Tópico: John Mccain admite que FSA foi ARMADO e TREINADO pela CIA.

[Pedro Reis]

Nesta quinta-feira o ex-candidato republicano,  John Mccain, declarou em entrevista à CNN que " pode confirmar absolutamente que [os bombardeios russos] foram ataques contra recrutas do Exército Livre da Síria, que foram armados e treinados pela CIA".

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/10/1688807-russia-faz-novos-ataques-na-siria-e-admite-ter-alvos-alem-do-ei.shtml

Esta "revelação", absolutamente supérflua para qualquer ser raciocinante minimamente não alienado, apenas corrobora compêndios de documentações já antes exibidas aqui em vários tópicos sobre o real papel dos EUA no conflito sírio e seus catastróficos desdobramentos, incluindo a gênese dessa nova aberração no OM designada como Estado Islâmico.

Para quem só conhece o mantra de Teoria da Conspiração para rejeitar análises geopolíticas embasadas em argumentação consistente e toneladas de evidências coerentes registradas em vídeos, documentos, entrevistas e depoimentos de diversos atores envolvidos diretamente no conflito, o deslize do republicano é uma confirmação oficial de quem realmente acendeu o estopim da guerra civil síria, e quem sabe motivando a entender o papel que as chamadas "políticas dos gasodutos" desempenham nessa tragédia premeditada.

Não bastasse Mccain confirmar a origem e quem financia o FSA, há no CC material diverso, espalhado por vários tópicos, mostrando os métodos e a ganância sórdida que motiva este genocídio: documento do serviço secreto saudita ( aliado dos EUA ) dando conta de criminosos indultados para serem enviados a Síria, depoimentos de rebeldes detalhando como teriam sido treinados e equipados pelos americanos, vídeo de rebeldes fazendo uso de armamento anti-aéreo e anti-tanque exclusivo do exército norte-americano e até entrevista na Al-Jaazera de porta-voz do governo americano a respeito do esforço da administração Obama em aparar as arestas e promover a difícil coalização entre os vários grupos que combatem o regime de Assad.

Afinal, qual o verdadeiro peso das políticas da CIA na fomentação do extremismo islâmico? Sem dúvida, para quem não nasceu ontem, um peso muito maior que o dos textos empoeirados e obscuros do profeta Maomé.

Uma história que começa com a deposição de Mogadesh e passa pelos milhões investidos em Madrassas no Paquistão, na preferência, entre vários grupos tribais que disputaram o poder no Afeganistão, justamente pelo radical Talibã, e em muitas manobras veladas nos últimos 40, 50 anos, que culminam hoje nesta situação anacrônica de mercenários islâmicos que odeiam o Ocidente lutando a soldo dos EUA na desestabilização da Chechênia e da Siria.

[Barata Tenno]

Claro.... a culpa é dos EUA e não de um ditador que estava massacrando o próprio povo pra se manter no poder....

[Fabrício]

Claro.... a culpa é dos EUA e não de um ditador que estava massacrando o próprio povo pra se manter no poder....

Como sempre...

[Pedro Reis]

Claro, os americanos são os mocinhos que para salvar o povo sírio que eles tanto amam iniciaram uma guerra sangrenta que devastou um pais e já matou mais de um milhão de pessoas.

Como sempre.

[Jack Carver]

Fatos sobre a quase velada guerra de interesses na Síria - originado pelo Ocidente:

1- Suporte militar(e até financeiro) de Washington aos rebeldes sírios já sabendo(?) que boa parte desses migrariam para se juntar ao ISIL/Al Quaeda no combate ao Regime de Bashar, evidenciando mais uma vez a terceirização da revolução. Este, por sua vez, recorreu ao Kremlin como última opção a se manter no poder.

2- Objetivar a queda do Regime de Bashar traduziria eliminar uma das últimas influências russa no Oriente Médio. A Rússia possui uma base militar na Síria e tem interesses energéticos(hidrocarbonetos) no país, entre eles, a manutenção do porto do Mediterrâneo, em Tartus.

3- Arábia Saudita, Israel e EUA estão do mesmo lado na derrubada de Assad. Do outro lado, a Rússia e o Irã, que já estuda uma excursão terrestre no país sob a tutela de Bashar. Claramente, o objetivo visa ser além de esmagar o ISIL.

4- Bashar é um ditador genocida, mas entre ele o ISIL, ele parece ser um problema menor.


Ainda em tempo, não achem que levar democracia para esses países pode funcionar, a Rússia parece conhecer melhor sobre; em grande parte xiitas e sunitas têm dificuldades com isso, são muitos grupos fortemente armados disputando o Poder. Vejam, por exemplo, o que resultou a intervenção Ocidental na Líbia e no Iraque.

 
Que comece então a guerra de propagandas, porque a nova temporada da série Síria com novos atores está começando.


PS: Ainda sobre Mr. MCCain:

http://www.infowars.com/mccain-arm-syrian-rebels-to-shoot-down-russian-planes/

[Barata Tenno]

Claro, os americanos são os mocinhos que para salvar o povo sírio que eles tanto amam iniciaram uma guerra sangrenta que devastou um pais e já matou mais de um milhão de pessoas.

Como sempre.

Não, quem iniciou o guerra foi o ditador sanguinário que usa armas químicas no próprio povo pra se manter no poder. Americanos não são mocinhos, mas colocar a culpa neles pela guerra é ridículo.

[Pedro Reis]

Claro, os americanos são os mocinhos que para salvar o povo sírio que eles tanto amam iniciaram uma guerra sangrenta que devastou um pais e já matou mais de um milhão de pessoas.

Como sempre.

Não, quem iniciou o guerra foi o ditador sanguinário que usa armas químicas no próprio povo pra se manter no poder. Americanos não são mocinhos, mas colocar a culpa neles pela guerra é ridículo.

Me perdoe a sinceridade, mas o mais patético no comentário é a irrelevância do Bashad ser ou não ditador, ser ou não sanguinário. Líderes progressistas como Mogadesh já foram chutados pelo Ocidente e substituídos por ditadores sanguinários como o Xá. Aliás, não só no Oriente Médio, mas este expediente já foi política corrente dos EUA em todo o mundo. E nós aqui particulamente da América Latina sabemos bem disso. No próprio Iraque um regime democrático foi derrubado para impor o partido que levou Saddan ao poder, e toda a conspiração realizada na embaixada americana no Cairo, segundo declarações na GNT do próprio ex-chefe de operações da CIA no Egito, à época.

O tipo de regime da Síria teve zero de influência no financiamento do FSA pelos americanos. O projeto do gasoduto do Qatar, inviabilizar o gasoduto iraniano e eliminar a influência russa são as razões. Além disso o inferno em que mais essa aventura imperialista transformou a Síria, e agora regiões circunvizinhas, nem sequer pode ser comparado às condições em que viviam o povo sírio antes dessa tragédia.

Quanto à sua última afirmação você está  apenas e simplesmente redondamente errado. Quem iniciou a guerra foi o FSA, que nas palavras do próprio Mccain além de fato extensamente documentado além de qualquer dúvida razoável, foi arquitetado, montado e financiado pela CIA. E isto não sou eu que estou dizendo.

Ou você sabe mais que o John Mccain.

[Sergiomgbr]

Nós aqui do Brasil, no que se refere ao tema Teorias de Conspiração, tendemos a copiar e reproduzir conceitos prontos vindas dos gringos como se fossem irrefutáveis, tanto a favor quanto contra, quando a nós seria facultado contribuir bem mais ativamente, sendo privilegiados por uma visão independente dos contextos em que muitas delas ocorrem e por estarmos inseridos numa cultura diferente. Esse insistente maniqueísmo que a gente importa pronto e só reproduz de fora dos gringos é subalterno demais.

[Pedro Reis]

Em relação às armas químicas fontes imparciais indicam ser muito mais provável se tratar de um factóide plantado na mídia subserviente. Não há provas, e o simples bom senso e algum raciocínio lógico nos inclina a sermos bastante céticos sobre esta possibilidade.

Afinal, se Obama havia traçado como "linha vermelha" justamente o emprego de armas químicas para o envolvimento direto dos americanos no conflito, porquê Bashad seria estúpido de fornecer o pretexto? Ainda mais pelo fato de que uso de armas químicas não produzem nenhuma vantagem militar tática ou estratégica em um conflito dessa natureza.

Mas esse tipo de especulação parece estar a milhas de distância da capacidade de quem toma como verdade absoluta propaganda veiculada na FOX

[Fabrício]

Americanos estão longe, mas muito longe mesmo de serem mocinhos, mas daí a culpar os EUA por todos os males do mundo vai uma grande distância.

[Fabrício]

Em relação às armas químicas fontes imparciais indicam ser muito mais provável se tratar de um factóide plantado na mídia subserviente. Não há provas, e o simples bom senso e algum raciocínio lógico nos inclina a sermos bastante céticos sobre esta possibilidade.

Afinal, se Obama havia traçado como "linha vermelha" justamente o emprego de armas químicas para o envolvimento direto dos americanos no conflito, porquê Bashad seria estúpido de fornecer o pretexto? Ainda mais pelo fato de que uso de armas químicas não produzem nenhuma vantagem militar tática ou estratégica em um conflito dessa natureza.

Mas esse tipo de especulação parece estar a milhas de distância da capacidade de quem toma como verdade absoluta propaganda veiculada na FOX

Ah, todo tipo de conspiração  é verdadeira, mas o que vai contra a crença dos conspiradores são "factóides plantados na mídia subversiente".

Ok!

[Barata Tenno]

Tenho certeza que os EUA financiaram os rebeldes, mas o início dos conflitos foi a repressão violenta e assassina aos protestos da primavera árabe. Enquanto outros ditadores abdicaram o poder, o ditador sírio massacrou o povo e deu motivos pra os EUA jogar armas e dinheiro nas mãos dos rebeldes.

[Pedro Reis]

Nós aqui do Brasil, no que se refere ao tema Teorias de Conspiração, tendemos a copiar e reproduzir conceitos prontos vindas dos gringos como se fossem irrefutáveis, tanto a favor quanto contra, quando a nós seria facultado contribuir bem mais ativamente, sendo privilegiados por uma visão independente dos contextos em que muitas delas ocorrem e por estarmos inseridos numa cultura diferente. Esse insistente maniqueísmo que a gente importa pronto e só reproduz de fora dos gringos é subalterno demais.

Aí é que está: O maniqueísmo em sua manifestação mais simplória e repapagaiar bobagens e slogans veiculados por agências de notícias. " Ditador sanguinário.... " , " Terrorismo "...

Ditador sim, sanguinário provavelmente um exagero. Mas o que a CNN não informa é que o padrão de vida na Síria era, antes dessa catástrofe, um dos melhores da região. Que havia, e há, partidos de oposição na Síria, e o nivel de tolerância social e religiosa era excelente.

Não há mocinhos certamente. Como em todos os conflitos só há bandidos. Mas alguns bandidos possuem um poder de devastação muito maior do que outros.

[Pedro Reis]

Tenho certeza que os EUA financiaram os rebeldes, mas o início dos conflitos foi a repressão violenta e assassina aos protestos da primavera árabe. Enquanto outros ditadores abdicaram o poder, o ditador sírio massacrou o povo e deu motivos pra os EUA jogar armas e dinheiro nas mãos dos rebeldes.

Não cara. A "primavera árabe" na Síria não foi um evento espontâneo como no Egito, por exemplo. Tudo aconteceu de cima para baixo. E não foi o motivo... o "motivo" foi o que motivou esse arremedo de primavera arábe.

Uma das provas da enorme diferença entre o que ocorreu na Síria e o que aconteceu no Egito é que Bashad está até hoje no poder, conta com considerável apoio da população e total apoio das forças armadas. Ao passo que os rebeldes ( inúmeros na verdade mercenários estrangeiros ) sofrem imensa rejeição de grande parte da população. Tanto que vemos na Síria a formação de milícias populares para defender o regime. Ou, mais verdadeiro, para se defenderem destes terroristas.

[Pedro Reis]

Em relação às armas químicas fontes imparciais indicam ser muito mais provável se tratar de um factóide plantado na mídia subserviente. Não há provas, e o simples bom senso e algum raciocínio lógico nos inclina a sermos bastante céticos sobre esta possibilidade.

Afinal, se Obama havia traçado como "linha vermelha" justamente o emprego de armas químicas para o envolvimento direto dos americanos no conflito, porquê Bashad seria estúpido de fornecer o pretexto? Ainda mais pelo fato de que uso de armas químicas não produzem nenhuma vantagem militar tática ou estratégica em um conflito dessa natureza.

Mas esse tipo de especulação parece estar a milhas de distância da capacidade de quem toma como verdade absoluta propaganda veiculada na FOX

Ah, todo tipo de conspiração  é verdadeira, mas o que vai contra a crença dos conspiradores são "factóides plantados na mídia subversiente".

Ok!

É mesmo, né? Só o velho mantra da teoria da conspiração... Nada de fatos, nenhuma documentação, nenhum argumento defensável.

Um fato: Nessa mesma entrevista concedida ao Geneton Neto no GNT, este sujeito, americano, ex-agente da CIA, na época da Guerra Irã-Iraque chefe de operações no Iraque, fez uma revelação surpreendente: as tais armas químicas que supostamente o perverso Saddan teria usado "contra" seu proprio povo na verdade foram lançadas pelo Irã. E essa notícia que até hoje é repetida como verdade absoluta foi plantada nas agências de notícia pelo Mossad. Porque Israel, na época, se preocupava com o fato de que o Iraque pudesse vencer a guerra.

Ainda segundo ele os dois lados usaram armas químicas. Porém, quando eles souberam da notícia do ataque aos curdos, ele pessoalmente foi com uma comissão inspecionar. Imediatamente ficou claro para os especialistas que se tratava de armas iranianas, pelo fato dos cadáveres apresentarem extremidades arrocheadas, típicas de armas a base de cianeto. Armas estas que os iraquianos não possuíam.

Será que um ex-chefe de operações da CIA também está nessa de conspiração contra os Estados Unidos?

[Pedro Reis]

Aliás, eu tenho aqui em algum lugar alguns telegramas vazados pelo Wikileaks da época do conflito Irã-Iraque. Vou ver se consigo encontrar e colar algumas coisas bem interessantes.

[Barata Tenno]

A Anistia internacional e o Human Rights Watch denunciaram centenas de violações de direitos humanos cometidos pelo regime, antes e principalmente depois do inicio do coflito. Assassinatos, tortura, sequestro, prisões ilegais. Os Physicians for Human Rights culpa p regime por matar mais de 600 profissionais de saúde, bombardeando hopsitais e escolas. "A 2015 report by the Syrian Network for Human Rights found that 49 of 56 major massacres displaying "obvious sectarian or ethnic cleansing traits" were carried out by the Assad regime."

As imagens são claras, milhares de pessoas protestando contra o regime snao massacradas pelo governo. Mas hey, o povo apóia o governo. Quem disse? O governo?

Sobre o país ser bom antes da guerra:

"Discontent against the government was strongest in Syria's poor areas, predominantly among conservative Sunnis.[130] These included cities with high poverty rates, such as Daraa and Homs and the poorer districts of large cities.

Socio-economic inequality increased significantly after free market policies were initiated by Hafez al-Assad in his later years, and accelerated after Bashar al-Assad came to power. With an emphasis on the service sector, these policies benefited a minority of the nation's population, mostly people who had connections with the government, and members of the Sunni merchant class of Damascus and Aleppo.[130] The country also faced particularly high youth unemployment rates.[131]

This coincided with the most intense drought ever recorded on Syria which lasted from 2007 to 2010 and that resulted in a widespread crop failure, increase in food prices and a mass migration of farming families to urban centers.[132] Syria had also received in the same period around 1.5 million refugees from Iraq.[133]

By 2011, Syria was facing steep rises in the prices of commodities and a clear deterioration in the national standard of living.[134]"

Sobre não ser uma revolta popular:

"The protests started on 15 March 2011, when protesters marched in the capital of Damascus, demanding democratic reforms and the release of political prisoners. The security forces retaliated by opening fire on the protesters"

Menos teoria da conspiraçnao, menos antiamericanismo e mais fatos.

[Barata Tenno]

Gente, ex agentes da CIA só falam a verdade:

<a href="https://www.youtube.com/v/V3NSStU6ecA" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/V3NSStU6ecA</a>

[Pasteur]

Tenho certeza que os EUA financiaram os rebeldes, mas o início dos conflitos foi a repressão violenta e assassina aos protestos da primavera árabe. Enquanto outros ditadores abdicaram o poder, o ditador sírio massacrou o povo e deu motivos pra os EUA jogar armas e dinheiro nas mãos dos rebeldes.

Não cara. A "primavera árabe" na Síria não foi um evento espontâneo como no Egito, por exemplo. Tudo aconteceu de cima para baixo. E não foi o motivo... o "motivo" foi o que motivou esse arremedo de primavera arábe.

Uma das provas da enorme diferença entre o que ocorreu na Síria e o que aconteceu no Egito é que Bashad está até hoje no poder, conta com considerável apoio da população e total apoio das forças armadas. Ao passo que os rebeldes ( inúmeros na verdade mercenários estrangeiros ) sofrem imensa rejeição de grande parte da população. Tanto que vemos na Síria a formação de milícias populares para defender o regime. Ou, mais verdadeiro, para se defenderem destes terroristas.

Os rebeldes do Exército Livre Sírio são pessoas que lutam por democracia, um estado laico, muitos abandonaram o Exército do ditador. São apoiados pelos americanos. Os terroristas foram pro lado do Estado Islâmico.

Bashar só está no poder porque teve a ajuda do Irã e Rússia.

No Egito infelizmente as forças armadas estão no poder e só sairão se muito sangue for derramado. Tomara que aconteça algo como aconteceu no Brasil, os militares passando o poder pros civis.

[Skorpios]

E, aparentemente a coisa vai engrossar, por lá.

[Pasteur]

Coitados dos que sonharam com uma democracia na Síria: Irã, Rússia e China trabalhando contra os rebeldes e os EUA/Ocidente apoiando-os timidamente.

Rússia diz que vai bater no EI e bate nos rebeldes pró ocidente...

[Sergiomgbr]

Nós aqui do Brasil, no que se refere ao tema Teorias de Conspiração, tendemos a copiar e reproduzir conceitos prontos vindas dos gringos como se fossem irrefutáveis, tanto a favor quanto contra, quando a nós seria facultado contribuir bem mais ativamente, sendo privilegiados por uma visão independente dos contextos em que muitas delas ocorrem e por estarmos inseridos numa cultura diferente. Esse insistente maniqueísmo que a gente importa pronto e só reproduz de fora dos gringos é subalterno demais.

Aí é que está: O maniqueísmo em sua manifestação mais simplória e repapagaiar bobagens e slogans veiculados por agências de notícias. " Ditador sanguinário.... " , " Terrorismo "...

Ditador sim, sanguinário provavelmente um exagero. Mas o que a CNN não informa é que o padrão de vida na Síria era, antes dessa catástrofe, um dos melhores da região. Que havia, e há, partidos de oposição na Síria, e o nivel de tolerância social e religiosa era excelente.

Não há mocinhos certamente. Como em todos os conflitos só há bandidos. Mas alguns bandidos possuem um poder de devastação muito maior do que outros.

Do mesmo modo que com a Lei de Godwin, a gente pode até se arriscar a dizer: Teoria da conspiração = falácia formal. Sugestão para nome da falácia > fallacia ad coniuratio .

[Jack Carver]

Não cara. A "primavera árabe" na Síria não foi um evento espontâneo como no Egito, por exemplo. Tudo aconteceu de cima para baixo. E não foi o motivo... o "motivo" foi o que motivou esse arremedo de primavera arábe.

Uma das provas da enorme diferença entre o que ocorreu na Síria e o que aconteceu no Egito é que Bashad está até hoje no poder, conta com considerável apoio da população e total apoio das forças armadas. Ao passo que os rebeldes ( inúmeros na verdade mercenários estrangeiros ) sofrem imensa rejeição de grande parte da população. Tanto que vemos na Síria a formação de milícias populares para defender o regime. Ou, mais verdadeiro, para se defenderem destes terroristas.

Esse é um dos pontos-chave que não pode ser simplesmente ignorado, igualmente, notar o que é a Líbia hoje ante à de Kadhafi. Para a situação desses países como Afeganistão, Iraque e Yemen, se já era ruim antes, a situação só fez ficar mais instável(piorar).

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/11/141112_assad_sobrevive_rp

Como Assad resistiu a sanções dos EUA e 4 anos de guerra

Há quase quatro anos, no início da guerra na Síria, poucos previam que o presidente do país, Bashar al-Assad, fosse capaz de se manter no poder.

No início de 2011, a repressão violenta de manifestações de rua contra o presidente Assad acabaram servindo de gatilho para uma sangrentas guerra que matou mais de 200 mil pessoas e não parece estar perto de seu fim.

Armada, contando com o apoio de potências ocidentais e inspirada nos eventos das chamada Primavera Árabe - que derrubou os presidentes de Tunísia, Egito, Iêmen e Líbia - a queda do regime Assad, fundado pelo seu pai na década de 70, parecia certa.

Mas Assad sobreviveu, o que teria sido impossível se ele não contasse com um certo grau de apoio popular, segundo analistas. E ele não apenas se manteve no poder como passou a ser visto por vários países - inclusive os Estados Unidos - como importante aliado no combate ao avanço do grupo jihadista autodenominado "Estado Islâmico" (EI) no Oriente Médio.

Apoio popular

Há cerca de seis semanas, o Exército sírio recapturou Adra, uma cidade-satélite de Damasco. Muitos partidários do presidente vivem ali. Na maioria, são empregados de estatais que receberam moradia barata.

Adra foi fortemente destruída na batalha que expulsou rebeldes armados, liderados pela Frente Nusra, um braço da Al-Qaeda.

Mohammad Raja Mahawish, topógrafo de 40 anos de idade, ficou preso no porão de seu bloco de apartamentos com esposa, filhos e outras 60 pessos, nos 22 dias seguintes à tomada da cidade pelos rebeldes, há quase um ano.

De pé no porão úmido onde ficou detido, Mahawish condenou os levantes de 2011.

"A Primavera Árabe", disse ele, "foi utilizada para enganar as pessoas e causou um monte de problemas em nosso país. Os chefes de família perderam suas propriedades, assim como os proprietários de fábricas, as pessoas que estavam sonhando com um futuro brilhante para seus filhos, boas escolas, universidades, casamento, tudo se perdeu nos últimos três a quatro anos, em que fomos levados de volta à era dos dinossauros."

"Na verdade", diz ele, "os dinossauros eram mais civilizados do que os rebeldes". Antes de Mahawish sair de Adra com sua família e vizinhos, a Frente Nusra e seus aliados, diz ele, impôs um reinado de terror.

"Imagine estar em uma situação em que a qualquer momento alguém pode matar você, seus filhos e sua esposa, ou estuprá-la."

Lealdade

Nos primeiros anos da guerra, Assad passou por momentos difíceis e chegou a perder o controle de grandes áreas do país. Mas o seu regime tem sido surpreendentemente resistente.

Ele conta com apoio militar, diplomático e financeiro do Irã, da Rússia e o do grupo libanês Hezbollah. Mas, mais importante é que ele conta com apoio da maioria das minorias na Síria e com apoio suficiente de parte da maioria sunita.

Isso ajudou a garantir a lealdade de parte das Forças Armadas, outro fator crucial. Havia a previsão de deserções em massa nos primeiros anos da guerra, mas ela nunca vieram.

No labirinto de passagens, passarelas sobre sacos de areia e casas incendiadas na linha de frente em Damasco, soldados sírios endurecidos pela batalha lutam uma guerra de contato com os rebeldes armados.

E no que está sendo visto como uma importante demonstração de força, tropas leais a Assad estão prestes a retomar a segunda cidade síria, Aleppo, informa, do front, a correspondente-chefe da BBC na região, Lyse Doucet.

Como seus opositores também ganham terreno no sul do país, nada indica que alguém esteja levando vantagem na queda de braço.
Image caption Membro da Defesa Civil caminha sobre escombros após um suposto ataque aéreo das forças do governo em Aleppo.

Mas a retomada de Aleppo é importante. Trata-se do coração industrial do país e a isso deve reafirmar a aliança dos empresários locais com Assad.

Em entrevista à BBC, o presidente da Câmara Industrial da Síria, Fares Shihabi, disse não ver contradição no fato de ataques de tropas do governo causarem perdas de civis.

Diante da iminente retomada de Aleppo, Shibabi celebrou a conquista e afirmou que "sim, as bombas (do governo) mataram alguns civis, mas o alvo são milícias, o Estado Islâmico (IE), a Al-Qaeda, e toda a presença terrorista".

'Todo mundo' contra o 'Estado Islâmico'

Se o ódio e o medo a esses "alvos" ajudou a cimentar boa parte do apoio interno a Assad, também ajudou a fortalecer sua mão no complicado pôquer do jogo de interesses no Oriente Médio.

O vice-ministro do Exterior, Faisal Mekdad, não cansa em repetir que "todo mundo" deveria se aliar para combater o "Estado Islâmico" e outros grupos terroristas, em uma ação "coordenada e independente de coalizões".

No começo da guerra, Assada argumentava que a revolta contra ele seria consequência de uma conspiração estrangeira, uma aliança "cínica" de jihadistas e amigos de Israel que queriam destruir o Estado sírio.

EUA, Reino Unido, França e Arábia Saudita defendiam sua saída, em nome de uma reforma democrática que respondesse, supostamente, aos anseios da maioria da população.

Mas, a partir do momento em que grupos jihadistas passaram a dominar a luta contra seu regime, seu argumento de que os sírios teriam uma escolha a fazer - entre seu regime secular e extremistas religiosos - fez a maré mudar, tanto em casa quanto fora dela.

Se este é o entendimento a prevalecer, é outra história. O desfecho do drama é aguardado com ansiedade pelos mais de 11 milhões de sírios, praticamente metade da população, forçados a deixar suas casas, pelo três milhões que fugiram do país e pelos vizinhos Turquia e Jordânia, que já dão sinais de que não têm mais como abrigar tantos refugiados.

É um drama acompanhado com ansiedade também pela ONU, que tem um novo plano de cessar-fogo, em um estágio precoce.

Tentativas diplomáticas de parar a guerra, ou mesmo retardá-la, falharam. Conexões da Síria com o resto do Oriente Médio, e as rivalidades entre as grandes potências, não deixaram espaço para a diplomacia.

[Pedro Reis]

A Anistia internacional e o Human Rights Watch denunciaram centenas de violações de direitos humanos cometidos pelo regime, antes e principalmente depois do inicio do coflito. Assassinatos, tortura, sequestro, prisões ilegais. Os Physicians for Human Rights culpa p regime por matar mais de 600 profissionais de saúde, bombardeando hopsitais e escolas. "A 2015 report by the Syrian Network for Human Rights found that 49 of 56 major massacres displaying "obvious sectarian or ethnic cleansing traits" were carried out by the Assad regime."

As imagens são claras, milhares de pessoas protestando contra o regime snao massacradas pelo governo. Mas hey, o povo apóia o governo. Quem disse? O governo?

Sobre o país ser bom antes da guerra:

"Discontent against the government was strongest in Syria's poor areas, predominantly among conservative Sunnis.[130] These included cities with high poverty rates, such as Daraa and Homs and the poorer districts of large cities.

Socio-economic inequality increased significantly after free market policies were initiated by Hafez al-Assad in his later years, and accelerated after Bashar al-Assad came to power. With an emphasis on the service sector, these policies benefited a minority of the nation's population, mostly people who had connections with the government, and members of the Sunni merchant class of Damascus and Aleppo.[130] The country also faced particularly high youth unemployment rates.[131]

This coincided with the most intense drought ever recorded on Syria which lasted from 2007 to 2010 and that resulted in a widespread crop failure, increase in food prices and a mass migration of farming families to urban centers.[132] Syria had also received in the same period around 1.5 million refugees from Iraq.[133]

By 2011, Syria was facing steep rises in the prices of commodities and a clear deterioration in the national standard of living.[134]"

Sobre não ser uma revolta popular:

"The protests started on 15 March 2011, when protesters marched in the capital of Damascus, demanding democratic reforms and the release of political prisoners. The security forces retaliated by opening fire on the protesters"

Menos teoria da conspiraçnao, menos antiamericanismo e mais fatos.

Vamos começar pondo os pingos nos is. A Anistia Internacional denuncia também centenas de violações de direitos humanos cometidos no Brasil. Nem por isso estamos à beira de uma guerra civil. Por outro lado estima-se que meio milhão de indonésios tenham sido exterminados em 2 anos por um regime imposto e apoiado pelo Estados Unidos, e tanto a mídia quanto os organismo internacionais foram extremamente tímidos em denunciar estes crimes. Ao mesmo tempo muito se falava do que estaria acontecendo no Cambodja, dos genocídios de Pol Pot. Sempre dois pesos e duas medidas. A mídia mainstream ocidental é tão adestrada e parcial quanto o Pravda e o Teerâ Times, ou mais até, a FOX por exemplo, chega a dar engulhos. Ninguém em sã consciência diria que o regime de Assad é democrático, e mesmo que não houvesse algum tipo de repressão, mas parece óbvio que um governo tão impopular não conseguiria se manter no poder contra todo este poderio que se arregimentou contra ele, se não contasse com nenhum apoio popular e político. O destino dele já teria sido o mesmo de Kadhafi, que, também apoiado militarmente pela Rússia mal resistiu alguns dias, com debandada do exército e os rebeldes, legítimos líbios, não tivessem precisado do apoio externo massivo que tem sido incapaz de vencer as forças de Assad e o exército de voluntários formado por sírios.  Então porque você reproduz interpretações tendenciosas como se fossem fatos e, ironicamente, me cobra fatos que você não apresenta?

Suas fontes, Barata, você nem cita.

Eu também posso colar aqui dezenas de artigos do Pravda que dão uma visão diametralmente oposta ao que se vê na CNN. 

Neste ponto é instrutivo ver o que a ex-reporter da CNN, Amber Lyon, depõe sobre a forma que como eles vêm sistematicamente distorcendo e até fabricando notícias sobre este conflito:

An outspoken investigative journalist and former CNN correspondent has once again stressed that the US-based network is engaged in spreading Western propaganda against Iran and Syria. Syria’s SANA news agency quoted Amber Lyon as saying that when she was working for the CNN, she received orders to send false news or exclude certain information which the US administration did not approve of with the aim of inciting public opinion in favor of launching an offensive on Iran and Syria. Lyon added that the mainstream US media outlets intentionally work to create propaganda against Iran to garner public support for a military invasion against it. She said that the same scenario used before launching the 2003 war on Iraq is being prepared for Iran and Syria. Amber went on to say that both states are now being subjected to "constant demonization" by American mainstream media. The former reporter clarified that the CNN receives money from the US government and other states in exchange for aligning news content with their interests. Last October, Amber complained that "there is constant demonization of Syria, Iran and other countries on the US mainstream media." She described the attitude as "dangerous to the American public because they are not being given the accurate story and accurate picture of our foreign policy." Lyon also said that CNN was bribed by Bahrain's regime to censor an early 2011 documentary on its brutal crackdown on popular protests. The former CNN correspondent produced the documentary on the brutal suppression of nationwide protests in the Persian Gulf kingdom. Although it was aired domestically within the US, its broadcast on CNN International was suspiciously withheld, raising charges that the management of the mainstream TV network had pulled the plug on the news story. Lyon, who was "laid off" by the CNN in March 2012, also revealed that the network gets paid by despotic regimes to produce and broadcast what she referred to as "infomercials for dictators," saying that the sponsored content of such pieces aired on CNN International "is actually being paid for by regimes and governments."

quem iniciou o guerra foi o ditador sanguinário que usa armas químicas no próprio povo pra se manter no poder

Mesmo? Santa ingenuidade, Batman!

A respeito dos supostos ataques quimicos:

<a href="https://www.youtube.com/v/GwgDTMZgd0s" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/GwgDTMZgd0s</a>

Claro, este é mais um vídeo produzido pelos conspiracionistas apesar de exibir as inegáveis evidências de fraude. Mas vamos pensar um pouco? O que Assad pretendia usando gás sarin contra a população? Nós sabemos que este tipo de arma é inefetiva em
um guerra de guerrilha, que não tem valor tático ou estratégico. Além disso, o uso deste tipo de arma era justamente o que o Obama havia convenientemente estabelecido como a "linha vermelha" que se ultrapassada determinaria o envolvimento direto dos EUA no conflito. Se você fosse o Assad, travando uma luta de vida ou morte contra inúmeros grupos armados até os dentes pelo Ocidente, seria exatamente isto que você faria apenas algumas semanas depois do ultimato??? Ainda levando em consideração que este tipo de ataque é quase que militarmente inefetivo?

Ou Assad é um idiota completo ou pouco esperto é aquele que vê tamanhas bobagens e nem sequer é capaz de se questionar sobre inconsistências tão óbvias.

Curioso como a história sempre se repete e as pessoas nunca aprendem: quando os nazistas vestiram uniformes alemães em prisioneiros mortos para simular um ataque polonês na fronteira, talvez uma meia dúzia de alemães ainda não completamente lobotomizados pelo regime devem ter se perguntado porque a frágil Polônia teria tido interesse em provocar uma guerra contra a maior potência militar do planeta. Os outros, tomados de indignação patriótica e já babando efusivamente nas próprias gravatas devem ter descartado estas considerações desconcertantes como teoria da conspiração... quem sabe... rs

Quando os americanos anunciaram que um destróier havia sido atacado por norte-vietnamitas no Golfo de Tonquim ( em um incidente que depois ficou comprovado que jamais ocorreu ) talvez alguém tenha se perguntado porque um gênio militar como Ho Chi Mim teria interesse em enfrentar com seu pequeno exército o país mais poderoso do planeta. Mas a maioria nunca é capaz de tamanha clarividência.

Vejamos que o Ron Paul, em um momento de lucidez e honestidade declarou sobre isso: o óbvio.

<a href="https://www.youtube.com/v/NpxblGLXiUE" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/NpxblGLXiUE</a>

Vejam como o âncora da FOX é parcial e toma partido.

Ron Paul forcefully came out against American intervention in Syria and warned of a potential a set-up by al-Qaeda to trigger Western intervention and aid in hopes of toppling the Assad regime.

"Assad, I don't think is an idiot — I don't think he would do this on purpose in order for the whole world to come down on them," the former Texas congressman told Fox Business Network last night. "The implication is Assad committed 100,000 killings — there are a lot of factions out there, why don't we ask about al-Qaeda?"

"I think it's a false flag — I think really, indeed," he added.

A comparação com o ex-agente pé-de-chinelo da CIA provavelmente tentando angariar alguns trocados com historinhas de ETs é pouco mais do que ridícula com o depoimento de um sujeito que foi nada menos que chefe de operações da própria CIA no Iraque durante o período mais conturbado do conflito com o Irã. Você quer fatos? Que tal estes indicios que corroboram as alegações do sujeito de que Israel em determinado momento estava comprometido em evitar que o Iraque saisse ameaçadoramente fortalecido de uma vitoria contra o Irã?

Transcrição de um trecho de um telegrama da embaixada americana para Washington. Eu tenho 62 telegramas vazados enviados entre os 80 e metade dos 90. São dificeis de ler porque muitas partes estão suprimidas, mas em breve eu envio a imagem para quem quiser avaliar a autenticidade do documento.

SUBSTANTIAL QUANTITIES OF ISRAELI GOODS ALSO TRANSITES TURKEY FOR ISLAMIC BELLIGERENTS. END SUMMARY.

3. OBSERVED BACKUP

CONFIDENTIAL


CONFIDENTIAL


SOURCE CONFIRMATION: ONE VERY RELIABLE SOURCE REPORT THAT

CONFIDENTIAL


CONFIDENTIAL


5. ISRAELI GOODS: SAME MERSIN SOURCE SAID

HE HAS BEEN WAITING FOR A MONTH TO GET A CERTIFICATE OF ORIGIN CLAIMING u.s. PROVENANCE FOR A SHIPMENT
OF SEVENTEEN THOUSAND TONS PF ISRAELI "QUIMICAL PRODUCTS" BOUND FOR IRAN.

Seria mais interessante conhecer o  depoimento de Claude Fahd Hajjar, psicanalista síria radicada no Brasil, e INTEGRANTE DE UM PARTIDO DE OPOSIÇÃO AO ASSAD. Veja o que ela diz sobre não apenas o conflito, as causas, mas também sobre o país que ela tão bem conhece, sua situação antes e depois dessa guerra que lhes foi imposta.

Compare com o quadro pintado por jornalistas ocidentais!

<a href="https://www.youtube.com/v/5AtvWVXwUkI" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/5AtvWVXwUkI</a>

As imagens são claras, milhares de pessoas protestando contra o regime snao massacradas pelo governo. Mas hey, o povo apóia o governo. Quem disse? O governo?

Algumas imagens são claríssimas. Veja abaixo:

<a href="https://www.youtube.com/v/6PfPaptD82A" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/6PfPaptD82A</a>

E veja o tipo de circo que você está reproduzindo sem o menor senso crítico:

<a href="https://www.youtube.com/v/CXK83FJzLYc" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/CXK83FJzLYc</a>

Menos teoria da conspiraçnao, menos antiamericanismo e mais fatos.

Aí estão alguns poucos fatos. Agora só falta você ser capaz de esclarecer a que tipo exatamente de teoria da conspiração você se refere:

- A conspiração para armar e treinar o FSA que o John Mccain citou explicitamente esta manhã?

[Pedro Reis]

Tenho certeza que os EUA financiaram os rebeldes, mas o início dos conflitos foi a repressão violenta e assassina aos protestos da primavera árabe. Enquanto outros ditadores abdicaram o poder, o ditador sírio massacrou o povo e deu motivos pra os EUA jogar armas e dinheiro nas mãos dos rebeldes.

Não cara. A "primavera árabe" na Síria não foi um evento espontâneo como no Egito, por exemplo. Tudo aconteceu de cima para baixo. E não foi o motivo... o "motivo" foi o que motivou esse arremedo de primavera arábe.

Uma das provas da enorme diferença entre o que ocorreu na Síria e o que aconteceu no Egito é que Bashad está até hoje no poder, conta com considerável apoio da população e total apoio das forças armadas. Ao passo que os rebeldes ( inúmeros na verdade mercenários estrangeiros ) sofrem imensa rejeição de grande parte da população. Tanto que vemos na Síria a formação de milícias populares para defender o regime. Ou, mais verdadeiro, para se defenderem destes terroristas.

Os rebeldes do Exército Livre Sírio são pessoas que lutam por democracia, um estado laico, muitos abandonaram o Exército do ditador. São apoiados pelos americanos. Os terroristas foram pro lado do Estado Islâmico.

Bashar só está no poder porque teve a ajuda do Irã e Rússia.

No Egito infelizmente as forças armadas estão no poder e só sairão se muito sangue for derramado. Tomara que aconteça algo como aconteceu no Brasil, os militares passando o poder pros civis.

Não, eles não podem estar lutando por democracia sendo puppets financiados por interesses ocidentais. Eles ACHAM que lutam por democracia, embora uma democracia ao estilo árabe.

Na verdade lutam para substituir uma marionete dos russos por uma marionete dos americanos.