Autor Tópico: Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes  (Lida 1112 vezes)

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Offline João da Ega

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Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes
« Online: 01 de Maio de 2016, 07:56:54 »
Não sei se há tópico sobre isso, resolvi abrir porque é tanta desinformação e contrainformação na internet, com dados selecionados maliciosamente, desvirtuados (para um lado e para outro) etc.
Encontrei esse estudo que me parece bem isento de paixões.
http://www.ime.usp.br/~patriota/Comp-Gov.pdf
Trata de uma análise só quantitativa, de números frios, mas me parece um bom ponto de partida.
Questões como a relação entre alguns índices e, por exemplo, o aumento nos preços das comodities que houve no Governo Lula, não fazem parte do escopo, pelo que vi.
Mas, a partir dos dados, poderia se tentar levantar fatores explicativos e qualitativos para se fazer uma discussão menos passional, mais racional, portanto.
"Nunca devemos admitir como causa daquilo que não compreendemos algo que entendemos menos ainda." Marquês de Sade

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes
« Resposta #1 Online: 01 de Maio de 2016, 17:22:11 »
Talvez tenha ainda alguma coisa interessante nesse tópico, "Existe diferenças significativas entre o governo Lula e o FHC?":

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Governo Brasil Wiki
De Governo Brasil Wiki

Para quem quer abandonar o uso do achômetro nestas próximas eleições. Comparações entre governos feitas apenas com dados reais de instituições respeitáveis. Declarações reais, gravadas e disponibilizadas em vídeo. Entrevistas, leis e artigos com suas fontes claramente citadas. Pare de acreditar nas bobagens da propaganda e veja a informação real.

Se você encontrar algum erro ou tiver alguma contribuição, deixe sua mensagem na página de Sugestões.


Tabela de conteúdo
[mostrar]

    * 1 Estatísticas de Nível de Vida
          o 1.1 Índice de Desenvolvimento Humano
          o 1.2 Acesso à Rede de água
          o 1.3 Acesso à Rede de esgoto
          o 1.4 Acesso à Energia elétrica
          o 1.5 Porcentagem de Domicílios com geladeira
          o 1.6 Porcentagem de Domicílios com televisão
          o 1.7 Evasão escolar
          o 1.8 Índice de analfabetismo
          o 1.9 Mortalidade infantil
          o 1.10 Taxa de pobreza
    * 2 Estatísticas de Desenvolvimento Econômico
          o 2.1 Salário mínimo
          o 2.2 Carga tributária
          o 2.3 Taxa de crescimento econômico:
          o 2.4 Nível de desemprego:
          o 2.5 Inflação ao consumidor
          o 2.6 Dívida pública federal
    * 3 Inconsistências nas Posições Políticas
          o 3.1 Aborto
          o 3.2 Bolsa Família
          o 3.3 Aliados
          o 3.4 Privatizações


Estatísticas de Nível de Vida

Artigo Principal: Estatísticas de Nível de Vida

Dados são informados até o ano mais recente de publicação dos mesmos pelos institutos responsáveis por sua manutenção.

Quando os anos não fecham com o início e fim dos governos há um hiato na divulgação de estatísticas e o ano mais próximo é utilizado.

Se alguém tiver dados mais recentes, de fontes confiáveis, por favor me envie.


Índice de Desenvolvimento Humano

O Índice de Desenvolvimento Humano, um dos principais indicadores do nível de vida da população de um país, cresceu muito mais durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula. Isto significa que a qualidade de vida do povo Brasileiro melhorou de forma mais acelerada no governo anterior que no governo atual.

Fonte: Dados oficiais da ONU

De 1995 a 2000 (FHC) cresceu 7,62% ou 1,48% ao ano

De 2000 a 2007 (Lula) cresceu 2,91% ou 0,41% ao ano

    * Brasil só superou o crescimento médio mundial de 1995 a 2000

    * Lula aproveita-se de um pouco do crescimento da época FHC nesta comparação devido à esparsidade dos dados


Acesso à Rede de água

O percentual de domicílios com acesso à rede de água potável encanada, condição praticamente básica à dignidade humana nos dias atuais, cresceu de forma muito mais rápida durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula.

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 42,09% em número absoluto ou 4,49% ao ano

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 9,33% em proporção do total ou 1,12% ao ano

De 2002 a 2007 (Lula) cresceu 19,22% em número absoluto ou 3,58% ao ano

De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 4,02% em proporção do total ou 0,57% ao ano


Acesso à Rede de esgoto

A quantidade de domicílios com acesso à rede de escoamento de esgoto, critério essencial para a qualidade de vida da população, cresceu de forma mais rápida durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula.

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 55,16% em número absoluto ou 5,65% ao ano

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 19,23% em proporção do total ou 2,22% ao ano

De 2002 a 2007 (Lula) cresceu 29,52% em número absoluto ou 5,31% ao ano

De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 14,62% em proporção do total ou 1,97% ao ano


Acesso à Energia elétrica

O percentual de domicílios com acesso à rede elétrica, outro critério essencial para a obtenção de um bom nível de qualidade de vida, cresceu muito mais rápido durante o governo anterior que no governo atual.

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 7,44% ou 0,90% ao ano

De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 2,48% ou 0,35% ao ano


Porcentagem de Domicílios com geladeira

O refrigerador tornou-se item essencial para a família. Mesmo assim, ainda existem domicílios que não possuem este eletrodoméstico. A proporção de domicílios com geladeira cresceu muito mais rápido durante o governo Fernando Henrique que no governo posterior.

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 20,75% ou 2,39% ao ano

De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 8,30% ou 1,15% ao ano


Porcentagem de Domicílios com televisão

Aparelho televisor, mesmo não sendo essencial à sobrevivência, é de grande importância para o tempo de lazer da população, influenciando assim a qualidade de vida. Acesso à televisão cresceu mais rápido no governo anterior que no governo atual, apesar da às vezes dramática diminuição nos preços.

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 18,73% ou 2,17% ao ano

De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 6,66% ou 1,30% ao ano

    * Preços de TVs despencaram no governo Lula


Evasão escolar

Evasão escolar é algo extremamente preocupante em qualquer sociedade, principalmente na idade normalmente associada ao ensino secundário - que pode fazer uma diferença crucial na vida de uma pessoa. Enquanto o número de crianças de idade entre 15 e 17 anos que não frequentavam a escola caiu dramaticamente durante o governo Fernando Henrique, este número permaneceu preocupantemente estável durante o governo Lula.

Fonte: Dados oficiais do IBGE

De 1994 a 2002 (FHC) variou -51,44% ou -8,63% ao ano

De 2002 a 2007 (Lula) variou -4,32% ou -0,88% ao ano


Índice de analfabetismo

O índice de analfabetismo indica o percentual da população total, acima de 15 anos de idade, que não sabem ler nem escrever um bilhete simples.

Fonte: Dados oficiais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

De 1995 a 2002 (FHC) caiu 27,77%% ou 3,99% ao ano

De 2002 a 2007 (Lula) caiu 15,60% ou 3,33%% ao ano


Mortalidade infantil

A alta mortalidade infantil era um dos problemas mais trágicos do Brasil. Felizmente, a estabilidade e o desenvolvimento tem permitido uma queda progressiva no número de crianças que morrem antes de completar um ano de idade. A queda neste número foi, no entanto, muito mais pronunciada durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula.

Fontes: Dados oficiais do DataSUS, Portal ODM

De 1997 a 2002 (FHC) caiu 21,94% ou 4,83% ao ano

De 2002 a 2007 (Lula) caiu 20,16% ou 2,78% ao ano


Taxa de pobreza

A taxa de extrema pobreza indica, segundo o IPEA, o 'percentual de pessoas na população total com renda domiciliar per capita inferior à linha de extrema pobreza (ou indigência, ou miséria). A linha de extrema pobreza aqui considerada é uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa.' Já a taxa de pobreza indica, também segundo o IPEA, o ' Percentual de pessoas na população total com renda domiciliar per capita inferior à linha de pobreza.

Fonte: Dados oficiais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

De 1994 a 2002 (FHC), a taxa de extrema pobreza caiu um total de 6,28%, com uma variação de -30,98%.

De 2002 a 2009 (Lula), a taxa de extrema pobreza caiu um total de 6,71%, com uma variação de -47,96%.

De 1994 a 2002 (FHC), a taxa de pobreza caiu um total de 8,58%, com uma variação de -19,96%.

De 2002 a 2009 (Lula), a taxa de pobreza caiu um total de 12,98%, com uma variação de -37,73%.


Estatísticas de Desenvolvimento Econômico

Artigo Principal: Estatísticas de Desenvolvimento Econômico

Dados são informados até o ano mais recente de publicação dos mesmos pelos institutos responsáveis por sua manutenção.

Quando os anos não fecham com o início e fim dos governos há um hiato na divulgação de estatísticas e o ano mais próximo é utilizado.

Se alguém tiver dados mais recentes, de fontes confiáveis, por favor me envie.


Salário mínimo

Fontes: Medida Provisória 566/1994, Medida Provisória 35/2002, Lei 1.255 de 2010

De 1994 a 2002 (FHC) o salário mínimo cresceu 208,68% ou 15,13% ao ano

De 2002 a 2010 (Lula) o salário mínimo cresceu 155,00% ou 12,41% ao ano


Carga tributária

Fonte: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

Carga média de 1994 a 2002 (FHC) de 30,07%, carga tributária em 2002 de 32,35%

Carga média de 2002 a 2007 (Lula) de 33,47%, carga tributária em 2007 de 34,70%


Taxa de crescimento econômico:

Fontes: Dados oficiais do Banco Central do Brasil, Dados oficiais do Fundo Monetário Internacional

Crescimento mundial durante governo FHC: 24,27% ou 2,75% ao ano

Crescimento mundial durante governo Lula: 74,46% ou 8,27% ao ano

Crescimento do Brasil no governo FHC: 19,74% ou 2,28% ao ano ou 82,77% da média mundial

Crescimento do Brasil no governo Lula: 27,66% ou 3,55% ao ano ou 42,91% da média mundial

    * Durante o governo Lula, o Brasil cresceu muito menos que o resto do mundo

    * Durante o governo FHC, o Brasil cresceu apenas um pouco abaixo da taxa média do resto do mundo


Crescimento no governo Collor/Itamar: 6,75% ou 1,31% ao ano

Evolução no governo FHC em relação à média anterior: 73,33%

Evolução no governo Lula em relação à média anterior: 55,88%

    * Mesmo havendo maior crescimento absoluto no governo Lula, a TAXA anual média de crescimento da economia CRESCEU muito mais no governo FHC que no governo Lula


Nível de desemprego:

Fontes: Dados oficiais do IBGE até 2002, Dados oficiais do IBGE pós 2002

Final do governo FHC (dez/2002): 6,17%

Final do governo Lula (set/2010): 6,9%

    * Há uma descontinuidade nos dados, o que impede uma comparação direta

    * A principal mudança é a alteração da idade mínima de 15 para 10 anos

    * Definição anterior de desocupado: População Desocupada - aquelas pessoas que não tinham trababalho, num determinado período de referência, mas estavam dispostas a trabalhar, e que, para isso, tomaram alguma providência efetiva (consultando pessoas, jornais, etc.)

    * Definição atual de desocupado: São classificadas como desocupadas na semana de referência as pessoas sem trabalho na semana de referência, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do último trabalho que tiveram nesse período.


Inflação ao consumidor

Fonte: Banco Central do Brasil - Calculadora do Cidadão

Inflação acumulada de 1990 a 1994 (Collor/Itamar): 41.941.718,61%

Inflação acumulada de 1995 a 2002 (FHC): 114,43%, ou 0,00028% do acumulado anterior. Queda de 99,99972% em relação ao governo anterior.

Inflação acumulada de 2003 a 2010 (Lula): 47,72%, ou 41,71% do acumulado anterior. Queda de 58,29% em relação ao governo anterior.

    * Queda na inflação acumulada foi muito maior no governo FHC que no governo Lula

    * Fernando Henrique, como Ministro da Fazenda, implantou o Plano Real, que controlou a hiperinflação

    * Governo FHC consolidou a estabilidade do plano real


Dívida pública federal

Fonte: Dados oficiais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Dívida pública federal ao final do governo FHC (12/2002): R$ 560.828.810.000,00

Dívida pública federal ao final do governo Lula (10/2010): R$ 985.808.530.000,00

    * A dívida pública federal líquida ao final do governo Lula é quase o dobro da dívida ao final do governo Fernando Henrique


Inconsistências nas Posições Políticas

Artigo Principal: Inconsistências nas Posições Políticas

Declarações claras pelos próprios agentes políticos do partido.
Aborto

    * Dilma é a favor do aborto: Vídeo de declaração de Dilma no YouTube

    * PT suspendeu direitos de filiado por lutar contra legalização: Artigo sobre filiado ao PT suspenso por lutar contra legalização do aborto


Bolsa Família

    * Bolsa Família é unificação de programas sociais do governo FHC: Texto oficial da lei que cria o Bolsa Família

    * Idéia de unir os programas anteriores foi do PSDB: Vídeo da solenidade de lançamento do programa no YouTube

    * Lula era contra os programas sociais: Vídeo de Lula discursando contra programas sociais que foram consolidados no Bolsa Família no YouTube


Aliados

    * Lula ataca Plano Real e atuais aliados: Vídeo de declarações de Lula no YouTube atacando Plano Real e atuais aliados

    * Blog da Dilma chama Marina de "traíra": Google Cache de página do Blog da Dilma chamando Marina de "traíra", Matéria na Folha de São Paulo

    * Contradições de Lula - atacando e depois defendendo Collor: Vídeo com declarações gravadas de Lula no YouTube

    * Ciro Gomes, novo coordenador da campanha de Dilma, ataca o PT e o PMDB: Vídeo de declarações de Ciro Gomes no YouTube


Privatizações

Fontes: Ministério do Planejamento - Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), Agência Nacional de Transportes Terrestres, Agência Nacional de Transportes Terrestres

De acordo com dados oficiais do Ministério do Planejamento, um total de seis empresas foram privatizadas durante o governo Lula:

    * Banco do Estado do Maranhão S.A.
    * BEM-SG
    * BEM-VTV
    * BEM-DTVM

    * Banco do Estado do Ceará S.A.
    * BEC-DTVM


Além disso, segundo dados oficiais da Agência Nacional de Transportes Terrestres, durante o governo Lula foram firmados acordos de concessão de 3281,4 Km de estradas, efetivamente privatizando esta extensão da rede rodoviária federal. Foram criadas, assim, 36 praças de pedágio, com tarifas de até R$ 9,70.


Rodovia    Trecho    Extensão    Praças de Pedágio
BR-116/PR/SC    Curitiba – Div. SC/RS    412,70 Km    5
BR-376/PR - BR-101/SC    Curitiba – Florianópolis    382,33 Km    5
BR-116/SP/PR    São Paulo – Curitiba (Régis Bitencourt)    401,60 Km    6
BR-381/MG/SP    Belo Horizonte – São Paulo (Fernão Dias)    562,10 Km    8
BR-393/RJ    Div.MG/RJ – Entroncamento com a Via Dutra    200,40 Km    3
BR-101/RJ    Ponte Rio-Niterói – Div.RJ/ES    320,10 Km    5
BR-153/SP    Div.MG/SP – Div. SP/PR    321,60 Km    4
BR – 116/324 BA    BR – 116 – Feira de Santana    554,10 Km    
   BR – 324 – Salvador – Feira    113,20 Km    
   BR – 526 / BR – 324 / BA 528    9,30 Km    
   BA – 528 / BA – 526 / Aratu    4,00 Km    


http://pt-br.governobrasil.wikia.com/wiki/Governo_Brasil_Wiki

A página tem links, os conversores fazem uma bagunça maior do que a que tenho tempo e saco para arrumar.

Rhyan

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Re:Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes
« Resposta #2 Online: 03 de Maio de 2016, 01:11:22 »
Um conjunto de dados em ordem cronológica:

O trágico legado da "Nova Matriz Econômica" - um resumo cronológico (com dados atualizados)
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2120

Offline Geotecton

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Re:Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes
« Resposta #3 Online: 03 de Maio de 2016, 10:33:44 »
Um desastre anunciado e que venho escrevendo sobre ele desde 2010.
Foto USGS


Offline Gaúcho

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Re:Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes
« Resposta #5 Online: 03 de Maio de 2016, 17:05:33 »
De 2013. Imagina como estaria o gráfico do "Dilma2".
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Euler1707

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Re:Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes
« Resposta #6 Online: 03 de Maio de 2016, 18:23:54 »
Um conjunto de dados em ordem cronológica:

O trágico legado da "Nova Matriz Econômica" - um resumo cronológico (com dados atualizados)
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2120
Eu estava escrevendo uma resposta ao Agnoscético sobre a responsabilidade do Governo em relação à crise econômica em que vivemos, quando eu ví esse texto. Eu já tinha alguns pontos, mas esse texto me proporcionou uma lista de fatos mais detalhados sobre a "Nova Matriz econômica" que eu teria tocado tangencialmente na minha resposta. Obrigado.

Offline Johnny Cash

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Re:Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes
« Resposta #7 Online: 04 de Maio de 2016, 09:12:04 »
Esse tópico está se demonstrando praticamente Fatal ao argumento governista.

Offline Johnny Cash

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Re:Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes
« Resposta #8 Online: 04 de Maio de 2016, 09:24:09 »
Um conjunto de dados em ordem cronológica:

O trágico legado da "Nova Matriz Econômica" - um resumo cronológico (com dados atualizados)
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2120

Do link e que merece ficar exposto em texto:

"...temos desemprego em alta, preços em alta, e renda em queda. E tudo isso aditivado pela desvalorização cambial.  As perspectivas futuras não são nada alvissareiras.

Conclusão

A obra acima descrita não é resultante de uma única política ruim.  Ela é o resultado de meticulosas e desastrosas intervenções governamentais na economia.  Não se chega à situação atual de um mês para o outro ou mesmo de um ano para o outro; é necessária toda uma soma de erros.  É necessária toda uma série de intervenções que, ao darem errado, exigem novas intervenções apenas para "corrigir" os efeitos inesperados das intervenções anteriores.
"

Offline Jurubeba

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Re:Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes
« Resposta #9 Online: 04 de Maio de 2016, 18:20:59 »
Um conjunto de dados em ordem cronológica:

O trágico legado da "Nova Matriz Econômica" - um resumo cronológico (com dados atualizados)
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2120

Do link e que merece ficar exposto em texto:

"...temos desemprego em alta, preços em alta, e renda em queda. E tudo isso aditivado pela desvalorização cambial.  As perspectivas futuras não são nada alvissareiras.

Conclusão

A obra acima descrita não é resultante de uma única política ruim.  Ela é o resultado de meticulosas e desastrosas intervenções governamentais na economia.  Não se chega à situação atual de um mês para o outro ou mesmo de um ano para o outro; é necessária toda uma soma de erros.  É necessária toda uma série de intervenções que, ao darem errado, exigem novas intervenções apenas para "corrigir" os efeitos inesperados das intervenções anteriores.
"
A perfeita lógica keynesiana. Um paradoxo insolúvel.

Saudações

Offline Euler1707

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Re:Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes
« Resposta #10 Online: 06 de Maio de 2016, 00:10:34 »
Eu não sei se este é o tópico adequado para o comentário que eu vou postar. Eu só quero saber se os dados dessa notícia estão corretos e onde posso achá-los para conferir pessoalmente:
http://www.cartacapital.com.br/economia/sonegacao-de-impostos-e-sete-vezes-maior-que-a-corrupcao-9109.html


Offline Jurubeba

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Re:Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes
« Resposta #12 Online: 07 de Maio de 2016, 12:25:22 »
Menos exposto do que deveria estar, encontrei isso aqui:

http://www.quantocustaobrasil.com.br/artigos/sonegacao-no-brasil-uma-estimativa-do-desvio-da-arrecadacao
E viva os países nórdicos. Todos no topo da lista como Democracia plena.

Interessante ver o Uruguai nessa lista superior.

Saudações

Offline JJ

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Re:Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes
« Resposta #13 Online: 07 de Maio de 2016, 12:38:18 »
Menos exposto do que deveria estar, encontrei isso aqui:

http://www.quantocustaobrasil.com.br/artigos/sonegacao-no-brasil-uma-estimativa-do-desvio-da-arrecadacao



trecho do texto do link:

"Tomando-se em consideração esse último indicador para a sonegação, poder-se- ia afirmar que se não houvesse evasão, o peso da carga tributária poderia ser reduzida em quase 30% e ainda manter o mesmo nível de arrecadação."


Tem que ser muito burro para acreditar que se a União implementasse um opressivo combate a quem tenta evitar de entregar recursos para os políticos roubarem mais, então a bondosa União iria diminuir os  percentuais de impostos.  Isso é de uma burrice fenomenal!

O que a União e seus bondosos agentes estatais iriam fazer é simplesmente manter os atuais percentuais de impostos sobre renda, bens, produtos e serviços, e partir para  grandes rodadas de gastança, rent seeking, desperdícios, mordomias para funcionários públicos e políticos, e  corrupção.  Iria ser uma festança estatal.


 :tintin: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :chopp:


« Última modificação: 07 de Maio de 2016, 12:44:33 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Indicadores sociais e econômicos de Governos recentes
« Resposta #14 Online: 07 de Maio de 2016, 13:36:23 »
Acho que o pessoal por trás desse site é a favor de reforma tributária, fazendo-a mais simples, mais progressiva, e de alguma forma menos "sonegável".

Por mais que não fosse surpreendente que um governo fosse só continuar desperdiçando ou mesmo roubando com menor sonegação, ainda não acho correta essa apologia a sonegação como "evitar o roubo", quando é também uma forma de roubo.

Por piores que sejam, as funções do estado estão aí -- argumentavelmente comprometidas em qualidade por sonegação, também. Os impostos são pagamento. O consumidor não tem como se esquivar de pagá-los na maior parte do tempo, e pagam proporcionalmente mais caro, enquanto os sonegadores apenas se beneficiam (de, por pior que as coisas sejam, não estarmos numa anarquia completa), sem pagar o estipulado.

Se de alguma forma os sonegadores revertessem sua sonegação ao consumidor, então talvez desse para começar a falar de ser ao todo a sociedade se safando da roubalheira do estado. Mas sem isso é só o consumidor (e os não-sonegadores em geral) pagando o pato por tudo, um estado ineficiente por incompetência e corrupção, e uma ineficiência que os afeta mais do que aos sonegadores, que no entanto ainda se beneficiam do que o estado faz, por pior que seja.




Tendo dito isso, reforço que não gosto do sistema e quanto mais as coisas se aproximassem de ser como "no mercado", provavelmente melhor seria, com N ressalvas possíveis sobre parte da coisa ainda dever ser organizada como bem público em vez de apenas para interesses particulares, que não serão livres de terem estipulações com os quais não concordamos na composição do preço (haja visto as recentes tarifas de internet sem justificação em custo, que acabaram sendo proibidas pelo estado).

 

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