Autor Tópico: Senado americano mantém viva mulher em coma  (Lida 5298 vezes)

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Skorpios

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Senado americano mantém viva mulher em coma
« Online: 18 de Março de 2005, 15:25:15 »
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Quinta-feira, 17 de março de 2005 22h03
Senado dos EUA se mobiliza para manter viva mulher em coma há 15 anos
da France Presse, em Washington

O Senado americano aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei para tentar manter viva Terri Schiavo, que está em coma há 15 anos e cujos aparelhos podem ser desligados a partir de amanhã.

Após 15 minutos de debate público, o Senado adotou um texto feito sob medida para o "caso Terri", que permite que seus pais apelem à Justiça Federal para, ao menos, adiar o desligamento do tubo de alimentação.

Para ser considerada lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara dos Representantes. O presidente George W. Bush já antecipou que está disposto a apoiar a causa.

"Terri está viva, o Congresso tem o dever legislativo e moral de fazer o que puder para salvá-la", declarou o líder da maioria republicana na Câmara de Representantes, Tom DeLay.

O Supremo Tribunal da Flórida determinou hoje que é inconstitucional a lei que mantém viva Terri Schiavo, que apresenta estado vegetativo desde 1990 e cujo caso gerou uma verdadeira batalha entre seu marido, Michael Schiavo, que quer desconectar os aparelhos, e o governador Jeb Bush, que está do lado dos pais da paciente.

O caso terminou no Supremo Tribunal, porque Jeb Bush, irmão do presidente, interveio na polêmica e defendeu a aprovação de uma lei que proibiu os médicos de desligarem os aparelhos que mantêm Terri viva.

A maioria dos médicos avalia, no entanto, que ela não tem chances de se recuperar.



http://noticias.bol.com.br/mundo/2005/03/17/ult94u81733.jhtm

Poindexter

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #1 Online: 18 de Março de 2005, 15:28:58 »
"Maioria" dos médicos?

Não são todos?

Não se caracterizando, pelo visto, perda IRREVERSÍVEL da atividade cerebral...

Viva George e Jeb Bush!


:clap: :clap: :clap:

Offline Mr. Crowley

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Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #2 Online: 18 de Março de 2005, 16:24:37 »
ela se encontra em estado vegetativo...

qual o sentido de se manter alguém vivo nesse estado?
Salve o Corinthians, o campeão dos campeões
Eternamente, dentro dos nossos corações
Salve o Corinthians, de tradições e glórias mil
Tu és orgulho, dos desportistas do Brasil
...

Offline Pregador

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #3 Online: 18 de Março de 2005, 17:51:55 »
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18/03/2005 - 17h00
Juiz autoriza retirada de aparelhos que mantêm mulher viva

Miami, 18 mar (EFE).- O juiz principal do caso da mulher americana que está em estado vegetativo há 15 anos determinou hoje, sexta-feira, que os aparelhos que a mantêm viva sejam retirados.

A decisão do juiz George Greer é contrária à tomada pelo juiz local David Demers, do condado de Penellas (Flórida), que esta manhã, através de uma decisão judicial, suspendeu a retirada das sondas que alimentam Terri Schiavo, de 41 anos, inicialmente prevista para as 15.00 (horário de Brasília).

Demers argumentou que alguns aspectos legais deveriam ser esclarecido antes da retirada dos aparelhos da paciente.

Com sua decisão, Greer jogou um balde de água fria nos esforços da maioria republicana do Congresso dos EUA para manter a mulher viva.

"Não recebi uma razão convincente para que (os) comitês (do Congresso) devam intervir", disse Greer ao explicar sua decisão em entrevista coletiva, sem informar quando serão desligadas as sondas que mantêm Schiavo com vida.

O juiz acrescentou que os esforços de última hora dos legisladores não invalidam anos de decisões judiciais sobre o caso da mulher, que há 15 anos sofreu uma brusca redução de potássio em seu organismo que a deixou em estado vegetativo.

Advogados da Câmara de Representantes disseram, no entanto, que recorreriam da decisão do juiz Greer.

O caso de Schiavo causou uma batalha legal de mais de sete anos entre seu marido, Michael Schiavo, que argumenta que a mulher não queria viver artificialmente, e os pais de Terri.

Hoje, dois Comitês do Congresso dos EUA intervieram no caso.

O Comitê de Saúde do Senado dos EUA citou Terri, apesar de seu estado, e seu marido Michael a comparecerem ao organismo em 28 de março.

Além disso, o Comitê de Reforma Governamental da Câmara de Representantes anunciou que iniciará sua própria investigação e enviou sua própria citação.

O processo de Terri Schiavo causou uma inflamada polêmica nos EUA entre defensores do direito a uma morte digna e grupos conservadores e religiosos contrários à eutanásia, para quem desligar os aparelhos seria cometer assassinato.

"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

rizk

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #4 Online: 18 de Março de 2005, 19:06:39 »
ai jesus, e a "dignidade da vida humana" fica aonde nessas horas?

Offline n/a

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #5 Online: 18 de Março de 2005, 22:38:38 »
Nem ela assinando que quer morrer?  :?

Offline Snake

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #6 Online: 19 de Março de 2005, 09:27:54 »
Ainda havia chance de ela voltar à vida normal?
Newton's Law of Gravitation:
What goes up must come down. But don't expect it to come down where you can find it. Murphy's Law applies to Newton's.

Offline n/a

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #7 Online: 19 de Março de 2005, 10:10:37 »
Reportagem mal-feita. Faltaram informações.

Aurélio, vê se não segue o exemplo desses e vira um jornalista digno, viu?  :P

Poindexter

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #8 Online: 21 de Março de 2005, 17:36:49 »
Citação de: Aurélio
Tira o tubo, põe o tubo, tira o tubo, põe o tubo..essa história já encheu o saco! :x Ela pediu pra morrer porra, o estado não tem o direito de atropelar decisões pessoais que afetam apenas  uma pessoa, e é vontade desta morrer.


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Que faniquito é esse, Aurélio?

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Offline Luis Dantas

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #9 Online: 21 de Março de 2005, 20:18:56 »
Fonte: http://www.salon.com/news/feature/2005/03/21/polls_on_schiavo/

When public opinion doesn't matter
Polls show Americans overwhelmingly support Michael Schiavo's case. Why is the media ignoring them?

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By Eric Boehlert



March 21, 2005  |  With cable television's coverage of midnight congressional voting and the reports of President Bush's cutting short his Easter holiday to fly back to the White House, the saga over Terri Schiavo's feeding tube has consumed the media landscape. Since last Friday, cable news channels have covered little else other than this right-to-die case, while reporters and pundits have mostly ignored a crucial element of the story -- public opinion.

Recent polling data, in outlets from Fox News to the Washington Post, shows that an overwhelming majority of Americans back the position of Michael Schiavo, Terri's husband, that he, and not his wife's parents, should have the final say about removing the feeding tube of his wife, who has been severely brain-damaged and incapacitated for the past 15 years. The polling data seriously undercuts the notion that Americans are deeply divided on the Schiavo case. Yet ever since March 18, when Republicans began their unprecedented push to intervene legislatively in a state court case that had already been heard by 19 judges, the press has all but disregarded the polls.

 
The Schiavo episode highlights not only how far to the right the GOP-controlled Congress has lunged -- a 2003 Fox News poll found just 2 percent of Americans think the government should decide this type of right-to-die issue -- but also how paralyzed the mainstream press has become in pointing out the obvious: that the GOP leadership often operates well outside the mainstream of America. The press's timidity is important because publicizing the poll results might extend the debate from one that focuses exclusively on a complicated moral and ethical dilemma to one that also examines just how far a radical and powerful group of religious conservatives are willing to go to push their political beliefs on the public.

Imagine how differently the televised debate would have unfolded over the past few days if journalists had simply done their job and asked Terri Schiavo's pro-life proponents why an overwhelming percentage of Americans disagree with them about this case. Indeed, polls taken over the past two years show that Americans are adamant that the spouse, and not the parents, should decide on a loved one's right to die. And in the past week, an overwhelming majority -- 87 percent -- of Americans polled by ABC News and the Washington Post said that if they were in the same state as Terri Schiavo, they too would want their feeding tube removed.

Just as every judge who has heard the Schiavo case so far has ruled in Michael's favor, so has every poll taken shown that the majority of the public supports the husband's position. In survey after survey dating from 2003 to the present, asked who should have the final right-to-die decision, the majority of Americans have answered: the spouse. From national polls (e.g., ABC News/Washington Post, 65-25; and Fox News, 50-31) to statewide polls (e.g., KING-TV in Washington, 67-19; and St. Petersburg Times in Florida, 75-13) to unscientific, interactive polls (e.g., CNN, 65-26; and MSNBC, 63-37), the response has always been the same. A 2003 poll by CNN/USA Today had a similar result: Eighty percent agreed that a spouse should be allowed to decide whether to end the life of a person in a persistent vegetative state.

Which is why it has been so startling to find so few mentions by major news outlets of the recent polls regarding the Schiavo controversy. For instance, last Friday at 11 a.m., a Fox News reporter referenced a poll from earlier this month conducted by Fox that found that a strong majority -- 59 to 24 percent -- would remove Terri Schiavo's feeding tube if they were her guardian. According to TVeyes, a digital, around-the-clock television monitoring service, that was the last time a Fox News reporter mentioned Fox's own poll. Then again, that's typical of Fox, which on Friday night's "Hannity and Colmes" invited six strident pro-life advocates to argue why Congress should intervene on Schiavo's behalf. No guests were booked to appear on the show and argue Michael Schiavo's side.

But perhaps even more peculiar are ABC News and the Washington Post, which, like Fox News, commissioned their own poll regarding the matter, and yet, again like Fox, seemed to downplay the findings once the story became a political one. On March 15, when ABC devoted its "Nightline" program to the Schiavo story, host Chris Bury informed the audience, "A new ABC News poll suggests that a clear majority of Americans, 65 percent, believe that husbands and wives should have the final say in family disputes over life support. Only 25 percent say parents should make that decision. And when asked, 'Would you want to be kept alive in Terri Schiavo's condition?' an overwhelming number, 87 percent, said no."

The next morning, ABC's "Good Morning America" repeated the poll's finding. On March 17, however, as conservative Republicans in Congress announced that they would try to intervene on Terri's behalf by passing legislation, it became clear that the story was morphing from a legal and ethical one into a political one. That night ABC's "World News Tonight" covered the story, but suddenly any references to the network's own poll had disappeared. The next night the same program opened with three straight reports about the day's developments in the Schiavo story, this time including a brief on-screen graphic highlighting the 87 percent poll result.

Meanwhile, as of Sunday the Washington Post had not yet published the results of a poll it paid for in any of the nearly dozen stories it ran regarding Schiavo over the previous seven days. For Post readers, the data simply did not exist.
 
And the Post was not alone. During the same time span the Los Angeles Times ran 10 stories on Schiavo. None mentioned any poll results indicating how one-sided the nationwide debate has been, with so many Americans opposed to the position Congress is taking. The same is true of the Chicago Tribune (11 Schiavo stories, but no mention of polls) and the New York Times (10 stories, also with no specific mention of poll results). The Baltimore Sun, however, deserves credit for its story March 20 that referred, right in the fifth paragraph, to the ABC News/Washington Post survey. Two days earlier the St. Petersburg Times included an extensive breakdown of polling data on the Schiavo story. Those papers were virtually alone among major dailies in elevating the issue, according to a search of the Nexis electronic database.

On March 20 the New York Times published an article on the issue that contained a baffling reference to polls: The paper noted that Democrats had "pointed to public opinion polls that show support for Mr. Schiavo's right to decide his wife's fate." That was peculiar for two reasons: One, the Times never bothered to inform readers about what the poll results were. (If they had, readers might have realized that "support for Mr. Schiavo" was putting it mildly.) And two, why couldn't the Times have pointed to the polls -- and their results -- itself, instead of relying on "Democrats" to do so?

"Baffling" is also the only word to describe the Atlanta Journal-Constitution article this past Sunday that reported Americans are "split about 60 percent to 40 percent in favor of letting Schiavo die" (emphasis added). The paper then referred to a Fox News poll from "last year" that was "typical," in which 61 percent of registered voters said they would remove the tube and let her die; [and] 22 percent would leave it in place." If that poll was typical, why did the paper contradict itself by reporting that Americans are actually split 60-40 on the issue?

Television coverage was even more barren. NBC's "Meet the Press" on Sunday featured its weekly roundtable of journalists, who discussed the Schiavo issue. Yet neither host Tim Russert nor guests Ron Brownstein (Los Angeles Times), David Broder (Washington Post), John Harwood (Wall Street Journal) or Gwen Ifill (PBS) ever mentioned any polls on the Schiavo case. That show was the model, across the dial, for television coverage over the weekend: Avoid the polls and -- indirectly -- any suggestion that Congress was acting in an radical manner.

Late on Sunday night, CNN's Bill Schneider did at least address the topic of polls, highlighting the Fox News survey that found that Americans by a margin of more than 2-to-1 (59-24) would remove Schiavo's feeding tube. (Schneider ignored the ABC News/Washington Post poll from five days earlier that found 87 percent would want their feeding tube taken out if they were in Schiavo's position.) But Schneider then tried to brush off the results, insisting "polls do not tell the whole story" of the Schiavo debate.

Polls may not tell the whole story, but they tell an important part -- a part the press has ignored.

This story has been corrected since it was originally published.
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Rodion

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #10 Online: 21 de Março de 2005, 20:29:57 »
assim que eu gosto da mídia... pela verdade!
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Poindexter

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Re: Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #11 Online: 21 de Março de 2005, 21:51:41 »
Citação de: Luis Dantas
Fonte: http://www.salon.com/news/feature/2005/03/21/polls_on_schiavo/

When public opinion doesn't matter
Polls show Americans overwhelmingly support Michael Schiavo's case. Why is the media ignoring them?



Quando a opinião pública não importa:

Quer-se descriminalizar o aborto no Brasil enquanto...

... EM PESQUISA DO IBOPE, APENAS 10% DOS ENTREVISTADOS SE DECLARARAM FAVORÁVEIS À AMPLIAÇÃO DA PERMISSÃO AO ABORTO, CONTRA 87% QUE PENSAM QUE A LEI DEVE FICAR COMO ESTÁ OU QUE O ABORTO DEVE SER PROIBIDO EM QUALQUER CASO.

Esperança: que Bush consiga reverter Roe vs Wade. :)

Offline Luis Dantas

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Re: Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #12 Online: 21 de Março de 2005, 22:43:04 »
Citação de: Poindexter
Esperança: que Bush consiga reverter Roe vs Wade. :)



Reverter Roe vs Wade?  Por que isso seria bom?

Ah, quero recomendar também o blog de Mark Evanier, de onde acabei de pegar a dica para este texto do Saloon.  Excelente leitura.
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The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Poindexter

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Re: Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #13 Online: 22 de Março de 2005, 11:36:25 »
Citação de: Luis Dantas

Reverter Roe vs Wade?  Por que isso seria bom?

Ah, quero recomendar também o blog de Mark Evanier, de onde acabei de pegar a dica para este texto do Saloon.  Excelente leitura.


A reversão desse caso, além de salvar inúmeras vidas inocentes nos E.U.A., é uma espécie de Santo Graal para os pro-life. :roll:  Quando se fala em "reverter o caso", não está a se falar do caso específico, mas sim da jurisprudência para novos casos!

Só para não se esquecer: os liberalistas querem impor uma lei descriminalizando o aborto no Brasil enquanto 87% da população brasileira pensa que a legislação à respeito deve ser mantida como está ou ser ainda mais restritiva ao aborto.

Skorpios

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Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #14 Online: 23 de Março de 2005, 09:55:37 »
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Justiça dos EUA nega apelação dos pais de Terri Schiavo

Agências Internacionais

ATLANTA - Um tribunal de apelações americano recusou nesta quarta-feira o pedido dos pais de Terri Schiavo para que ela volte a ser conectada à sonda que a mantém viva. O drama da americana de 41 anos, que há 15 sofreu graves danos cerebrais e se tornou pivô de uma disputa familiar - o marido, Michael Schiavo, diz que ela não desejaria ser mantida viva desta forma - ainda não está solucionado. O casal Bob e Mary Schindler, pais de Terri, informou, através de um advogado, que ainda pretende recorrer a instâncias superiores - até a Suprema Corte.

Enquanto Schiavo entrava no quinto dia sem água nem alimentos (eles eram administrados através do tubo retirado por decisão judicial na sexta-feira), a 11ª Corte do Circuito de Apelações de Atlanta disse em sua sentença, emitida de madrugada, que "concorda com o tribunal inferior que os reclamantes não conseguiram demonstrar um caso substancial sobre os méritos de nenhuma de suas queixas". O painel, de três juízes, referia-se a uma decisão de um juiz federal da Flórida, que avaliou o caso na segunda-feira.

"Também concluímos que a decisão da corte de distrito, pensada detidamente, de negar um alívio temporário nestas circunstâncias não é um abuso de faculdades", sustentou o tribunal.

O caso Schiavo foi parar na Justiça Federal dos EUA na segunda-feira, por força de uma manobra política. O Congresso aprovou às pressas e o presidente George W. Bush sancionou uma lei que pedia uma revisão da base constitucional de casos como este. A esperança era de que, com isso, os pais de Terri tivessem a chance de pedir, na Justiça federal, a suspensão da ordem judicial do estado da Flórida que levou à retirada do tubo. O argumento é de que ela está tendo direitos constitucionais violados, por estar sendo privada de alimentação e liberdade.

Com o passar dos dias, a situação se torna mais dramática, devido ao agravamento do quadro de Terri. Os médicos estimavam que ela morresse de inanição até duas semanas depois da retirada do tubo. O advogado dos Schindler havia dito ao tribunal de apelações que Teri estava piorando rapidamente e que sua morte era iminente se não fosse restabelecida a sonda que a alimentava.

O advogado do marido, Michael Schiavo, que defende que sua mulher preferiria morrer a ser mantida viva desta forma, disse que reconectar a sonda violaria os direitos da esposa de seu cliente. O advogado de Michael Schiavo, George Felos, disse que concorda que o caso vá à Suprema Corte da Justiça.

A batalha na Justiça entre Michael Schiavo e os pais de Terri já dura sete anos. A determinação dos Schindler de manter a filha viva converteu-se numa causa defendida por cristãos, ativistas antiaborto e legisladores conservadores.

Terri entrou em estado vegetativo permanente depois de ter sofrido em 1990 um problema cardíaco que prejudicou a oxigenação do cérebro. Ela não está inconsciente, porém alguns especialistas afirmam que sua morte, por falta de alimentação e hidratação, não seria dolorosa e que ela não tem noção do que estaria acontecendo.




http://oglobo.globo.com/online/mundo/167378320.asp

Offline Alenônimo

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Re: Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #15 Online: 23 de Março de 2005, 10:03:15 »
Citação de: Poindexter
Só para não se esquecer: os liberalistas querem impor uma lei descriminalizando o aborto no Brasil enquanto 87% da população brasileira pensa que a legislação à respeito deve ser mantida como está ou ser ainda mais restritiva ao aborto.


E os outros 13% que aprovam? Não tem direitos? Uma vez aprovada a lei, aborta quem quer!

Acho ridículo pensar na vida de um ser ainda unicelular, sendo que este pode acabar com o futuro de uma família.
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Luis Dantas

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #16 Online: 24 de Março de 2005, 09:37:48 »
Mais uma dica do Blog de Mark Evanier:

The God Racket, From DeMille to DeLay por Frank Rich para o NY Times.

Published: March 27, 2005

AS Congress and the president scurried to play God in the lives of Terri Schiavo and her family last weekend, ABC kicked off Holy Week with its perennial ritual: a rebroadcast of the 1956 Hollywood blockbuster, "The Ten Commandments."

Cecil B. DeMille's epic is known for the parting of its Technicolor Red Sea, for the religiosity of its dialogue (Anne Baxter's Nefretiri to Charlton Heston's Moses: "You can worship any God you like as long as I can worship you.") and for a Golden Calf scene that DeMille himself described as "an orgy Sunday-school children can watch." But this year the lovable old war horse has a relevance that transcends camp. At a time when government, culture, science, medicine and the rule of law are all under threat from an emboldened religious minority out to remake America according to its dogma, the half-forgotten show business history of "The Ten Commandments" provides a telling back story.

As DeMille readied his costly Paramount production for release a half-century ago, he seized on an ingenious publicity scheme. In partnership with the Fraternal Order of Eagles, a nationwide association of civic-minded clubs founded by theater owners, he sponsored the construction of several thousand Ten Commandments monuments throughout the country to hype his product. The Pharaoh himself - that would be Yul Brynner - participated in the gala unveiling of the Milwaukee slab. Heston did the same in North Dakota. Bizarrely enough, all these years later, it is another of these DeMille-inspired granite monuments, on the grounds of the Texas Capitol in Austin, that is a focus of the Ten Commandments case that the United States Supreme Court heard this month.

We must wait for the court's ruling on whether the relics of a Hollywood relic breach the separation of church and state. Either way, it's clear that one principle, so firmly upheld by DeMille, has remained inviolate no matter what the courts have to say: American moguls, snake-oil salesmen and politicians looking to score riches or power will stop at little if they feel it is in their interests to exploit God to achieve those ends. While sometimes God racketeers are guilty of the relatively minor sin of bad taste - witness the crucifixion-nail jewelry licensed by Mel Gibson - sometimes we get the demagoguery of Father Coughlin or the big-time cons of Jimmy Swaggart and Jim Bakker.

The religio-hucksterism surrounding the Schiavo case makes DeMille's Hollywood crusades look like amateur night. This circus is the latest and most egregious in a series of cultural shocks that have followed Election Day 2004, when a fateful exit poll question on "moral values" ignited a take-no-prisoners political grab by moral zealots. During the commercial interruptions on "The Ten Commandments" last weekend, viewers could surf over to the cable news networks and find a Bible-thumping show as only Washington could conceive it. Congress was floating such scenarios as staging a meeting in Ms. Schiavo's hospital room or, alternatively, subpoenaing her, her husband and her doctors to a hearing in Washington. All in the name of faith.

Like many Americans, I suspect, I tried to picture how I would have reacted if a bunch of smarmy, camera-seeking politicians came anywhere near a hospital room where my own relative was hooked up to life support. I imagined summoning the Clint Eastwood of "Dirty Harry," not "Million Dollar Baby." But before my fantasy could get very far, star politicians with the most to gain from playing the God card started hatching stunts whose extravagant shamelessness could upstage any humble reverie of my own.

Senator Bill Frist, the Harvard-educated heart surgeon with presidential aspirations, announced that watching videos of Ms. Schiavo had persuaded him that her doctors in Florida were mistaken about her vegetative state - a remarkable diagnosis given that he had not only failed to examine the patient ostensibly under his care but has no expertise in the medical specialty, neurology, relevant to her case. No less audacious was Tom DeLay, last seen on "60 Minutes" a few weeks ago deflecting Lesley Stahl's questions about his proximity to allegedly criminal fund-raising by saying he would talk only about children stranded by the tsunami. Those kids were quickly forgotten as he hitched his own political rehabilitation to a brain-damaged patient's feeding tube. Adopting a prayerful tone, the former exterminator from Sugar Land, Tex., took it upon himself to instruct "millions of people praying around the world this Palm Sunday weekend" to "not be afraid."

The president was not about to be outpreached by these saps. The same Mr. Bush who couldn't be bothered to interrupt his vacation during the darkening summer of 2001, not even when he received a briefing titled "Bin Laden Determined to Strike in U.S.," flew from his Crawford ranch to Washington to sign Congress's Schiavo bill into law. The bill could have been flown to him in Texas, but his ceremonial arrival and departure by helicopter on the White House lawn allowed him to showboat as if he had just landed on the deck of an aircraft carrier. Within hours he turned Ms. Schiavo into a slick applause line at a Social Security rally. "It is wise to always err on the side of life," he said, wisdom that apparently had not occurred to him in 1999, when he mocked the failed pleas for clemency of Karla Faye Tucker, the born-again Texas death-row inmate, in a magazine interview with Tucker Carlson.

These theatrics were foretold. Culture is often a more reliable prophecy than religion of where the country is going, and our culture has been screaming its theocratic inclinations for months now. The anti-indecency campaign, already a roaring success, has just yielded a new chairman of the Federal Communications Commission, Kevin J. Martin, who had been endorsed by the Parents Television Council and other avatars of the religious right. The push for the sanctity of marriage (or all marriages except Terri and Michael Schiavo's) has led to the banishment of lesbian moms on public television. The Armageddon-fueled worldview of the "Left Behind" books extends its spell by the day, soon to surface in a new NBC prime-time mini-series, "Revelations," being sold with the slogan "The End is Near."

All this is happening while polls consistently show that at most a fifth of the country subscribes to the religious views of those in the Republican base whom even George Will, speaking last Sunday on ABC's "This Week," acknowledged may be considered "extremists." In that famous Election Day exit poll, "moral values" voters amounted to only 22 percent. Similarly, an ABC News survey last weekend found that only 27 percent of Americans thought it was "appropriate" for Congress to "get involved" in the Schiavo case and only 16 percent said it would want to be kept alive in her condition. But a majority of American colonists didn't believe in witches during the Salem trials either - any more than the Taliban reflected the views of a majority of Afghans. At a certain point - and we seem to be at that point - fear takes over, allowing a mob to bully the majority over the short term. (Of course, if you believe the end is near, there is no long term.)

That bullying, stoked by politicians in power, has become omnipresent, leading television stations to practice self-censorship and high school teachers to avoid mentioning "the E word," evolution, in their classrooms, lest they arouse fundamentalist rancor. The president is on record as saying that the jury is still out on evolution, so perhaps it's no surprise that The Los Angeles Times has uncovered a three-year-old "religious rights" unit in the Justice Department that investigated a biology professor at Texas Tech because he refused to write letters of recommendation for students who do not accept evolution as "the central, unifying principle of biology." Cornelia Dean of The New York Times broke the story last weekend that some Imax theaters, even those in science centers, are now refusing to show documentaries like "Galápagos" or "Volcanoes of the Deep Sea" because their references to Darwin and the Big Bang theory might antagonize some audiences. Soon such films will disappear along with biology textbooks that don't give equal time to creationism.

James Cameron, producer of "Volcanoes" (and, more famously, the director of "Titanic"), called this development "obviously symptomatic of our shift away from empiricism in science to faith-based science." Faith-based science has in turn begat faith-based medicine that impedes stem-cell research, not to mention faith-based abstinence-only health policy that impedes the prevention of unwanted pregnancies and diseases like AIDS.

Faith-based news is not far behind. Ashley Smith, the 26-year-old woman who was held hostage by Brian Nichols, the accused Atlanta courthouse killer, has been canonized by virtually every American news organization as God's messenger because she inspired Mr. Nichols to surrender by talking about her faith and reading him a chapter from Rick Warren's best seller, "The Purpose-Driven Life." But if she's speaking for God, what does that make Dennis Rader, the church council president arrested in Wichita's B.T.K. serial killer case? Was God instructing Terry Ratzmann, the devoted member of the Living Church of God who this month murdered his pastor, an elderly man, two teenagers and two others before killing himself at a weekly church service in Wisconsin? The religious elements of these stories, including the role played by the end-of-times fatalism of Mr. Ratzmann's church, are left largely unexamined by the same news outlets that serve up Ashley Smith's tale as an inspirational parable for profit.

Next to what's happening now, official displays of DeMille's old Ten Commandments monuments seem an innocuous encroachment of religion into public life. It is a full-scale jihad that our government signed onto last weekend, and what's most scary about it is how little was heard from the political opposition. The Harvard Law School constitutional scholar Laurence Tribe pointed out this week that even Joe McCarthy did not go so far as this Congress and president did in conspiring to "try to undo the processes of a state court." But faced with McCarthyism in God's name, most Democratic leaders went into hiding and stayed silent. Prayers are no more likely to revive their spines than poor Terri Schiavo's brain.


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The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Poindexter

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Re: Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #17 Online: 24 de Março de 2005, 11:35:59 »
Citação de: Alenônimo

E os outros 13% que aprovam? Não tem direitos? Uma vez aprovada a lei, aborta quem quer!

Acho ridículo pensar na vida de um ser ainda unicelular, sendo que este pode acabar com o futuro de uma família.


O meu comentário é apenas uma resposta para aquele que alegam que pesquisas com CTE deveriam ser aprovadas porque maioria da população as apoiava. De acordo com esta lógica, com o alto índice de rejeição à descriminalização do aborto, não se deveria ficar insistindo em se realizar esta discriminalização.

Os que aprovam são 10%. Os outros 3% são tipo "não sabe/não respondeu".

Poindexter

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Re: Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #18 Online: 24 de Março de 2005, 11:40:34 »
Citação de: Luis Dantas
Mais uma dica (...)  likely to revive their spines than poor Terri Schiavo's brain.

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Espantalho. A luta pela vida de Terri vai além de direitismo ou religiosidade. Como muitos ateus costumam dizer, e eu concordo, moralidade independe de divindades.

Chororô puro.

Offline Agnostic

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Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #19 Online: 27 de Março de 2005, 02:36:30 »
Esse caso da Terri Schiavo é um dos assuntos que faço coro com o Poindexter. Que direito as pessoas têm em desligar os aparelhos dela, principalmente se os pais afirmam que ela responde a certos sinais deles?
Outra coisa: a atividade cerebral dela está zero? Ou seja, ela está com morte cerebral? Só assim eu concordaria com a eutanásia ou então se ela, antes de entrar em coma, deixou bem claro que preferiria morrer a viver em estado vegetativo.
Na notícia publicada no site Terra os pais afirmaram que com um certo tipo de tratamento há chances dela voltar à consciência. Se há chances disso por que desligar os aparelhos? Sem falar que na medida que a medicina avança, deixando uma pessoa em coma por muitos anos há chance de se descobrir novos procedimentos e tecnologias para reverter o coma e inclusive sanar a causa do mesmo.

Há ainda o relatório de um neurologista, que afirmou que Terri poderia se encontrar em estado de "mínima consciência" e não "vegetativo", conforme a notícia no site Terra].

Com a eutanásia eu só concordo se a pessoa deixou bem claro, quando ainda consciente, que preferiria essa opção caso entrasse em coma irreversível(sic).

Sinceramente...  :x
Who cares?

Offline Alenônimo

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #20 Online: 27 de Março de 2005, 11:27:33 »
Acho que os pais falam que ela responde a sinais só para manterem-na viva.

E acho que o marido diz que ela nunca queria viver em estado vegetativo que é pra poder desligá-la.
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Agnostic

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Re: Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #21 Online: 27 de Março de 2005, 14:48:11 »
Citação de: Alenônimo
Acho que os pais falam que ela responde a sinais só para manterem-na viva.

E acho que o marido diz que ela nunca queria viver em estado vegetativo que é pra poder desligá-la.


Quanta benevolência desse marido!  :twisted:
Certamente há outro interesses por parte dele. Provavelmente algum seguro de vida que ele deve receber da parte dela com o desligamento dos aparelhos ou algo do tipo.

Imagina que daqui a 5 ou 10 anos a medicina avança e descobrem uma maneira de trazê-la de volta à plena consciência.
Who cares?

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #22 Online: 27 de Março de 2005, 21:28:04 »
Acho que é só para se livrar do peso "morto" mesmo.

Offline Jasig Aurumalfa

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #23 Online: 27 de Março de 2005, 23:20:18 »
Ninguém sabe o que está acontecendo mesmo... nem vou dizer o que eu acho...
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Offline Alenônimo

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Re.: Senado americano mantém viva mulher em coma
« Resposta #24 Online: 27 de Março de 2005, 23:23:53 »
A questão é que não tem mais jeito não. Se tiver daqui a 10 anos, então é só tratar os casos que acontecerem daqui a 10 anos.

Ela tá com o córtex cerebral morto! Será que ninguém entende isso? As respostas a estímulos que os pais alegam é o cerebelo funcionando. Tanto é que ela não precisa de aparelhos para respirar.
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

 

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