo, que progridem para diarréias, vômitos e hemorragias – fluidos corporais repletos de ebolinhas ávidos pelas suas próximas vítimas.
Mas depois de tantos surtos passados de ebola confinados a pequenas regiões da África, por que este está se espalhando pelo mundo? Globalização?! Baixo custo das passagens aéreas?! Internet (não, nada a ver com os vírus de computador, ok?!)?! O que há de novo no ar?!! Nada – só a velha SELEÇÃO NATURAL de Charles Darwin atacando de novo.
Como eu já tinha explicado aqui, a virulência do ebola é, na verdade, sua grande fraqueza – se ele mata rapidamente sua vítima, esta não tem tempo de passá-lo para outras pessoas. Mas ele pode evoluir… A cada infecção, bilhões de novos vírus são produzidos no corpo do infectado. Alguns desses novos vírus sofrerão pequenas mutações, alterações, erros em seu código genético. Muitas dessas mutações produzirão vírus defeituosos. Porém algumas raras mutações produzirão vírus que demoram mais a matar. Esses ebolas menos virulentos, ao infectar, permanecerão mais tempo no corpo daquela pessoa viva, tendo assim mais oportunidades de se espalharem para outras. Enquanto isso, seus irmãos mais violentos seguirão matando suas vítimas rápido demais, e assim muitas vezes não conseguirão pular para o corpo de outras pessoas e acabarão morrendo com seu hospedeiro. E assim, ao longo dos anos, o ebola-mais-fraco irá ganhando terreno, se tornando mais frequente do que seus primos bombados.
Pois bem, nos primeiros surtos bem documentados de ebola, os sintomas começavam dois dias depois da infecção, ou seja, a pessoa rapidamente sabia que estava infectada, e assim podia ser isolada. No surto atual, o infectado demora até três semanas para manifestar a doença, durante as quais ele pode viajar levando junto o ebola para outras terras. O ebola versão 2014 também mata menos: só 50% dos infectados morrem, comparados aos 90% dos surtos anteriores. Mais oportunidades do vírus passear por aí em seus portadores.
O que estamos assistindo com o surgimento de casos de ebola fora da África é o sucesso da seleção natural. Aqueles ebolas mutantes se tornaram mais amenos (ou menos terríveis), e isso foi uma enorme vantagem competitiva, permitindo que eles se multiplicassem mais e conquistassem novos terrenos – menos remotos do que a África miserável. Não subestimemos a evolução das espécies: já está mais do que na hora de levarmos isso muito a sério, porque a próxima versão do ebola pode vir com acessórios para transmissão pelo ar!
(ou então, deixamos a seleção natural seguir agindo livremente e selecionar a metade da humanidade que for resistente ao ebola – a evolução da espécie humana)

http://leiaasmeninas.com/lygiaveiga/ebola-na-rede-gol-de-darwin/

[Buckaroo Banzai]

Acho que isso de evoluir a capacidade de se transmitir pelo ar não é uma possibilidade tão trivial e certa quanto está colocado aí. Não digo que não é possível, mas deve depender de características estruturais do vírus que não evoluem tão rápido, podendo até mesmo nunca evoluir (acabo de encontrar gente com mais conhecimento que eu afirmando algo próximo disso, e citando que em 100 anos de estudo de vírus, não se tem conhecimento de um que tenha mudado de forma de transmissão, em pessoas). Mas alardear o contrário é um pouco mais sensacional, não é mesmo?

http://www.virology.ws/2014/09/18/what-we-are-not-afraid-to-say-about-ebola-virus/
[...]

More problematic is Osterholm’s assumption that mutation of Ebola virus will give rise to viruses that can transmit via the airborne route:

If certain mutations occurred, it would mean that just breathing would put one at risk of contracting Ebola. Infections could spread quickly to every part of the globe, as the H1N1 influenza virus did in 2009, after its birth in Mexico.

The key phrase here is ‘certain mutations’. We simply don’t know how many mutations, in which viral genes, would be necessary to enable airborne transmission of Ebola virus, or if such mutations would even be compatible with the ability of the virus to propagate. What allows a virus to be transmitted through the air has until recently been unknown. We can’t simply compare viruses that do transmit via aerosols (e.g. influenza virus) with viruses that do not (e.g. HIV-1) because they are too different to allow meaningful conclusions.

One approach to this conundrum would be to take a virus that does not transmit among mammals by aerosols – such as avian influenza H5N1 virus – and endow it with that property. This experiment was done by Fouchier and Kawaoka several years ago, and revealed that multiple amino acid changes are required to allow airborne transmission of H5N1 virus among ferrets. These experiments were met with a storm of protest from individuals – among them Michael Osterholm – who thought they were too dangerous. Do you want us to think about airborne transmission, and do experiments to understand it – or not?

The other important message from the Fouchier-Kawaoka ferret experiments is that the H5N1 virus that could transmit through the air had lost its ability to kill. The message is clear: gain of function (airborne transmission) is accompanied by loss of function (virulence).

When it comes to viruses, it is always difficult to predict what they can or cannot do. It is instructive, however, to see what viruses have done in the past, and use that information to guide our thinking. Therefore we can ask: has any human virus ever changed its mode of transmission?

The answer is no. We have been studying viruses for over 100 years, and we’ve never seen a human virus change the way it is transmitted.

[...]

Não tão relacionado, mas interessante:

<a href="https://www.youtube.com/v/xCUyYIIG_gM" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/xCUyYIIG_gM</a>

http://www.ted.com/talks/paul_ewald_asks_can_we_domesticate_germs

[AlienígenA]

Deu negativo o resultado do teste, mas já me tranquiliza a forma como a primeira suspeita foi tratada por aqui. Aliás, não me preocupa tanto enquanto os casos fora da África forem pros lados do Ocidente. O que me tira o sono é a possibilidade do ebola chegar numa Índia, China, Oriente Médio. Aí a desgraça tá feita.

[Derfel]

O que me deixa intranquilo é a possibilidade de chegar na Bolívia ou Paraguai,  por exemplo.

[AlienígenA]

O que me deixa intranquilo é a possibilidade de chegar na Bolívia ou Paraguai,  por exemplo.

Também. É quase a mesma coisa, exceto que para os lados de lá o potencial de alastramento pelo mundo de forma rápida parece maior, devido ao fluxo migratório. Imagine um mundo onde a Coréia do Norte é o lugar mais seguro para se viver.

[Sergiomgbr]

Deu negativo o resultado do teste, mas já me tranquiliza a forma como a primeira suspeita foi tratada por aqui.

Já eu, nunca deixo de desconfiar que muita coisa no Brasil ainda é pra "inglês ver".

[Cientista]

Deu negativo o resultado do teste, mas já me tranquiliza a forma como a primeira suspeita foi tratada por aqui.

Já eu, nunca deixo de desconfiar que muita coisa no Brasil ainda é pra "inglês ver".

Ver à distância! É incrível como pode alguém se tranquilizar com as "ações" do Brasil quando o país é invadido por um terrorista biológico (ou o que alguém acha que é quem se desloca, principalmente sem permissão, por seus míseros probleminhas de -- falta de -- caráter pessoal, de uma 'zona quente', num momento como esse, para uma 'zona fria'? Genocida, criminoso contra a humanidade.)! E claro que não é só um, todos sabem bem. Aqui nem são os braços que são abertos a todos os invasores, são as pernas. Então... só resta o que? Fazer comédia! É bola pra frente! É bola pra cá! Aqui, todo mundo gosta muito de bola!

[Muad'Dib]

O que me deixa intranquilo é a possibilidade de chegar na Bolívia ou Paraguai,  por exemplo.

Bem pensado.

[Buckaroo Banzai]

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/10/13/segundo-exame-em-africano-tem-resultado-negativo-para-ebola-diz-governo.htm


Apenas não descartaram a hipótese dele ter uma imunidade ou o vírus ter tido uma mutação que o torna mais sorrateiro e transmissível pelo ar, mesmo quando a pessoa não apresenta sintomas.


http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2014/10/13/imigrantes-sao-hostilizados-no-pr-apos-suspeita-de-ebola.htm

[AlienígenA]

Deu negativo o resultado do teste, mas já me tranquiliza a forma como a primeira suspeita foi tratada por aqui.

Já eu, nunca deixo de desconfiar que muita coisa no Brasil ainda é pra "inglês ver".

Minhas perspectivas não são as mais animadoras. Creio que é apenas questão de tempo a ocorrência de casos no Brasil e não só no Brasil. Já não me parece possível evitar. Conter o fluxo migratório mundial sim, é utópico. Diante disso, minha dúvida é se o Brasil seguiria as recomendações, em casos de suspeita, o que foi feito, condições pára isso não tenho dúvida de que temos, ou agiria de forma displicente, como no caso americano, por exemplo, em que o paciente, mesmo avisando que vinha de uma área de risco, foi mandado de volta para casa. Então, sim, isso me tranquiliza.

[Sergiomgbr]

Deu negativo o resultado do teste, mas já me tranquiliza a forma como a primeira suspeita foi tratada por aqui.

Já eu, nunca deixo de desconfiar que muita coisa no Brasil ainda é pra "inglês ver".

Minhas perspectivas não são as mais animadoras. Creio que é apenas questão de tempo a ocorrência de casos no Brasil e não só no Brasil. Já não me parece possível evitar. Conter o fluxo migratório mundial sim, é utópico. Diante disso, minha dúvida é se o Brasil seguiria as recomendações, em casos de suspeita, o que foi feito, condições pára isso não tenho dúvida de que temos, ou agiria de forma displicente, como no caso americano, por exemplo, em que o paciente, mesmo avisando que vinha de uma área de risco, foi mandado de volta para casa. Então, sim, isso me tranquiliza.

Não descarto nada, nem mesmo que no Brasil, a coisa se torne um meio pra obtenção de dividendos políticos e/ou religiosos. Até mesmo limpeza social.

[AlienígenA]

Deu negativo o resultado do teste, mas já me tranquiliza a forma como a primeira suspeita foi tratada por aqui.

Já eu, nunca deixo de desconfiar que muita coisa no Brasil ainda é pra "inglês ver".

Minhas perspectivas não são as mais animadoras. Creio que é apenas questão de tempo a ocorrência de casos no Brasil e não só no Brasil. Já não me parece possível evitar. Conter o fluxo migratório mundial sim, é utópico. Diante disso, minha dúvida é se o Brasil seguiria as recomendações, em casos de suspeita, o que foi feito, condições pára isso não tenho dúvida de que temos, ou agiria de forma displicente, como no caso americano, por exemplo, em que o paciente, mesmo avisando que vinha de uma área de risco, foi mandado de volta para casa. Então, sim, isso me tranquiliza.

Não descarto nada, nem mesmo que no Brasil, a coisa se torne um meio pra obtenção de dividendos políticos e/ou religiosos. Até mesmo limpeza social.

O ebola é "democrático", não permite tal "controle". 

[Barata Tenno]

Tem um app chamado Plague Inc, pra celulares e tablets, onde o objetivo é criar doenças e acabar com a vida no planeta. Divertido.

[Diegojaf]

Tem um app chamado Plague Inc, pra celulares e tablets, onde o objetivo é criar doenças e acabar com a vida no planeta. Divertido.

Zerei já. A pior parte é a última, onde a taxa de mortalidade é tão alta que você não tem tempo de dispersar a doença. Gastei uns bons $$ comprando complementos daquela porcaria...

Outro bom é infectonator. Você sai contaminando o mundo com seus zumbis.

[Rhyan]

http://pandemic3.com/

[Rhyan]

<a href="https://www.youtube.com/v/Z2KBfynW09I" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/Z2KBfynW09I</a>

[4 Ton Mantis]

Acho muito improvável que o Ebola,caso chegue no Brasil,provoque essa mortandade que está acontecendo na África.

[Barata Tenno]

Fox News é o pior canal de televisão do universo, pelos telejornais deles o mundo ja acabou umas 5 vezes, os EUA ja virou um estado islâmico e comunista, o governo federal ja tomou as armas de todo mundo, etc. Seria o canal perfeito pro Olavo de Carvalho. A média da audiência deles é de  68 anos de idade.

[Moro]

hoje impediram um navio de aportar em cozumel, um grande navio da Carnival, ao menos é o que estão comentando.

[Geotecton]

[...]
A média da audiência deles é de 68 anos de idade.

Com QI 70 e grau de boçalidade fora de escala.