Autor Tópico: Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic  (Lida 1046 vezes)

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Offline Agnoscetico

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Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais criticam? Ou não?


https://www.youtube.com/watch?v=x_RgGikkLlk&lc=UgziajLuaiSrvwQad_l4AaABAg




https://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/bolsa-familia-como-uma-ideia-da-direita-se-tornou-a-principal-bandeira-da-esquerda-brasileira




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Pablo Vinicius Rogue
17 horas atrás

Samuel você mencionou que o Amoedo defende a existência do bolsa-família,mas eu não sei se você sabe o bolsa-família é ideia de um economista liberal que foi do Milton Friedmann prêmio nobel de economia em 1976 e ele idealizou também o sistema de vouchers e queria que você fizesse um video sobre os vouchers.

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Rodrigo CM
16 horas atrás

Pablo Vinicius Rogue interessante. Ideia de um liberal, negada pelos liberais atuais.



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Bruno Aleçon de França
4 horas atrás (editado)

Pablo Vinicius Rogue
Desinformação.. bolsa família não é projeto de Milton Friedman. Fale o livro em que ele defende esse sistema tal como existe. Milton Friedman não defendia auxílio governamental e nem educação superior.. dúvida? Leia o livro " capitalismo e liberdade"


Vamos parar de dizer merda na internet..


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Bruno Aleçon de França
3 horas atrás

lcdguitar liberais clássicos eram contra qualquer intervenção do estado no que concerne ao bem estar social. Políticas públicas assistencialistas são pregada por quase todos políticos e economistas , desde Keynes até os neoliberais modernos, até porque pega mal deixar milhares de pessoas morrendo de fome e é uma política que até a ONU cobrará de sua nação.. mas dizer que isso é de Milton Friedman exclusivamente é besteira.. o foco dele não é isso, isso é apenas algo que os liberais modernos tem de aceitar com certa raiva e desprezo

« Última modificação: 09 de Junho de 2018, 14:10:12 por Agnoscetico »

Offline -Huxley-

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #1 Online: 09 de Junho de 2018, 16:35:49 »
1- Libertários não são liberais clássicos. Toda essa hordinha atual que se diz liberal e defensora do Estado Mínimo normalmente tem conhecimento apenas de leitor de articulista libertário da internet. Sequer sabe direito o significado de liberal clássico, pois, se soubessem a história da expressão, veriam que muitos se utilizaram da alcunha dos prestigiados autores da Escola Clássica Inglesa para aumentar a própria reputação de suas ideias e vertente de pensamento.

2- A ideia de Milton Friedman era substituir todos os programas sociais por transferência direta de renda. Constraste isso com a alternativa. Imagine um programa do leite para crianças muito pequenas. Para cada real gasto em leite, outro se perderia em gasto com burocracia ou corrupção. Foi isso que levou a ideia do imposto de renda negativo exposto no livro Capitalismo e Liberdade de Milton Friedman. Segundo ela, ao invés de o Estado fornecer determinados serviços, ele atuaria transferindo renda diretamente. Essa ideia foi aplicada parcialmente ou adaptada de várias maneiras no mundo moderno. O Bolsa Família seria uma dessas aplicações. Mas ele unificou apenas alguns programas sociais, não todos.
« Última modificação: 09 de Junho de 2018, 17:17:06 por -Huxley- »

Offline Agnoscetico

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #2 Online: 10 de Junho de 2018, 16:42:33 »
1- Libertários não são liberais clássicos. Toda essa hordinha atual que se diz liberal e defensora do Estado Mínimo normalmente tem conhecimento apenas de leitor de articulista libertário da internet. Sequer sabe direito o significado de liberal clássico, pois, se soubessem a história da expressão, veriam que muitos se utilizaram da alcunha dos prestigiados autores da Escola Clássica Inglesa para aumentar a própria reputação de suas ideias e vertente de pensamento.

2- A ideia de Milton Friedman era substituir todos os programas sociais por transferência direta de renda. Constraste isso com a alternativa. Imagine um programa do leite para crianças muito pequenas. Para cada real gasto em leite, outro se perderia em gasto com burocracia ou corrupção. Foi isso que levou a ideia do imposto de renda negativo exposto no livro Capitalismo e Liberdade de Milton Friedman. Segundo ela, ao invés de o Estado fornecer determinados serviços, ele atuaria transferindo renda diretamente. Essa ideia foi aplicada parcialmente ou adaptada de várias maneiras no mundo moderno. O Bolsa Família seria uma dessas aplicações. Mas ele unificou apenas alguns programas sociais, não todos.

Então isso que disseram seria meia-verdade.

Offline -Huxley-

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #3 Online: 10 de Junho de 2018, 18:03:49 »
1- Libertários não são liberais clássicos. Toda essa hordinha atual que se diz liberal e defensora do Estado Mínimo normalmente tem conhecimento apenas de leitor de articulista libertário da internet. Sequer sabe direito o significado de liberal clássico, pois, se soubessem a história da expressão, veriam que muitos se utilizaram da alcunha dos prestigiados autores da Escola Clássica Inglesa para aumentar a própria reputação de suas ideias e vertente de pensamento.

2- A ideia de Milton Friedman era substituir todos os programas sociais por transferência direta de renda. Constraste isso com a alternativa. Imagine um programa do leite para crianças muito pequenas. Para cada real gasto em leite, outro se perderia em gasto com burocracia ou corrupção. Foi isso que levou a ideia do imposto de renda negativo exposto no livro Capitalismo e Liberdade de Milton Friedman. Segundo ela, ao invés de o Estado fornecer determinados serviços, ele atuaria transferindo renda diretamente. Essa ideia foi aplicada parcialmente ou adaptada de várias maneiras no mundo moderno. O Bolsa Família seria uma dessas aplicações. Mas ele unificou apenas alguns programas sociais, não todos.

Então isso que disseram seria meia-verdade.

Na verdade, o ponto relevante é que há mais crítica ao estilo desse tipo de programa por ele não ser ainda mais universal do que já é. Steve Levitt defende algo similar no setor de saúde inglês: http://freakonomics.com/2014/05/19/a-freakonomics-proposal-to-help-the-british-national-health-service/

No livro de introdução a economia do Gregory Mankiw, eu lembro que uma pesquisa de opinião já revelou que uma das coisas que economistas mais concordam é justamente a ênfase na transferência direta de renda para programas sociais.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #4 Online: 10 de Junho de 2018, 20:12:41 »
Uma das diferenças entre esquerda/intervencionismo e direita/liberalismo nisso é que a direita poderá ver a coisa como uma forma de idealmente extinguir todos programas sociais do governo, enquanto que esquerdistas pensarão nisso mais como um complemento, ou algo que pode até reduzir a demanda desses serviços, que no entanto não seriam imediatamente extintos.

Acho que a esquerda ainda levanta a possibilidade de ter um efeito inflacionário, e acabar dando na mesma que praticamente só cortar todas políticas sociais.

Uma alternativa seria um programa de "garantia de emprego". Empregar pessoas desempregadas por longo prazo em atividades produtivas que onde a iniciativa privada não esteja atuando. Os salários seriam um "salário mínimo" a fim de que as pessoas de modo geral preferissem sempre voltar à iniciativa privada sempre que houver oportunidade, e o programa se retrairia conforme a economia cresce:

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http://www.abc.net.au/news/2017-01-19/universal-basic-income-vs-job-guarantee/8187688

[...] Leading economists claim creating a universal basic income is throwing money at a problem in lieu of actual solutions.

Besides which, from a cost of living standpoint, it could lead to inflation by increasing demand for goods and services.

They claim a job guarantee program would better address both inflation and unemployment.

"We forget the most valuable commodity is people," Fadhel Kaboub, Associate Professor of economics at Ohio's Denison University said.

"We don't allow the price of corn to drop to zero, or coffee, yet we allow the price of wages and labour to drop to zero."

A job guarantee program would act as a "Buffer Stock Mechanism" - a term coined by Australian economist Bill Mitchell, Professor of Economics at the University of Newcastle - to describe stabilising the cost of labour.

"To paraphrase Bill Mitchell, corn doesn't commit suicide when it's unemployed," said Professor Kaboub.

"Corn doesn't increase the divorce rate. But there are serious negative economic, social consequences and costs associated with unemployment. Yet we have a buffer stock to keep these commodities fully employed regardless of conditions."

Basically, corn gets more market protection than you do.

Pavlina Tcherneva, Associate Professor and Chair of the Department of Economics and Research Scholar at the Levy Economics Institute, says a basic income program operates on the fantasy that somehow the market will provide things the recipient want or need.

"The market already doesn't provide the things that well-paying customers want: People with incomes and want affordable childcare, for example, and it's not there," Professor Tcherneva said.

Affordable health insurance that doesn't discriminate against pre-existing conditions also comes to mind.

[...]


Citar
[...]
Sixth, such a program could be executed through public or semi public bodies. Job creation is done by the community as a whole, including both the private and public sectors. But as Keynes pointed out, it really wasn’t the business of the private sector to guarantee full employment “any more than it is their business to provide for the unemployed by private charity” (Keynes 1982: 151). It was the responsibility of the public sector to figure out how to employ those who were left behind. And employing them could be done in cooperation with the private sector in public-private partnerships that would manage this long-term program. Seventh, this very policy would have the exact same income, cash-flow, and balance sheet effects that traditional aggregate demand management has, except that spending by the program would be targeted directly to households.

It is a genuine bottom-up approach to economic recovery. It is a program that stabilizes the incomes and purchasing power of individuals at the bottom of the income distribution that trickles up and stabilizes the rest of economic activity. Strong and stable demand means strong and stable profit expectations. A program that stabilizes employment and purchasing power is a program that stabilizes cash flows and earnings. Stable incomes through employment also mean stable repayments of debts and greater overall balance sheet stability.

[...]

Offline AlienígenA

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #5 Online: 10 de Junho de 2018, 20:26:29 »
Tenho visto propostas que vão desde o minarquismo até o liberalismo moderno, baseadas nos princípios do liberalismo clássico.

Offline Cinzu

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #6 Online: 14 de Junho de 2018, 00:28:38 »
Hoje em dia liberalismo está sendo muito associado ao estado mínimo, ou até mesmo o fim do estado, chegando a ser confundido com anarco-capitalismo.

O liberalismo clássico defendeu sempre as liberdades individuais e o igualitarismo. Para que a meritocracia possa ser aplicada adequadamente, os indivíduos devem partir do mesmo ponto, com oportunidades iguais. E isso só é possível com o auxílio do estado, no meu ponto de vista.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #7 Online: 14 de Junho de 2018, 02:23:55 »
O "auxílio do estado" no liberalismo clássico é bastante limitado, não incluindo nem mesmo educação básica pública, por exemplo. Estará dentro dele e ao redor o que é alcunhado de "darwinismo social".

Offline -Huxley-

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #8 Online: 15 de Junho de 2018, 09:58:53 »
Como já disse o economista André Levy no blog dele que já mencionei no tópico "Sites legais": "O Liberalismo não é receituário; é um conjunto de princípios morais, calcados principalmente na universalização das liberdades individuais" (tem a citação de Tocqueville que trata desse assunto no vídeo no YouTube "André Levy, o liberal solidário) . E o conceito de liberdade no Liberalismo Clássico é RADICALMENTE distinto do conceito de liberdade que apela ao princípio da não agressão dos jusnaturalistas libertários ("liberdade é ausência  de coerção", ao invés do liberal conceito "liberdade do indivíduo no sentido de uma proteção pela lei contra toda coerção arbitrária"), como mostra um artigo de Hayek cujo link já publiquei recentemente aqui: ../forum/topic=30326.0.html#msg963385 E, por libertários, é bom mencionar seus principais nomes, sejam jusnaturalistas ou não, tais como Bastiat, Jevons, Menger, Walras, Bohm-Bawerk, Mises, Rand, Nozick, Rothbard, Hoppe e Rockwell Jr.

Falar em uma opinião média de um liberal clássico sobre um assunto econômico ou político é, de forma geral, uma aberração comparável a falar em uma opinião média de um economista neoclássico sobre um assunto econômico. Embora exista algumas opiniões que sejam razoavelmente consensuais entre os liberais, como a rejeição a teoria da liberdade dos libertários e a rejeição da defesa do Estado Mínimo (Estado Guarda Noturno), existe uma heterogeneidade significativa de opinião para vários assuntos econômicos e políticos. Por exemplo... Embora existam liberais clássicos que defendam os vouchers educacionais (ex.: Milton Friedman, mas mesmo ele defendia certo papel do governo na elaboração dos currículos escolares), existem também os que defendem as charter schools, que definitivamente não é a mesma coisa que "educação não pública".

As pessoas comumente confundem Liberalismo com Libertarianismo principalmente depois de ter acesso a vários artigos de sites lotados de articulistas libertários que se dizem liberais clássicos, tais como Instituto Mises Brasil e Instituto Liberal. Para essas pessoas, eu recomendo urgentemente a leitura do artigo do André Levy "Socialismo, Anarquismo e Libertarianismo: os filhos bastardos do Liberalismo".
« Última modificação: 15 de Junho de 2018, 12:49:38 por -Huxley- »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #9 Online: 16 de Junho de 2018, 12:27:39 »

Citar
https://en.wikipedia.org/wiki/Classical_liberalism#Political_economy

[...] However, commitment to laissez-faire was not uniform and some economists advocated state support of public works and education. Classical liberals were also divided on free trade as Ricardo expressed doubt that the removal of grain tariffs advocated by Richard Cobden and the Anti-Corn Law League would have any general benefits. Most classical liberals also supported legislation to regulate the number of hours that children were allowed to work and usually did not oppose factory reform legislation.[74] [...]


Offline -Huxley-

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #10 Online: 16 de Junho de 2018, 17:13:54 »
A Wikipedia diz que Adam Smith era defensor do laissez-faire, apesar de haver, no blog do Levy, citação dele comprovando que  ele acreditava que essa coisa de a lei defender somente a propriedade privada é jogo dos ricos. Não existe essa história de "liberal clássico defensor do laissez-faire". O liberalismo clássico nasceu na Inglaterra e na Escócia nos séculos XVII e XVIII dentro de uma tradição cética e empírica, cuja concepção de liberdade reflete essa tradição, e não a concepção que vinha do iluminismo e racionalismo  francês. Bastiat e seus descendentes da linhagem racionalista (Mises e companhia) apenas usurparam o prestígio que o termo "liberal" trouxeram a eles, pegando carona no mesmo de forma indevida.
« Última modificação: 16 de Junho de 2018, 17:17:26 por -Huxley- »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #11 Online: 17 de Junho de 2018, 13:52:28 »
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[...] Friedrich Hayek's typology of beliefs
Friedrich Hayek identified two different traditions within classical liberalism: the "British tradition" and the "French tradition". Hayek saw the British philosophers Bernard Mandeville, David Hume, Adam Smith, Adam Ferguson, Josiah Tucker and William Paley as representative of a tradition that articulated beliefs in empiricism, the common law and in traditions and institutions which had spontaneously evolved but were imperfectly understood. The French tradition included Jean-Jacques Rousseau, Marquis de Condorcet, the Encyclopedists and the Physiocrats. This tradition believed in rationalism and sometimes showed hostility to tradition and religion. Hayek conceded that the national labels did not exactly correspond to those belonging to each tradition: Hayek saw the Frenchmen Montesquieu, Benjamin Constant and Alexis de Tocqueville as belonging to the "British tradition" and the British Thomas Hobbes, Joseph Priestley, Richard Price and Thomas Paine as belonging to the "French tradition".[24][25] Hayek also rejected the label laissez-faire as originating from the French tradition and alien to the beliefs of Hume and Smith. [...]

Citar
The economic ideas of the Jacksonian era were almost universally the ideas of classical liberalism.[41] Freedom was maximised when the government took a "hands off" attitude toward the economy.[42]

Historian Kathleen G. Donohue argues:

[A]t the center of classical liberal theory [in Europe] was the idea of laissez-faire. To the vast majority of American classical liberals, however, laissez-faire did not mean no government intervention at all. On the contrary, they were more than willing to see government provide tariffs, railroad subsidies, and internal improvements, all of which benefited producers. What they condemned was intervention in behalf of consumers.[43]

Offline Gauss

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #12 Online: 17 de Junho de 2018, 18:28:19 »
O artigo do André Levy que o Huxley comenta é o mais esclarecedor em relação á terminologia de "Liberalismo" discutida.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline -Huxley-

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #13 Online: 17 de Junho de 2018, 22:36:36 »
http://www.angelfire.com/rebellion/oldwhig4ever/intro.html

Como mostra o artigo original de Hayek acima, essa referência da Wikipedia sobre o economista austríaco está errada. Claramente, Hayek diz que o liberalismo foi dividido em duas vertentes, a "inglesa", "clássica" ou "evolucionária" de um lado e a "Continental" ou tipo "construtivista" de outro. Portanto, segundo o próprio Hayek, não existe essa coisa de liberalismo clássico originado na tradição francesa. O adjetivo usado para o liberalismo de origem francesa não era o "liberalismo clássico". Se é liberalismo clássico, então só pode ser o da origem da tradição cético-empírica britânica. E, segundo a própria Wikipédia em inglês, laissez-faire foi um termo popularizado por um fisiocrata francês, o que permite excluir sua associação com o liberalismo clássico devido a isso e à análise do pensamento dos liberais de tradição inglesa.
« Última modificação: 17 de Junho de 2018, 23:27:13 por -Huxley- »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #14 Online: 18 de Junho de 2018, 16:55:36 »
O artigo do André Levy que o Huxley comenta é o mais esclarecedor em relação á terminologia de "Liberalismo" discutida.

É o mais condizente com o uso geral, ou apenas defende uma posição particular sobre um sentido estrito como correto?

Offline Gauss

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #15 Online: 18 de Junho de 2018, 21:53:28 »
O artigo do André Levy que o Huxley comenta é o mais esclarecedor em relação á terminologia de "Liberalismo" discutida.

É o mais condizente com o uso geral, ou apenas defende uma posição particular sobre um sentido estrito como correto?
Levy faz uma análise histórica e demonstra a separação das vertentes e apropriações do termo, demonstrando a existência de duas vertentes principais, uma de origem empírica-cética inglesa (o liberalismo como definido por Hayek e Friedman, por exemplo) e um de origem francesa, racionalista, como o defendido por Mises.
http://andrelevyocontraditorio.blogspot.com/2016/12/socialismo-anarquismo-e-libertarianismo.html
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline -Huxley-

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #16 Online: 18 de Junho de 2018, 21:58:03 »
O artigo do André Levy que o Huxley comenta é o mais esclarecedor em relação á terminologia de "Liberalismo" discutida.

É o mais condizente com o uso geral, ou apenas defende uma posição particular sobre um sentido estrito como correto?

Liberalismo clássico não é um termo para uso geral. A palavra "clássico" já existe para diferenciá-lo do "liberalismo" da tradição francesa. Já não basta se usar o termo "liberalismo" para pegar carona em prestígio de determinada vertente de pensamento, tem que se usurpar até aquilo que permite detectar essa usurpação?
« Última modificação: 18 de Junho de 2018, 22:59:43 por -Huxley- »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #17 Online: 19 de Junho de 2018, 09:39:07 »
Me parece ser ambíguo qual liberalismo Hayek adjetiva como clássico.

Hayek dá um curioso sinônimo para social-democracia: "democracia totalitária". Também achei curioso o argumento contra a meritocracia.

Citação de: Hayek
This development of  a theory of  liberty took place mainly in the eighteenth century. It began in two countries, England and France. The fi rst of  these knew liberty; the second did not.

As a result, we have had to the present day two different traditions in the theory of  liberty:1 one empirical and unsystematic, the other speculative and rationalistic2—the fi rst based on an interpretation of  traditions and institu-tions  which  had  spontaneously  grown  up  and  were  but  imperfectly  under-stood, the second aiming at the construction of  a utopia, which has often been tried but never successfully. Nevertheless, it has been the rationalist, plausible, and apparently logical argument of  the French tradition, with its fl attering assumptions about the unlimited powers of  human reason, that has progres-sively gained infl uence, while the less articulate and less explicit tradition of  English freedom has been on the decline.This  distinction  is  obscured  by  the  facts  that  what  we  have  called  the “French tradition” of  liberty arose largely from an attempt to interpret Brit-ish institutions and that the conceptions which other countries formed of  Brit-ish institutions were based mainly on their description by French writers.3 The two traditions became fi nally confused when they merged in the liberal move-ment of  the nineteenth century and when even leading British liberals drew as  much  on  the  French  as  on  the  British  tradition.4  It  was,  in  the  end,  the   victory of  the Benthamite Philosophical Radicals over the Whigs in England that concealed the fundamental difference which in more recent years has re-appeared as the confl ict between liberal democracy and “social” or totalitar-ian democracy.5This difference was better understood a hundred years ago than it is today. In the year of  the European revolutions in which the two traditions merged, the contrast between “Anglican” and “Gallican” liberty was still clearly described by an eminent German American political philosopher. “Gallican Liberty,” wrote Francis Lieber in 1848, “is sought in the government, and according to an Anglican point of  view, it is looked for in a wrong place, where it cannot be found. Necessary consequences of  the Gallican view are, that the French look for the highest degree of  political civilization in organization, that is, in the highest  degree  of   interference  by  public  power.  The  question  whether  this  interference be despotism or liberty is decided solely by the fact who interferes, and for the benefi t of  which class the interference takes place, while accord-ing to the Anglican view this interference would always be either absolutism or aristocracy, and the present dictatorship of  the ouvriers would appear to us an uncompromising aristocracy of  the ouvriers.”6

Since this was written, the French tradition has everywhere progressively displaced the English.7 To disentangle the two traditions it is necessary to look at the relatively pure forms in which they appeared in the eighteenth century. What we have called the “British tradition” was made explicit mainly by a group of  Scottish moral philosophers led by David Hume, Adam Smith, and Adam  Ferguson,8  seconded  by  their  English  contemporaries  Josiah  Tucker,  Edmund Burke, and William Paley, and drawing largely on a tradition rooted in the jurisprudence of  the common law.9 Opposed to them was the tradition of  the French Enlightenment, deeply imbued with Cartesian rationalism: the Encyclopedists and Rousseau, the Physiocrats and Condorcet, are their best- known representatives. Of  course, the division does not fully coincide with na-tional  boundaries.  Frenchmen  like  Montesquieu  and,  later,  Benjamin  Costant  and,  above  all,  Alexis  de  Tocqueville  are  probably  nearer  to  what  we  have called the “British” than to the “French” tradition.10 And, in Thomas Hobbes, Britain has provided at least one of  the founders of  the rationalist tradition, not to speak of  the whole generation of  enthusiasts for the French Revolution, like Godwin, Priestley, Price, and Paine, who (like Jefferson after his stay in France11) belong entirely to it.2.  Though  these  two  groups  are  now  commonly  lumped  together  as  the  ancestors of  modern liberalism, there is hardly a greater contrast imaginable than that between their respective conceptions of  the evolution and functioning of  a social order and the role played in it by liberty. The difference is directly traceable to the predominance of  an essentially empiricist view of  the world in England and a rationalist approach in France. The main contrast in the prac-tical conclusions to which these approaches led has recently been well put, as follows: “One fi nds the essence of  freedom in spontaneity and the absence of  coercion, the other believes it to be realized only in the pursuit and attain-ment of  an absolute collective purpose”;12 and “one stands for organic, slow, half- conscious growth, the other for doctrinaire deliberateness; one for trial and error procedure, the other for an enforced solely valid pattern.”13 It is the second view, as J. L. Talmon has shown in an important book from which this description is taken, that has become the origin of  totalitarian democracy.

[...]

While the rationalist tradition assumes that man was originally endowed with both the intellectual and the moral attributes that enabled him to fash-ion  civilization  deliberately,  the  evolutionists  made  it  clear  that  civilization  was  the  accumulated  hard-  earned  result  of   trial  and  error;  that  it  was  the  sum of  experience, in part handed from generation to generation as explicit knowledge,  but  to  a  larger  extent  embodied  in  tools  and  institutions  which  had  proved  themselves  superior—institutions  whose  signifi  cance  we  might  discover by analysis but which will also serve men’s ends without men’s under-standing them. The Scottish theorists were very much aware how delicate this artifi cial structure of  civilization was which rested on man’s more primitive and ferocious instincts being tamed and checked by institutions that he nei-ther had designed nor could control. They were very far from holding such naïve views, later unjustly laid at the door of  their liberalism, as the “natural goodness of  man,” the existence of  a “natural harmony of  interests,” or the benefi cent effects of  “natural liberty” (even though they did sometimes use the last phrase). They knew that it required the artifi ces of  institutions and traditions to reconcile the confl icts of  interest. Their problem was how “that the universal  Mover  in  human  Nature,  self-  love,  may  receive  such  a  Direc-tion in this Case (as in all others) as to promote the Public Interest by those Efforts it shall make towards pursuing its own.”27 It was not “natural liberty” in  any  literal  sense,  but  the  institutions  evolved  to  secure  “life,  liberty,  and property,”  which  made  those  individual  efforts  benefi  cial.28  Not  Locke,  nor  Hume, nor Smith, nor Burke, could ever have argued, as Bentham did, that “every law is an evil for every law is an infraction of  liberty.”29 Their argu-ment was never a complete laissez faire argument, which, as the very words show, is also part of  the French rationalist tradition and in its literal sense was never defended by any of  the English classical economists.30 They knew better than most of  their later critics that it was not some sort of  magic but the evolution of  “well- constructed institutions,” where the “rules and principles of  contending interests and compromised advantages”31 would be reconciled, that had successfully channeled individual efforts to socially benefi cial aims. In fact, their argument was never antistate as such, or anarchistic, which is the logical outcome of  the rationalistic laissez faire doctrine; it was an argument that accounted both for the proper functions of  the state and for the limits of  state action.



Citação de: Hayek
[...]

A  hundred  years  ago, at the height of  the classical liberal movement, the demand was gener-ally expressed by the phrase la carrière ouverte aux talents. It was a demand that all man- made obstacles to the rise of  some should be removed, that all privi-leges of  individuals should be abolished, and that what the state contributed to the chance of  improving one’s conditions should be the same for all. That so long as people were different and grew up in different families this could not assure an equal start was fairly generally accepted. It was understood that the duty of  government was not to ensure that everybody had the same pros-pect of  reaching a given position but merely to make available to all on equal terms those facilities which in their nature depended on government action. That the results were bound to be different, not only because the individu-als were different, but also because only a small part of  the relevant circum-stances depended on government action, was taken for granted.This conception that all should be allowed to try has been largely replaced by the altogether different conception that all must be assured an equal start and  the  same  prospects.  This  means  little  less  than  that  the  government,  instead of  providing the same circumstances for all, should aim at control-ling all conditions relevant to a particular individual’s prospects and so adjust them to his capacities as to assure him of  the same prospects as everybody else.  Such  deliberate  adaptation  of   opportunities  to  individual  aims  and  capacities would, of  course, be the opposite of  freedom. Nor could it be justi-fi ed as a means of  making the best use of  all available knowledge except on the  assumption  that  government  knows  best  how  individual  capacities  can  be used.When we inquire into the justifi cation of  these demands, we fi nd that they rest on the discontent that the success of  some people often produces in those that are less successful, or, to put it bluntly, on envy. The modern tendency to gratify this passion and to disguise it in the respectable garment of  social jus-tice is developing into a serious threat to freedom. Recently an attempt was made to base these demands on the argument that it ought to be the aim of  politics to remove all sources of  discontent.10 This would, of  course, neces-sarily mean that it is the responsibility of  government to see that nobody is healthier or possesses a happier temperament, a  better- suited spouse or more prospering children, than anybody else. If  really all unfulfi lled desires have a  claim  on  the  community,  individual  responsibility  is  at  an  end. 

[...]

While most of  the strictly egalitarian demands are based on nothing bet-ter than envy, we must recognize that much that on the surface appears as a demand for greater equality is in fact a demand for a juster distribution of  the  good  things  of   this  world  and  springs  therefore  from  much  more  cred-itable motives. Most people will object not to the bare fact of  inequality but to the fact that the differences in reward do not correspond to any recogniz-able differences in the merits of  those who receive them. The answer com-monly given to this is that a free society on the whole achieves this kind of  justice.12  This,  however, is  an  indefensible  contention  if   by  justice  is  meant  proportionality of  reward to moral merit. Any attempt to found the case for reedom on this argument is very damaging to it, since it concedes that mate-rial rewards ought to be made to correspond to recognizable merit and then opposes the conclusion that most people will draw from this by an assertion which is untrue. The proper answer is that in a free system it is neither desir-able nor practicable that material rewards should be made generally to corre-spond to what men recognize as merit and that it is an essential characteristic of  a free society that an individual’s position should not necessarily depend on the views that his fellows hold about the merit he has acquired. [...]

Though most people regard as very natural the claim that nobody should be rewarded more than he deserves for his pain and effort, it is nevertheless based  on  a  colossal  presumption.  It  presumes  that  we  are  able  to  judge  in  every individual instance how well people use the different opportunities and talents given to them and how meritorious their achievements are in the light of   all  the  circumstances  which  have  made  them  possible.  It  presumes  that  some human beings are in a position to determine conclusively what a person is worth and are entitled to determine what he may achieve. It presumes, then, what the argument for liberty specifi cally rejects: that we can and do know all that guides a person’s action.A society in which the position of  the individuals was made to correspond to  human  ideas  of   moral  merit  would  therefore  be  the  exact  opposite  of   a  free society. It would be a society in which people were rewarded for duty per-formed instead of  for success, in which every move of  every individual was guided by what other people thought he ought to do, and in which the indi-vidual was thus relieved of  the responsibility and the risk of  decision. But if  nobody’s knowledge is sufficient to guide all human action, there is also no human being who is competent to reward all efforts according to merit.



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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #18 Online: 19 de Junho de 2018, 10:09:45 »
Ele não disse social democracia, e sim "social" democracia; ele dispensou as aspas na expressão democracia totalitária. Lembrando que, muitas pessoas que querem construir um nova constituinte que suprima fortemente a liberdade, como muitos chavistas e lulo-petistas, também se acham social democratas.

Isso contrasta com o que pensam outros autores que também são próximos da esquerda. Em Direito, Legislação e Liberdade, por exemplo, Hayek comenta o livro Justiça Liberal de John Rawls dizendo não precisava se alongar nos comentários de alguém que, segundo ele, defendia o básico essencial de justiça. 
« Última modificação: 19 de Junho de 2018, 10:14:50 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #19 Online: 19 de Junho de 2018, 11:27:35 »
No que se refere a bens econômicos, os homens normalmente não são movidos por mérito, mas sim por valor. As pessoas normalmente adquirem os bens econômicos de acordo com o seu valor de mercado, e não de acordo com o mérito moral de quem os produziu. Hayek já explicou isso diversas vezes. Quem considerar isso injusto tem que explicar porque aceitaria pagar mais pelo preço da pizza de um entregador que veio a pé do que a pizza de um que veio por meio de moto.
« Última modificação: 19 de Junho de 2018, 11:33:03 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #20 Online: 19 de Junho de 2018, 11:39:59 »
Todavia, isso não quer dizer que não existem intervenções defendidas por Hayek que não possam impactar o valor de mercado das mercadorias de pessoas mais humildes.

Offline Gauss

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Re:Bolsa-família: Idéia de economista liberal Milton Friedmann, mas liberais critic
« Resposta #21 Online: 19 de Junho de 2018, 17:55:56 »
Lembrando que social-democracia não é liberalismo. É uma vertente do que se desenvolveu independente dentro do Socialismo e do 'marxismo revisionista'.

John Rawls vem de uma escola liberal, influenciado pela tradição britânica, mas diferenciando-se do que podemos chamar de "Liberalismo Clássico" e aproximando-se do que podemos chamar de "Liberalismo Social".
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

 

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