A legislação não está sendo cumprida porque no item 3.7 do Anexo à IN diz, textualmente:
"3.7. Não será permitido espancar os animais ou agredi-los, erguê-los pelas patas, chifres, pelos, orelhas ou cauda, ocasionando dores ou sofrimento;"
Isso é bem específico para o caso em tela.
Mas, também posso questionar aqui o abate ritual nos centros de religião afro, onde galinhas e porcos são sangrados e mortos e comidos para os orixás. Leia cantando Renato Russo: "Qual é a diferençaaaaaaaa..."
O fato de discordar de um não me faz concordar com o outro, muitos vegans não plantam o que comem assim como muitos carnistas não criam gado. So what? Quando rasgamos a terra e a forçamos a produzir o que naturalmente não o faz, somos melhores porque não matamos animais? Aliás, sabem quantos animais são mortos por colheitadeiras e ceifadeiras nas plantações? Plantas não são seres vivos? Oh, wait...
O fato é que em nome de Alá atrocidades são cometidas, assim como foram e ainda são em nome de Jesus, e ficamos aqui vociferando uns contra os outros feito velhotas enquanto espera-se que pessoas com um mínimo senso cético questionem o que acontece ao seu redor, analisem as situações com isenção e possam concluir com probidade qual a influência que tais coisas podem ter nas nossas vidas.
E não quero ser alarmista ou apocalíptica, mas com relação ao Islã, só me lembro de um poema falsamente atribuído a Bertold Bretch, mas na verdade da autoria de Eduardo Alves da Costa, do qual reproduzo apenas um parte:
"Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho e nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada."