CONTRADIÇÕES GERAIS
As leis muçulmanas refletem uma sociedade machista. Homens podem ter as mulheres como um patrimônio (surata 4:11,176). Além disso para as quatro esposas permitidas pela lei, um muçulmano pode ter um ilimitado número de jovens escravas como concubinas (ou parceiras sexuais), de acordo com a surata al-Nisa 4:24-25. Até o paraíso implica em desigualdades sexuais: as suratas 55:56, 55:36(???) e 78:33 determinam que o paraíso é um lugar onde existem belas moças virgens esperando para servir "corretamente" (surata 78:31). Essas jovens terão grandes, lustrosos e belos olhos (surata 56:22). Elas serão donzelas pudicas, que evitam tirar seus olhos da pureza (suratas 55:56 e 55:22), e possuem um estado de complexão rosa (suratas 55:58 e 52:11). Mas, de onde surgiram essas virgens e, o que espera as mulheres no céu? Como diz um texto de Steven Carr, as leis do casamento, no Alcorão, são consideravelmente convenientes para Maomé.
Acho que parte desse texto já foi refutado, só não compreendi o que havia para se olhar em 55:36. A única coisa que ainda me pareceu contraditória foi 78:33, que antecedida de frases sobre recompensas do paraíso diz.
33.
E donzelas, da mesma idade, por companheiras,Os autores do Alcorão disseram que ninguém havia usado o nome de Yahya antes de João Batista (surata 19:7)
Transcrevo a surata 19:7
7. Ó Zacarias, alvissaramos-te o nascimento de uma criança, cujo nome será Yahia (João). Nunca
denominamos, assim, ninguém antes dele.
Acredito que a intenção, dado o contexto, é de dizer que nunca antes informaram sobre o nascimento de uma criança dessa forma, talvez tenha sido erro de tradução.
(II Reis 25:23)(???) indicando que o mesmo era conhecido séculos antes de o próprio Alcorão ser escrito.
Não achei nada relacionado na parte mencionada.
Por engano, o autor da surata 5:116 pensou que os cristãos adoravam três deuses: o Pai, a Mãe (Maria) e o Filho (Jesus). Isso mostra, mais uma vez, a falta de relatos verídicos no Alcorão.
116. E recordar-te de quando Deus disse: Ó Jesus, filho de Maria! Foste tu quem disseste aos homens:
Tomai a mim e a minha mãe por duas divindades, em vez de Deus? Respondeu: Glorificado sejas! É
inconcebível que eu tenha dito o que por direito não me corresponde. Se tivesse dito, tê-lo-ias sabido,
porque Tu conheces a natureza da minha mente, ao passo que ignoro o que encerra a Tua. Somente Tu
és Conhecedor do incognoscível.
117. Não lhes disse, senão o que me ordenaste: Adorai a Deus, meu Senhor e vosso! E enquanto
permaneci entre eles, fui testemunha contra eles; e quando quiseste encerrar os meus dias na terra, foste
Tu o seu Único observador, porque és Testemunha de tudo.
É uma parte pra tirar Jesus da jogada, desqualificando o cristianismo, mas há 1600 anos atrás já não adoravam Maria e os santos? Estaria ai uma comprovação de que Jesus não veio fundar o catolicismo né.
Suratas 7:54, 10:3, 11:7 e 25:59 determinam com clareza que Deus criou "os céus e a terra" em seis dias. Mas as suratas 41:9-12 detalham que a criação demorou mais de oito dias.
Fícasse fora de contexto juntando assim partes de diferentes suratas, mas no 41:9-12 não deixa claro que a onipotência de Ala só o permiti executar uma criação de cada vez.
9. Dize-lhes (mais): Renegaríeis, acaso, Quem criou a terra em dois dias, e Lhe atribuireis rivais? Ele é o
Senhor do Universo!
10. E sobre ela (a terra) fixou firmes montanhas, e abençoou-a e distribuiu, proporcionalmente, o
sustento aos necessitados, em quatro dias.
11. Então, abrangeu, em Seus desígnios, os céus quando estes ainda eram gases, e lhes disse, e também à
terra: Juntai-vos, de bom ou de mau grado! Responderam: Juntamo-nos voluntariamente.
12. Assim, completou-os, como este céus, em dois dias, e a cada céu assinalou a sua ordem. E
adornamos o firmamento terreno com luzes, para que servissem de sentinelas. Tal é o decreto do
Poderoso, Sapientíssimo.
Segundo o Alcorão (surata 18:89-98), Alexandre Magno seria um devoto muçulmano e teria vivido por muito tempo. Porém, os registros históricos mostram que Alexandre Magno morreu jovem - aos trinta e três anos de idade (356-323 a.C.). Diz também que ele era considerado divino, fato que é uma blasfêmia para os muçulmanos. E, para completar, Alexandre ergueu nas margens do Rio Bias (no noroeste da Índia) doze altares para doze deuses gregos, provando mais uma vez que o Alcorão apresenta erros históricos e religiosos.
Nada de ALEXANDRE MAGNO no Alcorão.