A morte é o fim de tudo para quem quer pesnar assim.
Pra mim, minha morte será o fim. O meu fim.
Eu não acho que ter uma "existência notada" seja o fim de tudo. Se você faz algo de útil, você é lembrado. Já não basta? 
Um dia, mesmo pessoas que fizeram coisas notáveis, como Newton, Darwin ou Einstein, também serão esquecidas (ou talvez já não exista mais quem possa se lembrar delas, sei lá). Mas não vem tanto ao caso. Pra maioria das pessoas, a perspectiva de uma vida depois da morte, e ainda mais sem o sofrimento inerente à existência neste mundo material, é uma boa fonte de conforto que ajuda a superar as agruras da vida.
Encarar a morte como o fim de tudo não é pra todo mundo. Como me disse um conhecido da Net, ateu aos
75 anos, chega uma hora que o ateísmo é coisa apenas para, se me permite a licença poética, os fortes de espírito. Ser ateu na casa dos 20, 30 ou mesmo dos 40, em plena forma física, não é algo tão difícil assim. É até legal, já que torna possível à pessoa se desvencilhar da moral, no geral retrógrada e inimiga do prazer, típica das religiões. Ser ateu já estando velho e/ou doente, com a "mardita" batendo à sua porta, são outros quinhentos.