Tópico: O ensino da História no Brasil

[Johnny Cash]

Olha... Eu acredito que se pode aprender MESMO assistindo filmes. Talvez até mais do que dentro de salas de aula.

Não entendo muito bem o impacto de se tratar, catedraticamente, sobre Capitanias Hereditárias com crianças de 9 anos de idade. Pra mim pelo menos foi tempo perdido. Seria melhor ter passado esse tempo fazendo outra coisa.

[Buckaroo Banzai]

Até porque pelos filmes você tem a visão da "história" de acordo com a LIBERDADE DE EXPRESSÃO do autor. E não a história presa a dogmas cientificistas-historicistas do fundamentalismo acadêmico, tipicamente eurocentrista, apologista das classes dominantes. Sem essas amarras, temos maior pluralismo. O que é realmente a assim chamada "história"? Ninguém sabe. Geralmente é a contada pelo vencedor. Que tal dar uma chance para os outros também contarem sua versão da história?

[Lakatos]

Até porque pelos filmes você tem a visão da "história" de acordo com a LIBERDADE DE EXPRESSÃO do autor. E não a história presa a dogmas cientificistas-historicistas do fundamentalismo acadêmico, tipicamente eurocentrista, apologista das classes dominantes. Sem essas amarras, temos maior pluralismo. O que é realmente a assim chamada "história"? Ninguém sabe. Geralmente é a contada pelo vencedor. Que tal dar uma chance para os outros também contarem sua versão da história?

É o oposto disso. Você vai submeter a formação acadêmica das crianças à visão euro-normativa de Hollywood, que ensina que os egípcios eram brancos e que os caubóis do velho oeste estadunidense eram heróis civilizadores do território selvagem.

[Buckaroo Banzai]

Não podemos ter o cinema como sinônimo do colonialismo estadunidense roliudiano, existe produção de cinema por todo o resto do mundo, e mesmo no Brasil. Por isso são importantes iniciativas de subsídio ao cinema nacional*, e de outros países em geral, bem como políticas de cotas para exibir obras desses outros países, quebrando as correntes do neocolonialismo, fortalecendo a liberdade de expressão, e ampliando os horizontes das pessoas.


* infelizmente agora com a ditadura parlamentar parece que corre risco de nunca podermos apreciar "macaquinhos - o filme" na grande tela prateada.

[Gigaview]

Vocês não levam nada a sério.

[Buckaroo Banzai]

Dramatizações/romantizações históricas não tem como função principal transmitir a história real, mas a dramatização em si, tomando diversas liberdades artísticas para isso. Então servem mais para despertar interesse no assunto, ainda que algum conhecimento real possa vir junto. Documentários seriam um intermediário/aprofundamento (talvez "aprofundamento básico" em alguns casos) mais adequado se o que atrai no cinema é o fato de ser um filme e não um livro.

[Gigaview]

A sede do ministério da educação/cultura deveria ser o PROJAC, o único local com capacidade de produzir conteúdo capaz de eliminar o ensino da história do Brasil nas escolas. A história universal poderia ser suprida com sua inclusão em jogos para celulares/tablets.

E vamos acabar com essa bobagem de se exigir História (e grande parte da Geografia) nos vestibulares. Alô Bolsonaro!

[Johnny Cash]

Talvez até deva-se acabar com os livros didáticos atuais, pela maneira meio "prosa" em que são escritos, e adotar grandes tabelas técnicas com significados precisos, eliminando a chance de dramatização de qualquer conceito.

Aí sim, se ensinaria a verdadeira história, e as crianças finalmente aprenderiam o que é e para que servem as capitanias hereditárias.