Ou seja, devemos expropriar aquilo que as pessoas detém em excesso. De cada um, de acordo com sua possibilidade, para cada um, de acordo com sua necessidade.
A produção artística e intelectual recente foi grandemente (praticamente tudo que as pessoas têm interesse em piratear) devida à instituição legal dos direitos exclusivos de exploração comercial desse trabalho aos autores. Sem eles, essa própria produção também tenderá a se tornar mais rara por conseqüência, já que sem essa proteção legal a coisa fica mais relegada ao hobbyismo/amadorismo, sendo consideravelmente mais difícil ter isso como meio de vida.
A coisa é pouco interessante até mesmo a patrões/mecenas, tendendo a ser reticentes em bancar algo que poderá ser livremente explorado comercialmente por qualquer um, sem que ele mesmo receba qualquer retorno disso. Não chega a inviabilizar completamente, como é com o financiamento de iniciativas de software open-source, onde talvez particularidades, como a prestação de serviços associadas, sejam algo que não tenha tanto análogo no desenvolvimento de outras tecnologias, e menos ainda em produção artística/indústria do entretenimento.
A liberação da falsificação de produtos também cria um pouco de inconvenientes com relação ao que existe atualmente, apesar de existirem falsificações, mesmo ilegais.
Esses problemas já podem ser observados em menor escala com a ocorrência ilegal de falsificações e pirataria, sempre desfavoráveis a quem cria o original.