Tópico: Fotografia Quantica

[luizduarte]

Para discutir:

http://www.otempo.com.br/interessa/sa%C3%BAde-e-ci%C3%AAncia/cientista-mineira-revoluciona-f%C3%ADsica-com-fotografia-qu%C3%A2ntica-1.917002

Tudo o que enxergamos é o reflexo da luz sobre os corpos. Quando você tira uma fotografia, o que a lente da sua câmera capta é esse mesmo reflexo. Assim, pelos princípios básicos da óptica – parte da física que trata da luz e dos fenômenos da visão –, se não há luz, não há imagem. Mas a descoberta de uma pesquisadora mineira veio para virar esse conceito de cabeça para baixo.

 Gabriela Barreto Lemos, 32, pós-doutoranda do Instituto de Óptica Quântica e Informação Quântica de Viena, na Áustria, conseguiu fazer uma foto não a partir da iluminação de um corpo, mas de um tipo de “telepatia” entre fótons – partículas minúsculas e elementares que formam a luz. Assim como a matéria é formada pelos átomos, um feixe de luz é formado por fótons.

Nessa técnica de fotografia quântica, a cientista e sua equipe dispararam um feixe de laser verde para um cristal, que aniquila um fóton verde do laser e, no lugar dele, cria dois fótons gêmeos, um vermelho e outro infravermelho. “É como se fosse um gêmeo gordo e um magro”, explica ela. O fóton infravermelho é enviado em uma trajetória e atravessa uma placa de silício com a imagem de um gato. Já o fóton vermelho segue um caminho diferente: é refletido em um espelho e enviado para uma câmera fotográfica .

Para surpresa geral – até do famoso físico Albert Einstein, se estivesse vivo –, a câmera registrou a imagem do gato. “É como se eu iluminasse um objeto em um quarto e a imagem aparecesse em uma câmera que está em outro quarto diferente”, compara Gabriela em entrevista à reportagem de O TEMPO.

O experimento demonstrou o chamado “entrelaçamento quântico” – fenômeno pelo qual duas partículas podem estar interconectadas de forma a uma “sentir” o que acontece com a outra, mesmo que elas estejam separadas. “Se considerarmos dois irmãos gêmeos, é como se um deles tivesse uma dor de barriga e o outro sentisse a dor, mesmo sem estar passando mal”, explica a cientista.

Aplicação. Ainda que pareça coisa de ficção científica, o experimento de Gabriela pode ter aplicações práticas muito próximas da vida de qualquer um. “O que andamos conversando e discutindo são aplicações na área da biologia. Uma amostra sensível, por exemplo, poderia ser iluminada por um fóton de energia mais baixa e a imagem poderia ser produzida por seu gêmeo de energia mais alta”. Isso poderia abrir novos horizontes para uma série de exames, para citar um uso possível.

Novos passos

Pesquisa. Gabriela agora pretende testar seu sistema em modelos vivos. Se tudo der certo, em breve ela poderá fazer uma fotografia quântica de um gato de verdade.

[Feliperj]

Como diria um amigo meu : what porra is that?

Empolgante ver como a informação realmente é "passada" entre os fotons gemeos!!

[SnowRaptor]

Empolgante ver como a informação realmente é "passada" entre os fotons gemeos!!

Mais ou menos, né? Ainda não dá pra conseguir comunicação superluminal entre o objeto que interage com um dos fótons e o detector que interage com o outro.

[Dr. Manhattan]

Empolgante ver como a informação realmente é "passada" entre os fotons gemeos!!

Mais ou menos, né? Ainda não dá pra conseguir comunicação superluminal entre o objeto que interage com um dos fótons e o detector que interage com o outro.

Eu tiraria esse "ainda". Existe um teorema que mostra ser impossível usar correlacẽs quânticas para transmitir uma mensagem.

O que não impede que outras coisas estranhas sejam possíveis. Um tempo atrás eu me dei conta de que, usando um setup parecido com o desse experimento, seria teoricamente possível duas pessoas se comunicarem sem que nenhuma das duas interagissem com nada da outra. É preciso, porém, haver a possibilidade de interacão - e sempre obedecendo o limite da velocidade da luz.*



*Na época fiquei empolgado com isso, até que uns minutos depois percebi que é um resultado meio óbvio, daí, Meh...

[SnowRaptor]

Empolgante ver como a informação realmente é "passada" entre os fotons gemeos!!

Mais ou menos, né? Ainda não dá pra conseguir comunicação superluminal entre o objeto que interage com um dos fótons e o detector que interage com o outro.

Eu tiraria esse "ainda". Existe um teorema que mostra ser impossível usar correlacẽs quânticas para transmitir uma mensagem.

Problemas do meu português limitado. Esse "ainda" não é "yet", é "even though". Corrigindo:

Ainda assim não dá pra conseguir comunicação superluminal entre o objeto que interage com um dos fótons e o detector que interage com o outro.

[Buckaroo Banzai]

Os físicos em seus deslizes acabam revelando conceitos de futuras tecnologias, cuja possibilidade são obrigados a negar, por enquanto.

[Gigaview]

Os físicos em seus deslizes acabam revelando conceitos de futuras tecnologias, cuja possibilidade são obrigados a negar, por enquanto.

...e das possibilidades paranormais da clarividência e da telepatia quânticas.

[Buckaroo Banzai]

Uma vez que é possível que estruturas biologicamente funcionais podem estar quanticamente emaranhadas:

http://www.newscientist.com/article/mg20927963.000-quantum-states-last-longer-in-birds-eyes.html

...

Até agora só temos absoluto silêncio quanto ao porque da rejeição da interpretação de onda-piloto da mecânica quântica. Por que será?

[Sergiomgbr]

Os físicos em seus deslizes acabam revelando conceitos de futuras tecnologias, cuja possibilidade são obrigados a negar, por enquanto.

...e das possibilidades paranormais da clarividência e da telepatia quânticas.

Nem é preciso tanto. A quântica ainda é um mistério, mas telepatia, por exemplo, é só uma questão de sintonia na mesma frequência, apenas mais sutil que dois walktalkies.

[Geotecton]

Sei...

[SnowRaptor]

Nem é preciso tanto. A quântica ainda é um mistério, mas telepatia, por exemplo, é só uma questão de sintonia na mesma frequência, apenas mais sutil que dois walktalkies.

Sintonizar o quê na frequência de quê? O quê oscila na frequência que tem que ser sintonizada?

[Gigaview]

Os físicos em seus deslizes acabam revelando conceitos de futuras tecnologias, cuja possibilidade são obrigados a negar, por enquanto.

...e das possibilidades paranormais da clarividência e da telepatia quânticas.

Nem é preciso tanto. A quântica ainda é um mistério, mas telepatia, por exemplo, é só uma questão de sintonia na mesma frequência, apenas mais sutil que dois walktalkies.

<a href="http://www.youtube.com/v/Fl8GvPRvikM" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/Fl8GvPRvikM</a>

[Sergiomgbr]

Nem é preciso tanto. A quântica ainda é um mistério, mas telepatia, por exemplo, é só uma questão de sintonia na mesma frequência, apenas mais sutil que dois walktalkies.

Sintonizar o quê na frequência de quê? O quê oscila na frequência que tem que ser sintonizada?

Sintonia entre a função emissor e a função receptor, como acontece com uma emissora de tv e o aparelho receptor.

Pra mim, o processo de pensamento, assim como qualquer outra atividade envolve estímulos e reações a estímulos detectáveis com o aparelho certo.

Talvez o cérebro, assim como aprende a interpretar sons como códigos de linguagem possa aprender a identificar e decodificar os sinais  da atividade de emitir um pensamento por outrem.

[SnowRaptor]

Repito: Atividade de quê? Função de quê?

Você sabe o que é uma função?

[Sergiomgbr]

Nem é preciso tanto. A quântica ainda é um mistério, mas telepatia, por exemplo, é só uma questão de sintonia na mesma frequência, apenas mais sutil que dois walktalkies.

Sintonizar o quê na frequência de quê? O quê oscila na frequência que tem que ser sintonizada?

Sintonia entre a função emissor e a função receptor, como acontece com uma emissora de tv e o aparelho receptor.

Pra mim, o processo de pensamento, assim como qualquer outra atividade envolve estímulos e reações a estímulos detectáveis com o aparelho certo.

Talvez o cérebro, assim como aprende a interpretar sons como códigos de linguagem possa aprender a identificar e decodificar os sinais  da atividade de emitir um pensamento por outrem.

Os Vulcanos sabem como fazer...

[Dr. Manhattan]

Heh, se você está se referindo a detecção de atividade elétrica no córtex por outro cérebro, saiba que não só os neurônios geram atividade elétrica: atividade dos músculos, por exemplo, também produz isso. Fico imaginando um suposto telepata tentando "sintonizar" o cérebro de alguém e só conseguindo "captar" os movimentos peristálticos do seu intestino.*



*"Humm... Percebo que o indivíduo está nervoso."
"Porquê? Você está captando a ansiedade dele?"
"Sim, seu esfincter está se contraindo..."

[Sergiomgbr]

Heh, se você está se referindo a detecção de atividade elétrica no córtex por outro cérebro, saiba que não só os neurônios geram atividade elétrica: atividade dos músculos, por exemplo, também produz isso. Fico imaginando um suposto telepata tentando "sintonizar" o cérebro de alguém e só conseguindo "captar" os movimentos peristálticos do seu intestino.*



*"Humm... Percebo que o indivíduo está nervoso."
"Porquê? Você está captando a ansiedade dele?"
"Sim, seu esfincter está se contraindo..."

Acho que os sinais peristálticos seriam sempre um chiado específico. Algo possível de ser interpretado e disassociado.

[Buckaroo Banzai]

Mas uma vez que o seu cérebro é treinado a sentir as perturbações no campo gravitacional e outros, provocada pela atividade cerebral (e muscular) de outros indivíduos, você pode ir "afinando" essa percepção e eventualmente filtrar o ruído. Eventualmente acaba talvez até fazendo isso automaticamente, sem ter treinado conscientemente com esse foco, de maneira apenas intuitiva/instintiva -- como o sistema de emaranhamento quântico visual de "bússola" dos pássaros, citado antes. Não muito difernetemente da maneira como "aprendemos a ver". Não é algo "automático"; Oliver Sacks cita caso de pessoas que, tendo vivido apenas em ambientes fechados, não desenvolvem uma noção da diferença que a perspectiva de longa distância causa aos objetos, achando que pessoas distantes no horizonte, são realmente humanos minúsculos, ao alcance das mãos, e tentam apanhá-los. Mas basta se desenvolver no ambiente correto, com os estímulos corretos, que o aprendizado das interações que compõem a visão se dê de maneira mais completa, não atrofiada. E a atrofia pode ser mais completa, como em gatos com olhos vendados ao nascer, que permanecem completamente cegos se continuam vendados por um período crítico.

O mesmo ocorre com a "terceira visão". Algumas pessoas acabariam desenvolvendo uma afinação maior para as mudanças nas regiões cerebrais que lidam com a emoção, desenvolvendo maior empatia, enquanto outras, nas áreas que lidam com lógica, e outras ainda, nas partes de controle motor, levando então vantagem peculiar em artes marciais. É interessante notar, que por exemplo, negros, que estão mais comumente entre os melhores boxeadores (também dançarinos com melhor adequação ao ritmo), comumente não apresentam atrofia/calcificação da glândula pineal, localizada no cérebro, e também chamada de "terceiro olho".

[Sergiomgbr]

Repito: Atividade de quê? Função de quê?

Você sabe o que é uma função?

Sim, um emissor emite um sinal detectável por um detector , um tambor tem a função de emitir um som e o ouvido a função de receptor. Um porrete tem a função de emitir força e uma orelha a função de receber a força, e assim vai.

É o mais desambiguável que eu posso especificar.

[SnowRaptor]

Você não só não está certo, como não está nem errado.

[Sergiomgbr]

Pra mim, física descritiva é quase o mesmo que filosofia.


Ao menos para conjecturar.

[Buckaroo Banzai]

Acho que "nem sequer errado", ou "nem mesmo errado", ajuda a aproximar do significado original, enquanto que o fraseamento "nem errado" apenas parece dar uma visão "agnóstica" da coisa.

[Gabarito]

Você não só não está certo, como não está nem errado.

SnowRaptor, obrigado pelas dicas que me levaram a aprender coisas novas.
Eu não conhecia a Navalha de Hanlon, nem Segurança por Obscuridade e agora essa de "Nem Mesmo Errado".

Acho que "nem sequer errado", ou "nem mesmo errado", ajuda a aproximar do significado original, enquanto que o fraseamento "nem errado" apenas parece dar uma visão "agnóstica" da coisa.

Exatamente. "Nem sequer errado" ou "Nem mesmo errado" passam melhor a ideia.
Usar "Nem errado" dá um outro significado, incompleto e caminhando em outra direção.

[Sergiomgbr]

Mas uma vez que o seu cérebro é treinado a sentir as perturbações no campo gravitacional e outros, provocada pela atividade cerebral (e muscular) de outros indivíduos, você pode ir "afinando" essa percepção e eventualmente filtrar o ruído. Eventualmente acaba talvez até fazendo isso automaticamente, sem ter treinado conscientemente com esse foco, de maneira apenas intuitiva/instintiva -- como o sistema de emaranhamento quântico visual de "bússola" dos pássaros, citado antes. Não muito difernetemente da maneira como "aprendemos a ver". Não é algo "automático"; Oliver Sacks cita caso de pessoas que, tendo vivido apenas em ambientes fechados, não desenvolvem uma noção da diferença que a perspectiva de longa distância causa aos objetos, achando que pessoas distantes no horizonte, são realmente humanos minúsculos, ao alcance das mãos, e tentam apanhá-los. Mas basta se desenvolver no ambiente correto, com os estímulos corretos, que o aprendizado das interações que compõem a visão se dê de maneira mais completa, não atrofiada. E a atrofia pode ser mais completa, como em gatos com olhos vendados ao nascer, que permanecem completamente cegos se continuam vendados por um período crítico.

O mesmo ocorre com a "terceira visão". Algumas pessoas acabariam desenvolvendo uma afinação maior para as mudanças nas regiões cerebrais que lidam com a emoção, desenvolvendo maior empatia, enquanto outras, nas áreas que lidam com lógica, e outras ainda, nas partes de controle motor, levando então vantagem peculiar em artes marciais. É interessante notar, que por exemplo, negros, que estão mais comumente entre os melhores boxeadores (também dançarinos com melhor adequação ao ritmo), comumente não apresentam atrofia/calcificação da glândula pineal, localizada no cérebro, e também chamada de "terceiro olho".

Isso é pra se fazer pensar o quanto de humildade e cooperação entre mentes brilhantes distintas em seus campos de atuação é nescessária pra que uma não oblitere a outra.

Há grande ironia(e sabedoria), mais que literalidade inútil naquela passagem bíblica sobre "Deus" estar em algum lugar com alguém(?).

Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.

Mateus 18:20

[SnowRaptor]

Acho que "nem sequer errado", ou "nem mesmo errado", ajuda a aproximar do significado original, enquanto que o fraseamento "nem errado" apenas parece dar uma visão "agnóstica" da coisa.

Sim, pensei nisso depois, mas já estava longe do PC pra comentar