Sempre se parte do pressuposto que existe um espírita charlatão de um lado e outro ingênuo e trouxa, do outro.
Até agora, quer você goste ou não, tem sido assim. E se depender do ônus da prova dos espíritas, continuará assim.
Chato né?
Mas veja, não existe nada que prove a impossibilidade destes acontecimentos, e que são milhares.
Bullshit. A inversão do ônus da prova só deve ocorrer após a apresentação das evidências de quem detêm inicialmente o ônus da prova.
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%94nus_da_provaO cético não se dá conta de que seus pontos de vista também não podem ser comprovados e atacam e ridicularizam como se assentados sobre a mais cristalina comprovação científica.
Se os pontos de vista do cético não podem ser comprovados, eles não deveriam ser levados a sério, aliás, como TODOS os pontos de vista espiritóides sem comprovação científica.
Ora, se nenhum dos lados pode comprovar sua tese, resta o debate franco.
Não. Resta apenas lero-lero, papo-furado, conversinha-prá-boi-dormir, conversa fiada, lorota, enganação, migué, enrolação, desculpa esfarrapada e lenga-lenga.
Uma vez, conversando com um desses que acreditam em ovnis...
...que não é o assunto da discussão.
... eu lhe disse que são muitas as fraudes neste campo. A resposta dele foi simples: basta que um caso apenas seja comprovado e todas as fraudes perdem o significado.
Bullshit. Ok. Vamos supor que se prove a existência do ectoplasma. Você quer dizer que a partir daí todo algodão, gelatina e outras porcarias encontradas em fraudes de ectoplasma perdem o significado?
Com relação a esta questão de mediunidade e reencarnação, é semelhante, apenas que existe maior significado e menos fantasia em seus conteúdos e muito mais fatos a serem verificados.
Não é o que se verifica na prática e isso também não pode ser respaldado no bullshit dito anteriormente. Portanto o que você disse não faz o menor sentido.
Embora haja muitos livros publicados sobre estes assuntos, por nomes respeitáveis, evidências não são provas quando se recusa a examiná-los imparcialmente.
Sim, existe muita besteira publicada por nomes respeitáveis, inclusive com PhDs e outras titularidades.
Infelizmente não são evidências nem provas. O ônus da prova continua com esses "pesquisadores" respeitáveis mas eles são incompetentes para apresentar algo que seja minimamente convincente aos olhos de outros colegas pesquisadores. Parece que o mais importante é que eles vendem livros, muitos livros que alimentam a vontade crente de acreditar em fantasias.
Os livros daquele casal de médicos sobre EQM (Raymond Jr.) é um bom começo.
Concordo que poderia ser um bom começo se conseguissem publicar um artigo numa revista científica indexada com peer-review. Mas por que não publicam?
O best seller, Muitas Vidas, Muitos Mestres, do psiquiatra americano Brian Weiss, que nada tem de religioso, é outro bom ponto de partida.
Sim poderia ser se não fosse apenas lero-lero, conversa fiada, papo-furado. Ahhh, não é? Vale novamente a sugestão anterior prá começar. Até que se prove o contrário são livros de ficção.
Lembremos-nos de que o cético é aquele que procura provas e não aquele que se recusa a examiná-las.
Acho que nem chega a esse ponto. Na imensa maioria do que é apresentado, as "provas" são tão toscas que nem podem ser caracterizadas como coisa alguma. Qualquer análise preliminar já denuncia perda de tempo. De qualquer modo, esses respeitáveis pesquisadores conhecem os critérios da Ciência, cabe a eles apresentar essas provas para que possam ser analisadas, afinal são eles que detém o ônus delas. Vale novamente a sugestão anterior e uma observação preocupante: até agora eles não conseguiram apresentar nada que não seja papo-furado.