Se for do estado brasileiro eu julgo essa transferência necessária por ora, aliada a um "plano de remoção".
Se for do estado como conceito ideal: nunca.
E o que acha da Suécia e Japão e seu estado de bem estar social? Lá a transferência de renda também é grande, com benesses maiores que as daqui ou até piores.
Acho que o estado da Suécia e do Japão são bacanas demais... na Suécia e no Japão.
Pergunto isso porque a crítica muda, quero saber se o problema é com a execução ou com o conceito de transferencia de renda. No Brasil não funciona, temos desperdício, roubo, etc. Mas existem lugares onde funciona, onde ricos pagam mais impostos que aqui e as vezes nem tem direito ao serviço gratuito.
A crítica pode mudar mesmo.
No meu caso, eu tenho problemas com ambos os cenários, com o conceito da transferência de renda e com o desperdício/roubo. Não é e nem precisa ser uma questão de "ou". Além disso, tenho desgosto por intervencionismos do estado, retirada de autonomia e liberdade do indivíduo e podemos prosseguir.
Mas como disse antes, de um ponto de vista pragmático e até uma ilusão de responsabilidade social, eu acho no mínimo “feio” ter gente ganhando 15 milhões por ano enquanto tem gente que mora em palafita (sem outra opção). Portanto, dou como por ora necessária a transferência de renda, bem como o ajuste e controle e um plano pra remoção da transferência no longo prazo (que inclua todos os aspectos que isso envolva), até quando, se possível, os pontos de partida dos cidadãos brasileiros estejam minimamente balizados.
Por exemplo, no Japão todos são obrigados a ter planos de saúde, que custam de acordo com a renda, pobres não pagam. Ou seja, aqui ricos pagam e tem direito de usar o SUS gratuitamente como os pobres, só que o SUS é uma bosta. Lá ricos pagam paga e só pobres usam de graça, mas a saúde é ótima. O problema esta em pagar pra pobre usar ou pagar por algo ineficiente?
No meu caso o problema não é esse, como já disse.
No caso de quem é?