Recente pesquisa publicada na Science demonstrou que assistir ao programa do João Kleber reduz em 10 pontos o QI.
Os pesquisadores chegaram a esta conclusão depois de constatar que o público do João Kleber tem QI 10 pontos inferior à média.
Ainda não está claro se começaram a ver o programa porque acreditaram que o teste de fidelidade era real ou se deixaram de notar que tudo não passa de encenação tosca depois da redução do QI.
Provavelmente é um pouco de ambos. Tanto variações "iniciais" de suscetibiliade, seja de "excitabiliade" ou auto-controle, e a falta do exercício do auto-controle acaba reforçando o comportamento. Mas no caso de "excitabilidade" ao menos sugerem que é o contrário, a disponibilidade de todos tipos de pornografia imaginável vai criando uma tolerância e a pessoa vai "precisando" de coisas "mais fortes". O South Park fez piada disso uma vez.
A playboy foca em mostrar mulheres famosas nuas, e não apenas nudez. O cara que vê uma atriz da Globo e se fantasia com ela, vai achar na revista as fotos. Isso o pornhub não vai ter.
Esse é um pensamento quase romântico sobre porn, digamos, o cara que curte ver mulheres nuas quer ver peito, bunda e demais acessórios, and nothing else matters...
Talvez mais "creepy"/tarado que exatamente romântico. Se fosse assim, não haveria demanda nem por esses ensaios com celebridades, nem interesse por suas fotos privadas/paparazzoiadas.
Mas a minha reflexão sobre isso é outra. Todo mundo vê pornografia, assim como todo mundo assiste a jogos de futebol e até vê um capítulo da novelinha de vez em quando.
Contudo, eu acho, que alguém que acompanha quase todas as novelas, ou não perde um jogo de Bragantino na terceira divisão, provavelmente não é uma pessoa muito sofisticada intelectualmente. Talvez já tenha o cérebro um pouco "encolhido". Assim como estas que acompanham compulsivamente a vida de sub-celebridades em revistas de fofocas.
O que você observou é diferente, mas também é verdade. O estímulo sexual quando passa a ser comum se torna menos estimulante - e as pessoas casadas sabem bem disso. Então, com a pornografia, se necessita de uma dose cada vez mais forte para produzir o mesmo estímulo.
Me lembrei agora de de ter lido uma crônica do Nelson Rodriques em que ele chamava as mulheres de hoje ( da época dele ) de burras. Para ele exibiam demais os seus corpos e justamente por isso o sexo feminino diminuía aos poucos seu poder de sedução.
Ele mencionava um caso do qual se lembrava da sua meninice, quando uma senhora causou um rebuliço em todo o centro da cidade do Rio de Janeiro apenas por ter descido de um bonde com as canelas à mostra.
Imagine o que excita um talibã! Se a mulher mostrar a testa... um nariz... o bichinho deve subir pelas paredes.
A playboy foca em mostrar mulheres famosas nuas, e não apenas nudez. O cara que vê uma atriz da Globo e se fantasia com ela, vai achar na revista as fotos. Isso o pornhub não vai ter.
Na verdade a Playboy brasileira fez uma pesquisa com seu público e constatou justamente isso: o brasileiro é um voyer de mulheres famosas. Tanto que muitas capas de edições que venderam bem não eram de mulheres assim... super gostosas, ou as mais gostosas do Brasil.
A edição com a Marisa Orth, por exemplo, é uma das 5 mais vendidas de todos os tempos. A jogadora Hortência e a gordinha Cláudia Gimenez também já foram capas.
Acontece que esta é uma característica da Playboy brasileira. Parece que nós é que inventamos isto de pôr "celebridades" na capa. Talvez porque aqui o cachê de uma celebridade ou sub-celebridade saia mais em conta. Já pensou quanto o agente da Júlia Roberts pediria para ela exibir poses ginecológicas em uma revista masculina?
A Playboy americana é mais focada na Girl Next Door, em mostrar a garota linda e anônima. Aquela menina que poderia ser a sua vizinha mas que ninguém tem uma vizinha como aquela...
Então para eles ficou mais difícil competir com a internet mesmo.