Tópico: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl

[JUS EST ARS]

Mas não estou falando de outros casos e sim dos casos que eu presenciei, lembra?

O que quis dizer é que é mais fácil você ter se auto-iludido que de fato ter presenciado algo místico.

[Fenrir]

Eu sei, parece injusto.
Mas ainda seria bem melhor que a atitude simétrica.

Resumindo e traduzindo:
Antes correr o risco de errar negando a veracidade de uns poucos fatos veridicos que errar aceitando a veracidade de um monte de coisas falsas...

Essa é a única atitude racionalmente válida.

Mas como, sabe, eu sou Deísta e acredito que me aconteceu algo místico; então nesse caso, não consigo aceitar a atitude racionalmente válida. O que me é um paradoxo altamente complicado, porque prezo pela razão, mas não consigo explicar racionalmente o que me aconteceu.

Há um que de contraditório em dizer "acredito que me aconteceu algo místico" e "prezo pela razão" a menos que a razão ofereça algum apoio quanto a fato do "algo místico" ser verdade de fato. Você considera que este é o caso ou não?

Pense nisso aqui:

Do fato de não conseguiros explicar racionalmente algo, não decorre necessariamente que este algo não possa ser explicado racionalmente.

Tambem do fato da possibilidade de algo realmente não poder ser explicado racionalmente não decorre necessariamente que tal algo se preste bem a uma análise num escopo místico-teísta.

Não consigo ver a conexão lógica nos raciocínios acima. Por isto, a mim parece, que seriam
non sequitur principalmente quando se estabelece uma ligacão necessária (= sempre, que não poderia ser de outra forma, etc) entre suas partes...

Num caso como o seu, enquanto não consigo me decidir, tentaria manter o juízo em suspenso (a epochê dos estóicos) até que surgisse algum fato ou sei-la-o-que 100% crível e credível e que pudesse fazer a balança pender para um ou outro lado (afinal como EU posso saber se estou ou não estou ME AUTO enganando?)

Me ocorreu agora que EU saber ser possível ou não o EU saber se ME AUTO engano ou não tem cheiro e aparência de paradoxo...

[Correio]

O que quis dizer é que é mais fácil você ter se auto-iludido que de fato ter presenciado algo místico.

O quero dizer é que tento me convencer disto todos os dias, jamais descartei auto-ilusão, mas se for verdade, cara, vai ser muito LOUCO!
 

[JUS EST ARS]

Há um que de contraditório em dizer "acredito que me aconteceu algo místico" e "prezo pela razão" a menos que a razão ofereça algum apoio quanto a fato do "algo místico" ser verdade de fato. Você considera que este é o caso ou não?

Algo místico quis dizer inexplicável. Seria como "algo que não pode ser racionalmente explicado", como você colocou.

Do fato de não conseguiros explicar racionalmente algo, não decorre necessariamente que este algo não possa ser explicado racionalmente.

Tambem do fato da possibilidade de algo realmente não poder ser explicado racionalmente não decorre necessariamente que tal algo se preste bem a uma análise num escopo místico-teísta.

Teísta implica em seguir uma doutrina dogmática, Deísta acredita em Deus mas ao mesmo tempo rejeita qualquer doutrina, quanto mais dogmática.

Num caso como o seu, enquanto não consigo me decidir, tentaria manter o juízo em suspenso (a epochê dos estóicos) até que surgisse algum fato ou sei-la-o-que 100% crível e credível e que pudesse fazer a balança pender para um ou outro lado (afinal como EU posso saber se estou ou não estou ME AUTO enganando?)

Me ocorreu agora que EU saber ser possível ou não o EU saber se ME AUTO engano ou não tem cheiro e aparência de paradoxo...

Fosse eu no teu lugar nem pensaria duas vezes, concluiria que ou quem narra está mentindo, ou se auto-iludiu ou mal interpretou a realidade.

[Pedro Reis]

Situações extraordinárias como essas são tão excepcionais e tão aleatórias que pela razão é impossível se acreditar nelas.

Concordo! E é isto que faz destes fenômenos motivo de tanto ceticismo e,para não falar coisa pior, ingenuidade de quem alega ter presenciado. 

No entanto, considere estas colocacoes:

Testemunhos, por si só, não valem nada para a ciência.

Resumindo e traduzindo:
Antes correr o risco de errar negando a veracidade de uns poucos fatos veridicos que errar aceitando a veracidade de um monte de coisas falsas...

Esta também é a minha posição. Se não fosse assim a Ciência teria que assumir como fatos cientificamente testados e validados não só curas milagrosas como também relatos de OVNIs,
de fantasmas, de abduções, experiências de saída do corpo, talvez até o ET de Varginha.

Quantas pessoas não testemunharam o ET de Varginha, e os relatos eram coerentes.

Me lembro de algo que aconteceu na minha cidade há alguns anos. A notícia de um avistamento de OVNI na praia de um bairro muito populoso amanheceu no jornal. Quase todos os canais de tv aberta noticiaram. As testemunhas apareciam nos telejornais contando em detalhes como o disco voador havia sido avistado pousando na beira da praia. E disco teria deixado relevos na areia que ainda estariam lá.

Não podia ser mentira. Eram pessoas sérias contando a mesma coisa. Um executivo na parada do ônibus, uma dona de casa com seus filhos afirmava que os relevos estavam quentes quando a nave partiu, etc...

Mais tarde pude ver no jornal a foto com os tais "relevos". Eram círculos concêntricos na areia! Eu me espantei porque tinha o hábito de correr na praia e toda noite eu via aqueles mesmos círculos concêntricos desenhados na areia. Toda noite!

Será que toda noite pousava uma nave espacial em um bairro com mais de 50 mil pessoas e ninguém via?

No dia seguinte foi solucionado o enigma. Era apenas um senhor, aposentado, que fazia os círculos como parte de um exercício de calistênica.

Testemunhos, mesmo que em massa e coerentes, de fato não provam coisa nenhuma.

[JUS EST ARS]

Idem. Se de um lado não nego internamente o que vi, de outro não é algo palpável a ninguém. Não há diferença entre acreditar nisso e qualquer outra coisa, por falta de critérios.