Economia ecológica é um campo de estudo transdisciplinar, que reconhece a interdependência da economia e dos ecossistemas naturais ao longo do espaço e do tempo. Ela se distingue de economia ambiental, a qual se baseia na teoria da economia neoclássica. [1][2][3]
A economia ecológica se diferencia da economia ambiental neoclássica (considerada esta a corrente mainstream) defendendo os seguintes pontos[1][2][3][4][5]:
1- A economia é um subsistema da natureza e não o contrário
2- Assim como a natureza, o crescimento da economia e de seu produto (PIB) também tem limites biofísicos e não pode aumentar indefinidamente.
3- Considerando os limites biofísicos, a humanidade deve se desenvolver dentro de uma escala ótima e sustentável.
4- Para satisfazer as necessidades das gerações atuais e futuras, a distribuição justa de recursos é imprescindível – uma vez que a economia e o produto (PIB) não podem crescer indefinidamente.
5- Bens e serviços ecossistêmicos são muitas vezes públicos, não-rivais e não-exclusivos e mecanismos de livre mercado não são suficientes para geri-los adequadamente.
A disciplina surge a partir dos trabalhos seminais de Nicholas Georgescu-Roegen e Howard T. Odum e das publicações influentes de Paul Erlich[6], Kenneth Boulding[7] e do Clube de Roma[8]. Entre seus grandes pensadores atuais estão Herman Daly, Robert Costanza, Joan Martinez Alier, Joshua Farley, Manfred Max-Neef, Peter Victor, entre outros.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_ecol%C3%B3gica