Autor Tópico: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl  (Lida 3735 vezes)

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Offline Cristiano

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Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Online: 09 de Setembro de 2005, 13:03:01 »
Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Guglinski?
Esse cara tem um comportamento totalmente anti-cético...
Mas, uma das peculiariades dele é que ele afirma que as curas milagrosas de doenças comprova o DI!!
Sem falar que ele afirma que todos os céticos são desonestos e mentirosos...
Notei que ele além de contar evidências anedóticas ele se usa de ad hominens e non sequitur...


Segue a mensagem dele a uma lista de discussão que eu participo:

From: "wladig" <wladig@yahoo.com.br>
To: <arte_filosofia_ciencia@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, September 07, 2005 4:04 PM
Subject: [arte_filosofia_ciencia] capítulo 1 de "MILAGRES DA TEORIA DE
DARWIN"


Prezados membros do grupo:
A seguir está o CAPITULO UM do meu livro MILAGRES DA TEORIA DE
DARWIN, o qual está em fase de elaboração, e espero que seja
publicado em 2006.
ATT
WLADI

CAPITULO 1.  A seleção natural é uma teoria científica?

Para que uma teoria seja considerada científica é imprescindível que
ela se submeta ao critério do método científico: é preciso que a
teoria seja comprovada por experiências, que possam ser repetidas
quantas vezes queiramos.

A teoria da evolução não pode ser comprovada por experiências. O
máximo que os defensores da teoria da evolução apresentam são
evidências, mas evidências não são provas.  Nenhuma teoria que se
proponha para explicar a origem da vida pode satisfazer essa
exigência do método científico.

Assim, do ponto de vista científico, não se justifica favorecer a
teoria da evolução em detrimento da Intelligent Design (ID).  O que
pode distinguir favorecer uma ou outra teoria, mas não do ponto de
vista científico, é a quantidade de evidências que se possa
apresentar em favor de uma ou da outra.  Mas que se esclareça que o
favorecimento através de evidências nunca vai dar um veredito final,
e que, portanto, o acúmulo de evidências em favor da teoria da
evolução não é garantia de que a vida surgiu e evoluiu em
conformidade com a teoria de Darwin.

Para competir com a teoria de evolução, os defensores da ID tem
tentado apresentar evidências, à semelhança do que fazem os
defensores da evolução.
Em primeiro lugar, gostaria de esclarecer que esta estratégia dos
defensores da ID é inócua, e explico por quê.
No processo de evolução das espécies, mais de 99,99% da evolução
aconteceu por consequência da seleção natural, conforme proposto na
teoria darwiana. Daí depreendermos que toda evidência que colhermos
da evolução das espécies obtidos através de fósseis só apresentará
uma conclusão: que as espécies realmente evoluíram através de
seleção natural.  Um exemplo esclarece esse ponto.
Um dos mais conhecidos defensores do ID é William Dembski.  Em 2005
ele usou em seu blog um argumento afirmando que há evidências que
desfavorecem a teoria da evolução, e que favorecem a ID.  Mas
Dembski usou um argumento desonesto, e foi prontamente
desmascarado.  O argumento dele está exposto a seguir:

"O desafio que aqui confronta a evolução não é isolado mas
persuasivo, e surge flagrantemente no que é chamado Explosão
Cambriana.  Em um bem curto espaço de tempo durante o período
geológico conhecido como Cambriano, virtualmente todas os tipos
basicos animais apareceram subitamente no registro fóssil sem traço
de evolucionários ancestrais.  A explosão do Cambriano assim lança
na face da evolução o que o paleontologista Peter Ward escreveu, "Se
há evidência sugerindo Criação Divina, certamente é a transição Pré-
Cambriana e Cambriana, conhecida de numerosas localidades na face da
Terra."  Note que Ward não é um criacionista."

Mas na página 35 de seu livro Ward diz:
"Até quase 1950 a ausência de fósseis metazônicos mais velhos que a
idade do Cambriano continuaram a confundir igualmente os
evolucionistas e os historiadores da Terra.  Outros além de
ramanescentes de simples criaturas celularese matljke stromatolites,
com efeito parecia como se criaturas maiores tivessem aparecido com
uma celeridade que tornava ridícula a teoria da evolução de Darwin.
Essa concepção foi finalmente posta de lado, entretanto, pela
descoberta dos fósseis das faunas Ediacariana e Vendiana do último
período Precambiano.

Na página 36 ele diz:
"Intensa inspeção de extratos imediatamente abaixo dos bem
conhecidos depósitos basais Cambrianos nos anos entre 1950 e 1980
mostrou que a maior parte de fósseis esqueletizados (tais como
trilobitas e brachiopodes) que supostamente apareceram tao
repentinamente estavem na verdade precedidos por formas
esqueletizadas tão pequenas que foram facilmente negligenciadas
pelos geologistas pioneiros.

E Ward encerra a seção dizendo:
"A longamente aceita teoria de súbito aparecimento de esqueletos
metazônicos na base do Cambriano estava incorreta: o limite basal
Cambriano marcou somente o primeiro aparecimento de formas
relativamente grandes de esqueletos de porte, tais como os
brachipodes e trilobitas, antes que o primeiro aparecimento de
metazoanos esqueletizados.  Darwin ficaria satisfeito.  O registro
fóssil sustentou sua convicção de que os trilobitas e brachipodas
apareceram somente depois de um longo período de evolução de formas
ancestrais (pg. 36-37).

É óbvio que Ward não acreditava que a explosão do Cambriano fosse um
problema insolúvel da evolução, conforme Dembski sugeriu.  Ao
contrário, Ward afirma claramente que descobertas de fósseis
recentes pertencentes à explosão do Cambriano favorecem a teoria de
Darwin.

Usar um texto fora de seu contexto, distorcendo-o como fez Dembski,
não tem outro efeito senão irritar os darwinistas.  Mas não pensem
que esse tipo de estratégia seja prerrogativa exclusiva dos
defensores do ID.  Os defensores da evolução recorrem ao mesmo
expediente de colocarem algo fora do contexto, só que não da forma
ingênua de Dembski.  O que os evolucionistas fazem é isolar
segmentos da evolução (como se eles evoluíssem independentemente
dentro de uma espécie), e assim apresentam fragmentos da evolução
colocando-os fora do contexto geral de um sistema global evolutivo,
como faz o biólogo celular Kenneth Miller quando avalia o processo
evolutivo do sangue, conforme veremos mais tarde ao abordarmos as
dificuldades inerentes ao processo pelo qual o sangue evoluiu.
Como foi dito antes, é inútil procurar por evidências fósseis que
favoreçam a ID, porque todas as evidências fósseis apontarão para a
teoria de evolução.  A razão de todas evidências fósseis apontarem
para a teoria da evolução explica-se a seguir.

Na presente teoria proponho que o espaço seja preenchido por um éter
a que chamei de Energia Diretriz.  Esse éter tem a habilidade de
processar informações, e ele intervém no processo evolutivo, uma
hipótese distinta da que é proposta na ID.  Na teoria ID
um "projetista" estaria concebendo formas acabadas independentemente
do processo de evolução.  Na presente teoria a Energia Diretriz
estaria apenas supervisionando a evolução natural, implementando
certas mutações cujo resultado seria impossível de se esperar que
fosse obtido da simples evolução natural.  Essa interferência da
Energia Diretriz só aconteceria quando uma espécie, para evoluir,
precisasse transpor dificuldades inerentes a evoluções com alto grau
de complexidade, envolvendo interdependência de sistemas orgânicos,
como veremos ao longo do livro.  O resultado final desse tipo de
evolução seguiria o padrão previsto na evolução natural, e
obviamente essa "interferência" da Energia Diretriz não apareceria
no registro fóssil acumulado ao longo dos milhões de anos da
evolução.

Portanto evidências para questionar a teoria de Darwin não podem ser
obtidas em fósseis, pois a intervenção de uma forma de inteligência
na evolução das espécies não aparecerá em registros fósseis.  Sendo
assim a estratégia a ser adotada não pode ser a de buscar por
evidências que corroborem a hipótese de interferência dessa
inteligência na evolução, como pretendeu Dembski.  O que se deve
empreender é uma busca de evidências que apontem ser impossível para
a teoria da seleção natural transpor certos degraus da evolução.  E
obtendo-se a conclusão de que a seleção natural não pode ser a causa
única da evolução das espécies, somos forçados a admitir que haja
uma outra causa.

Ao nos defrontarmos com a postura dos evolucionistas frente a
questões fundamentais da evolução, temos que nos admirar da firmeza
com que eles defendem a tese da evolução.  Mas essa firmeza é um
fenômeno coletivo, e provavelmente muitos desses ferrenhos
defensores da evolução enfrentam seus demônios pessoais quando
recostam a cabeça no travesseiro no fim do dia.

A primeira vez em que descobri essa faceta do representante cético
da ciência foi em um episódio com meu pai.  Ele era médico, ateu, e
cético.  Eu cresci portanto sob uma influência propícia para herdar
a formação intelectual de meu pai.  Mas quando eu tinha dez anos de
idade meu pai contou-me um acontecimento de sua vida que me fez
perceber que a mim faltavam duas qualidades inatas a um cético: a
covardia e a desonestidade consigo mesmo.  Foi durante um almoço que
ele nos contou o que tinha acontecido com ele na Rússia,  quando era
um rapazinho saindo da adolescência.

Papai tinha ido pescar com um amigo.  Para chegarem ao local da
pescaria tinham de enfrentar uma caminhada de mais de duas horas.
Ao chegarem, mal começarem a pescar, e subitamente uma angústia
insuportável comprimiu o peito de meu pai.  Tornou-se tão
insuportável que ele decidiu-se a voltar para casa imediatamente, o
que deixou seu amigo perplexo, pois tinham acabado de chegar, depois
de enfrentarem uma caminhada bem longa.  Aquilo não fazia sentido.
Mas apesar de não saber explicar aquele sentimento horrível que se
abatera sobre ele, sua decisão entretanto era irredutível, e seu
amigo, a contragosto, acompanhou-o no caminho de volta.  Ao chegarem
em casa, papai soube que sua sobrinha Ritiúshka de 3 anos, que ela
adorava, havia falecido há cerca de duas horas.
Contando o ocorrido, papai dizia que o pressentimento sentido numa
experiência daquele tipo era inenarrável, e que só alguém que
tivesse passado por aquilo poderia entende-lo.  O fenômeno era, na
sua opinião, um grande mistério.

Depois da narrativa, eu perguntei se ele havia contado isso aos seus
amigos médicos, do Hospital de Cataguases.  Lá, por volta das 9
horas da manhã, os médicos sempre se reuniam na hora do café, e
conversavam.  A resposta de papai deixou-me surpreso: "Não, eu não
posso contar isso a meus colegas.  Eles iriam zombar de mim".

Aquele temor de meu pai em enfrentar a opinião de seus amigos
médicos, que tinham formação científica, sobre um fato que aconteceu
em sua vida, foi que pela primeira vez revelou-me o lado covarde e
desonesto do cético.  Covarde porque o cético se envergonha de se
expor às críticas de outros céticos, e desonesto porque o próprio
cético, quando passa por uma experiência que desafia os dogmas em
que ele acredita, ele mesmo passa a negar para si mesmo que viveu
uma experiência inexplicável, porque teme o repudio dos seus colegas
céticos.

Os céticos certamente invocariam várias hipóteses, que já estamos
cansados de ouvir, para explicar do ponto de vista racional o
fenômeno vivido por meu pai.  Mas o que no momento interessa saber
não é se o fenômeno tem explicação natural, ou não.  Quem está nos
bancos dos réus é a personalidade do cético, que foi muito bem
ilustrada pelo temor que meu demonstrou ter perante a opinião dos
seus colegas.   Conforme percebi, meu pai tinha vergonha até de
admitir, para si mesmo, que tivesse vivido um fenômeno paranormal.

Imagine só, ele, um cético, com formação científica, ter
experimentado um fenômeno sem explicação racional.
Esse comportamento expõe uma peculiaridade: quando se defronta com
um fato que contraria suas crenças, se uma explicação racional é
impossível o cético simplesmente se recusa a aceitá-lo, ou se
empenha em contestá-lo com argumentos só convencem a ele mesmo,
porque ele já está predisposto e empenhado em enganar a si mesmo.
Um exemplo ilustrativo cairá bem aqui.

Uma coisa que desconcerta profundamente o cético é o poder que tem a
fé do crente em produzir milagres.  Tais milagres já foram
amplamente documentados nos anais da medicina, relatando casos de
pacientes portadores de alguma doença sem cura em estado avançado,
desenganados pelos médicos, e que se curaram pelo poder da fé.
Diante de tantos fatos não restou aos cientistas senão reconhecer o
poder de cura que a reza proporciona.  O que exigia, naturalmente,
uma explicação científica.  Então há cerca de dois anos atrás um
cientista anunciou ter localizado no cérebro uma região responsável
pelo poder da reza.  A mídia imediatamente propagou a notícia, para
alívio dos céticos, que não esperaram para comemorar aquela
descoberta que explicava cientificamente um fenômeno que os
desconcertava e irritava profundamente.  Segundo a teoria do
cientista, quando um crente com doença incurável reza implorando a
cura, aquela região do seu cérebro é ativada e produz efeitos
curativos no organismo, que combatem e vencem a doença.  A
explicação seria ótima se não fosse por um desmentido: há casos
relatados de cura em que mães rezaram pelo restabelecimento de
filhos com doenças incuráveis, com diagnóstico médico que lhes
previa poucos dias de vida, e essas crianças eram recém-nascidas.
Essas mães mudaram o prognóstico médico, salvaram a vida de seus
filhos, pela reza.  Ora, uma criança com poucos meses de vida não
tem consciência de sua doença, essa criança não reza.  Ela está
simplesmente inerte, à mercê da doença, sem qualquer noção do que
está à sua volta.  Então como é que vamos acreditar que no cérebro
da criança foi ativado o centro responsável pelo poder da reza,
conforme o cientista alega, se nem foi a criança que rezou?

Evidentemente, o cético se sente terrivelmente importunado com
tantas provas documentadas que depõem contra aquilo em que ele
acredita.  O significado dessas provas é incontestável: o mundo real
em que vivemos não corresponde ao mundo imaginado por um cético.  O
que resta a ele fazer?  Duas alternativas.  A primeira seria ser
honesto consigo mesmo, e reconhecer que o que ele imagina do mundo
está sendo desmentido por fatos, e ele deve mudar sua concepção
sobre o mundo.  Claro que é uma decisão difícil, que exige muito de
si mesmo.  Resta outra alternativa.  Diante de tantas provas em
contrário, como é que ele pode continuar acreditando que o mundo
continua a ser tal qual ele acredita que seja?  Simples, basta que
ele renuncie à honestidade consigo mesmo.  O que implica em
desonestidade também com os outros, porque ele continua querendo
impor suas crenças a todos.  Mas para que outras pessoas aceitem o
que o cético sustenta, elas têm de adotar a mesma opção que ele
escolheu: enganarem-se a si mesmas.  Com o que concluímos que no
Templo Cético só entra o que é desonesto consigo mesmo.

Foi assim, recorrendo a explicações insustentáveis que exigem a
falta de honestidade para serem levadas a sério, que o ceticismo
tornou-se uma Ordem de Fraternidade Universal. Na Fraternidade
Cética o membro que não esteja muito seguro de suas convicções as
reforça através da confraternização e de votos de "solidariedade"
dos outros membros. Essa comunhão entre céticos é imprescindível à
sobrevivência da espécie.  Pois é compreensível que um ou outro
membro se sinta, às vezes, melindrado em ser desonesto consigo
mesmo, e esse vacilo na fé em ser desonesto pode levar o fiel à
perdição.  Por isso os outros manifestam seu apoio, confortando o
indeciso com a compensação de que ele não está sozinho, já que todos
os membros da comunidade cética são, cada um deles, desonestos
consigo mesmos.  Essa desonestidade generalizada reforça a empatia
do fiel com a desonestidade, e ele passa a ostentá-la orgulhosamente
aos colegas.  Cada cético exercita assim o ceticismo com a mesma
prática com que o crente pratica a reza.  O cético teme hoje a
verdade com o mesmo pavor que na Idade Média temiam-se as
descobertas de Galileu.  A personalidade do cético é a mesma dos
inquisidores que condenaram Giordano Bruno à fogueira.  Esses que
hoje idolatram Galileu são os mesmos que há quatrocentos anos atrás
o apedrejaram.

A "Fraternidade Cética" CSICOP foi fundada, entre outros, pelo
falecido astrônomo Carl Sagan.  Entre os seus ilustres membros
figura James Randi, que instituiu um prêmio de um milhão de dólares
para quem comprovar cientificamente algum fenômeno paranormal.  Não
há honestidade nessa proposta, porque Randi sabe que os fenômenos
paranormais se manifestam involuntariamente.  O fato desse prêmio
não ter sido até hoje recebido só prova é que fenômenos paranormais
não podem ser produzidos à mercê da vontade de quem afirma que pode
produzi-los.  Os que alegam ter poderes paranormais são
provavelmente em sua maioria charlatães.  Quantas mães rezam
implorando pela recuperação de filhos com doenças incuráveis?  Para
uma mãe que vê seu filho à beira da morte a obtenção de um milagre é
mais importante do que esse milhão de dólares de Randi.  E no
entanto poucas são as mães cujas rezas são atendidas.  Se fosse um
fenômeno que dependesse da vontade, todas as rezas de mães
desesperadas seriam atendidas.  E se fosse honesto, Randi
distribuiria seu prêmio de um milhão de dólares entre as mães que
curaram seus filhos com o poder da reza, pois tais fatos já foram
documentados cientificamente em diversas ocasiões.  Por que essa
ostentação do CSICOP em demonstrar que a existência de fenômenos
paranormais não pode ser comprovada cientificamente em laboratório?
Sendo fenômenos incontroláveis, não há certeza de que possam ser
repetidos em laboratório.  Mas para que precisamos de um laboratório
do CSICOP, se tais fenômenos  são comprovados a cada dia,
documentados por médicos que atestam sua autenticidade?  O que nos
conduz novamente à conclusão: a maior carência do cético é de
honestidade, tanto consigo quanto com os outros.

Não resta dúvida de que um ceticismo saudável é a melhor forma de
conduta que devemos adotar, quando nos dispomos a refletir sobre a
realidade do mundo em que vivemos.  Mas uma vez conhecida a
personalidade desses céticos de plantão que infestam nosso planeta,
ficamos constrangidos em nos identificar com eles, e a pergunta
inevitável com que nos defrontamos é: o que seria um ceticismo
saudável?  Bem, com a desmistificação da personalidade do cético,
podemos apresentar a definição de ceticismo saudável, que uma pessoa
deve adotar nos dias de hoje: desconfiar do que o cético afirma.

Em um website, sob título The Emperor New Designer Clothes, seu
autor Victor Stenger  diz o seguinte: "Com efeito, todo o movimento
Intelligent Design tem sido mais do que um bocado dissimulado quando
alega que não tem ordem religiosa.  Eu não conheço um simples
participante que não seja um Cristão e alguém precisa apenas olhar
nas páginas da Web para saber que sua "estratégia insinuante" é
introduzir o Cristianismo dentro da ciência".

De imediato percebemos um estilo de criticar muito peculiar aos
céticos: eles não se atêm aos fatos nem aos argumentos do
adversário, mas estendem suas críticas ao autor daquilo que querem
contestar, da mesma forma que na Idade Média os fanáticos religiosos
protestavam contra um  ímpio, vociferando: "Herege! Você merece a
fogueira".

Mas também não podemos deixar de notar que nenhum cientista
acadêmico iria defender a ID, porque em seguida ele teria que
enfrentar as consequências: perderia seu ganha pão, porque nas
instituições acadêmicas todas as portas se lhe fechariam.  Do que
concluímos que só podem defender a ID as pessoas que não dependam
das instituições acadêmicas para sobreviver.  E dentre as pessoas
que não dependam do meio acadêmico para viver, e que também tenham
razões para duvidar da evolução natural, há grande chance de que
muitas delas tenham crenças religiosas.  Victor Stenger reclama
portanto de uma coisa óbvia.

Esse panorama descortina uma visão inquietante: ambos, tanto o
evolucionista quanto o anti-evolucionista, não são dignos de total
confiança.  Tanto um quanto o outro podem distorcer os fatos para
chegar a conclusões que apoiem seu ponto de vista.  Já alertados
quanto à desonestidade de ambos, devemos ser precavidos, e
empenharmo-nos em conservar pelo menos um mínimo de honestidade,
quando nos embrenhamos nessa discussão sobre a origem da vida.  Meu
desafio é levar um tanto de imparcialidade a essa controvérsia.
Respostas definitivas provavelmente só teremos quando o homem se
aventurar fora da Terra, à busca de provas em outros planetas em que
a vida esteja em estágio bem anterior ao nosso.  E à falta de
respostas definitivas, resta-nos procurar por boas perguntas, na
esperança de que tentemos responde-las com honestidade.

Offline Marcelo Terra

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Re.: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir
« Resposta #1 Online: 09 de Setembro de 2005, 13:06:26 »
Texto meio grandinho, não?

Offline Luis Brudna

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Re.: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir
« Resposta #2 Online: 09 de Setembro de 2005, 18:50:47 »
Qualquer resposta que vc der pro Wlad pode retornar para você com uma boa dose de irritação.

  Fora que ele tem uma mania de querer processar todos que não seguem o que ele quer.  :roll:

Offline Cristiano

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Re.: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir
« Resposta #3 Online: 10 de Setembro de 2005, 19:15:43 »
É, eu soube do caso da universidade que ele andou processando por não querer conduzir uma pesquisa dele...
O cara se acha muito...

Offline Snake

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Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #4 Online: 10 de Setembro de 2005, 19:33:25 »
Eu acho engraçado que ele pensa que vai revolucionar todas as áreas da ciência com esses textos.
Newton's Law of Gravitation:
What goes up must come down. But don't expect it to come down where you can find it. Murphy's Law applies to Newton's.

Offline Perseus

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Re.: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir
« Resposta #5 Online: 10 de Setembro de 2005, 20:37:06 »
E triste são os coitados; que ja não tem mais o direito ao pensamento critico; que leêm isso e acham a maior maravilha..
"Send me money, send me green
Heaven you will meet
Make a contribution
and you'll get a better seat

Bow to Leper Messiah"

Offline Fenrir

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #6 Online: 30 de Agosto de 2008, 22:07:34 »
Li o texto.
É bem pior do que eu imaginava...
"Nobody exists on purpose. Nobody belongs anywhere. Everybody's gonna die. Come watch TV" (Morty Smith)

"The universe is basically an animal. It grazes on the ordinary. It creates infinite idiots just to eat them." (Rick Sanchez)

Offline JUS EST ARS

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #7 Online: 30 de Agosto de 2008, 22:14:29 »


Até por esses lados ele se envereda?



Offline Tupac

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #8 Online: 31 de Agosto de 2008, 01:53:46 »
Realmente, ele comete varios erros nesse texto, e aqui, eu sei onde encontra-los hehehe (diferente dos da fisica quantica)...
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida."
 - Carl Sagan

"O que é afirmado sem argumentos, pode ser descartado sem argumentos." - Navalha de Hitchens

Offline Pedro Reis

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #9 Online: 10 de Novembro de 2008, 23:55:05 »
Meu amigo, tudo que tem a ver com DI cheira a picaretagem.

Me mostre onde há um cientista defendendo o DI e eu lhe mostro um charlatão.

Offline uiliníli

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #10 Online: 10 de Novembro de 2008, 23:58:00 »
Esse Wladimir já andou trollando aqui no fórum e acabou expulso: ../forum/topic=16808.0.html

Offline Pedro Reis

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #11 Online: 11 de Novembro de 2008, 00:05:59 »
"Para que uma teoria seja considerada científica é imprescindível que
ela se submeta ao critério do método científico: é preciso que a
teoria seja comprovada por experiências, que possam ser repetidas
quantas vezes queiramos."

Estes experimentos não precisam ser experimentos do tipo levar um dinossauro para um laboratório e transforma-lo em uma galinha. A Teoria da Evolução é testada através da estratigrafia, através dos fósseis, através da anatomia comparada, da biogeografia, de todos os avanços da genética, enfim,
cada vez que se procura na Natureza evidências da adaptação das espécies e sobre como as espécies
atuais se originaram de outras vc está fazendo um experimento. E até agora a Natureza tem dito somente SIM a Darwin.

Por outro lado eu quero ver um proponente do DI me apresentar um único experimento que possa testar se Deus teve participação no desenvolvimento do flagelo bacteriano.

Offline Pedro Reis

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #12 Online: 11 de Novembro de 2008, 00:08:15 »
"A teoria da evolução não pode ser comprovada por experiências. O
máximo que os defensores da teoria da evolução apresentam são
evidências, mas evidências não são provas.  Nenhuma teoria que se
proponha para explicar a origem da vida pode satisfazer essa
exigência do método científico."

O cara é tão primário que não sabe que não existe essa coisa de prova científica.

Pede pra ele dar uma prova da Teoria da Gravidade. Não sei o Wladimir, mas eu só seria capaz de apresentar evidências...

Offline Pedro Reis

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #13 Online: 11 de Novembro de 2008, 00:11:38 »
" Mas Dembski usou um argumento desonesto, e foi prontamente
desmascarado. "

E quando é que estes caras são honestos?

Agora, uma pergunta: se acreditam no que propõem então porque usam e abusam de argumentos desonestos?

Offline Pedro Reis

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #14 Online: 11 de Novembro de 2008, 00:17:56 »
Essa tal "energia diretriz" tá parecendo um dragão invisível escondido na garagem.

Offline Pedro Reis

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #15 Online: 11 de Novembro de 2008, 00:42:55 »
Sobre essa questão do ceticismo e das preces curadoras, o interessante é que ele começa a sua explanação acusando a TE de não ser científica porque seus postulados não poderiam ser reproduzidos em
experimentos ( o que é falso ), no entanto sugere que a ciência deva aceitar a paranormalidade como um
fato embora esta também não possa ser, como ele mesmo admite, reproduzida. Contraditório.

A questão aí é que a Ciência como um robusto e confiável sistema de geração de conhecimento, não pode aceitar como demonstrados fenômenos que não podem ser verificados de forma independente.
Pois se assim fizesse, o que blindaria a Ciência contra o charlatanismo?

Nâo é porque existem muitos relatos, ou relatos impressionantes, de alguma coisa que a Ciência deve
aceitar tais fenômenos como demonstrados cientificamente.

Fosse assim não só os fenômenos paranormais a que ele se refere seriam aceitos como fatos científicos, mas também relatos de aparições de OVNIs, abduções, avistamento de fantasmas, comunicação com
o além, experiências de saída do corpo, enfim, uma série de fenômenos os quais existem alegações em massa de suas ocorrências teriam que ser aceitos como fatos científicos apenas porque existem alegações em massa de suas ocorrÊncias. Isto simplesmente transformaria a Ciência em algo tão confiável quanto a astrologia.

No entanto, e nisso eu posso ver o viés das intenções do autor, dos interesses que incofenssavelmente ele representa, ele fala em curas milagrosas através de preces mas se esquece de mencionar que este tipo de cura milagrosa é relatado por adeptos de todas as religiões. Eu mesmo, pessoalmente, testemunhei um caso de uma menina já desenganada com leucemia avançada que se curou depois de
ser "tratada" em um Centro de Macumba. Mas será que a direita conservadora cristã, de onde partem estas idéias de criacionismo e DI, estaria disposta a aceitar coisas como estas também como evidências de uma ação de uma inteligência sobrenatural ou só quem teria a primazia de tais milagres seria o Deus judaico deles?

Offline Pedro Reis

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #16 Online: 11 de Novembro de 2008, 00:43:48 »
A resposta para esta pergunta eu acho que testaria bem a tal "honestidade para consigo mesmo" desse
Wladimir.

Offline Pedro Reis

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #17 Online: 11 de Novembro de 2008, 00:49:27 »
"Em um website, sob título The Emperor New Designer Clothes, seu
autor Victor Stenger  diz o seguinte: "Com efeito, todo o movimento
Intelligent Design tem sido mais do que um bocado dissimulado quando
alega que não tem ordem religiosa.  Eu não conheço um simples
participante que não seja um Cristão e alguém precisa apenas olhar
nas páginas da Web para saber que sua "estratégia insinuante" é
introduzir o Cristianismo dentro da ciência".

De imediato percebemos um estilo de criticar muito peculiar aos
céticos: eles não se atêm aos fatos nem aos argumentos do
adversário, mas estendem suas críticas ao autor daquilo que querem
contestar, da mesma forma que na Idade Média os fanáticos religiosos
protestavam contra um  ímpio, vociferando: "Herege! Você merece a
fogueira".

Mas também não podemos deixar de notar que nenhum cientista
acadêmico iria defender a ID, porque em seguida ele teria que
enfrentar as consequências: perderia seu ganha pão, porque nas
instituições acadêmicas todas as portas se lhe fechariam.  Do que
concluímos que só podem defender a ID as pessoas que não dependam
das instituições acadêmicas para sobreviver.  E dentre as pessoas
que não dependam do meio acadêmico para viver, e que também tenham
razões para duvidar da evolução natural, há grande chance de que
muitas delas tenham crenças religiosas.  Victor Stenger reclama
portanto de uma coisa óbvia."

Sério mesmo? Bom, da última vez que eu chequei dois terços da humanidade não eram cristãs. Então porque não há entre os proponentes do ID japoneses xintoístas, ou chineses budistas, ou indianos hindus, ou muçulmanos, ou espíritas, ou umbandistas... ???? Que argumentozinho mais maroto, hein seu Wladimir...

Offline Correio

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #18 Online: 11 de Novembro de 2008, 12:22:41 »
Citação de: Pedro reis
Eu mesmo, pessoalmente, testemunhei um caso de uma menina já desenganada com leucemia avançada que se curou depois de
ser "tratada" em um Centro de Macumba.

Isto é complicado né? Como explicar determinados fatos usando apenas da razão? Também já testemunhei alguns "milagres" e procuro todo dia por respostas dentro da realidade. É uma pena que nestes casos as verdinhas do Randi ficam fora de cogitação!  :chorao:
Quando se tem pouco, pouco se tem a perder.

Offline JUS EST ARS

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #19 Online: 11 de Novembro de 2008, 12:28:06 »


Se qualquer desses milagres for repetido na frente de Randi, ele ficará feliz em pagar tal quantia, mas isso nunca acontece.

Situações extraordinárias como essas são tão excepcionais e tão aleatórias que pela razão é impossível se acreditar nelas.



Offline Correio

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #20 Online: 11 de Novembro de 2008, 12:43:27 »
Citar
Situações extraordinárias como essas são tão excepcionais e tão aleatórias que pela razão é impossível se acreditar nelas.

Concordo! E é isto que faz destes fenômenos motivo de tanto ceticismo e,para não falar coisa pior, ingenuidade de quem alega ter presenciado.  :vergonha:
Quando se tem pouco, pouco se tem a perder.

Offline JUS EST ARS

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #21 Online: 11 de Novembro de 2008, 12:51:32 »


Olha, se você pegar o número de casos de paranormalidade reclamados vs. o número de casos de paranormalidade não desmascarados, você chegará à conclusão de que é mais fácil ganhar na mega-sena sozinho que não ter se auto-iludido em qualquer fenômeno místico.



Offline Fenrir

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #22 Online: 11 de Novembro de 2008, 12:53:07 »
Citar
Situações extraordinárias como essas são tão excepcionais e tão aleatórias que pela razão é impossível se acreditar nelas.

Concordo! E é isto que faz destes fenômenos motivo de tanto ceticismo e,para não falar coisa pior, ingenuidade de quem alega ter presenciado.  :vergonha:

No entanto, considere estas colocacoes:

Testemunhos, por si só, não valem nada para a ciência.

E não creio que isto deva ser mudado, mesmo se considerando a existência de testemunhos que sejam verídicos, pois o benefício de evitar incorrer em erro por nao reconhecer a verdade de algo que era de fato verdade não vale o malefício de assumir como verdade um monte de besteiras que não resistiriam a um segundo exame.
Porque isto? Porque os fatos do primeiro tipo (verdadeiros porem com somente testemunhos subjetivos a se afirmarer) sao muito mais raros que os do segundo (falsos e com nada alem de testemunhos subjetivos a lhe afirmarem a veracidade)...

Alem disso, se não se dispõe de nada que possibilite distinguir um tipo do outro alem do que o proprio testemunho afirma, como saber e provar qual é o caso em cada situação??

Eu sei, parece injusto.
Mas ainda seria bem melhor que a atitude simétrica.

Resumindo e traduzindo:
Antes correr o risco de errar negando a veracidade de uns poucos fatos veridicos que errar aceitando a veracidade de um monte de coisas falsas...
« Última modificação: 11 de Novembro de 2008, 12:55:08 por Fenrir »
"Nobody exists on purpose. Nobody belongs anywhere. Everybody's gonna die. Come watch TV" (Morty Smith)

"The universe is basically an animal. It grazes on the ordinary. It creates infinite idiots just to eat them." (Rick Sanchez)

Offline JUS EST ARS

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #23 Online: 11 de Novembro de 2008, 12:59:38 »


Citação de: Fenrir
Eu sei, parece injusto.
Mas ainda seria bem melhor que a atitude simétrica.

Resumindo e traduzindo:
Antes correr o risco de errar negando a veracidade de uns poucos fatos veridicos que errar aceitando a veracidade de um monte de coisas falsas...

Essa é a única atitude racionalmente válida.

Mas como, sabe, eu sou Deísta e acredito que me aconteceu algo místico; então nesse caso, não consigo aceitar a atitude racionalmente válida. O que me é um paradoxo altamente complicado, porque prezo pela razão, mas não consigo explicar racionalmente o que me aconteceu.




Offline Correio

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Re: Alguém já ouviu falar do "Cientista" Wladimir Gugl
« Resposta #24 Online: 11 de Novembro de 2008, 13:01:57 »
Olha, se você pegar o número de casos de paranormalidade reclamados vs. o número de casos de paranormalidade não desmascarados, você chegará à conclusão de que é mais fácil ganhar na mega-sena sozinho que não ter se auto-iludido em qualquer fenômeno místico.

Mas não estou falando de outros casos e sim dos casos que eu presenciei, lembra?
Citar
Isto é complicado né? Como explicar determinados fatos usando apenas da razão? Também já testemunhei alguns "milagres" e procuro todo dia por respostas dentro da realidade.

Pode até ser que não, mas dificilmente Senhor, haveria a mesma opinião no caso de testemunhar algo muito fantástico. Somente com um grau de ceticismo beirando ao absurdo mesmo! Mas procuro me convencer que tudo vai ser explicado da maneira mais simples possível, é questão de tempo!  :ok:
Quando se tem pouco, pouco se tem a perder.

 

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