Se tudo é o produto do grande projeto de um arquiteto onisciente e benevolente, por que a história da vida é um registro de horrível sofrimento, desperdício crasso, e falhas miseráveis? Por que esse Deus passa milhares de anos de tal carnificina sem ainda ter alcançado seu objetivo?
Se o Deus da Bíblia é todo bondoso, por que Ele próprio diz que Ele criou o mal? (Isaías 45:7) Por que criaria ele um segundo reino, um concorrente? Ou melhor, desconsidere relatos bíblicos e explique o mal no seio da criação divina.
Por que Deus interveio tantas vezes nos assuntos humanos durante a antiguidade (de acordo com a Bíblia) e, porém, nada durante o Holocausto da Segunda Guerra Mundial, nem no Holocausto da Santa Inquisição? Para facilitar, ignore o caos atual e o surgimento de tantas seitas "verdadeiras", desviando almas do "ceu".
Por que as convicções interiores de uma pessoa sobre a existência de Deus indicam que Ele/Ela/Eles/Isso existe fora da mente dessa pessoa?
Existe uma maneira melhor de obter conhecimento e verdades do que a razão e o ceticismo? Prove.
Se você responderia o número (05) com fé, então por que existem tantos credos contraditórios no mundo?
Por que tantas pessoas religiosas agradecem a Deus quando elas sobrevivem a desastres, mas não ficam com raiva dele por ter, em primeiro lugar, causado o desastre? ou ainda, por que em certos acidentes Deus selecionaria alguns para serem salvos? Os agraciados já pensaram nisso? Para os sobreviventes e ilesos "Graças a Deus! ". E os outros? Graças...? Alguma explicação? Tente.
Se você exige que o ateísta e outros credos desprove o Deus Judaico-Cristão, você está preparado para provar a inexistência de Zeus, Nebo, Ahijah, Ptah, Baal, Astarte, Diana de Éfeso, Cronos, Ogyrvan, Apsu, Odin, Ra e todos os muitos outros deuses e deusas de igual patente???
O Deus brutal, vingativo e sedento de sangue, como mostrado no Velho Testamento, ainda é um Deus que ama? Se tal Deus é uma ilusão, um conto, ou uma fábula de povos bárbaros, angustiados e ignorantes - como foi previsto a vinda do messias? Por que tanto crédito ao Criacionismo e ao Fixismo ainda hoje? Por que o Vello T., repugnante e inchado de carnificina ainda é parte da "Bíblia Sagrada"?
Se a Bíblia é o padrão para a moralidade e um suporte do "carisma inerente" ao cristão - por que ela não proibiu a escravidão e a guerra?
A história sangrenta e repressiva do Cristianismo é consistente com o que é suposto ser a religião do amor, ou ela simplesmente ilustra as consequências de abandonar a razão pela fé? Você tem algum argumento que refute os Fatos Históricos, inclusos registros eclesiásticos? Cite um. Antes de responder apoiando-se em "mistérios divinos", "livre arbítrio" ou "mentalidade e cultura popular"; leia as questões: (12),(17),(18). Você sabe o que foi o Malleus Maleficarum?
Por que a Bíblia não foi escrita de uma forma direta que não deixe dúvidas sobre o que ela significa? Deus não sabia das possíveis implicações? Então, como fica a onisciência, a onipotência e a bondade? (obs) - Antes de suprimir de seu Deus essas três qualidades, analise profundamente as implicações. Explique.
Na Bíblia, encontramos atrocidades, absurdos, incestos, erros conceituais, erros científicos, apoio a escravidão, a guerra, machismo, contradições para todos os gostos, citações ambíguas, inconsistência entre os evangelhos, etc. Então, qual o critério que você vem utilizando ao longo dos tempos para saber o que é certo? Antes de responder se baseando em fé ou razão; leia a questão (18). Explique. O Salmo 109, é o diálogo de um cristão com um Deus bondoso? Como você define "bondade" e "justiça"?
Se a terra, juntamente com o homen é a obra prima de Deus, e ambos existem a um tempo finito, é razoavel perguntar: o que estaria Deus fazendo antes dessa obra? Se somos tão importantes para sua realização pessoal, então, antes da criação ele era um insatisfeito? E a onipotência? Se ele sempre existiu, por que demorou tanto para fazer sua obra? Por que tal obra apresenta tantos defeitos? Se Deus é a causa primeira, por que de ante-mão criaria ele regras para um futuro julgamento das almas? Não podia toda a danação eterna ter sido evitada originalmente? Antes de responder; releia a observação da questão (12).
Analisando mitologias antigas: Rómulo e Remo, Perseu, Zoroastro, Mitra, Osíris-Aion, Agdistis, Attis, Tammuz, Adónis, Korybas, Dioniso, Krishna, Zeus, Édipo e outras; percebemos muitas e espantosas similaridades com várias passagens da Bíblia e da vida do próprio Cristo (os supostos enventos mais importantes de sua vida). Há alguma Teoria iminente sobre?
Apesar de não ter nenhuma "ordem divina" explícita, o ato sexual sempre foi muito reprimido por parte dos cristãos. Além de - nunca ter existido uma mulher como chefe da Igreja, a índole virginal de Maria, dos critérios obscuros de Deus ao enviar um "filho", e não uma "filha", dos apóstolos machos, de Adão, da culpa pelo pecado, do celibato, a proibição de certos meios contraceptivos, o caráter viril da "Santíssima Trindade", das vergonhosas e históricas difamações e repressão ao sexo feminino, proclamadas com veemência por muitos "Santos Ilustres" da Santíssima Madre Igreja Católica, das proibições eclesiásticas em vigor, do tão oportunamente lembrado Malleus Maleficarum, dos varios textos condenativos da Tão Grande e Lida "Sagrada Escritura Divinamente Inspirada Pelo Deus Pai Todo Poder e Bondade" - enfim; por que tanta repressão e machismo? Se o sexo pode ser tão nocivo ao homen, por que Deus não nos deu outras possibilidades naturais de reprodução? Por que ele o fez prazeroso, lascivo e instintivo? Ele não sabia das futuras implicações?
Todo o contexto não é semelhante a mentalidade social de antigos povos bárbaros, estúpidos e machistas? Tudo isso faz algum sentido para você? Você discorda de alguma citação anterior? Por que? Ao seu ver, essas "atitudes divinamente aceitas" estão consistentes com o idealismo cristão? E a "Justiça Divina"? É sensato a crença, de que pessoas coniventes com tudo isso ainda se comuniquem com o "Diviníssimo Espírito Santo"? Existe de fato tal entidade? Não tem nada conflitante? Nada? Alguém está enganado? Ou enganando? Ou tudo isso é uma simples falácia sistemática da lógica?
Se Deus criou o homem e o dotou de inteligência (uma de suas principais características) - como ele pode punir com o sofrimento eterno uma pessoa que faz uso da razão para interpretar seus mandamentos? O Suposto Deus já não sabia desde o início dessas implicações? Essa pronfunda contradição não ameaça a existência do Deus judaico-cristão? Explique. - Se a resposta anterior se baseia no livre arbítrio humano, então colocamos em xeque toda a Bíblia ao admitir as profecias, a inspiração divina, e a intervenção divina direta. - Ou se teve como resposta algo do tipo "nós não podemos entender os desígnios da mente de Deus!" então, de novo o Deus está em xeque: como punir seres finitos e ignorantes, que passa então a inocentes, por não terem conseguido discernir enquando brevemente vivos os designios de sua mente infinitamente superior? Se você não pode explicar, você não acha insano acreditar tão cegamente em tal ser que nem se sabe definir, que é contraditório com a existência dos males naturais no mundo, e que "contradiz a sí próprio"?
Muitos povos - os indianos por exemplo - tem como deuses os animais, seres bizarros e outros tipos meio humanos, até mesmo humanizados, e não acreditam no Deus judaico-cristão - e outros, acham que Cristo é tão somente mais um mito . É justo condenar esses povos ao sofrimento eterno por acreditarem em tais deuses?
Coloque-se no lugar deles: se você cristão, tivesse inocentemente nascido lá e seguido aquelas crenças, você acharia justo a danação eterna? É justo Deus condenar as pessoas por terem nascido nessa ou naquela família? Se a crença que temos - portanto a fé - sofre influência cultural, como podemos discernir qual é o Deus verdadeiro? - Se a resposta é a fé, que critério você utilizou ou utiliza, para avaliar a fé do outro credo e dizer se está certo ou errado? Você já pensou nisso? - se já pensou, como soube que estava correto em sua escolha, em sua fé em tal Deus? - Se você usou o sentimentalismo emocional, os outros credos também fizeram o mesmo, portanto, os argumentos anulam-se mutuamente. Analisando "o sentir", todos estão certos - absurdo. Ou todos estão errados. - Se usou a razão e o ceticismo em sua escolha, você destruiu a fé. Além de não resolver o problema. - Se usou a fé e algo mais como razão, e ou ceticismo, então o Deus em que acredita exige que seres inteligentes, dotados da faculdade racional e finitos façam uso de uma profunda contradição para acreditar em sua existência. Tal Deus, Sendo justo e bondoso não teria qualquer autoridade para julgar e punir aqueles que se recusassem em acreditar. Não resolvendo assim o problema. Há alguma teoria iminente? Tente. - Por outro lado se é crédulo, e nunca pensou em tais questões e não tem as respostas, então agora está armado para refletir um pouco sobre sua credulidade.
Não quero aqui ofender ou reduzir esse ou aquele credo. São apenas questões filosóficas decorrentes da simples observação da realidade e de nosso esforço diligente em compreendê-la - levantar grandes questões depende de nós, solucioná-las também.
A primeira vinda do Messias (a expiação de Cristo) é profetizada no Velho Testamento - segundo a Bíblia - então, voltemos nossas atenções para os supostos fatos que foram desencadeados, necessários para que se concretizasse tal profecia: acompanhando o decurso de tais fatos, por um raciocínio claro, se perguntaria se tais pessoas objetos das estórias de cristo tiveram, ainda sim, o livre arbítrio . Uma vez que já estavam previstas - de forma mecânica - as ações (traição, julgamento, tortura, crucificação, etc.), como aquelas pessoas envolvidas poderiam se esquivar de tais atos criminosos - o deicídio? Contudo, se elas não tivessem cometido essas supostas atrocidades contra Cristo, como ficaria a profecia, a remissão dos pecados, a expiação - os projetos de Deus? Hipoteticamente, como um ser humano - ou um Deus - julgaria os que maltrataram a Cristo, se aquelas pessoas estavam "coesas" em seus destinos já traçados, em pré-concepção, tendo em vista a onisciência e onipotência Divina? (obs.I) - Crédulos, quando em tentativa de solucionar o paradoxo do mal na Criação Divina geralmente apelam para o livre arbítrio humano legado por Deus, mas já são tantas as contradições envolvidas - as abordaremos oportunamente - que seria simplesmente "ingênuo e nulo" tal argumento.
A peregrinação às igrejas, cultos em geral, procissões, confissões (direta ou não), as orações em voz alta e em uníssono, velas, incensos, óleos bentos, roupas especiais (opas, batinas, hábitos), em fim - "os canais especiais para se comunicar com Deus" - em sua conjuntura, são coerentes ao que se supõe de um Deus onisciente e que se encontra em toda parte? Qual sua definição(ou como você definiria) de maneira formal-teológica um Ser onisciente e onipresente? (obs.II) - os conceitos: "onisciência, onipotência, onipresença, bondade e livre arbítrio", formam entre si, uma cadeia de problemas que ameaça a idéia de um Deus, como o Deus judaico-cristão. Usando a simples realidade circundante analisaremos e testaremos a validade de tais conceitos...
que serão abordados oportunamente em todas as questões - supondo, é claro, que buscamos compreender as coisas, antes da aceitação cega.
É comum ouvirmos dos Cristãos, "Jesus morreu por ti!". Mas, por que a imolação de Cristo (que é parte do próprio Deus, senão ele mesmo) iria mudar nossa sorte - uma vez que os homens vinham vivendo segundo seu livre arbítrio - conforme os desígnios pessoais do mesmo Deus onisciente, que, "voltou a traz", com o objetivo de corrigir um "imprevisto" gerado pelo pecado dos homens, decorrente do livre arbítrio? Ainda que, sem querer aviltar por completo a lógica e o bom senso e nosso próprio entendimento da realidade, dada nossa capacidade racional de ponderar, indagaria: faz algum sentido supor que parte de Deus (ou o próprio) morreu - mas só temporariamente ou aparentemente - para abrandar um pouco o rigor das leis (ou coração) do próprio Deus(bondoso), com o objetivo de salvar os pecadores das leis do mesmo Deus, num mundo, em que em ultima instância prevaleceria a palavra de Deus? dado sua onipotência e sua visão a priori qual seria a necessidade dessa "dramatização trágica", dessa carnificina? No Velho Testamento Deus já havia se arrependido de ter feito a humanidade (sua obra amada, feita só e unicamente segundo seus caprichos) e, em seguida, a fez perecer; outrora, segunda sua livre vontade decidiu recomeçar, mas em seguida - apesar do conhecimento "a priori" que detém - voltou a interferir (segundo a Bíblia) para corrigir mais uma desobediência. È onisciente? Ainda que superássemos (ou ignorasse) as presentes dificuldades - Cristo nos salvou de que?
Sócrates, Goethe, Spinoza, Arquimedes, Hipócrates de Cós, Kepler, Epícuro, Newton, Platão, Darwin, Euclides, David Hume, Shakespeare, Zeno, René Descartes, Pitágoras, Xenófones e muitos outros seres humanos são mundialmente "aceitos" - no sentido de que existiram historicamente - porém, não se pode dizer o mesmo de Cristo, cuja existência é vista como um mito ou uma frivolidade popular, principalmente na Ásia e África, além de outras localidades isoladas. Cristo - um Deus/Homem - em seu encargo de proclamar o bem a humanidade e salvá-la, frustrou-se. Em sua onipotência Deus não conseguiu(ou devemos supor que não quis, se onipotente) providenciar uma prova cabal sobre a existência de Cristo, de modo a convencer a todos - qualquer que seja a cultura ou credo - deixando tudo por conta da fé. Mas fé! são tantas! e tão contraditórias! O que aqueles seres humanos tinham que os tornaram tão "aceitos" ainda hoje? Deus, em sua onipotência não poderia ter "compilado" o intelecto (apesar de onisciente) daqueles seres humanos à Cristo, tendo com isso, um melhor êxito em sua importante tarefa? Por que Cristo foi tão pouco erudito no que tange aos conhecimentos científicos (Geologia, Matemática, Medicina, etc), ou Metafísica, Política, Economia ("dê a César o que é de César"?), Higiene,... Somente os intelectualmente menos favorecidos afirmariam - ou afirmam - que Cristo foi mais filosófico ou sábio que Spinoza, Buda, René Descartes, Tales de Mileto, Newton, Hipócrates de Cós, Darwin e outros - seres humanos/homens. O que "atordoou" a onipotência de Deus em seus anseios pessoais? "A Providência Divina - pelo menos até onde os fatos nos mostram, se é que os fatos nos dizem algo - não suporta o ônus de um confronto com a realidade.".
No nordeste brasileiro(e em outras partes do mundo e por muitos outros motivos) pessoas andam descalças sob sol escaldante - é a penitência - pedindo chuva, " porque as últimas raízes encontrados no terreiro já foram devoradas ontem!". Essa expiação tem como único objetivo "tocar" o coração (ou as leis) de Deus, na real esperança de que esse, vendo a súplica agonizante dos pobres mortais pecadores, venha a ceder (de acordo com o numero de pessoas envolvidas no sacrifício e a quantidade de fé), concebendo aquela gente a graça de um pouco de chuva. Ou outras graças, no caso de outras penitências. Exemplos semelhantes para "chamar a atenção das divindades" - ocorrem também: no ato dos jejuns; nas famosas promessas (que rendem milhões às "cidades santas", tão difundidas pelas Rádios e Tvs no Brasil e no mundo, onde alegações de milagres, aparições e fenômenos que dizem "fugir" do curso normal da natureza geram as intermináveis romarias, que alimentam as esperanças dos pobres romeiros, fiéis, na busca de atenuar seus problemas, suas enfermidades); nas comemorações festivas religiosas anuais, hoje já culturais; no "feriado santo" em memória de...! que nos traz, implicitamente, grandes prejuízos econômicos; nos "santos padroeiros", que, de vez em quando intercedem por nós, pobres mortais; no Dia de Reis; no 12/10 (louvor a padroeira nacional); nos mosaicos multicoloridos sobre as ruas, louvando o E.Santo; nas comemorações atípicas, pedidas ocasionalmente nas listas de exigências das supostas aparições da Virgem Maria - a mãe de Deus - como em Fátima/Portugal; nos andouros ornamentais; no Círio de Nazaré; nas Congadas; nas opas; nas girândolas juninas; na sistemática via sacra; na adoção de nomes próprios e "estátuas postais", almejando uma "olhadinha especial" por conta de...!, nos altares ornamentados com flores, véus e vitrines; nos afrescos dedicados a ...!, nos "cafezinhos com pão" ao pé do Santo...; podemos ver que é comum acreditar na necessidade que as divindades têm de serem aduladas, ou invocadas,
ou homenageadas com feriados, penitências, jejuns(abstinências gastronômicas), promessas, abnegações, votos de castidade, romarias, festanças, novenas, e uma infinidade de outras rituais ofertórios, lembrando em muitos aspectos as oferendas aborígenes primitivas e revivendo os costumes do Velho Testamento. Uma vez recapitulado nossas muitas maneiras de "ganhar pontos" com as divindades, é cabível se perguntar o que se entende por um "Deus (ou entidade) bom", " perfeito", "onipotente", e que tende a se sujeitar a emoções (carências de atenção) e defeitos que experimentamos em nós mesmos? O que você conclui?
A ascensão de Cristo - Lucas 24.50,53 - como é ilustrada, como se crê por muitos, onde Cristo sobe levitando rumo ao céu (às nuvens) - mas querendo supor o Céu, a residência Divina - é consistente com o que se espera de um plano Divino imaterial, transcendente ao mundo físico? Esse relato miraculoso não tangência o idealismo Geocentrista, onde era garantido - foras da esferas dos planetas e estrelas - um espaço suficiente para o céu e o inferno? É seguro a crença de que testemunhas oculares viram cristo se ascender? É seguro o crédito a outros supostos milagres? Qual o critério que você utiliza quando defende tais idéias, a fé? Até hoje pessoas instruídas tendem a olhar ou apontar para o céu (as nuvens) quando em qualquer referência a Deus. Faz sentido?
Lúcia: "donde é vossemecê?" Nossa Senhora: "sou do Céu" (e Nossa Senhora ergueu a mão para apontar o céu) O relato acima é parte do diálogo extraído dos manuscritos da "vidente" Lúcia de Jesus na primeira "aparição" de Nossa Senhora em Fátima/Portugal no dia 13 de maio de 1917, por volta das doze horas, na Cova da Iria. Fica claro dessa forma os motivos que quase levaram Galileu a fogueira, acusado de heresia, quando suas previsões astronômicas ameaçavam a morada de Deus. Baseando-se em todos os seus eruditos conhecimentos científicos, adquiridos ao longo dos tempos, você conceberia como verdadeiro tal diálogo?
Complemento das questões 25 e 26 : Assuma hipoteticamente que um cristão ao ler um folhetim religioso deparasse, nas entrelinhas, com o seguinte discurso: " [...] . Frequentemente a Providência Divina nos mostra a infinita sabedoria de Deus. Sua forma de conduzir as coisas. Tivemos um exemplo claro, por ocasião do séc. XIV, quando a Peste Negra castigou a Europa devido ao pecado disseminado dos homens. Matando, por conseguinte, 9,7 milhões de pessoas em apenas um ano na Europa. Então, em verdade eu vos digo - não podemos entender a mente ..." Cristão, você ousaria questionar as palavras do santo sacerdote, agindo, coerentemente com suas faculdades racionais e seus conhecimentos? ou acreditaria segundo sua fé, a inimiga dos porques?
Considere a seguinte situação vivida por duas pessoas: De um lado, temos uma pessoa que, inocentemente, nasceu completamente sem as faculdades mentais (nasceu louca), sofreu, e não conheceu, obviamente, os conceitos de bem e mal e nenhum outro. Do outro lado, temos uma pessoa que nasceu inocentemente em família cristã, e é cristã fervorosa, deseja sempre o bem a todos, tem uma vida dedicada as causas humanas mais nobres, tem uma vida confortável, é bem intelectualizada e segue felizmente os mandamentos de Deus. Um forte candidato ao céu. Pergunta-se: qual o destino pós morte desses dois seres?
Possibilidade 1 - Os dois irão diretamente para o céu. Então Deus é injusto, pois ambos alcançaram o mesmo mérito sendo que o louco sofreu muito mais para obtê-lo, e sem possibilidades de escolha.
Possibilidade 2 - O cristão irá ainda sofrer um pouco em sua vida pós morte, antes de ganhar o céu . Então o ensinamento cristão é falacioso, além de ser contraditório, pois só a obediência aos mandamentos de Deus não é suficiente para nos garantir o céu. E descarta o dogma da salvação pela fé. Além de não responder à injustiça para com o louco.
Possibilidade 3 - O cristão e o louco irão ainda sofrer um pouco, em sua vida pós morte, antes de ir ao céu. Isso repete o problema 2. E, de novo, Deus desfavorece o louco - ver problema 1.
Possibilidade 4 - Somente o louco terá de sofrer ainda um pouco mais na vida pós morte, para alcançar o céu. Isso repete e agrava o problema 1.
Possibilidade 5 - Os dois não merecem o céu. Isso repete o problema 2, além de ter um agravante. E também repete e agrava o problema 4, ligado ao problema 1.
Possibilidade 6 - O sofrimento e o inferno são ilusões. Isso repete o problema 2, com agravante.
Possibilidade 7 - A loucura é uma ilusão. Isso convida o argumentador a abandonar a discussão.
Possibilidade 8 - Os justos pagam pelos pecadores. Idem problema 7.
Possibilidade 9- Não podemos entender os desígnios da mente de Deus. Deus é novamente injusto: Primeiro, porque exige que seres racionais, inteligentes e limitados, feitos segundo os desígnios de Sua mente superior, reneguem uma faculdade inerente, legada pelo mesmo Deus onisciente, afim de que esses seres O concebam pela fé. Além de agravar o problema 2. E, segundo, como podemos conceber como corretos os atos de um Ser superior, que não são corretos em nosso próprio juízo, legado pelo mesmo Ser?
Possibilidade 10 - A Providência Divina conduz as coisas. Idem problema 9. E viola o livre arbítrio.
Possibilidade 11 - Deus punirá a todos que fazem perguntas a seu respeito. Isso repete a problema 9, com agravante.
Possibilidade 12 - Você dirá que não conseguiu entender - devido à composição das frases - as possibilidades de 1 a 10 . Mas que a 11, "ah! essa está clara!"
Considere a seguinte situação vivida por duas pessoas: De um lado, temos uma pessoa que nasceu inocentemente em família cristã, e é cristã fervorosa, deseja sempre o bem a todos, tem uma vida dedicada as causas humanas mais nobres, tem uma vida confortável, é bem intelectualizada e segue felizmente os mandamentos de Deus. Um forte candidato ao céu. Do outro lado, o tibetano - nasceu inocentemente em família budista, no tibet. Teve um pouco mais de sorte que seus colegas e ouviu um boato sobre o Deus judaico-cristão; mas devido sua cultura - ignorou. Pergunta-se: qual o destino pós morte desses dois seres?
Possibilidade 1- só o cristão será salvo.Então, o Deus é injusto; pois puniu um inocente, uma pessoa que não pode escolher onde ia nascer, e que não quis desfazer de seus laços culturais e familiares.
Possibilidade 2 - os dois irão se salvar diretamente. Então o ensinamento cristão é falacioso, além de ser contraditório, pois não é necessário fé para se salvar. Reduz os dez mandamentos e inutiliza a pregação.
Possibilidade 3 - Após uma expiação o tibetano e o cristão irão se salvar. Isso repete o problema 2, além de Deus ser injusto por causar sofrimento ao inocente.
Possibilidade 4 - só o tibetano irá se salvar. Isso repete o problema 2, com agravante.
Possibilidade 5 - ninguém irá se salvar. Isso agrava o problema 2.
Possibilidade 6 - Outras religiões não existem. Isso convida o argumentador a abandonar a discussão.
Possibilidade 7 - A misericórdia infinita de Deus salvará a humanidade. Isso repete o problema 2, com agravante.
Possibilidade 8 - Não podemos entender os desígnios da mente de Deus. Deus é novamente injusto: Primeiro, porque exige que seres racionais, inteligentes e limitados, feitos segundo os desígnios de Sua mente superior, reneguem uma faculdade inerente, legada pelo mesmo Deus onisciente, afim de que esses seres O concebam pela fé. Além de agravar o problema 2. E, segundo, como podemos conceber como corretos os atos de um Ser superior, que não são corretos em nosso próprio juízo, legado pelo mesmo Ser?
Possibilidade 9 - A Providência Divina conduz as coisas. Idem problema 8. E viola o livre arbítrio.
Possibilidade 10 - Deus punirá a todos que fazem perguntas a seu respeito. Isso repete a problema 8, com agravante.
Possibilidade 11 - Você dirá que não conseguiu entender - devido à composição das frases - as possibilidades de 1 a 9 . Mas que a 10, "ah! essa está clara!"
Ante a grande importância alegada sobre as supostas aparições em Fátima, surgem naturalmente muitas questões comprometedoras quanto a veracidade de tais eventos: Visto que seria tão importante a todos os humanos, por que a virgem apareceu inserida num meio de crenças e culturas específicas, abarcando somente menos de um terço da humanidade? Afinal, ela deveria dar a graça de suas revelações aos homens, ou somente aos homens/Cristãos-Católicos? Qual a lógica e a utilidade prática de se pronunciar uma profecia após os eventos que deveriam, supostamente, ser previstos? Qualquer pessoa, ainda criança, não teria essa dádiva? A inexistência de tal profecia mudaria alguma coisa? A bem de seu sucesso, porque ela não se apresentou diretamente as autoridades - tão recomendadas
- e mais dignas de crédito? Ou melhor, por que não deu um sinal, que fosse prontamente inteligível em cadeia mundial, assim como os relatados exaustivamente na Santa Bíblia? Mesmo ignorando essas dificuldades ainda nos restariam outras questões, muito mais graves: Sabe-se historicamente da cumplicidade cristã com a Alemanha nazista, por ocasião da Segunda Guerra Mundial, no tempo do Papa Pio XII. Onde temos as declarações do monsenhor Gröber (bispo de Freiburg) em seu apoio a Hitler. Sabemos também de Hitler - que se declarou cristão, e alcançou o poder por intermédio de um partido também cristão - de sua suástica inesquecível e suas falácias em nome de Deus. Em Auschwitz, as câmaras de gás não cessavam; nos campos de concentração as pessoas esperavam a doce graça da morte, enquanto agunizavam; ou se contorciam sob um "chuveiro surpresa", ou enfrentavam o bisturi afiado de um médico insano, quando, inermes, deixavam-se mutilar; outrora, viam a ânsia da morte perante os paredões, ou se exauriam de fome e sede num cercado de arame, resguardados sobre a mira de um rifle. Aproximadamente seis milhões morreram. A cristandade assistia complacentemente a danação Judia. Também se sabe historicamente sobre os Jesuítas, que adentravam a mata com uma cruz, em nome de Deus, para "catequizar" os índios - para não dizer suprimir sua dignidade, sua cultura e sua liberdade.
Também sabemos de fontes seguras sobre a venda de seres humanos; das chibatadas que rasgavam a carne; dos filhos que eram arrancados de suas mães; dos lugares cativos nas igrejas para negros, mulatos e brancos; da mulher negra(sofrimento duplo) que era objeto do Senhor de Engenho; do pelourinho; das naus negreiras; de Zumbi dos palmares; dos Quilombos; das caçadas; das mutilações; da humilhação; da tortura sistematizada; do cárcere; da privação intelectual; do feitor; do carrasco; da senzala; da exclusão social; da destruição de culturas e gerações, e, também, do apoio moral e formal sancionados pela Santa Igreja, pré-sancionados pela Santa Bíblia. Sabemos também das cruzadas; das cobranças de Indulgências; da Inquisição; do anti-semitismo milenar; da caçada as bruxas; mais recentemente, sabemos dos conflitos intermináveis na Irlanda; do conflito Servia/Croácia; e muitas outras (2000 mil anos de) calamidades e carnificinas ligadas ao cristianismo. Ao longo dos tempos a Virgem Santa nada previu. No entanto, outros assuntos são temas certos em suas exigências, em todas as "aparições" desde a idade média - por exemplo: a construção de uma igreja ou altar no local da "aparição", a exigência do pagamento dos dízimos; o respeito aos santos padres; a realização de uma festa à Santa; rezar; a conversão da Rússia comunista ao catolicismo; a reclamação irada da Santa pelo fato de um governo controlado pela igreja ter sido substituído por um secular em Portugal/1917. Tudo isso nos leva a perguntar sobre os critérios utilizados por tais entidades quando da escolha do local e da época das "aparições", bem como de suas exigências - tão importantes para "contribuir" com a civilidade humana. Por que a Santa mãe de Deus nunca advertiu a própria Igreja (seu elo com os homens) dos holocaustos do qual ela foi cúmplice? Sem pretender o desapontamento geral dos fiéis, somos levados a admitir que todas essas "aparições" simplesmente não resistem ao desafio de um exame crítico. O que voçe conclui?
"Aqueles que invalidam a razão devem seriamente considerar se estão argumentando contra a razão com ou sem razão. Se é com razão, eles estabelecem o princípio que se esforçam para derrubar; mas, se argumentam sem razão (o que, para ser coerentes consigo mesmos, deveriam fazer), ficam fora do alcance da convicção racional e não merecem uma argumentação racional"
Se alguém me responder todas essas perguntas de forma convincente, eu entro para igreja!!!
fonte:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=149746&tid=17659686