queria me referir a uma sociedade em que o homem vivenciasse sua crença; assim, respeitando às leis e ao semelhante
o homem bomba esta vivenciando sua crença.
o cara que é contra união homossexual esta vivenciando sua crença.
o homem que diz que o outro grupo é pagão infiel e deve ser eliminado esta vivenciando sua crença.
não precisamos ser religiosos e sim respeitar uns aos outros independente de religião. Religiões tem carater polissemico, portanto cada um tira o que quiser dos textos ali encontrados. Nossos pressupostos devem partir de outro lugar que não a seara religiosa.
Grey, muito perspicaz sua observação.
Entretanto a pergunta seria, de qual fonte poderíamos receber estes pressupostos?
Naturalmente, de uma boa educação no lar complementada por um razoável embasamento intelecto-moral.
Não me atrevo a citar números mas estatisticamente qual a proporção de lares, no nosso país, capazes de atender a tais requisitos?
Estamos em meio a uma multidão desorientada, por um lado composta de homens simples mas ignorantes, e por outro lado criaturas perversas prontas a tirar proveito de qualquer situação que lhes favoreça a sagacidade.
No entanto, os simples e ignorantes, incomodados pelos acicates da desigualdade social, estarão, talvez, buscando um consolo e um freio, nas religiões.
O medo dos suplícios infernais, constantemente apregoados por padres e pastores tem funcionado desde priscas eras da humanidade.
Quero dizer que aquele homem que respeita leis e os direitos de seu semelhante, não são homens comuns. E ainda assim, raramente serão completamente íntegros.
Grey, você tocou nas chagas abertas das sociedades humanas. Onde o homem de bem?
Acredito piamente que chegaremos a um patamar de equilíbrio em que a paz social será alcançada, mas ainda precisaremos de tempo.