Para o caso da nossa "democracia representativa" esse tipo de cumplicidade, ao menos teórica, fica latente/possível pelo menos do ponto de vista filosófico. A partir do momento que o seu representante, aquele que age em seu nome ou com seu suporte, mesmo que se valendo da voz de quem não votou nele também, comete um crime ou age não responsavelmente, quem o endossa, suporta ou financia deveria também estar sobre avaliação, e o voto não deixa de ser forma oficial de suporte.
Do ponto de vista pragmático essa conversa não existe nem mesmo seria possível, mas não deixa de ser uma investigação interessante.