O método Halal se seguido a risca previe o menor sofrimento possível ao animal, as normas básicas a serem seguidas para o abate halal são estas: serão abatidos somente animais saudáveis, aprovados pelas autoridades sanitárias e que estejam em perfeitas condições físicas; a frase “Em nome de Alá, o mais bondoso, o mais Misericordioso” deve ser dita antes do abate; os equipamentos e utensílios utilizados devem ser próprios para o Abate halal. A faca utilizada deve ser bem afiada, para permitir uma sangria única que minimize o sofrimento do animal; o corte deve atingir a traqueia, o esôfago, artérias e a veia jugular, para que todo o sangue do animal seja escoado e o animal morra sem sofrimento; inspetores mulçumanos acompanharão todo o abate, uma vez que eles são os responsáveis pela verificação dos procedimentos determinados pela Sharia; todo o preparo, processamento, acondicionamento, armazenamento e transporte devem ser exclusivos para os produtos halal ,que obrigatoriamente são certificados e rotulados conforme a lei da Sharia.
Em alguns países é comum a pratica de matar o animal por métodos tradicionais, através da degola do pescoço, sem a etapa da insensibilização, o Halal usado para a obtenção de carnes para pessoas de fé islâmica, é uma delas. No Brasil, é facultado o sacrifício de animais de acordo com preceitos religiosos, desde que sejam destinados ao consumo por comunidade religiosa que os requeira, ou ao comércio internacional com países que façam essa exigência. Dentre os métodos de insensibilização aceitos estão a concussão por dardo não-penetrante e a eletronarcose sem a indução da parada cardíaca. O emprego da insensibilização no abate halal permite maior velocidade de abate e mantém elevado o padrão humanitário.
Deve-se perseguir os abatedouros que estão contra a lei e não perseguir os religiosos.