Tópico: Enquanto isso na Suecia...

[Fenrir]

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2019/02/16/suecia-o-pais-onde-deputados-nao-tem-assessores-dormem-em-quitinete-e-pagam-pelo-cafezinho.htm

Vai que daqui a uns 200 anos chegamos lá. Força brasil!

Mas não antes de mais algumas barragens rompidas e museus incendiados.
Nao antes dos atuais kleptocratas, seus filhos, netos, bisnetos, trinetos e tataranetos estarem a sete palmos e terem sido esquecidos
É o que precisa para diluir e enfraquecer sua influencia nefasta ate sumir de vez.
Coisa para não menos que umas 5 ou 6 gerações, e isso se a natureza permitir...

[JJ]

Eu já tive o pensamento de que se a Suécia faz o Brasil também pode fazer,  só que hoje considero isso algo próximo de uma fantasia futurista, pois  além de termos uma história e cultura muito diferentes da história e da cultura deles,  nós também temos  uma população 20 x maior do que a da Suécia,  então,  a possibilidade de mudar uma cultura de uma população 20 x maior num tempo razoável de digamos 2 décadas, e dentro de um regime que permite escolha de líderes populistas,   é algo que tende a nulidade.   

[JJ]

A cultura política do Brasil é predominantemente a que elege líderes populistas,  e  normalmente  além de populistas ainda são  ladrões (a grande maioria dos líderes políticos brasileiros são ladrões, e isso já começa nas Câmaras Municipais e Prefeituras ). 


 

[JJ]

Então,  Brasil  ir na direção  de ter políticos do tipo suecos e de ser uma Suécia ?  Esqueça,  é mais fácil extraterrestres Pleidianos  aparecerem para nos ajudar a evoluir.


 

[Fenrir]

Ja me perguntei se não seria lucrativo estudar a fundo a história dos países que "deram certo" e entender
o que fizeram, o que aconteceu, etc, para chegar onde chegaram. Com certeza não foi sempre assim.

Talvez a Coréia do Sul seja um bom exemplo: há uns 50 anos atrás era um país bem diferente do que é hoje,
sem nenhuma relevância.

Acho que não percorreram muito este caminho, o da sugestão ai acima.
As quedas, decadencia e derrotas parecem chamar mais a atenção dos historiadores.

Melhor ainda seria se o estudo fosse multidisciplinar e examinasse tambem economia, politica, cultura, educação
e quaisquer outros fatores que pudessem ter relação com o crescimento deles. Teria de ser algo monumental,
tipo um cruzamento do que fizeram o Jared Diamond e o Edward Gibbon

Eu aposto meu salário que educação é um dos motivos cruciais, quiça o mais importante/efetivo deles.

[Sergiomgbr]

Tudo parece ser uma questão de unidade e identidade nacionais. É o que ocorre no Japão, na Coreia, na Escandinávia, em Cingapura, em várias nações, enfim. E mesmo na China, aos trancos e barrancos. Quando você se vê no outro a empatia reforça a unidade, a confiança fica mais fácil.

[Fenrir]

Tudo parece ser uma questão de unidade e identidade nacionais. É o que ocorre no Japão, na Coreia, na Escandinávia, em Cingapura, em várias nações, enfim. E mesmo na China, aos trancos e barrancos. Quando você se vê no outro a empatia reforça a unidade, a confiança fica mais fácil.

Não sei não. Identidade nacional pode ser um fator a se considerar, mas não o único e não sei se seria o mais importante.
A Finlandia se tornou independente da URSS somente em 1917, a Estonia teve sua independencia restaurada em 1991
Alemanha era uma colcha de retalhos de um monte de pequenos estados ainda em 1814

... the Congress of Vienna (convened in 1814) founded the German Confederation (Deutscher Bund), a loose league of 39 sovereign states. ...

Embora se situem em regiões que foram povoadas desde tempos remotos, alguns destes países somente
adquiriram sua forma atual em tempos recentes, pelo menos assim me parece.
Há que se considerar tambem que a população desses países é menos homogênea culturalmente e etnicamente falando do que parecem
ser a primeira vista. Não chegam a ser como o Brasil ou os EUA, países multi-étnicos e fundados e/ou povoados por imigrantes de várias
partes do globo. Mas tambem tem suas diferenças. Basta procurar.

Uma outra idéia seria examinar países em regiões pobres, mas que a despeito disso estão
progredindo. A Botsuana é um bom exemplo. Nesse caso, seriam só os diamantes? Não acho que seja.
Há outros países ricos em recursos naturais e pobres e decadentes em todo o resto.

[Sergiomgbr]

Bom, na questão da educação Cuba e Coreia do Norte propagandeiam aos 4,6 ventos seus índices, no entanto ela não tornou o povo igualitário, muito pelo contrário. Com certeza a imposição autoritária do regime degenerou a unidade e identidade nacionais.

[Fenrir]

Bom, na questão da educação Cuba e Coreia do Norte propagandeiam aos 4,6 ventos seus índices, no entanto ela não tornou o povo igualitário, muito pelo contrário. Com certeza a imposição autoritária do regime degenerou a unidade e identidade nacionais.

Acho que o grau de veracidade de qualquer propaganda vinda de governos totalitários se aproxima bastante do de uma fake new...
Propaganda não tem compromisso algum com verdade ou fatos. A ela basta atingir seu público-alvo e seu objetivo custe o que custar.
Imagine então quando a propaganda é política ou religiosa... uma empresa, um comércio pelo menos precisam garantir que suas
propagandas sejam em parte verídicas, caso contrário os consumidores se sentirão lesados e enganados e a empresa vai sentir no bolso.
Já políticos e sacerdotes não erram nunca.

Pra quem não sabe quais são as técnicas nazistas de propaganda:

1- Fazer uso e associação de imagens para chocar. Ex: Comparação de judeus com pragas (numa imagem).
2- Espalhar falsos boatos incitando o medo. Ex: "Vão privatizar o banco do Brasil"
3- Gesticular, falar com emoção, tentar ficar sempre mais próximo possível da grande massa.
4- Repetição incansável. Afinal, uma mentira repetida várias vezes vira verdade.
5- Utilização de Bode expiatório. Ex: "Judeus são o mal do mundo".
6- Fazer com que acreditem que a ideologia é a única vitoriosa. Ex: "Junte-se a nós"
7- Utilização de estereótipos, criar rótulos.
8- Convencer a massa de que a idéia da propaganda se aproxima do senso comum. É o típico homem do povo. Para se aproximar ainda mais da massa o uso de roupas e atitudes simplórias são indispensáveis. 
9- Uso de palavras virtuosas. Ex: Paz, liberdade, felicidade, etc.
10- Utilizar frases genéricas e agradáveis para justificar um ato questionável.
11- Usar respostas simples para perguntas complexas.
12- Utilizar termos de efeito, ou seja, palavras com apelo emocional. Ex: Amor à pátria, paz, liberdade, honra etc.
13- Utilizar citações (dentro ou fora do contexto) pra afirmar ou rejeitar uma idéia.
14- Trasnferir qualidades negativas pra desacreditar uma pessoa. Ou transferir qualidades positivas para que você quer seja mais aceitável.
15- Utilizar afirmações vagas, de duplo sentido, com intenção de mobilizar a audiência.
16- Uso de Slogan, com uma frase impactante, que pode incluir algum tipo de esteriótipo. Ex: "Lula de novo, com a força do povo"

Não são/foram somente nazistas que usaram estas estratégias. Acho que todo mundo aqui esta careca de saber disso.

Nessa minha antipatia por políticos e religiosos to cada vez mais parecendo o Rajneesh (vulgo Osho).
Mas o Osho matreiramente não devia se considerar um desses sacerdotes, com certeza não... bem estranho sendo ele um guru.
Pelo menos não sou nenhum guru e nem pretendo ser. E já avisei minha família que, se um dia eu debandar pro outro lado, para
me levar usando a força se necessário e checar se não tem algum tumor no meu cérebro ou me arranjar um psiquiatra dos bons.
Mudanças radicais podem ser indicadores de que algo vai muito mal em sua cabeça

Fora isso, precisarímos definir com precisão o que é unidade e identidade nacional e como compará-las entre os diversos países
É um problema espinhoso