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essa explicação gráfica do gerrymandering não está legal
A lista fechada ou lista de partido é um sistema de votação de representação proporcional onde os eleitores votam apenas em partidos, e não nos candidatos.No sistema de lista fechada, cada partido apresenta previamente a lista de candidatos com o número correspondente ao círculo eleitoral, esses candidatos são colocados ordenados crescentemente e o número de eleitos será proporcional ao número de votos que o partido obteve, nesse sistema os candidatos no topo da lista tendem a se eleger com mais facilidade....CriaçãoA criação das listas são feitas geralmente de duas formas, ou pelo líder do partido, ou por eleições internas nos partidos.OrdenaçãoEstática - Quando a ordem dos candidatos é pré-estabelecia elecida no momento da criação, pelo líder do partido ou pela quantidade de votos nas eleições internas dos partidos, essa ordem não pode ser mudada pelo eleitor.Dinâmica - Quando o eleitor tem possibilidade de modificar a ordem dos candidatos. Algumas das principais formas de se ordenar são o sistema preferencial onde o eleitor estabelece a ordem dentro da lista, o voto por aprovação onde o eleitor decide se aprova ou não o candidato, ou o sistema de avaliação onde o eleitor dá uma nota a cada candidato....VantagensConhecimento prévio do eleitor de quem serão os possíveis eleitos e possíveis suplentes.Diminuição do culto à personalidade e o fortalecimento dos partidos para ações mais coordenadas[1] .Na atividade parlamentar, acordos entre partidos podem aumentar os consensos e diminuir as divergências acelerando determinadas atividades.Fim das coligações partidárias, visto que na campanha os partidos se enfrentarão entre si pelo maior número de cadeiras.Melhor informação em campanhas eleitorais [2] com os partidos apresentando projetos e não apenas candidatos com poucos segundos de apresentação, o pensamento do eleitor também fica mais focado nos partidos. Na atividade parlamentar também aumenta a percepção das posições dos partidos.Barateamento das campanhas eleitorais[3] , principalmente em círculos eleitorais com muitas cadeiras.Maior facilidade para fiscalização das campanhas por órgãos externos, visto que as ações geralmente ganham um caráter maior e mais centralizado, principalmente quando existe proibição de ações individuais.Melhor proporcionalidade nas eleições, resolvendo-se melhor o problema do sistema majoritário que exclui de representatividade a minoria, e do voto uninominal que faz com que o peso de um candidato com muitos votos seja igual ao de um candidato com poucos votos.Possibilidade de usar a lei para moldar a lista com a criação de cadeiras específicas para os candidatos através critérios etários, profissionais, minorias, novos candidatos, etc.DesvantagensDependência total da lei para a solução de vários tipos de questões como criação das listas, renovação de candidatos, limite de mandatos, condições de inelegibilidade, nepotismo, penalidades, etc. tirando muitas vezes o julgamento subjetivo do eleitor.Candidatos no topo da lista têm uma tendência muito maior de serem eleitos que os outros.A formação das listas, que podem ser feitas tanto apenas pelo líder do partido ou por eleições internas dos partidos, podem tirar a percepção de escolha pessoal do eleitor, principalmente em grandes distritos.Partidos fortalecidos tendem a diminuir a opinião pessoal dos candidatos, inclusive podem coagir o candidato a tomar decisões contra a sua vontade em nome da fidelidade partidária.Difícil controle da lista em distritos eleitorais com muitos candidatos[4]
Votação por aprovação é um sistema de votação no qual cada votante aprova ou não cada candidato. O candidato com mais aprovações ganha....A grande vantagem da votação por aprovação é a simplicidade na determinação do vencedor. Também é considerado um dos melhores sistemas para se evitar a eleição de políticos e grupos corruptos considerando um cenário onde haja grupos corruptos e não corruptos com políticas semelhantes[1] . No entanto, este sistema é alvo de algumas críticas. Um dos problemas é que o eleitor tem que decidir em quantos candidatos votar. Além disso, se esse eleitor aprova mais do que um candidato, não tem forma de exprimir a preferência por um deles. Outra alegada desvantagem deste sistema é que é possível haver um cenário onde o candidato vencedor nem sempre seria o predileto pela maioria dos eleitores. Por exemplo, considere-se uma eleição com 3 candidatos A, B e C, onde A é o predileto por 55% dos eleitores e C o predileto pelos restantes 45%. O candidato B não é o predileto, mas agrada a todos ou não desagrada alguém. Admitamos que as últimas sondagens antes das eleições indicam que A e C têm ambos a predileção de metade dos eleitores, não sendo possível prever o resultado final. Os eleitores que preferem A poderão votar em A e B e os eleitores que preferem C poderão votar em B e C. Neste caso, ganharia B com a aprovação de todos os eleitores, sendo que o candidato A, predileto por mais de metade dos eleitores só obteria a aprovação de 55% dos eleitores.
Quando o voto distrital ocorre lado a lado com outro sistema eleitoral, é denominado Voto Distrital Misto. No entanto, nos sistemas nos quais o voto distrital prevalece sobre o voto partidário (como ocorre no Japão), ele é conhecido como sistema majoritário misto. Nos sistemas nos quais o voto partidário é mais importante, vigoram sistemas de representação proporcional mista, que não devem ser caracterizados como sistemas "distritais" ou majoritários, mas sim como sistemas proporcionais de voto. Um exemplo de representação proporcional mista é o sistema criado na Alemanha, logo após a II Guerra Mundial. Nele, o eleitor tem dois votos: um para o candidato de seu distrito e o outro para uma lista de representantes de um partido político (lista fechada). Após a eleição dos representantes distritais, são empossados mais outros candidatos, retirados da lista partidária, até que cada partido tenha representação global proporcional à fração dos votos que obteve com as listas partidárias. No processo, o número total de parlamentares varia a cada eleição. Dessa forma, um partido que não teve candidato vencedor em nenhum distrito, mas que recebeu 20% dos votos em lista partidária, ainda assim comporá 20% do parlamento; como não elegeu nenhum representante distrital, preencherá sua cota com os candidatos da lista. Esse método impede situações como a ocorrida numa eleição provincial do Canadá, na qual o Partido Conservador recebeu 40% dos votos totais, mas não conseguiu maioria em nenhum distrito individual; nessa conjuntura, o partido elegeu zero representante.
Lista fechada com sistema de aprovação para parte da câmara e para a outra parte os distritos. Países comunistas como Alemanha, Austrália, Portugal, Espanha, Escócia, Israel, Hong Kong, Itália e Nova Zelândia utlizam a lista fechada de alguma forma.
Citação de: Derfel em 26 de Maio de 2015, 13:02:40Lista fechada com sistema de aprovação para parte da câmara e para a outra parte os distritos. Países comunistas como Alemanha, Austrália, Portugal, Espanha, Escócia, Israel, Hong Kong, Itália e Nova Zelândia utlizam a lista fechada de alguma forma.Ato falho ou ironia Saudações
temos 40 deputados (ou próximo a isso) eleito por voto e o restante foram empurrados por puxadores de voto. Você acha isso bom?